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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Festa de São Sebastião na Forma Extraordinária

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Com informações e fotos de Hernan Gouveia:
Procissão e Santa Missa em honra a São Sebastião na capela dedicada ao Santo em Valão do Laje (Bom Jesus do Itabapoana) celebrada pelo Revmo. Pe. Ivoli Fernando, pároco da Paróquia P. Sr. Bom Jesus Crucificado e do Imaculado Coração de Maria.












Sempre fomos Latinos

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Cuidado! Tem um "liturgista" tentando enganar você!

Seria muito fácil encontrar o texto abaixo, extraído do CIC, em uma página e/ou site tentando ludibriar os leigos, como se cada povo pudesse ter a Missa do seu jeito! Os fiéis não podem e não devem ter a Missa do seu jeito, e sim do jeito católico.

1205. «Na liturgia, sobretudo na dos sacramentos, existe uma parte imutável — por ser de instituição divina — da qual a Igreja é guardiã, e partes susceptíveis de mudança que a Igreja tem o poder e, por vezes, mesmo o dever de adaptar às culturas dos povos recentemente evangelizados» (79).

O argumento de que somos um povo latino, “caliente” e por isso podemos fazer modificações na Santa Missa que exaltem a nossa cultura não procede. Nunca deixamos de ser latinos. Ora, então essa necessidade de “movimento”, “animação” na Missa teria sido sentida desde sempre, não? Mas pergunte aos mais idosos como a Missa era celebrada antigamente: com respeito, silêncio, e principalmente com atitude de escuta e oração.

O que vem ocorrendo na liturgia nada tem a ver com nossa cultura ou etnia, mas sim com nossos valores. O povo brasileiro, ao longo das últimas décadas, tem perdido a noção de respeito. Antigamente, quando uma mulher entrava no ônibus, por exemplo, não faltavam homens levantando para ceder os seus lugares, assim como para os idosos e as crianças. Cantávamos o Hino Nacional com a mão no coração e em posição de sentido. Ao final, não se batia palmas. Tínhamos valores sagrados: a vida, a pátria, a fé.

Hoje em dia, os jovens fingem dormir para não ceder lugar a um idoso, fazem versões comerciais do Hino Nacional, do qual os jovens não sabem mais a letra, e só o ouvimos ser executado em competições esportivas, seguido de uma salva de palmas... estampam a Bandeira Nacional em Cangas, em toalhas de praia, em chinelos “havaianas”... 

Perdemos o respeito devido à vida humana, à pátria e seus símbolos e como consequência, muitos perderam o respeito ao que há de mais importante na terra - A Missa! Despida de seu sentido de sagrado, a Missa passa a ser somente um encontro de louvor, que precisa ser “animada” para “atrair” os jovens... só se fala em festa, em banquete... e despreza-se a Cruz, quando é justamente do alto do madeiro que Nosso Senhor Jesus Cristo atrai a todos!

E Ele está lá, crucificado pelos nossos pecados, enquanto os jovens de hoje querem balançar o corpo, o folheto, as mãos, bater palmas e pés, em vez de cultivarem uma atitude de contemplação e oração. 

Precisamos resgatar o sentido de sagrado. Precisamos aprender a atitude de escuta, de oração; por fim, precisamos de obediência naquilo que a Igreja pede. Na Missa o protagonista não é o sacerdote nem muito menos o povo, o protagonista é Cristo. 

Há aqueles que irão dizer que o mundo evoluiu e que a Igreja precisa evoluir com o mundo; a esses, repito uma frase que ouvi de um grande sacerdote: o mundo não pode entrar na Igreja, mas a Igreja deve influenciar positivamente o mundo. 

Vejam o que diz o Sacrossanctum Concilium, n.22 sobre as normas gerais e autoridade competente na Liturgia. 

22 § 1. Regular a sagrada Liturgia compete únicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica e, segundo as normas do direito, no Bispo. 

§ 2. Em virtude do poder concedido pelo direito, pertence também às competentes assembleias episcopais territoriais de vário género legitimamente constituídas regular, dentro dos limites estabelecidos, a Liturgia. 

§ 3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica. 

Não deveria haver nada mais claro para os “liturgistas” de plantão do que o § 3!!! 

