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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Reforma da Reforma: Santa Missa na Capela do Memorial Beato João Paulo II na Arquidiocese de Cuiabá

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Santa Missa Dominical rezada na Capela do Memorial Beato João Paulo II na Arquidiocese de Cuiabá. A Santa Missa foi rezada pelo Padre Marcos R. Ferrucci, que nos enviou as fotos, na forma Ordinário do Rito Romano (versus Deum e partes fixas em Latim) na Solenidade da Sagrada Familia de Jesus, Maria e José, por ocasião dos seus 5 anos de Ordenação Sacerdotal.













domingo, 12 de janeiro de 2014

Ordinário da Missa (rito gregoriano/tridentino)

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Fonte: http://apologeticacatolicablog.blogspot.com.br/2014/01/ordinario-da-missa-rito.html

No nosso país o movimento em prol da restauração da liturgia gregoriana enfrenta muitas dificuldades, algumas derivadas da falta de organização e espírito comunitário de nossos companheiros de luta, outras da falta de foco, que levam os esforços a se perderem em torno de questões bizantinas (como a famosa "querela das calças femininas"). Não podemos deixar de lembrar, também, que muitas vezes a falta de recursos financeiros se faz sentir, seja por pura falta de meios, seja pela irresponsabilidade das pessoas em contribuírem monetariamente com seus grupos de pertença. Todos esses fatores somados acabam impedindo certas coisas básicas, como a publicação de um Missal dos fiéis em latim/português. O católico tradicionalista brasileiro tem de lidar com velhos missais comprados em sebos ou repassados por parentes mais velhos, ou, às vezes, contar com a sorte para adquirir um que ficou no estoque de alguma loja.

Para suprir essa falta, várias pessoas ou grupos publicaram pequenos ordinários que, se juntados aos próprios que o grupo aqui de Recife produz (para ser mais específico, o confrade Karlos - e que serão futuramente disponibilizados em seu blog), dão conta do recado. Assim sendo, os membros da Comunidade Apologética Católica também se engajaram na tarefa de produzir um novo ordinário, com a melhor coleção de rubricas possível (derivadas de uma seleção feita nos missais já consagrados e em livros como o Missa Tridentina - Explicações das orações e cerimônias da Santa Missa, de D. Guerranger) e com uma tradução que também reúne algo das já existentes, mas sem arcaísmos ou lusitanismos (mas sempre com a poesia).

O trabalho durou uns sete meses e, por experiência própria com seu uso numa celebração, atesto que ficou com uma excelente qualidade. Vou postar em anexo o resultado. É bom lembrar que ele está no formato para ser impresso em forma de livreto, ou seja, uma página dessa é para metade de um A4 em paisagem. Espero que com essa modesta contribuição possamos ajudar na universalização das celebrações no rito romano tradicional na nossa pátria (é bom lembrar que nosso país nasceu com ele).

Ordinário da Missa 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Reforma (não "deforma"!) arquitetônica: o caso da igreja de São João Batista em Nitéroi

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Por este Brasil afora vemos exemplos de reformas em igrejas que acabam suprimindo àqueles elementos da arquitetura sacra que mais contribuem para criar um espaço celebrativo adequado ao culto litúrgico. Tais reformas pautam-se geralmente por optar pelo minimalismo além de apropriar-se de conceitos próprios da arquitetura moderna, como a arte abstrata. Na raiz da questão, segundo a proposta do arquiteto suíço Le Corbusier, está o entendimento do templo como uma máquina. Não a "máquina para morar", como ele pretendia suas casas, mas a máquina para o culto litúrgico. Esta máquina, portanto, seria desprovida de alma, tornando-se um espaço frio, seco, sem vida: assim são muitas das igrejas construídas nas últimas décadas.

Na contramão desta indevida apropriação da arquitetura moderna para o templo católico, num movimento que já tem muita força me outros países, começam a surgir, também aqui, alguns exemplos de boa combinação dos elementos arquitetônicos modernos com nossa tradição litúrgica.

Trago aqui o exemplo da Paróquia São João Batista, em Tenente Jardim, Niterói, onde é pároco nosso já conhecido Pe. Demétrio Gomes. Vejam a reforma do presbitério e dos objetos litúrgicos que esta pequena comunidade conseguiu realizar em apenas dois meses:


