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quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Festa do Corpo de Deus é uma das mais solenes de todo o Ano Litúrgico

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História.

A ocasião para introduzi-la foi uma visão de S. Juliana, O. S. A., do convento de Mont-Cornillon perto de Liege (1258). Entre os sacerdotes, a quem ela comunicou o fato, achava-se Jacó Pantaleon, o qual, no ano de 1261, foi eleito Papa sob o mime Urbano IV e introduziu a festa para toda a Igreja no ano de 1264. A procissão acrescentou-se mais tarde. O oficio foi redigido por S. Tomás de Aquino. Devia-se celebrar na primeira quinta-feira depois do tempo da páscoa. Pois na Quinta-feira Santa, dia da instituição do SS. Sacramento, não se pode comemorá-lo devidamente. A traição de Judas e o aleluia da alegria não se combinam bem.


Cerimonial.

A hóstia para a procissão é consagrada na Missa, que precede a procissão, e depois da comunhão é posta na custódia, que fica sôbre o corporal. Contudo se poderia usar na procissão também uma hóstia consagrada para a exposição (De Herdt). A Missa continua com as cerimônias da Missa com o SS. exposto. Finda a Missa, o Celebrante tira a casula e o manípulo e toma o pluvial, os concelebrantes tiram o manípulo. O Celebrante põe incenso em dois turíbulos e com um deles incensa o SS. Sacramento, recebe o véu de ombros, sobe ao supedâneo, onde o Diácono lhe entrega com as devidas reverências a custódia, de modo que a hóstia consagrada fique voltada para o Diácono. Ao sair não dá a bênção. Está prescrito o pálio.

Prescrições.

a) A procissão do Corpo de Deus é obrigatória nas igrejas paroquiais (Cân. 1293); b) o Celebrante da Missa (exceto se for bispo) deve levar o SS. Sacramento durante toda a procissão (d. 2792); c) o Celebrante, durante a procissão, recita hinos e salmos com os concelebrantes; d) podem se fazer duas, três ou quatro estações (d. 3448 ad 10; 3488 ad 2) numa igreja ou diante dos altares preparados. Neste caso incensa-se o SS. Sacramento e pode-se dar a bênção com o Santíssimo depois do canto do Tantum ergo, Genital, Panem, etc. (d. 3086); e) é (era) proibido ao clero e ao coro dos músicos nas procissões com o SS. Sacramento, como em geral perante o SS. Sacramento exposto, cantar os cânticos litúrgicos em língua vernácula. (d. 3975 ad V.) Se os cânticos prescritos pela Liturgia não bastam, podem repetir-se ou ajuntar-se-lhes outros apropriados (Rit. IX, 4, 4); f) o povo acompanha a procissão cantando cânticos em língua vernácula (d. 3573 ad 3; 4121 n.° 21) ou rezando devotamente (Rit. IX, 1, 4); g) devem repicar os sinos das igrejas e casas religiosas, diante das quais passa a procissão. (d. 2530.) 


h) Nas procissões do SS. Sacramento não podem ir meninos ou meninas representando mistérios, santos, figuras do antigo testamento, levando instrumentos da sagrada paixão (d. 1361; 2879; 1731), "pois que estes objetos pela sua natureza desviam a atenção da adoração do SS. Sacramento, único fim da procissão". Contudo o ordinário do lugar pode permitir que vão crianças vestidas de anjos, a espalhar flores, levar turíbulo com. incenso posto. (d. 3324; :1035.) C. P. 15, n. 834; 837.
115. i) As bandas de música, se houver nas procissões, não entrem na igreja e durante o trajeto executem sinfonias sacras e interrompam a música, para que o clero com o povo cante os salmos e hinos prescritos. Não se convidem bandas de música, que dão ocasião de profanar as festas religiosas. Nas procissões e outras funções toleram-se só os chamados anjos com vestidos compridos. (d. 4121 n. 21; C. B. u 407.) 

Precedência. 


Os lugares de maior honra são os mais próximos do SS. Sacramento. A ordem por miúdo veja-se P. n.° 833; Cân. 701; 491; 478; 408. Se a procissão de Corpo de Deus é transferida para o domingo durante a oitava (Cân. 1291), a missa não pode ser de Corpo de Deus, mas deve ser do domingo ou da festa ocorrente com comemoração do SS. Sacramento. (d. .Y552 ad 4.) I:16.

A exposição do SS. Sacramento na missa rezada e cantada e nas vésperas, durante a oitava de Corpo de Deus, concedida pelo Código de Direito Canônico (cân. 1274) a todas as igrejas, onde se conserva o SS. Sacramento. Os oratórios públicos e semi-públicos precisam da licença do Ordinário para esta exposição. (Cappello 1 p. 287.) A bênção eucarística é dada durante esta oitava de manhã não impede outra à tarde, sem as vésperas.

Fonte: Curso de Liturgia – Pe. João Baptista Reus, S.J. Segunda edição, revista e aumentada.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

49° Romaria de Nonoai, em Honra aos Beatos Manuel e Adílio.(Domingo)

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Neste domingo, 19 a Paróquia Nossa Senhora da Luz de Nonoai recebeu milhares de fiéis que prestigiaram a 49ª edição da Romaria Penitencial em honra à Nossa Senhora da Luz e Beatos Manuel e Adílio. A Romaria iniciou-se ainda durante a semana, com novena. 

No domingo desde às 06h00min a programação já havia iniciado, com Santa Missa e recepção dos Romeiros que vieram de diversas partes do estado e de outras localidades como da Diocese de Chapecó, em Santa Catarina. Estiveram presentes também parentes do Coroinha Adílio. 

Às 10h00min, Dom Antônio Carlos Rossi Keller celebrou a Santa Missa no palco principal, juntamente com vários padres da Diocese. Mesmo com o tempo severo, milhares de fiéis se colocaram diante do palco para acompanhar. Dom Antonio agradeceu a presença de todos os romeiros, padres seminaristas, autoridades e também aos trabalhadores da romaria. “Hoje todos vocês que se encontram aqui, principalmente os que vieram de muito longe, estão dando um testemunho de fé e devoção” comentou o bispo. 

Dom Antonio também falou sobre a profundidade da fé dos Beatos. “Nossos Beatos morreram em nome da fé, anunciando a Palavra de Deus. Que ao sairmos daqui hoje, nós levemos para nossas vidas um pouco da mensagem deixada por eles”. 

O Padre Manuel Gomez Gonzalez nasceu no dia 29 de maio de 1877 em São José de Ribarteme, Puenteareas, diocese de Tuy, província de Pontevedra, na região da Galícia, na Espanha. Manuel cresceu num ambiente calmo e religioso, recebendo boa formação cristã. E foi na família que Manuel sentiu o germe da vocação sacerdotal. Ordenou-se sacerdote no dia 24 de maio de 1902. 