Também a Instrução Inaestimabile Donum, de 1980, afirma: 

"Aquele que oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação." 


A Liturgia NÃO e algo que INVENTAMOS, e exatamente aí está a grandeza dela: NÃO é algo nosso: É ALGO DE DEUS! É algo DIVINO! É algo que RECEBEMOS DELE! 

Instrução Geral do Missal Romano n. 395: 

“Se a participação dos fiéis e o seu bem espiritual exigirem variações e adaptações mais profundas, para que a sagrada celebração responda à índole e às tradições dos diversos povos, as Conferências dos Bispos podem propô-las à Sé Apostólica, segundo o art. 40 da Constituição sobre a sagradas Liturgia, para introduzi-las com o seu consentimento, sobretudo em favor de povos a quem o Evangelho foi anunciado mais recentemente." 

Aos atuais liturgistas só posso dizer que: ”A obediência a Santa Igreja NÃO é rubricismo, e sim, uma virtude”. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Convite: Santa Missa e Procissão na Paróquia Santo Cura d’Ars – Festa da Purificação

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Para quem mora em Brasília e arredores, informamos que no dia 02 de fevereiro de 2013 (sábado), Festa da Purificação da Santíssima Virgem (“Nossa Senhora das Candeias”, “da Candelária”, etc.), haverá celebração da Santa Missa precedida de procissão com os fiéis  (“procissão das velas”) nos arredores da paróquia:
    • Horário: 10h00
    • Endereço: SGAS 914, Lote 65, Asa Sul (Mapa aqui)
    • Celebrante: Pe. Daniel Pinheiro




Alguns Hinos próprios:


Lumen Ad Revelationem (para a distribuição das velas)




Adorna Thalamum Tuum  (reentrada da procissão)



À venda, o ótimo livro "Liturgia da Semana Santa", pelo Pe. Everaldo Bon Robert

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O leitor Edino Apolinário, da Gráfica Dom Licínio, em Bom Jesus, RJ, e fiel da Administração Apostólica São João Maria Vianney, nos informa que possui 1.000 exemplares do livro "Liturgia da Semana Santa", de autoria do Pe. Everaldo Bon Robert, do clero da mesma Administração Apostólica.

A obra é de 2005 e com a apresentação e aprovação da obra por S. Excia. Revma, o Bispo Dom Fernando Arêas Rifan.

Consta no livro dentre outras o Ordinário da Santa Missa (Latim - Português), todas as Missas da Semana Santa, a começar pelo Domingo de Ramos com a Bênção dos Ramos até o Domingo de Páscoa inclusive a Missa Crismal. Também a Hora Santa de adoração para a Quinta Feira Santa, Via Sacra e Hinos Populares.

Número de páginas: 242
Tamanho do livro:13,5 x 20,5
Preço: R$ 15,00 + frete
Para adquirir o livro é só enviar o pedido para:

Gráfica Dom Licínio
Tel.: (22) 3831-0074

Após a confirmação de depósito será enviado o livro. (pedido máximo 100 livros)


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A mão estendida durante a epiclese a consagração

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Um leitor de língua italiana apresentou a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara, LC*:

Gostaria de um esclarecimento sobre a mão estendida na concelebração durante a epiclese na eucaristia e nas palavras da consagração do pão e do vinho. Todos os sacerdotes estendem a mão (com a palma para baixo) durante a epiclese sobre as ofertas, mas nem todos os concelebrantes estendem a mão como na epiclese durante as palavras da consagração. Muitos estendem a mão só de modo indicativo para as ofertas. As motivações são várias até mesmo dizer que durante as palavras da consagração se poderia tão somente repetir as palavras da consagração sem nem sequer estender a mão. Chega-se a dizer que a verdadeira transubstanciação acontece durante a epiclese e não ao pronunciar as palavras: "Este é o meu corpo. Este é o meu Sangue ". Qual das duas escolas deve ser seguida? - E.W.V., Suíça

Padre McNamara responde da seguinte maneira: Esta pergunta reflete um antigo debate sobre este gesto, que até agora derramou rios de tinta entre os liturgistas, sem realmente esclarecer ou resolver nada.

Em primeiro lugar, gostaria de salientar que, ao contrário de quando se pronuncia as palavras da consagração, o gesto de estender a mão neste momento também pode ser omitido, e não é necessário para a validade da celebração dos concelebrantes.

