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terça-feira, 29 de junho de 2010

Papa aos Bispos de MG e ES:

Em visita ad limina, os Bispos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, receberam o seguinte recado do Santo Padre, o Papa Bento XVI, da qual destacamos, em negrito, as partes mais importantes:

 

Como administradores do supremo sacerdócio, haveis de procurar que a liturgia seja verdadeiramente uma epifania do mistério, isto é, expressão da natureza genuína da Igreja, que ativamente presta culto a Deus por Cristo no Espírito Santo. De todos os deveres do vosso ministério, “o mais imperioso e importante é a responsabilidade pela celebração da Eucaristia, competindo-vos “providenciar para que os fiéis tenham a possibilidade de aceder à mesa do Senhor, sobretudo ao domingo que é o dia em que a Igreja – comunidade e família dos filhos de Deus – descobre a sua peculiar identidade cristã ao redor dos presbíteros” (João Paulo II, Exort. ap. Pastores gregis, 39). O múnus de santificar que recebestes impõe-vos ainda ser promotores e animadores da oração na cidade humana, freqüentemente agitada, rumorosa e esquecida de Deus: deveis criar lugares e ocasiões de oração, onde no silêncio, na escuta de Deus, na oração pessoal e comunitária, o homem possa encontrar e fazer a experiência viva de Jesus Cristo que revela o rosto autêntico do Pai. É preciso que as paróquias e os santuários, os ambientes de educação e sofrimento, as famílias se tornem lugares de comunhão com o Senhor.

11 comentários:

  1. E os mesmos bispos ja estão com a canção da Campanha da Fraternidade pronta.

    Fala da terra. Que ela é grande mae. Que ela é viva, respira, come..e mais um monte de heresias.

    Pena que neste blog parece que os que postam se calam sobre esse assunto, visto que todos aqui tem a sorte de ir em igrejas em que as Missas sao bem celebradas.

    E o resto do povo brasileiro?

    Vcs tem o dever de falar dos problemas tambem gente. Só falam de coisas lindas e maravilhosas, como se o Brasil fosse assim no que concerne à liturgia....

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  2. Meu caro Gabriell,

    O nosso site tem o viés POSITIVO. Falamos do pouco de bom que acontece, em vez de focar no muito de mau. Com isso, estamos dando a resposta aos que acham que no Brasil não se possa celebrar bem.

    A maioria de nós assiste Missas MAL CELEBRADAS. Também nós do Salvem.

    Ninguém de nossa equipe desconhece o amontoado de abusos litúrgicos que ocorrem no Brasil. Mas do que adianta cair no criticismo? Não é melhor mostrar que há exemplos de coisas boa, incentivando os padres "mornos" a adotar o que é correto?

    Creia-nos, depois do Salvem a Liturgia, muitos padres nos escreveram pedindo para aprender a celebrar bem. É um movimento silencioso. Não adianta só bater boca: é preciso promover as boas iniciativas, mais do que denunciar as más.

    Aliás, nós TAMBÉM denunciamos as más. Leia a série "Mitos litúrgicos", do Francisco, os posts sobre Missa Afro, da Maite, os sobre Ione Buyst, e os meus "Erros litúrgicos", e verás que atacamos os erros.

    O senhor está sendo muito injusto conosco. Não nos acuse de calar ou de ser conivente com o erro. Queres um site apenas de denúncia? Ótimo, cria o TEU!

    Se achássemos que o Brasil fosse lindo e maravilhoso no que concerne à liturgia, não criaríamos o site "SALVEM a liturgia". Quem está bem, não precisa ser salvo.

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  3. Gabriell, não, não nos calamos frente a erros. Ao contrário, falamos até demais! Tanto que algumas das nossas postagens geram grandes repercussões entre bispos, padres, etc... e que geram até mesmo perseguições, difamações, etc para conosco. Mas TODOS NÓS, MEMBROS do Salvem a Liturgia, fizemos a opção de mostrar o que há de bom na liturgia em nosso país, porém, não deixando de apontar erros e, ao mesmo tempo, oferecendo modos de correção dos mesmos.
    Quanto às Campanhas da Fraternidade, vemos como algo positivo, por ser uma CAMPANHA e que, portanto, não compete a nós comentarmos a respeito, uma vez que não infere na liturgia. São positivas, se são bem aplicadas!
    À sua fala: "Fala da terra. Que ela é grande mae. Que ela é viva, respira, come..e mais um monte de heresias" digo: há que se entender que não se trata de um panteísmo, mas converge bem para a unidade da criação: todos somos criaturas de Deus. O intuito não é este; antes, é afirmar a importância às obras de Deus mesmo!

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  4. Me perdoe Frei.

    Mas como a campanha nao interfere na liturgia?