Manuel, homem de fé, com bondade e paciência, soube exercer seu trabalho pastoral. Reativou o apostolado, realizou um fecundo trabalho com as crianças, abrindo uma escola gratuita. De espírito humanitário trabalhou pelo bem da cidade e do seu povo. 

Beato Adílio Daronch 

Adílio Daronch é o terceiro filho do casal Pedro Daronch (este nascido em Agordo, Itália, vindo para o Brasil com sua família, quando tinha 7 anos de idade) e de Judite Segabinazzi. Nasceu em Dona Francisca, Distrito de Cachoeira, Rio Grande do Sul, no dia 25 de outubro de 1908. Por volta de 1915, a família veio a estabelecer-se em Nonoai, se tornando grandes colaboradores do padre Manuel nas obras sociais e espirituais da Igreja. 

Seus filhos foram alunos do sacerdote, que exercia também a missão de professor. Além de aluno, do padre Manuel, Adílio exerceu o ministério de coroinha e auxiliava nos serviços do Altar e da Paróquia. Embora bastante jovem e, talvez conhecedor dos perigos que a missão poderia apresentar a sua vida, manteve fidelidade a Deus e ao Batismo no serviço da justiça e da paz. 

Adílio, testemunho leigo, deixou-se seduzir pelo Senhor e colocou-se a serviço de seu Altar redentor. Vítima inocente de uma época de violências mostrou sua coragem e sua fé. Um exemplo de zeloso cuidado com as coisas de Deus. Nele nossos adolescentes e jovens devem buscar a inspiração para seus ideais. 

O Martírio 

Os dois religiosos, exemplos de fé e de justiça, foram assassinados por anticlericais, em 21 de maio de 1924, na localidade de Feijão Miúdo, hoje denominada Padre Gonzáles. Este local, em meio à mata nativa, se tornou, através do tempo, alvo de peregrinações religiosas, sendo conhecido como "Chão Sagrado".

A caminho de uma missão e numa perseguição pelas comunidades de colonos, próximo de Três Passos, distante 250km de Nonoai, padre Manuel e seu coroinha Adílio caíram numa emboscada armada por soldados provisórios. Foram amarrados e maltratados. Tudo terminou com dois tiros no sacerdote e três tiros no menino de 15 anos. (FB / JS)

Em 1904, depois de exercer seu ministério sacerdotal em sua terra natal, passou para a Arquidiocese de Braga, Portugal, onde foi pároco das Paróquias Nossa Senhora do Extremo (1905-1911), e de Santo André e São Miguel de Taias e Barrocas (1911-1913). 

Em 1913, devido à perseguição religiosa à Igreja Católica Portuguesa, obteve licença para vir ao Brasil. Chegando ao Brasil, apresenta-se ao Bispo de Rio de Janeiro e é encaminhado ao Bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que o nomeia pároco de Soledade - RS em 23 de janeiro de 1914. 

No dia 29 de dezembro de 1915 é nomeado pároco da Paróquia de Nonoai, região norte do Estado. Em Nonoai desempenhou sua missão evangelizando seu povo com esmero e dedicação até 1924.




Algumas fotos da Romaria: 
















Mais fotos? Clique Aqui!

terça-feira, 30 de abril de 2013

O Belo também atrai os mais novos

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Fofo, legal, engraçado, divino, maravilhoso, poderíamos usar muitos adjetivos para descrever o vídeo de Samuel Jamarillo, uma criança, de não mais do que uns dez anos de idade, que "brinca" de celebrar a Missa. Alguns pontos, precisam ser ressaltados sobre este vídeo:

1. Parabéns à família da criança que desde cedo leva-o a Missa.
2. Parabéns ao pároco porque o pequeno Samuel só consegue celebrar tão bem, porque tem como exemplo um padre que zela pela Liturgia!
3. A "Missa" do pequenino Samuel é melhor celebrada que muitas que existem por aí!
4. Muitos argumentam que modificam a Missa, porque esta é muito lenta, não atrai aos jovens, bem, este vídeo desmistifica este argumento, já que prova que o belo também atrai os mais novos!


Nos comentários, gostaríamos que vocês respondessem a seguinte pergunta: Se até uma criança consegue, porque os nossos padres "não conseguem?"

Fiquem com Deus!



quarta-feira, 20 de março de 2013

Aclamação ao Evangelho na Quaresma no Início do Pontificado do Papa Francisco

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Foto AFP Filippo Monteforte - Rádio Vaticana

Os leitores do Salvem a Liturgia estão familiarizados com o fato de que nas Missas da Quaresma não existe o Alleluia. E já de início sou obrigado a abrir aqui um parêntese e dizer que, escrevendo este texto na Quinta Semana da Quaresma, eu até desejaria nem escrever essa palavra ou, quem sabe, abreviá-la; parece um exagero beirando a superstição, mas ainda assim um reflexo litúrgico num simples texto sobre a própria Liturgia.

Um segundo parêntese: é muito comum ouvirmos perguntar, na Quaresma, por que se canta o Gloria na Missa deste dia. De fato, o Gloria desaparece das Missas dominicais, durante este tempo, mas é cantado (ou recitado), sim, se ocorre uma Solenidade. A celebração de São José tem esse grau de Solenidade, requerendo assim o Gloria. Mas Alleluia, nunca, durante a Quaresma, por mais festiva que seja a celebração.

Existem, na Quaresma, três opções para aquilo comumente chamado “Aclamação ao Evangelho”:

1) Uma peça musical composta sobre a Aclamação dada pelo Missal, constante de um refrão e um versículo bíblico.

2) A peça musical gregoriana prescrita pelo Graduale Romanum, constante unicamente de versículos bíblicos, chamada Tractus.

3) A peça musical gregoriana prescrita pelo Graduale Simplex, constante de versículos bíblicos ou de algum outro texto; algumas delas são “Antífonas de Aclamação”, outras também com a designação Tractus.

Na Missa de Início de Pontificado do Santo Padre o Papa Francisco foi utilizada a primeira opção. A melodia é gregoriana, no modo VIII. A Liturgia foi aquela própria do dia 19 de Março, da Solenidade de São José. O refrão se alterna com o versículo 5 do Salmo 83:

Louvor a vós, ó Cristo, Rei da eterna glória.
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar. (Sl 83, 5)
Louvor a vós, ó Cristo, Rei da eterna glória.