A verdadeira questão do debate é a de estabelecer se o gesto de estender a mão é meramente indicativo - uma indicação das sagradas espécies – ou se, ao contrário, é um sinal direto do poder de consagração dos concelebrantes.

O que mais se aproxima a uma declaração oficial a este respeito é a nota de rodapé nº 79 no Cerimonial dos Bispos que afirma: "Na consagração a palma da mão direita esteja voltada para o lado".

Isso parece colocar um fim ao debate em favor da posição lateral. No entanto, alguns especialistas apontam que a fonte desta nota é uma resposta de 1965 da Notitiae, órgão oficial da Congregação vaticana encarregada da reforma litúrgica. A Congregação tinha respondido afirmativamente à seguinte pergunta:

"Se é permitido interpretar a rubrica do Ritus concelebrationis Missae n º 39, c: "As palavras da consagração, com a mão direita... voltada para o pão e o vinho, "de modo que a palma da mão estivesse virada para a esquerda (não para a terra), de modo que o gesto da mão seria entendida como um gesto demonstrativo e de acordo com as palavras:" Isto é ... »?"

Uma coisa é permitir isso como uma interpretação, outra é dizer que ela é a única interpretação possível.

Além disso, em Notitiae 1 (1965) e 2 (1966), o aviso em questão está localizado sobre as respostas: uma solução proposta não assume nenhum caráter oficial. Somente tem um valor de orientação; soluções serão publicadas oficialmente, se o caso o justificar, pela autoridade competente nas Acta Apostolicae Sedis.

Dado que essa resposta nunca foi oficialmente sancionada continua a ser uma opinião válida e respeitável.

Entre aqueles que pensam diferente, foi o falecido estudioso beneditino Cipriano Vagaggini, que realmente contribuiu para a elaboração do novo rito da concelebração. Ele defendeu o gesto epiclético (invocador) das palmas voltadas para baixo da mesma forma que fazem todos os sacerdotes no início do rito da consagração, quando estendem as duas mãos e invocam o Espírito Santo para transformar o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo.

Depois de alguns anos tornou-se claro que a discussão não estava indo a lugar nenhum e, na ausência de uma declaração oficial e última da Santa Sé, todos mais ou menos discordam.

Na prática, no entanto, o gesto voltado para o lado parece cada vez mais se tornar mais ou menos a prática normal.

Isso não significa que quando alguns padres agem de um modo ou de outro modo expressam um profundo desacordo teológico. Provavelmente não reflete nada mais do que a opinião de quem ensinou liturgia no seminário.

Finalmente, em relação à hipótese teológica de uma consagração gradual ou uma consagração durante a epiclese: para usar um eufemismo, esta posição parece aumentar as conclusões de algumas contribuições válidas na teologia eucarística, que procuraram sublinhar o benefício de considerar a oração eucarística no seu conjunto, ao invés de limitar a sua atenção na fórmula da consagração, a fim de alcançar um conceito mais completo e mais rico do mistério eucarístico.

A concentração no momento da consagração tende a privilegiar sobretudo o aspecto da presença real, enquanto que tendo em conta toda a oração eucarística, mostra especialmente outros aspectos, tais como: a Eucaristia como memorial do sacrifício de Cristo, a sua ressurreição e ascensão, o papel do Espírito Santo, o aspecto da mediação, o seu papel na construção da Igreja, etc. Em muitos aspectos, é o procedimento usado pelo Beato Papa João Paulo II, em sua encíclica Ecclesia de Eucharistia.

O uso deste método, no entanto, não contradiz a teologia tradicional católica segundo a qual existe um momento específico em que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo durante a consagração (cf. Catecismo, n° 1348-1355, 1376-1377). Não podem haver fases no mistério eucarístico: ou é pão ou é Cristo, não há um meio termo.

Esta verdade também é indicada pelas rubricas da Missa que afirmam explicitamente que o sacerdote se ajoelhe em adoração depois de ter consagrado o pão e de novo depois da consagração do vinho. Não há nenhuma indicação assim depois da epiclese.

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*Legionário de Cristo e professor de Liturgia na Pontifícia Universidade Regina Apostolorum, em Roma.
 