    Na minha paróquia eles trocam os cantos de entrada pelos hinos, que nao tem nada de liturgico e fazem apresentações horrendas.

    Eles não cobrem os santos com panos, mas já aconteceu de colocarem os cartazes da campanha
    em cima dos santos.

    O senhor não acha que a Quaresma seria melhor aproveitada se falassem mais de perdão, conversao, jejum, penitencia?

    Aqui eu nao vejo nada disso. É só Campanha da Fraternidade.

    Fui aprender o que é quaresma de verdade na internet.

    Abraço.

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  5. Gabriel, a Campanha em si, de fato não interfere. É óbvio que estas situações descritas por você é interferem sim! A grande questão é que os sacerdotes infelizmente se utilizam do "horário da missa" para as suas questões. É certo que cada comunidade, durante a Quaresma deveria estabelecer OUTROS MOMENTOS para se tratar da Campanha, visto a sua importância e o alcance prático que ela tem. Mas, com a desculpa de que "é na missa que tem mais gente, se fizer fora dela, não vem ninguém" é uma boa mentira esfarrapada. Há experiências de lugares que adotam a sugestão que dei acima. O grande lance é saber educar o povo para compreender que cada coisa tem o seu tempo próprio, NÃO NA MISSA!
    Concordo sim com você que na Quaresma DEVE-SE falar do perdão, do jejum, da conversão, da penitência... são temas próprios deste Tempo.
    Persevere no intento de querer aprender mais e mais o que é o certo e oportuno!
    Que o Senhor te abençoe e te guarde!

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  6. Caríssimo Frei Cleiton e Gabriel, parabéns pelo equilibrio das repostas. Coincidentemente estou com a partitura do Hino da CF 2011 sobre minha mesa, e, de fato, não há contradição com os ensinamentos da igreja; porém, retirar do tempo quaresmal os canticos próprios que levavam os fiéis a uma reflexão mais profunda a cerca do perdão, da esmola e da penitencia características fortissimas de um tempo que nos chama a uma reconciliação dom o Senhor, foi, de fato, uma assassinato da liturgia; lembro-me, que recebía, muitas vezes, desesperado as chamadas Missas compostas para esse tempo. Perdemos muito neste sentido. Mas também não é menos verdade que elas se foram e ficou apenas o Hino para a campanha, campanha essa que pode ser explorada com tranquilidade dentro das nossas homilias e todo o mais , desde que guardado o verdadeiro equilibrio entre sua proposta e o ensinamento da igreja. Penso que o problema ainda continua com a má preparação de nossas homilias e ou sermões. Exemplo são os sermões de Vieira que sabe unir muitos temas "ecologicos" e teologicos em uma verdadeira harmonia.
    Donisete, Pe.

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  7. Obrigado ao Frei e ao Anonimo.

    Eu creio que nas diretrizes da Campanha e no material de apoio falta um ESCLARECIMENTO e NORMAS sobre a utilização do HINO que NÃO é litúrgico.

    Os senhores que sao bem informados e sabem do que falam conhecem as regras e sabem que nao se pode cantar o hino na entrada da Missa.

    Mas tem gente que não sabe. Acho que a CNBB deveria lançar normas para o povo aprender o certo.

    Falta INFORMAÇÃO clara e precisa.

    Obrigado. Que Deus abençoe a todos.

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  8. Gabriel, o pior é que esta informação consta sim: no diretório litúrgico da CNBB. A grande coisa é LER. Quando a preguiça chega... não larga mais!

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  9. O senhor tem razão Frei.

    Mas por que não enviar uma sugestão à CNBB, de colocar em todos os livros da Campanha, inclusive em seu texto base,manuais e no encarte do CD a questão do Hino e de possíveis apresentações estranhas à Missa?

    Já que tem o TEXTO BASE e o MANUAL e também o CD, por que não incluir isso? Tenho certeza que esses textos são mais lidos que o diretório.

    Seria mais visível a todos.

    Não justifica a preguiça, claro. Mas seria mais uma oportunidade.

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  10. E tambem, se esta informação constasse no CD até os grupos de canto iriam ter essa noção.

    Dizendo lá: Este Hino não é apropriado para a celebração da Santa Missa. É um hino de divulgação e de formação sobre o tema para palestras, encontros, etc.

    Não seria bacana?

    Acesso a todo o povo. O diretório nem todos tem acesso.

    Encerro aqui minha participação. Obrigado novamente.

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  11. Gabriel, é uma boa sugestão sim. Mas a CNBB pressupõe que os senhores párocos dêem a devida orientação para tais coisas. Por isso, não coloca orientação nestes lugares. Mas nada impede que enviem estas sugestões à CNBB:
    cf@cnbb.org.br
    Que o Senhor te abençoe e te guarde!

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