A Aclamação foi cantada em latim, como todo o Próprio da Missa (o Introito, o refrão do Salmo Responsorial, esta Aclamação, o Ofertório e a Comunhão) e também o Ordinário (o Kyrie, o Gloria, o Credo, o Sanctus e o Benedictus). O leitor pode ver abaixo como a Aclamação aparece no livreto da celebração:



Dá-se a partitura gregoriana para o refrão, cantado pela schola (os cantores) e repetido pela assembléia. O versículo é cantado apenas pelos cantores.

O Evangelho foi cantado em grego por um diácono oriental, o que é muito comum nas Missas celebradas pelo Santo Padre. O diácono pode ser visto na primeira foto deste texto, à esquerda, na qual se vêem também o Santo Padre e o Monsenhor Guido Marini. O mais comum é que o Evangelho seja proclamado duas vezes: uma vez em latim, e uma vez em grego. Nesta Missa se o fez somente em grego.

O vídeo abaixo mostra a Aclamação ao Evangelho e o próprio Evangelho. Apesar dos locutores do canal de TV dificultarem um tanto a audição da música, é possível ter uma idéia desta cerimônia de grande beleza.



Eis o texto do Santo Evangelho desta Missa:
Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo. Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Se o leitor desejar ler a homilia do Sumo Pontífice em português, poderá fazê-lo ao visitar este link:

segunda-feira, 18 de março de 2013

A Missa de Pedro no dia de São José

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Texto original publicado na página Direto da Sacristia, no Facebook.


Foram divulgados os detalhes da Capela Papal para o início do ministério petrino do Bispo de Roma, dia 19 de março, Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria, às 9h30 (de Roma, 5h30 no Brasil).

É importante frisar que, ao contrário de qualquer outro Bispo ou Prelado equiparado pelo Direito a Ordinário do lugar, o Papa não recebe de ninguém a posse de seu ofício de Bispo de Roma e Sucessor de São Pedro, assim como não apresenta a ninguém a sua possível demissão. Ele faz estas coisas por si só, independente de qualquer outra autoridade eclesiástica.

A Missa terá lugar a partir do sagrado (átrio) da Basílica de São Pedro, como nas outras missas celebradas na Praça São Pedro.

Contudo, antes mesmo da celebração eucarística, segundo o pensamento de distinguir da missa aquilo que não lhe é estritamente próprio, serão executados os ritos próprios do início do ministério, seguidamente:

1. Ao primeiro canto do "Tu es Petrus", o novo Sumo Pontífice, com os Patriarcas das Igrejas Orientais, descerão ao Sepulcro de São Pedro e lá se deterão em oração, e depois ele incensará as relíquias do Apóstolo, onde estarão, como parte de si, o pálio pastoral e o Anel do Pescador. O Papa e os Patriarcas retornarão ao piso da Basílica Vaticana e se unem à procissão de ingresso.

Com o início da procissão, será cantado o glorioso hino "Laudes Regiae", executado em grandes momentos na vida da Igreja, semelhante a um presente na coroação do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Junto à invocação de todos os Santos, será pedida a salvação eterna "à Igreja santa de Deus, que reúne as almas além dos confins dos reinos", "a docilidade ao rebanho e a graça e a caridade ao Papa Francisco, que reúne os povos na unidade da doutrina", como também, "a força, a sabedoria do Espírito Santo e o cuidado pela Igreja universal". Com o refrão "Cristo vive! Cristo reina! Cristo impera!".

2. No trono, o Papa receberá do Cardeal Protodiácono Tauran (o mesmo do anúncio da eleição) o pálio pastoral, depois de terem sido invocadas as Três Pessoas Divinas, recordando que é o Pai que lhe dá o pálio da Confissão de Pedro, que é na Igreja de Cristo "gerada na fé com o Apóstolo Paulo" que o Papa sucede a Pedro, e que seja o Espírito da Verdade a lhe dar "discernimento para confirmar os irmãos na unidade da fé".

E se canta, segundo o salmo 67, que "Deus confirme o que Ele tem feito por ti".

3. O Cardeal Protopresbítero rezará diante do Papa uma curta oração, pedindo "Deus, que não desampara quem Vos invoca com coração reto e fiel, escuta a súplica da Vossa Igreja" e que Ele, pelo humilde serviço dos Cardeais, colocou o Papa Francisco no alto do ministério apostólico, conceda ao Pontífice o Dom do Espírito "para que corresponda à grandeza do carisma que lhe foi conferido".

4. Ainda no trono, o Papa receberá do Cardeal Decano Sodano o Anel do Pescador depois da oração que reza que é o mesmo Cristo, "o Pastor e Bispo das nossas almas" e "que edificou a Sua Igreja sobre a rocha", que lhe dar o Anel de Pedro e que seja o Espírito a manter a força do ministério com os crentes em Cristo, na unidade da comunhão com o ensinamento do Apostólo Paulo.

5. Por fim, apenas uma representação dos Cardeais presta obediência ao Santo Padre, e não cada membro do Colégio, como aconteceu no início do pontificado de João Paulo II, entre os últimos atos de seu pontificado, restaurou isto que, no entanto, ainda dependeria da vontade de seu sucessor, ora expressada.

Será novamente cantado o "Tu es Petrus", agora com o Papa totalmente revestido como Sumo Pontífice.

A Missa, em latim e própria da Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria, terá os cantos "De angelis".

A primeira leitura, em inglês, será do livro de Samuel; o salmo responsorial será o 88; a segunda leitura, em espanhol, será da Carta de São Paulo aos Romanos. Diversamente das outras missas de inauguração do pontificado e da "In Coena Domini", o Evangelho será proclamado unicamente em grego, por um diácono oriental, e não também e primeiramente em latim, por um diácono de rito romano.

A Oração dos fiéis terá preces, seguidamente, em russo, francês, árabe, a africana suaíle e chinês.

Será rezado o Cânon Romano e o próprio Papa pedirá por si "una cum me indigno famulo tuo".

Ao fim da Missa, depois da "Salve, Regina", será entoado o oportuno "Te Deum".

***

Link do arquivo .pdf do livreto para essa Missa, AQUI.

Créditos da foto: CNS/Catholic Press.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Breves perguntas e respostas sobre a música na Missa

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Obviamente, nos referimos à forma ordinária do rito romano.

1. O que é a Missa?

É a renovação do sacrifício de Cristo oferecido na Cruz, o qual, por sua vez, foi antecipado na Última Ceia. Ceia, Cruz e Missa são uma só realidade substancial. O que ocorreu no Calvário, ocorre na Missa: Cristo se oferecendo por nós. Todavia, a Missa, como a Última Ceia, se distingue da Cruz quanto ao modo de oferecimento: na Cruz, o sacrifício foi cruento, enquanto na Missa é incruento.