Por que este presbitério é mais apropriado que o anterior?, poderia perguntar-se o caro leitor. Tento tratar de alguns pontos:
  • Como já mencionei, conseguiu-se pegar elementos arquitetônicos modernos, do nosso tempo, e usá-lo em consonância com a tradição litúrgica católica. Percebe-se, por exemplo, que o estilo é mais limpo, sem muitos detalhes nas paredes, contudo sem cair no minimalismo. Temos colunas, arcos, alguns relevos e outros detalhes que destacam certos elementos, como a cruz ao fundo do presbitério e as imagens nas laterais. Em seu modo, é uma aplicação arquitetônica da nobre simplicidade a que o Concílio Vaticano II se refere.
  • O presbitério antigo, por seu formato cúbico e pelas paredes vazadas, acabava colocando ambão e altar visualmente em uma mesma linha, por mais que fisicamente não estivessem assim. Isto causa uma certa perda de profundidade e de movimento, o que traz grande perda psicológica e espiritual (cf. JOHNSON, Cuthbert; JOHNSON, Stephen. O espaço litúrgico da celebração: Guia litúrgico prático para a reforma das igrejas no espírito do Concílio Vaticano II. 2006. Editora Loyola).
  • Agora são três os degraus da nave para o presbitério, segundo o costume do rito latino.
  • Também um degrau para o altar, que ganha mais destaque pela elevação.
  • Não é iconoclasta. Muitas reformas atuais substituem as imagens por ícones ou simplesmente removem-nas. Nada contra os belíssimos ícones, mas na Igreja Latina, ocidental, não sabemos ler e rezar com os ícones como os orientais, ao passo que as imagens nos transmitem uma sensação de familiaridade e proximidade. Além de seu uso ser incentivado pela Sacrosanctum Concilium.
  • E, finalmente, a reforma ficou harmoniosa com o restante da igreja, a transição da nave para o presbitério é gradual e não há um choque de estilos. É bem comum encontrarmos reformas que ficaram belas quando olhadas isoladamente, porém não combinam com o restante da igreja.
Há certamente outros pequenos detalhes que não percebi, mas estes me parecem suficientes para responder à pergunta.

Na Missa de Natal, quando se inaugurou o novo presbitério

Finalizo com as palavras do pároco, Pe. Demétrio Gomes, a respeito do novo presbitério:
Há três meses assumi o pastoreio de minha primeira paróquia. Naquela ocasião dissemos que o centro de nosso ministério seria a Santíssima Eucaristia. Não poderia ser distinto, pois dEla vive a Igreja.
No primeiro mês já tínhamos conseguido restaurar e adquirir todos os objetos litúrgicos, e lançamos uma proposta de um novo presbitério para acolher o Senhor em Seu Natal. Coisas de padre jovem e louco...
Nossa paróquia é pobre e não conta com muitos recursos, mas a fé dos fiéis superou as limitações materiais.
Compartilho com vocês o presente que, em apenas dois meses, conseguimos dar ao Senhor. Que esta obra seja apenas um reflexo da obra interior que queremos que o Divino Paráclito realize em cada um de nós!
Num dos comentários, o padre deu mais detalhes do acontecido, mostrando também o efeito pastoral de um presbitério mais apropriado:
"Todas as pessoas que frequentam a paróquia estão mais do que felizes com o novo presbitério. O número de fiéis multiplicou. Posso garantir-lhe que os fiéis sentem-se muito melhor acolhidos que antes! São pobres, mas têm fé e com muito bom grado dão o seu melhor para Deus. Precisava ver a alegria e as lágrimas de emoção nos rostos dos fiéis na noite de Natal!

O padre não impôs nada, apenas propôs e todos deram do seu pouco com muita alegria, e estão santamente orgulhosos, sentindo-se valorizado depois de anos…

O presbitério não tem nada de caro, não tem ouro nem nada precioso a não ser o Santíssimo Sacramento. Simplicidade não significa desleixo e mal trato com as coisas sagradas, muito menos com o Corpo do Senhor!

Além do mais, não há verdadeiro amor aos pobres sem a primazia do amor a Deus. Quando se inverte a ordem, deixa-se de amar a Deus, e o suposto amor aos pobres se converte em uma perversa ideologia que além de não comunicar-lhes o Evangelho, engana-lhes prometendo um paraíso terrestre.

Nunca vi uma paróquia que trate sem zelo as coisas de Deus cuidar dos seus pobres. O contrário? Tenho muitíssimos exemplos..."
É... salvar a liturgia é salvar o mundo, é salvar a fé!!!


E você, conhece outros exemplos de belas reformas arquitetônicas? Não deixe de comentar ou nos enviar as fotos para divulgação.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

E chamam a isso “liturgia”!

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Trazemos hoje um excelente texto postado por Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar de Aracaju, em sua página pessoal no Facebook, sobre as palavras do Cardeal Arcebispo Emérito de Bruxelas, Cardeal Godfried Danneels logo após o Sínodo sobre a Eucaristia:

O cardeal, afirma: “A indicação mais útil surgida no Sínodo foi a recomendação de celebrar bem a Missa. A primeira obra de evangelização é a própria liturgia. Se ela é bem celebrada, exerce uma força de atração e é já uma evangelização em si mesma. Não é necessário acrescentar coisas... O que é belo, atrai e desarma. Muitos bispos africanos e asiáticos falaram-me dos ‘prosélitos de porta’... aqueles pagãos que chegam à porta das igrejas atraídos pela beleza da liturgia. Sentem que algo importante acontece ali...”



O Cardeal recordou que a Eucaristia não é um simples banquete festivo, mas é primeiramente o Sacrifício de Cristo: “Depois do Concílio, colocou-se a ênfase na Eucaristia como banquete. Mas, a última ceia não foi simples banquete. Foi um banquete ritual e ao mesmo tempo sacrifical. Os apóstolos e Jesus não se encontraram no cenáculo somente para comer juntos... Reuniram-se para fazer memorial da ceia pascal dos judeus e comemorar a obra da salvação realizada por Deus no Egito”.