Fonte: Zenit.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Testemunho sobre a adoção do "versus Deum" na forma ordinária e outros aspectos da reforma da reforma, pelo Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

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Recebemos de um sacerdote gaúcho o seguinte testemunho:

"Muito prezado Dr. Rafael e leitores do Salvem a Liturgia.

Há muitos anos tenho acompanhado o gradativo processo pelo qual o Santo Padre tem recuperado muito da riqueza litúrgica da Igreja sobretudo de Rito Romano. A esse processo tem-se chamado “Reforma da Reforma” e vemos o quanto ele tem se solidificado e universalizado. Na paróquia na qual sou pároco desde o início de 2010, no interior do Rio Grande do Sul (Paróquia N. Sra. dos Remédios – Quevedos) tenho procurado aplicar alguns elementos desse novo movimento litúrgico. Essa oportunidade se deu por iniciativa pessoal e pela necessidade real de dispor melhor os elementos litúrgicos em nossa Igreja Matriz.

Destaco em primeiro lugar a recuperação, substituição e aquisição do sacrário, dos vasos sagrados e alfaias por outros de melhor condição e dignidade, assim como a utilização dos castiçais e da cruz no centro do altar voltada para o sacerdote. Com o tempo recuperamos o uso do véu do cálice e ocasionalmente da bolsa para o corporal. Nas procissões utiliza-se o pluvial e para o Corpus Christi o pálio. No dia de finados prioriza-se o uso dos paramentos pretos.

Para destacar a hermenêutica da continuidade também na liturgia há o uso alternado das casulas góticas e romanas e em muitas das solenidades a orientação versus Deum. O que poderia parecer estranho ou até mesmo ser objeto de rejeição revelou-se belíssimo instrumento de catequese litúrgica no que diz respeito à sacralidade da S. Missa. Em nenhum momento alguém estranhou ou se incomodou com a orientação versus Deum, ao contrário, muitos em sua espontaneidade comentam como a celebração fica mais “bonita” e já houve momentos em que mesmo jovens a solicitaram dessa forma.

As conquistas não se referem somente à orientação mas também na máxima fidelidade à normas litúrgicas contidas no Missal. Excluiu-se por completo os comentários, usa-se as fórmulas penitenciais dispostas no Missal e muitas vezes se canta o Kyrie ainda que com melodias polifônicas modernas, reza-se o Glória na tentativa de corrigir o uso dos cantos não litúrgicos para esse momento, o Salmo jamais é substituído por outro texto ou canto sendo cantado sempre que possível. Outra conquista importante foi utilizar o texto da aclamação ao Evangelho do dia proposto pelo lecionário. Canta-se o Aleluia e quando não é possível cantar a aclamação faz-se a leitura seguida novamente pelo aleluia.

Conforme consta no Missal procura-se utilizar devidamente as bênçãos solenes de acordo com as devidas datas. Ainda é desejo realizar a necessária catequese para recuperarmos a espontaneidade de receber a comunhão na boca e também de joelhos, ainda que exista a outra possibilidade usada comumente.

Tudo isso é uma partilha do que conseguimos conquistar devagar demonstrando que se pode colocar em prática o que o Santo Padre vem indicando. Estamos conscientes da necessidade de muito ainda crescer, aprender e melhorar sabendo que muitos já conseguiram mais e que nossa experiência pode consolidar-se naquilo que por enquanto não conseguimos atingir.

Agradeço a oportunidade de poder partilhar tudo isso com os leitores do Salvem; apostolado esse que muito nos auxilia.

Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

Quevedos, RS, Arquidiocese de Santa Maria"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Encerramento da III Campanha Nacional de Consagrações a Nossa Senhora

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Aconteceu no dia 08 de Dezembro de 2012, no Rincão do Meu Senhor, da Canção Nova, Missão de Cuiabá, o encerramento da III Campanha Nacional de Consagrações a Nossa Senhora, pelo método de São Luís de Montfort, o "Consagra-te", com a Santa Missa, presidida pelo Pe. Paulo Ricardo.

Houve momentos de formação com palestras e testemunhos. Em seguida, Adoração ao Santíssimo Sacramento, que precedeu a Santa Missa e as Consagrações.



Para ver todas as fotos do Consagra-te, acesse o álbum, na página do Facebook.

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