2. O que é Missa cantada? E Missa rezada?

Missa cantada é aquela, na tradição litúrgica romana, que tem todas as partes cantadas (com exceção de uma ou outra parte que, no rito anterior, era feita em voz submissa, ou de recente introdução). Nela, o padre e o coro se alternam no canto da Missa em si mesma. Não se trata de executar cantos durante as ações sacras apenas, mas de verdadeiramente cantar as partes que normalmente se recita.

A Missa rezada se entende justamente como o antônimo da cantada. Tradicionalmente, e isso permanece para aqueles que observam a forma extraordinária do rito romano, a Missa rezada era toda rezada, ainda que acompanhada de cantos. Mas as normas da forma ordinária permitem que na Missa rezada atual haja não apenas acompanhamento de cantos, e sim que trechos da Missa em si mesma sejam cantados. Não todos, pois assim seria Missa cantada.

3. Cantar na Missa ou cantar a Missa?

Depende. Cantar NA Missa é executar cantos que acompanhem as funções sacras, como a Entrada, o Ofertório, a Comunhão. Tem a ver com a Missa rezada, quando acompanhada de cantos. Já cantar A Missa é dizer as partes audíveis que o padre e o povo normalmente falam, só que cantando, não rezando. Tem a ver com a Missa cantada, embora se possa cantar trechos na Missa rezada.

4. O que é Ordinário e o que é Próprio? O que isso tem a ver com o canto na Missa?

Ordinário é a parte fixa da Missa, aquilo que nunca - ou raramente - muda: o Sinal-da-cruz, o Ato Penitencial, o Kyrie, o Glória, o Credo, o Ofertório, o diálogo antes do Prefácio, o Santo, a Consagração, o Pai Nosso etc.

Próprio é a parte variável, aquilo que muda conforme o dia, o tempo e as intenções: a Coleta (Oração do Dia), as leituras da Liturgia da Palavra, a Oração sobre as Oferendas, o Prefácio, a Oração depois da Comunhão. Daí que o conjunto desses elementos de uma determinada Missa se chame "Próprio da Missa". Assim, há o Próprio da Missa do III Domingo do Advento, o Próprio da Missa de Defuntos, o Próprio da Missa de Pentecostes, o Próprio da Missa da Noite de Natal, o Próprio da Missa pelo Papa, o Próprio da Missa de Batismo etc.

Pode-se cantar A Missa: no Ordinário e no Próprio. Bem como cantar NA Missa: em algumas partes do Próprio que admitam alteração, como a Entrada, a procissão das oferendas, a Comunhão.

O Próprio tem elementos não só que variam conforme o dia, o tempo etc, mas também são facultativos. A Entrada, por exemplo: se pode rezar ou cantar o texto do Missal, ou cantar o texto do Gradual, ou cantar uma música apropriada que tenha a ver com o momento. A procissão do Ofertório a mesma coisa. A Comunhão idem. Outros trechos, como as leituras da Liturgia da Palavra, não podem ser alterados nunca: a Aclamação ao Evangelho é sempre e exatamente aquela disposta no Lecionário, a mesma coisa o Salmo etc.

O Ordinário, por sua vez, não só está sempre presente, como suas palavras não podem ser alteradas, nem quando se o reza, nem quando se o canta. Nesse sentido, o Pai Nosso, que é parte do Ordinário, é sempre rezado ou cantado conforme está no Missal, sem mutilar nem acrescentar ou modificar. Da mesma forma, o Ato Penitencial, o Sinal-da-cruz, o Glória etc, devem ser exatamente os previstos no Missal, quer se recite, quer se cante. Alterar o texto do Ordinário, mesmo que seja com boa intenção, para executar um canto em seu lugar, é proibido e atenta contra as regras da liturgia, mesmo que um padre ou um Bispo permitam - pois eles não podem mudar a lei da Igreja.

5. Quais os tipos de canto que a Igreja permite na Missa? Qual o lugar do canto gregoriano?

A Igreja permite cantos que sejam sóbrios e adequados ao espírito da liturgia. A Missa é um culto, não uma baderna. Há lugar para músicas agitadas com conteúdo religioso fora da Missa.

O parâmetro é o canto gregoriano. Ele é, em igualdade de condições, o ideal. Não o podendo executar, ou havendo justas razões para não o fazer, pode-se escolher outro tipo, e quanto mais esse outro tipo de canto se aproxime do gregoriano, melhor.

Assim, além do gregoriano, há a polifonia sacra e o canto popular sacro. Algumas vezes, a polifonia, por ser bem solene, pode ser melhor para uma Missa especial. Em outras, por causa do povo que se reúne para a Missa ou pela falta de um coral treinado, o canto popular pode ser a alternativa. Mas sempre tendo em vista o lugar de excelência do gregoriano e inspirando-se nele para as melodias e para o "ethos" de sobriedade e seriedade da música litúrgica.

A Missa cantada pode ter partes em gregoriano e partes em polifonia, conforme o tipo.

6. Como é o canto na Entrada?

A Entrada, ou Intróito, é parte do Próprio, variando conforme a Missa. Assim, o Missal traz uma Antífona de Entrada para cada Missa do ano, do tempo, da circunstância. Pode-se rezar ou cantar, em polifonia, ou em melodia inspirada no gregoriano, ou em canto popular, essa antífona do Missal. Ou cantar em gregoriano a antífona prevista no Gradual, ou uma polifonia ou canto popular com essa letra. Ou, então, escolher um canto popular adequado. É um momento livre para se cantar "o que quiser" - com bom senso, claro.

7. Como é o canto no Ato Penitencial? E no Kyrie?

O Ato Penitencial é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa. Todavia, o Missal nos dá três opções que o padre pode escolher: a) ou reza ou canta o "Confesso a Deus todo-poderoso..."; b) ou reza ou canta o "Tende compaixão..."; c) ou reza ou canta o "Senhor, que viestes salvar... tende piedade de nós" (ou suas fórmulas apropriadas para cada tempo). Essa terceira opção é chamada de "Kyrie com tropos" ou "com tropários". Se é usada a primeira ou a segunda fórmulas, após a absolvição, se reza ou canta o "Kyrie" (sem os tropos), ou seja, o "Senhor, tende piedade de nós". Já se é usada a terceira fórmula, por já ter o "Kyrie", ele é dispensado após a absolvição.

Como dissemos, o Ato Penitencial é parte do Ordinário. E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Ato Penitencial não é o momento para meros "cantos de perdão" ou "cantos de arrependimento". Assim, o "Misericórdia, Senhor, misericórdia..." ou o "Pai, fechei a porta atrás de mim..." e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Ato Penitencial.

8. Como é o canto no Glória?

O Glória é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa. Todos os Domingos fora da Quaresma e Advento, nas solenidades e nas festas, ele é rezado ou cantado, e em outras ocasiões propícias também pode ser rezado ou cantado.

