tag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post2627450865549982224..comments2024-03-11T08:10:24.662-03:00Comments on Salvem a Liturgia!: Só canto gregoriano?Rafael Vitola Brodbeckhttp://www.blogger.com/profile/13361466095957709610noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-1494937578413859372010-05-31T22:48:28.466-03:002010-05-31T22:48:28.466-03:00Caro Sr. Alfredo,
parabéns por seu artigo extremam...Caro Sr. Alfredo,<br />parabéns por seu artigo extremamente sensato! Sou maestro de coro em uma Capela em São Bernardo do Campo (SP) e tenho aplicado lá os princípios de diversidade musical que o senhor expôs aqui (canto gregoriano, polifonia sacra e canto popular religioso). No que se refere a este último, utilizamos o Hinário da Diocese local (Santo André), por ser esta a recomendação da mesma. Tal Hinário é baseado no Hinário da CNBB e utiliza outras canções selecionadas pelo padre Cristiano Marmelo Pinto, responsável pelo ministério de música sacra da diocese, e sua equipe.<br />Fraterno abraço!<br />Em Cristo,<br />Eduardo Soares.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-72467735069388744982010-05-18T09:35:10.546-03:002010-05-18T09:35:10.546-03:00Rafael,
Eu não faria uma interpretação tão contun...Rafael,<br /><br />Eu não faria uma interpretação tão contundente.<br /><br />Quem compôs a música simplesmente seguiu o salmo na ordem ("Reis e nações se amotinam..." corresponde ao primeiro versículo do salmo) e introduziu, no refrão, um texto referente ao Evangelho, na passagem em que o coro dos anjos aparece aos pastores ("Glória ao Senhor, nas alturas, sem cessar, * Glória ao Senhor, terra inteira a cantar").<br /><br />Eu só acho que o compositor foi infeliz em não destacar o versículo "tu és o meu filho, eu hoje te gerei", que, na referida canção, aparece uma única vez na segunda estrofe. Este versículo caberia perfeitamente no refrão (compare com o canto "Dominus dixit ad me"). Diga-se de passagem, este canto gregoriano também segue a ordem do salmo, de modo que a primeira "estrofe" é justamente "Quare fremuerunt gentes, et populi meditati sunt inania?".<br /><br />Paz e bem!Laérciohttp://matrizsaojose.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-35052418419728980262010-05-15T14:53:57.927-03:002010-05-15T14:53:57.927-03:00"2. No exemplo particular do canto de entrada..."2. No exemplo particular do canto de entrada da missa da vigília do Natal, "Reis e nações se amotinam e tramam por quê?", inspirado no salmo 2, não se dá o devido destaque ao versículo que diz: "tu és o meu filho, eu hoje te gerei" (por exemplo, colocando-o no refrão). A meu ver, isto prejudica bastante a compreensão do sentido de tal canto no Natal."<br /><br />Pois é... Por que o hinário prioriza o motim de reis e nações e não a geração eterna do Verbo e seu nascimento terreno? Parece-me que por querer enfatizar a primeira circunstância. E, dado o contexto da CNBB, a mim está obviamente claro que se trata de uma distorção do "reis e nações se amotinam e tramam", para colocá-los como opresssores e Cristo como oprimido.<br /><br />Ou seja, TL na cara!Rafael Vitola Brodbeckhttps://www.blogger.com/profile/13361466095957709610noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-37618956882143224692010-05-13T15:54:57.466-03:002010-05-13T15:54:57.466-03:00Pelo contato que tenho com o Hinário Litúrgico da ...Pelo contato que tenho com o Hinário Litúrgico da CNBB, posso tecer alguns comentários:<br /><br />1. Na grande maioria dos Salmos Responsoriais, a letra do refrão não bate com o texto do Lecionário. Não sei se isto chega a ser um problema grave, mas, em minha paróquia, a ordem é sempre utilizar o refrão do Lecionário. Felizmente, salvo algumas exceções, pode-se facilmente encaixar o refrão do Lecionário na melodia proposta no Hinário.