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quarta-feira, 9 de março de 2011

Novos passos na paróquia - II: sete sugestões aos padres em 2011

Temos que respeitar o princípio de “tijolo a tijolo”, recomendado pelo Pe. Z., na correção dos problemas litúrgicos e implementação das “opções mais tradicionais” que constem do Missal atual. Por isso, listamos aqui sete sugestões para os padres leitores do Salvem. Se bem que os erros devam ser extirpados de pronto, o mesmo não se dá na eleição do que as normas dizem ser facultativo.

Já falamos falamos de três erros que os padres leitores do Salvem pode extirpar em suas Missas. Hoje, convidamos os mesmos padres a implementar sete outras práticas.

Dentre as inúmeras “opções mais tradicionais” do rito moderno, penso que algumas das seguintes podem ser adotadas como “resolução de ano novo” em 2011. Outra delas, pela própria natureza, não se refere ao rito novo, como se verá:

a) no rito novo, Comunhão ministrada exclusivamente na boca dos fiéis, que a recebem de joelhos: favorece a piedade eucarística do fiel e é um meio prático de se ensinar a ortodoxa doutrina acerca do sacramento;

b) no rito novo, uso exclusivo do Cânon Romano: até a reforma, era a única Oração Eucarística do rito romano, e, no fundo, aquela que caracteriza o rito exatamente como romano; ademais, carrega consigo uma excelente exposição da doutrina e nos conecta com séculos de tradição litúrgica ocidental;

c) no rito novo, arranjo beneditino no altar: um meio de, enquanto não se adota definitivamente a posição versus Deum, bloquear o “efeito auditório” na Missa versus populum (pois o sacerdote mira o crucifixo e isso impede os fiéis de, na prática, achar que o padre celebra para eles); além disso, o arranjo beneditino é o que usa o Papa; enfim, ele dá todo um realce ao altar, afastando a idéia de que seja uma simples mesa de ceia espiritual à moda protestante;

d) no rito novo, uso exclusivo do Confiteor como fórmula de Ato Penitencial, seguido do Kyrie: é o modo tradicional, sempre presente no rito romano; o atual Missa dá três fórmulas, e é bom que se use a primeira, mais completa, mais “romana”, e que, se assim feito, conectará o rito moderno mais perfeitamente com o rito antigo;

e) no rito novo, unir os dedos polegares aos indicadores desde a Consagração do Corpo de Cristo até a purificação: as rubricas silenciam a respeito, podendo, pois, o sacerdote adotar o que for mais conforme a mente tradicional, e demonstrando um grande respeito pelo Senhor, evitando tocar em qualquer coisa (cálice, Missa, objetos litúrgicos) a partir do contato com o Sacratíssimo Corpo;

f) no rito novo, usar o latim ao menos em parte de uma das Missas dominicais (sinal-da-cruz, Pater Noster, Consagração, bênção, algum canto gregoriano);

g) aprender e fazer celebrar a forma extraordinária (rito antigo), ao menos uma vez por mês na paróquia.

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