Como dissemos, o Glória é parte do Ordinário. E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Glória não é o momento para meros "cantos de glória" ou "cantos de louvor". Assim, o "Gló-ó-ria, gló-ó-ria, ao Pai o Criador..." ou o "Glória, glória, aleluia" e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Glória.

9. Como é o canto no Salmo?

O Salmo é parte do Próprio, variando conforme a Missa. Assim, o Lecionário traz um Salmo Responsorial para cada Missa do ano, do tempo, da circunstância. Pode-se rezar ou cantar, em polifonia, ou em melodia inspirada no gregoriano, ou em canto popular, esse Salmo Responsorial do Lecionário. Ou cantar em gregoriano o Salmo Gradual previsto no Gradual, ou uma polifonia com essa letra. Todavia, diferentemente das antífonas, por ser parte da Liturgia da Palavra, e haver uma unidade entre o salmo e as leituras, ele não pode ser alterado.

10. Como é o canto no Aleluia ou no Trato (Aclamação ao Evangelho)?

A Aclamação ao Evangelho pode ser o Aleluia ou o Trato.

O Aleluia é parte do Próprio, variando conforme a Missa. Assim, o Lecionário traz um Aleluia para cada Missa do ano, do tempo, da circunstância. Pode-se rezar ou cantar, em polifonia, ou em melodia inspirada no gregoriano, ou em canto popular, esse Aleluia do Lecionário. Ou cantar em gregoriano o Aleluia previsto no Gradual, ou uma polifonia com essa letra. Todavia, diferentemente das antífonas, por ser parte da Liturgia da Palavra, e por ser uma preparação ao Evangelho, tendo a mesma mensagem dele, ele não pode ser alterado. Embora parte do Próprio, ele não pode ser alterado. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Lecionário ou no Gradual. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Aleluia não é o momento para meros "cantos de aclamação ao Evangelho". Assim, o "Aleluia, a minh'alma abrirei..." ou o "Buscai primeiro o Reino de Deus..." e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Aleluia.

Na Quaresma, o Aleluia é substituído pelo Trato, mas as regras são as mesmas.

11. Como é o canto no Credo?

O Credo é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa. Todos os Domingos e nas solenidades, ele é rezado ou cantado. Pode ser usado o texto do Apostólico ou do Niceno-constantinopolitano.

Como dissemos, o Credo é parte do Ordinário. E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Credo não é o momento para meros "cantos de fé" ou "cantos de creio". Assim, o "Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé..." e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Credo.

12. Como é o canto no Ofertório?

O Ofertório consiste em uma procissão facultativa, nas orações que são o Ofertório em si mesmo, e na Oração sobre as Oferendas.

Durante a procissão, se pode cantar a Antífona de Ofertório - que é do Próprio - prevista no Gradual, em gregoriano, ou usar sua letra para uma melodia inspirada no gregoriano, uma polifonia ou um canto popular. Ou, então, escolher um canto popular adequado. É um momento livre para se cantar "o que quiser" - com bom senso, claro.

As orações do Ofertório são ditas pelo padre em voz submissa enquanto se canta, ou em voz alta quando não se canta ou quando cessa o canto. A Oração sobre as Oferendas é parte do Próprio, havendo uma para cada Missa.

13. Como é o canto no Santo?

O Santo é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa.E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Santo não é o momento para meros "cantos de Santo". Assim, o "Santão" ou o "Santo dos Anjos" ou o "Santo é, Deus do Universo, ó, Senhor Javé" e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Santo.

14. Como é o canto no Pai Nosso?

O Pai Nosso é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa.E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Pai Nosso não é o momento para meros "cantos de Pai Nosso". Assim, o "Ó, Pai Nosso tu que estás" ou o "Pai Nosso que estais nos céus, Pai Nosso que estais aqui..." e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Pai Nosso. Tampouco um piegas, ridículo, sentimentalóide e circense "Vamos dar as mãos, vamos dar as mãos, vamos dar e vamos juntos cantar..."

15. Como é o canto no Cordeiro de Deus?

O Cordeiro de Deus é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa.E, por isso, ele não se altera. Quer cantar? Cante, mas cante o que está no Missal. Não interessa se outra coisa está "no folheto". Folheto não é documento da Igreja! O Cordeiro de Deus não é o momento para meros "cantos de Cordeiro". Assim, o "Jesus Cristo, Cordeiro de Deus..." e outros, por mais belos que sejam, não cabem no Cordeiro de Deus.

16. Como é o canto na Comunhão?

A Comunhão é parte do Próprio, variando conforme a Missa. Assim, o Missal traz uma Antífona de Comunhão para cada Missa do ano, do tempo, da circunstância. Pode-se rezar ou cantar, em polifonia, ou em melodia inspirada no gregoriano, ou em canto popular, essa antífona do Missal. Ou cantar em gregoriano a antífona prevista no Gradual, ou uma polifonia ou canto popular com essa letra. Ou, então, escolher um canto popular adequado. É um momento livre para se cantar "o que quiser" - com bom senso, claro.

17. Como é o canto depois da Comunhão?

A Igreja diz que esse momento serve para a adoração silenciosa, podendo, conforme o costume, a comunidade recitar fórmulas de oração em comum. Se for costume, isso se extende ao canto. Uma música piedosa, calma, mas livre, não prevista em normas, e que tenha o sentido do que se acabou de fazer (agradecendo a Cristo na Eucaristia, por exemplo).

18. Como é o canto no Recessional?

A Igreja não fala nada, mas da tradição das Missas cantadas em que se entoava um hino livre, geralmente gregoriano ou polifonia, se pode cantar algo: gregoriano, polifonia ou popular, mas decente.

19. Podem-se inserir cantos em outras partes?

Não. Não existe "canto de Paz", nem "canto pra cumprimentar o irmão do lado", nem "canto pra abençoar quem está de aniversário".

O que existe é que todas as partes que não mencionamos aqui podem (e na Missa cantada devem) ser cantadas: a Oração do Dia (Coleta), as Preces, as Leituras, o Sinal-da-cruz, o Prefácio, a Oração sobre as Oferendas, a Oração Eucarística, a Oração depois da Comunhão, a Bênção, o Ide em paz etc. Mas sempre com a letra prevista no Missal ou Lecionário. Nada de "Em nome do Pai, em nome do Filho... para louvar e agradecer" ou outras cantos correlatos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Vídeo-catecismo da Santa Missa da Forma Extraordinária do Rito Romano

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Por acaso encontrei este interessante vídeo-catecismo da missa tridentina, o qual compartilho com vocês. Segundo consta na descrição do vídeo, foi produzido no início da década de 60.


sábado, 14 de julho de 2012

Cerimonial para a Missa rezada com um Acólito ~ Missa Lecta

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O referido manual, que pode ser baixado, em formato PDF, foi redigido com base em alguns outros manuais de liturgia; é uma espécie de cerimonial para o acólito único da Missa Lecta (missa rezada). Tendo em vista certa confusão de regras que se encontra estudando o assunto, parece-nos oportuno um manual mais detalhado. O conteúdo básico está complementado com comentários a respeito das variações de costume ou mesmo comentários sobre a liturgia sacrifical. 

domingo, 15 de abril de 2012

Existem dois Alleluias nas Missas do Tempo Pascal?