<br /><br />2. No exemplo particular do canto de entrada da missa da vigília do Natal, "Reis e nações se amotinam e tramam por quê?", inspirado no salmo 2, não se dá o devido destaque ao versículo que diz: "tu és o meu filho, eu hoje te gerei" (por exemplo, colocando-o no refrão). A meu ver, isto prejudica bastante a compreensão do sentido de tal canto no Natal.<br /><br />3. Há poucas opções de cantos para o Ordinário da Missa (Ato Penitencial, Glória, Santo, Cordeiro) que seguem à risca o texto do Missal. Quase sempre, utilizam-se versões metrificadas e introduzem-se expressões alheias ao texto do Missal (principalmente no Santo).<br /><br />Acho que o assunto é bastante polêmico e, ao mesmo tempo, interessante. Sugiro que se escreva um artigo dedicado a ele aqui no SL.Laérciohttp://matrizsaojose.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-8102116959579849192010-05-12T22:51:16.799-03:002010-05-12T22:51:16.799-03:00Alfredo, não entendi você ter dito que: "a ma...Alfredo, não entendi você ter dito que: "a maior parte do conteúdo proposto pela CNBB é inadequada para a Liturgia".<br />Inadequado como assim? Apenas na melodia (que você diz um pouco folclórica), ou também no conteúdo, na letra os cânticos?<br />Obrigado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-6500003384318938482010-05-11T23:14:44.394-03:002010-05-11T23:14:44.394-03:00Acrescentando: quando falei que há iniciativas de ...Acrescentando: quando falei que há iniciativas de indivíduos para organizar música litúrgica, e que eles "não têm ligação com a Igreja a não ser a ligação de fiéis preocupados com a música litúrgica": quero dizer que esses projetos não têm ligação com a CNBB.<br /><br />Uma notável exceção é a do Hinário da Arquidiocese de Campinas, de caráter oficial e boa qualidade. Temos notícia de que na própria CNBB esse hinário foi considerado melhor do que o Hinário da CNBB. Quem traz a notícia é o Lucas Santos, da equipe do Salvem a Liturgia, que está bem por dentro do assunto e logo deve publicar aqui a esse respeito.Alfredo Vottahttps://www.blogger.com/profile/13811544292215352583noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-77877664497641508852010-05-11T23:08:07.491-03:002010-05-11T23:08:07.491-03:00Laércio, João Marcos, Anônimo e também Adriana: in...Laércio, João Marcos, Anônimo e também Adriana: infelizmente a maior parte do conteúdo proposto pela CNBB é inadequada para a Liturgia. Apóia-se muito em gêneros folclóricos brasileiros -e não se trata simplesmente de "ritmo", mas também de sensibilidade melódica, dado que, mesmo acompanhados do mais sóbrio dos órgãos, muitos desses cantos mantêm sua característica folclórica.<br /><br />O hinário da CNBB é referência porque não existe (até onde sei, quem souber melhor me corrija) uma outra publicação que englobe todo o ano litúrgico, mas com música mais adequada; e o segundo motivo é o seu caráter de publicação oficial da conferência episcopal brasileira, que é a própria CNBB.<br /><br />Existem atualmente iniciativas, em variados estágios de realização, de organização de composições litúrgicas para o ano inteiro; são iniciativas de indivíduos ou de associações de indivíduos, sem ligação com a Igreja a não ser a ligação de fiéis preocupados com a música litúrgica.<br /><br />À Adriana: lamento que você não tenha acesso à Missa Tridentina em sua diocese - até o momento, na minha, eu também não tenho. A Forma Extraordinária é uma possibilidade de escapar à música litúrgica ruim (embora não devamos colocar isso como nossa única motivação para assisti-la). Pessoas que se organizam para pedir o Rito Tridentino, em geral, estão com boa disposição de organizar e ter liturgia digna, de modo que dificilmente ocorrerão abusos desse rito (esses abusos ocorriam antigamente, e esperamos que não aconteçam nunca mais). Desejamos muito que esse pensamento se estenda definitivamente ao Rito Novo também.Alfredo Vottahttps://www.blogger.com/profile/13811544292215352583noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-5859077619418237172010-05-11T13:20:54.276-03:002010-05-11T13:20:54.276-03:00Assim como o Laércio, gostaria que vocês avaliasse...Assim como o Laércio, gostaria que vocês avaliassem o Hinário Litúrgico da CNBB. Ele é realmente litúrgico? Suas músicas e melodias se encaixam corretamente com o verdadeiro espírito da liturgia?<br />Obrigado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-7047987543265549552010-05-11T13:12:00.065-03:002010-05-11T13:12:00.065-03:00Gostei do texto:
Reitero o questionamento feito p...Gostei do texto:<br /><br />Reitero o questionamento feito pelo Laércio, pois creio que, no Brasil o Hinário Litúrgico da CNBB seja a referência de "canto popular religioso".<br /><br />Em algumas missas que toco, busco valer-me de alguns elementos do canto gregoriano dentro de algumas partes, geralmente do Ato Penitencial e do Cordeiro. Como já disse em comentários anteriores, o Salmo é onde melhor consigo fazer essa fusão entre o texto litúrgico e os recursos atuais que se adequam ao espírito da liturgia.<br /><br />Em outras partes, priorizo, junto com meus colegas de banda, músicas que favoreçam o canto da assembléia, sem extremismos como levadas muito arrastadas ou muito agitadas. E, por diversas vezes, valemo-nos de "paradinhas", ou seja, do silêncio dos instrumentos e vozes para que a assembléia se escute cantando (infelizmente, algumas vezes os músicos ficam reféns de um sistema de som ruim ou mal regulado).<br /><br />Creio que a riqueza musical da Igreja demonstra que é possível manter a sacralidade de uma missa seja com canto gregoriano, seja com uma orquestra sinfônica, seja com um power trio ou apenas voz e violão/piano. com boa vontade, estudo e bom senso, dá para se fazer um bom trabalho que atinja os objetivos da liturgia: glorificar a Deus e edificar os fiéis. <br /><br />Té mais<br /><br />João MarcosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-74022667816244465842010-05-11T10:41:19.967-03:002010-05-11T10:41:19.967-03:00Caro Alfredo,
È com grande pesar que atesto não h...Caro Alfredo,<br /><br />È com grande pesar que atesto não haver sequer uma celebração mensal do rito tridentino da Santa Missa em minha cidade. Nem o rito ordinário celebrado em todas as paróquias fazem uso do canto gregoriano ou afim. Todas as Missas são celebradas com o aporte do “canto litúrgico popular”. Não que isso não seja reconhecido pela Igreja, como você mesmo apontou em suas considerações. À propósito, o que se vê, infelizmente, é o abuso dessa permissão citada enquadrando uma sorte variada de cantos com atribuições litúrgicas indevidas. Parece-me que alguns cantos soam como “axé music baiano” ou com cânticos para motivar alguma reunião político-social de sindicato. Enfim, gostaria, por gentileza, de poder, como leiga em minha paróquia, ajudar os meus irmãos e também a mim, a celebrar com mais sacralidade os santos mistérios. Pena que isto parece estar tão distante... Poderia me indicar material de estudo para auxiliar-me a classificar os cantos como litúrgicos ou não? Nas Instruções para o Missal no rito ordinário não encontrei instruções, pelo menos no princípio de uma consulta breve, que pudessem me amparar com critérios firmes e claros. Além do mais, temo por tecer julgamentos imprecisos e precipitados quanto ao repertório musical adotado. Grata estou no Senhor pelo auxílio oportuno de sua pessoa.<br />Que a Virgem Pia nos anime em nossa lida ,<br /><br />Adriana Moreira (Vit. da Conquista, BA)Adriananoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2823245313993937883.post-23355165184495993042010-05-11T07:53:29.163-03:002010-05-11T07:53:29.163-03:00Carissimo Alfredo,
Partindo do conceito de "...Carissimo Alfredo,<br /><br />Partindo do conceito de "canto popular religioso" do seu artigo, como você (e os demais leitores do "Salvem a Liturgia!") avaliam a adequação do Hinário Litúrgico da CNBB, mais conhecido como a coleção "Liturgia I a XVI, Festas Litúrgicas I a IV e Partes Fixas da Missa"?Laérciohttp://matrizsaojose.blogspot.comnoreply@blogger.com