Daneels está certíssimo! Nunca esqueçamos que a Celebração eucarística não é uma folia, um teatro, uma invenção da cabeça de padre espertinho e de uma comunidade “criativa” em inventar modas! A Missa não é um festa – pelo menos não uma festa no sentido corrente do termo! Não é isso e nunca será isso!

A Missa é um sacrifício sagrado, santíssimo na forma ritual de banquete. Um rito não deve ser mudado, inventado, adulterado! O rito é algo sagrado e santo: deve ser simplesmente recebido e celebrado! Participar do rito não é inventar coisas, fazer coisinhas, pequenas atividades, mas sim deixar-se tomar por ele, invadir por ele: pelo silêncio, pelas palavras, pelos gestos sagrados, pela gravidade, pela piedade, pelo senso do mistério santo... Participa bem e frutuosamente do rito quem, invadido por ele e nele mergulhado, encontra o Santo, o Eterno, o Senhor tão íntimo, tão próximo e tão santo e aí, por Ele colhido e tocado, é transformado! Por isso mesmo, Jesus seguiu à risca o rito judaico e estabeleceu um novo rito, o rito eucarístico, que devemos celebrar com reverência, unção e respeito amoroso.

O Cardeal também ficou muito contente com a ênfase na adoração eucarística: “Vejo que tantos jovens a descobrem como uma coisa nova. Viu-se isso em Colônia e na adoração silenciosa dos meninos de primeira comunhão (com Bento XVI), na Praça de São Pedro. Os jovens apreciam uma fé anunciada sem enfeites, sem intermináveis preâmbulos e truques de pré-evangelização (ou seja, aquelas coisas que querem tornar a fé mansinha, fácil e agradável ao mundo). Eles são abertos a quem testemunha a sua fé cristã na liberdade, sem procurar convencer-lhes fazendo pressão sobre eles...”

O Cardeal está coberto de razão! Basta pensar em João Paulo II e Bento XVI... O Santo Padre Francisco, quando celebra, não faz gracinha para ninguém: celebra os santos mistérios e pronto: com gravidade e reverência.



Veja ainda o que ele diz: “Os sacramentos são gestos concretos, que utilizam sinais materiais. O sinal é sempre visível, mas é sempre apenas um sinal de “algo” invisível, a realidade mesma do sacramento, que nos é dada através do sinal. É aqui que está a força da liturgia! Este “algo” não é perceptível quando a liturgia se torna um teatro, uma autocelebração inventada por nós mesmos. Quando acontece isso, a liturgia torna-se algo pesado. Não tem sentido sair de casa para assistir todo Domingo à mesma peça teatral!”

Veja que a afirmação do Cardeal é perfeita. Se a liturgia for inventada pelo padre ou pela comunidade, não passa de um teatro chato e de mau gosto! Liturgia inventada é coreografia, é autocelebração que cedo ou tarda, cansa, mata de monotonia! O rito repetido sempre é mistério santificante; a coreografia é gesto humano que sempre tem que ser renovado pela criatividade e, ainda, assim, acaba enfadando! A liturgia somente encanta se for maior que o padre e que a comunidade, se for sagrada, se nos der a presença santíssima e misteriosa do Senhor Jesus, o Enviado do Pai!




E pensar que no nosso Brasil a gente tem que suportar cada celebração, cada invenção, cada criatividade! É dança “litúrgica”, é um palavreado vazio, é uma inflação de comentários, é um repertório de cânticos que não tem nada de litúrgico nem ligação alguma com o tempo litúrgico e o mistério celebrado, é aviso que não acaba mais, é palma pra lá e pra cá, é o mau gosto na ornamentação, é a bagunça nos paramentos inventados, é a falta de respeito ao texto do missal... E chamam a isso “liturgia”!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Santa Missa na Solenidade da Imaculada Conceição na Catedral Basílica de Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

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Santa Missa na Solenidade da Imaculada Conceição, na tarde do dia 7 de dezembro, na Catedral Basílica de Nossa Sra. da Luz dos Pinhais, em Curitiba. Foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Curitiba, D. Rafael Biernaski, concelebrada por diversos sacerdotes e assistida por dois diáconos. Foi oferecida em ação de graças pela formatura da turma de Bacharelado em Filosofia da Faculdade Vicentina.










Agradecemos ao Felipe Koller pelo envio das fotos.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Jubileu de Prata do Pe. Manoel Macedo de Faria

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Trazemos algumas fotos da Santa Missa Solene em ação de graças pelos 25 anos de Sacerdócio do Pe. Manoel Macedo de Faria, ocorrida em Itaperuna, 21 de dezembro de 2013.

Pe. Manoel foi ordenado sacerdote no dia 18 de dezembro de 1989, em Varra-Sai, RJ, por Dom Antonio de Castro Mayer.



































Mais fotos podem ser vistas aqui.


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