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A pergunta que dá título a este texto talvez não seja muito popular, mas acredito que possa captar a atenção de alguns dos leitores, seja surpresos com o fato de que possa haver dois Alleluias numa Missa, seja pela oportunidade de ler sobre um aspecto litúrgico que já lhes é conhecido.


A presença de dois Alleluias se dá tanto na Forma Ordinária quanto na Forma Extraordinária do Rito Romano, isto é, tanto na liturgia aprovada pelo papa Paulo VI e posta em uso em 1969 quanto na chamada Missa Tridentina.

Para que possamos falar dos dois Alleluias, é preciso que nos lembremos do Gradual. Na maioria das igrejas em que se celebra a Forma Ordinária o Gradual não é utilizado, dando lugar ao Salmo Responsorial previsto no Lecionário. Entretanto, o Gradual continua sendo a opção tradicional, com séculos de uso; ele consta, inclusive, do Graduale Romanum, o livro de partituras litúrgicas por excelência; e estou falando mesmo da sua edição de 1974, publicada para a Forma Ordinária. 

Tal é a música do Rito Romano.

Consideremos, a partir de agora, o Gradual como o canto próprio para se seguir à Primeira Leitura.

Completamente distinto do Gradual é o Alleluia, que antecede o Evangelho. Na Forma Ordinária, o Alleluia só se omite na Quaresma, e na Extraordinária se omite a partir da Septuagésima (algumas semanas mais cedo), dando lugar ao Trato.

Na Forma Ordinária, portanto, a ordem é:

1. Primeira Leitura
2. Gradual
3. Segunda Leitura (se houver; em caso negativo, passa-se ao próximo item)
4. Alleluia
5. Evangelho

Na Forma Extraordinária não existe a Segunda Leitura, e os itens restantes mantêm sua posição.

Entretanto, quando chega o Tempo Pascal, em ambas as formas do Rito Romano, ocorre uma explosão de Alleluias em toda a Liturgia, tanto na Missa quanto no Ofício Divino. Na Missa, uma manifestação desse imenso júbilo é a substituição do Gradual por um Alleluia:

1. Primeira Leitura
2. [primeiro] Alleluia
3. Segunda Leitura (se houver)
4. [segundo] Alleluia
5. Evangelho

Ambos os Alleluias são cantados com um versículo, na forma Alleluia - versículo - Alleluia.

Durante a Quaresma, a penitência e o caráter mais recolhido nos davam, na Missa, um Gradual e um Trato; o júbilo pascal, em compensação, nos dá dois Alleluias! E o Gradual propriamente dito só volta depois de Pentecostes.

Porém, a Oitava da Páscoa traz uma pequena diferença. Ali encontraremos, desde o Domingo de Páscoa até a Sexta-feira, um Gradual. Mas não qualquer Gradual: trata-se do Haec dies; um cântico pascal que nos faz viver, em cada dia da Oitava da Páscoa, o próprio dia da Páscoa; um grande dia prolongado.

Nesta solenidade, a assembléia dos fiéis, alimentada no regaço materno da santa Igreja, formando um só povo e uma só família, adorando a Unidade da natureza divina e o nome da Trindade, canta com o Profeta o salmo da grande festa anual: Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos (Sl 117,24). [Da Segunda Leitura do Ofício das Leituras da Quarta-feira na Oitava da Páscoa, da Homilia Pascal de um autor antigo]

Gradual do Domingo da Páscoa da Ressurreição

Em cada um desses seis dias (do Domingo até a Sexta-feira, lembremo-nos), o Haec dies se faz alternar por um diferente versículo de salmo. Cinco deles são tomados do Salmo 117, e na Terça-feira, excepcionalmente, um versículo do Salmo 106.

Domingo da Páscoa da Ressurreição - Sl 117, 1 - Confitemini Domino, quoniam bonus: quoniam in saeculum misericordia eius. Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque eterna é a sua misericórdia.

Segunda-feira - Sl 117, 2 - Dicat nunc Israel, quoniam bonus: quoniam in saeculum misericordia eius. Diga agora Israel quão bom é o Senhor, pois sua misericórdia é eterna.

Terça-feira - Sl 106, 2 - Dicant nunc, qui redempti sunt a Domino: quos redemit de manu inimici, et de regionibus congregavit eos. Assim digam os que o Senhor remiu, os que livrou da mão do opressor.

Quarta-feira - Sl 117, 16 - Dextera Domini fecit virtutem, dextera Domini exaltavit me. A mão direita do Senhor se levantou, a mão direita do Senhor me exaltou.

Quinta-feira - Sl 117, 22.23 - Lapidem, quem reprobaverunt aedificantes, hic factus est in caput anguli: a Domino factum est, et est mirabile in oculis nostris. A pedra que os pedreiros rejeitaram, ficou sendo a pedra angular; foi o Senhor que fez isto: maravilha aos nossos olhos.

Sexta-feira - Sl 117, 26.27 - Benedictus qui venit in nomine Domini: Deus Dominus, et illuxit nobis. Bendito o que vem em nome do Senhor! O Senhor é Deus, ele nos iluminou.

No Sábado o Gradual dá lugar a um Alleluia; e seu versículo é o próprio Haec dies, do Salmo 117 do qual se tiraram quase todos os versículos citados anteriormente:
Haec dies, quam fecit Dominus: exsultetmus, et laetemur in ea. Esse é o dia que o Senhor fez para nós; alegremo-nos e nele exultemos.

No dia seguinte, o Segundo Domingo da Páscoa, às vezes chamado Quasimodo, devido às primeiras palavras de seu Introito, e também chamado in Albis. Na Forma Ordinária, é também a Festa da Divina Misericórdia instituída pelo Beato João Paulo II. Neste ano de 2012, cai na data em que se publica este texto, 15 de Abril. Na vigília desta festa faleceu o papa no ano de 2005, e no próprio Domingo da Misericórdia de 2011 foi beatificado por seu sucessor Bento XVI.

Canta aqui o professor Giovanni Vianini. À Misericórdia Divina confiamos todo o nosso trabalho!

Introito do Segundo Domingo do Tempo Pascal:
Como crianças recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual, aleluia! (1Pd 2,2)


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como você ouviu a seqüência Victimae Paschali Laudes nesta Páscoa?

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Na Missa do Domingo da Páscoa da Ressurreição temos um canto chamado Victimae Paschali Laudes. Na Forma Extraordinária, ele é cantado em seguida ao Alleluia (o segundo), antes do Evangelho. Na Forma Ordinária existia uma instrução para que fosse cantado antes do Alleluia, depois da Segunda Leitura, mas a IGMR de 2002 parece realmente tê-la corrigida.

Victimae Paschali Laudes é uma das cinco seqüências do Rito Romano, sobre as quais o leitor pode saber mais neste link.

Existe, claro, uma versão em português, para a Forma Ordinária:
1. Cantai, cristãos, afinal:
"Salve ó vítima pascal!"
Cordeiro inocente, o Cristo
Abriu-nos do Pai o aprisco.
2. Por toda ovelha imolado,
do mundo lava o pecado.
Duelam forte e mais forte:
É a vida que vence a morte.
(...)

Mesmo assim, é uma excelente oportunidade para se utilizar o original latino, dado que as seqüências são cantos silábicos, o que de certa forma diminui a dificuldade de se praticar sua execução.

É importante lembrar que Victimae Paschali Laudes não pode ser omitida da Missa da Páscoa.

Caro leitor: se você foi à Missa neste Domingo de Páscoa, como foi cantada a seqüência Victimae Paschali Laudes?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Coleção completa das sete antífonas eucarísticas ad libitum em português

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Nesta Quinta-feira Santa, o dia soleníssimo em que se celebra a instituição da Eucaristia por Nosso Senhor Jesus Cristo, anunciamos a conclusão da série de sete antífonas eucarísticas ad libitum em português, para uso na Forma Ordinária do Rito Romano, em notação gregoriana.

Havíamos já colocado à disposição dos leitores as duas primeiras antífonas, em Fevereiro, e mais duas, em Março; nesta data oferecemos as últimas três antífonas.

Certamente, nestes dias santos, muitos de nossos leitores estão afastados da internet; portanto, repetiremos, em breve, o conteúdo desta postagem. Entretanto, queríamos concluir a série neste dia tão relevante para a Fé e para a Liturgia.

Para receber as duas antífonas, o leitor enviará um e-mail para o autor deste texto: alfredo@salvemaliturgia.com - simplesmente solicitando-as. Elas serão enviadas tão prontamente quanto possível. Peço que o leitor indique, em sua mensagem, se já possui as outras quatro antífonas; em caso negativo, ser-lhe-ão também enviadas.

Lembramos que elas podem ser usadas com fins litúrgicos e didáticos, e sua distribuição é livre, mantendo-se o crédito ao apostolado Salvem a Liturgia.

sábado, 24 de março de 2012

Existe Glória nas Missas da Quaresma?

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Continua sendo comum, quando estamos na Quaresma, que algumas pessoas perguntem se o Glória é proibido na Quaresma, ou se é permitido; ou então, surge algum relato de que o Glória foi usado em algum lugar, neste tempo litúrgico, e a dúvida sobre a licitude deste fato.

Afinal, qual é o procedimento correto?

Primeiro, estabeleçamos que o Glória não é exatamente proibido nem permitido; ele é usado ou omitido, de acordo com a indicação do Missal; temo que a ideia de "proibição" e "permissão" dê uma ideia de que o Glória possa ser usado à vontade ou omitido à vontade.

Isto não é verdade.

Na Quaresma, o Glória desaparece. No Tempo Comum, todo Domingo o fiel ouvirá o Glória; mas na Quaresma ele some.

Ninguém pode decidir colocar o Glória nas Missas da Quaresma. Faz parte da Liturgia da Igreja.

Entretanto, se ocorrer uma Solenidade ou Festa, o Glória reaparece. Por exemplo: a Solenidade de São José, em 19 de Março, sempre acontece no meio da Quaresma. Mesmo assim, tem o Glória.

Mas nos outros dias, não. Nem nos Domingos.

Li há poucos dias um relato de que em algum lugar se usou o Glória num Domingo da Quaresma: completamente errado. Importante ressaltar que o Glória não é usado nem mesmo no chamado Domingo "da alegria", o Domingo Laetare, 4º da Quaresma.

Em resumo: o Glória não se usa na Quaresma; exceto em caso de Festa ou Solenidade.

O Alleluia, por sua vez, desaparece completamente na Quaresma, sem exceção. Tal palavra fica completamente ausente da Liturgia (inclusive do Ofício Divino).Na Forma Extraordinária do Rito Romano (a Missa Tridentina), desaparece um pouco antes, no tempo litúrgico chamado Septuagésima.

Em resumo: Quaresma não tem Alleluia. Nunca. Sem exceção.

quarta-feira, 21 de março de 2012

21 de março: Trânsito de São Bento

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Enquanto no calendário romano tradicional celebra-se hoje a Festa de São Bento, Abade, III Classe, e no calendário romano moderno tem-se um dia comum da Quaresma, a Ordem de São Bento - OSB (os beneditinos), a Ordem Cisterciense – OCist (os cistercienses) e a Ordem Cisterciense da Estrita Observância – OCSO (os trapistas) comemoram o Trânsito de São Bento.

De fato, 21 de março é o dia da morte do santo, o seu trânsito ao céu. É por isso que o calendário romano desde muito cedo celebrou a festa de São Bento nesse dia. Todavia, havia o costume em alguns mosteiros e regiões, e costume ainda mais antigo do que a comemoração do dia 21 de março, de se celebrar a festa em 11 de julho. Alguns dizem que esse costume do 11 de julho veio do século VIII, sendo que a data da morte, 21 de março, só se introduziu no calendário romano mais tarde. Fato é que o Missal Romano até 1962 conservava a data posterior, mas que representava a real data da morte (21 de março), e a reforma de Paulo VI em 1969 resgatou a data anterior, 11 de julho, que não é a data real da sua morte, mas que, por outro lado, é a celebração mais antiga. Pelo critério da realidade, vence o rito antigo, e pelo critério da antiguidade vence o novo.

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Seja o que for, os beneditinos, cistercienses e trapistas, ainda que adotando o calendário romano reformado, em que São Bento, Abade, é celebrado em 11 de julho, mantiveram a festividade de 21 de março também. São duas datas para o santo. Uma propriamente celebrando o santo, e outra a sua morte. 11 de julho, memória de São Bento, Abade, no calendário romano universal da forma ordinária (solenidade para a OSB, exceto na Congregação Americano-Cassinense, que a tem como festa; e solenidade também na OCist e na OCSO). 21 de março, festa de São Bento, Abade, na OSB (exceto na Congregação Americano-Cassinense, que a tem como solenidade), na OCist e na OCSO (e dia ferial no calendário romano universal da forma ordinária).

É, meus caros leitores: os calendários das Ordens e congregações podem muito bem ser mantidos, mas vejam que confusão existe com duas formas (dois calendários, dois Ordinários, dois Próprios etc) no mesmo rito romano… Urge repensar isso para uma eficaz reforma da reforma.

De qualquer modo, hoje, Trânsito de São Bento nas famílias religiosas beneditinas, e São Bento onde se usa o rito tridentino, é uma data muito especial. Para mim, especialmente, que tenho um filho chamado Bento, em honra do Papa e do santo patriarca do monaquismo ocidental.

Eis o Próprio para a Festa/Solenidade de hoje, em uso entre os seguidores de São Bento:

21 de março

TRÂNSITO DE SÃO BENTO

Festa na Ordem de São Bento (Solenidade na Congregação Cassinense Americana), festa na Ordem Cisterciense e festa na Ordem Cisterciense da Estrita Observância

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Coleta

Ó Deus, que fizestes de São Bento, cheio do Espírito de vosso Filho, insigne mestre da perfeição evangélica, concedei-nos, ao celebrar sua passagem para o céu, caminhar com alegria para as alturas da caridade e da glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.

Primeira leitura                    Gn  12,  1-4a

Leitura do Livro do Gênesis

Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei:

engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!”.  E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial                    Sl 1-4.6

Ant. Feliz o homem que pôs no Senhor sua esperança.

- Feliz é todo aquele que não anda * conforme os conselhos dos perversos;

- que não entra no caminho dos malvados, * nem junto aos zombadores vai sentar-se;

- mas encontra seu prazer na lei de Deus *  e a medita, dia e noite, sem cessar.

- Eis que ele é semelhante a uma árvore *   que à beira da torrente está plantada;

- ela sempre dá seus frutos a seu tempo, * e jamais as suas folhas vão murchar.

- Eis que tudo o que ele faz vai prosperar, *  mas bem outra é a sorte dos perversos.

- Ao contrário, são iguais à palha seca *  espalhada e dispersada pelo vento.

- Por isso os ímpios não resistem no juízo *  nem os perversos, na assembléia dos fiéis.

- Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, *  mas a estrada dos malvados leva à morte.

Segunda leitura (onde for Solenidade)                   Fl  4,  4-9

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos, alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos. Que a vossa bondade seja conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento,

guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor. Praticai o que aprendestes e recebestes de mim, ou que de mim vistes e ouvistes. Assim o Deus da paz estará convosco.

Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho                    Jo  8,  31b-32

V. Se cumprirdes minhas palavras, sereis verdadeiramente meus discípulos *

e conhecereis a verdade, diz o Senhor.

Evangelho                    Jo  17,  20-26

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: “Pai Santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste,

para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver,

para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo.  Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.

Palavra da Salvação.

Sobre as oferendas

Ajude-nos, Senhor, a intercessão de São Bento para que, oferecendo-vos estes dons em sinal de nossa própria entrega, mereçamos participar da Paixão do Cristo
e chegar à glória do seu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio

Na verdade, ó Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo tempo e lugar por Cristo, Senhor nosso.

Quisestes iluminar o vosso servo Bento com o fulgor da vossa graça, para que, nada preferindo ao amor de Cristo, se consagrasse com seus filhos ao serviço do verdadeiro Rei.

Glorioso por seus milagres e célebre pela santidade, foi por vós estabelecido mestre supremo da vida monástica, para que, entregues à oração e à prática das virtudes, os homens vos buscassem de todo o coração e aos bens que no céu lhes preparastes.

Por isso, com grande alegria vos louvamos pelos imensos dons que nos destes em vosso servo e, unidos à multidão dos anjos, erguemos este hino à vossa glória, cantando a uma só voz:

Depois da comunhão

Ajude-nos, Senhor, a intercessão de São Bento, que na força deste sacramento subiu até vós, para que, praticando as boas obras, sejamos conduzidos pela caridade à vida eterna.
Por Cristo Senhor nosso.

Bênção solenes

Deus, bendito sobre todas as coisas, que fez de São Bento nosso mestre, conceda aos vossos corações a observância dos celestes preceitos de sua Regra.

Aquele que lançou por São Bento os fundamentos da vida monástica, vos conceda ser um só coração e brilhar pela boa observância dos preceitos.

Pelos méritos daquele que desprezou as seduções do mundo, e só buscou em seu coração o Criador de tudo, possais obter a graça de perseverar até o fim.

E a vós, que aqui vos reunistes para celebrar o nascimento no céu do glorioso patriarca São Bento, abençoe-vos o Deus todo-poderoso Pai, e Filho e Espírito Santo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Duas novas antífonas eucarísticas em português: terceira e quarta

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O Salvem a Liturgia está oferecendo a seus leitores as sete antífonas eucarísticas ad libitum em português. Os textos são os mesmos das antífonas ad libitum do Graduale Romanum, mas em vernáculo, seguindo fielmente o texto traduzido aprovado pela Igreja.

Caso o leitor não conheça o que são as antífonas eucarísticas ad libitum, lembramos: são sete antífonas que se podem usar na Comunhão de quaisquer Missas, de todo o ano litúrgico, segundo a Forma Ordinária do Rito Romano. Para saber mais detalhes, tenha a bondade de ler o que escrevemos neste artigo: http://www.salvemaliturgia.com/2012/02/que-musica-se-deve-utilizar-na-comunhao.html

As melodias estão escritas em notação gregoriana e foram compostas especialmente para estes textos. 

Já havíamos oferecido as duas primeiras antífonas, e hoje apresentamos a terceira e a quarta.


A terceira toma seu texto da Primeira Carta aos Coríntios: “Este é o Corpo que será entregue por vós; este é o Cálice da Nova Aliança no Meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em Minha memória”.


A quarta utiliza palavras do Salmo 77: “O Senhor deu-lhes o Pão do Céu; comeram e ficaram saciados”.

Para receber as duas antífonas, o leitor enviará um e-mail para o autor deste texto: alfredo arroba salvemaliturgia ponto com - simplesmente solicitando-as. Elas serão enviadas tão prontamente quanto possível. Peço que o leitor indique se já possui as duas primeiras ou não; em caso negativo, serão enviadas também.

Em breve deixaremos todas as antífonas disponíveis na internet para download sem necessidade de pedir por e-mail.

Publicadas estas duas, faltam três para completar a série.

Lembramos que elas podem ser usadas com fins litúrgicos e didáticos, e sua distribuição é livre, mantendo-se o crédito ao apostolado Salvem a Liturgia.
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