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domingo, 31 de outubro de 2010

Frades Franciscanos da Imaculada ordenam nove diáconos na Forma Extraordinária do Rito Romano

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Sua Excia. D. Velasio de Paolis, Arcebispo Titular de Thelepte, atualmente atua como presidente da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé e Delegado Pontifício para a Congregação dos Legionários de Cristo, ordenou nove diáconos para os Franciscanos da Imaculada. Mons. Velasio também em breve será criado Cardeal no dia 20 de novembro. A Missa Pontifical foi celebrada na sua forma extraordinário do Rito Romano.



Algumas, via John Sonnen do Orbis Catholicus e NLM.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bento XVI: "A liturgia da Igreja tem sido para mim desde a minha infância, a atividade central da minha vida."

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Teologia da Liturgia: "Opera Omnia" de JOSEPH RATZINGER, Vol. 11

"A liturgia da Igreja tem sido para mim desde a minha infância, a atividade central da minha vida." (BENTO XVI. Opera Omnia: Teologia della Liturgia. Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 2010)

A "Opera Omnia" de S. S. Bento XVI está organizada em 16 volumes. As publicações estão sendo feitas primeiramente na Alemanha. Contudo, a Libreria Editrice Vaticana já iniciou a publicação em língua italiana.

É importante salientar que dos 16 volumes, o volume da Liturgia é o de numero 11 e foi o primeiro a ser publicado. No Prefácio, o Santo Padre justifica esta sua escolha:
Quando eu decidi, depois de alguma hesitação, aceitar o projeto de uma edição de todos os meus trabalhos, eu estava imediatamente convicto que tinha que confiar uma ordem de prioridades ao Conselho Editorial e, portanto, o primeiro volume a ser publicado deveria ser o dos meus escritos sobre a liturgia. (BENTO XVI. Opera Omnia: Teologia della Liturgia, Prefacio da Edicao Italiana)
Ainda no Prefácio o Santo Padre comenta as controversias que surgiram após a publicacao do seu livro: "Uma introdução ao Espirito da Liturgia" e que constitui a publicação central deste Volume. Sobre este assunto o Santo padre confidencia que chegou a pensar em retirar da publicação o capitulo "O Altar e a orientação da oração na Liturgia" pois muitos reduzem a reflexão do então cardeal a um desejo de ver novamente a Missa Celebrada "de costas para o povo" (Sobre esta expressão vide: Por que é inadequado dizer que o padre celebra "de costas para o povo" na Missa Tridentina?). O proprio Papa afirma qual era o seu interesse naquele momento:
O resultado é bastante claro: a idéia de que o padre e as pessoas devem olhar-se mutuamente em oração surgiu apenas no cristianismo moderno, e é completamente estranho à antiga. O sacerdote e o povo certamente não rezam um ao outro, mas para o único Senhor. Então na oração olham na mesma direção: ou para o Oriente como um símbolo cósmico do Senhor que vem, ou onde isso não for possível, em direção a uma imagem de Cristo na abside, ou ainda a uma cruz, ou simplesmente para o céu, como o Senhor fez em sua oração sacerdotal da véspera de sua paixão (Jo 17, 1). Enquanto isso está, felizmente, sendo aceita cada vez mais a proposta que fiz no final do capítulo do meu livro: não avançar com novas transformações arquitetonicas, mas simplesmente pôr a cruz no centro do altar, para a qual possamos, sacerdotes e fieis, olhar juntos e nos deixar guiar de tal modo que juntos rezemos voltados para o Senhor. (BENTO XVI. Opera Omnia: Teologia della Liturgia, Prefacio da Edição Italiana)
Esperamos que esta grande colaboração do Santo Padre auxilie de forma efetiva nas ações litúrgica das nossas em nossas paróquias.

Após esta belissima comprovação do amor que o Santo Padre tem pela liturgia torna-se quase evidente que estamos vivenciado o Pontificado do "Papa da Liturgia". Assim, como São Pio X tornou-se conhecido como o Papa da Eucarista!




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Investidura de dois monges beneditinos do Brasil na Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro

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A Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém é uma associação de fiéis (não, portanto, um instituto religioso com membros professos), contando com leigos, clérigos seculares e regulares em suas fileiras. É uma das ordens de cavalaria do tempo das Cruzadas, de caráter religioso-militares, ainda existentes, ao lado da Ordem de Malta (hospitalários; instituto religioso, mas com leigos também), Ordem dos Cavaleiros Teutônicos (instituto religioso e igualmente com leigos), e Ordem de São Lázaro e São Maurício (comenda da Dinastia de Sabóia, mas continuadora da antiga ordem cruzada).

No Subsídios Litúrgicos, lemos o convite, que retransmitimos, da investidura entre os Cavaleiros do Santo Sepulcro, de dois monges beneditinos do Brasil:


A Ordem de Cavalaria do
Santo Sepulcro de Jerusalém
,
o Mosteiro de São Bento da Bahia e o Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre
noticiam a celebração de
Santa Missa Solene de
Investidura de
Sua Paternidade Reverendíssima
D. Emanuel d’Able do Amaral, O.S.B,
e de
Sua Reverendíssima
D. Bento de Lyra Albertin, O.S.B
na Ordem do Santo Sepulcro,
a ser oficiada por Sua Excelência Reverendíssima
D. Gregório Paixão, O.S.B,
às 10:00 horas do dia 30 de outubro de 2010, sábado, na
Basílica de São Sebastião do
Mosteiro de São Bento da Bahia,
ao Largo de São Bento, nº 1,
Salvador (BA),
oportunidade na qual será instalada a
Delegação Magistral do Santo Sepulcro
de São Salvador da Bahia.

Missa na forma extraordinária, em Franca, no último 11 de setembro

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O Pe. Michel Rosa da Silva celebrou, Catedral de Franca, às 15h a Missa do XXVI Domingo Pós-Pentecostes, segundo a forma extraordinária (rito antigo, tridentino, tradicional). Abaixo algumas fotos deste Santo Sacrifício:

Altar preparado para a Santa Missa na Catedral Nossa Senhora da Conceição

Início da Missa

Início da Missa

Início da Missa

Preparação do Altar

Preparação do Altar

"Introíbo ad Altare Dei..."

Intróito

"Munda cor meum..."

Homilia

Ofertório

"Suscipe Sancte Pater..."

"HOC EST ENIM CORPUS MEUM"

"Ecce Agnus Dei..."

"Corpus Domini Nostri Jesu Christi custodiat animam tuam in vitam aeternam."


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Peregrinação do distrito da França da FSSP a Ars com o Seminário

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O Seminário São Pedro, Wigratzbad, da FSSP foi em peregrinação a Ars, cidade onde morou o grande Pároco São João Maria Vianey, junto com o Distrito da Fraternidade na França entre os dias 18 e 19 de setembro.

Confiram as belíssimas fotos!
















Congresso teológico no Seminário Maria Mater Ecclesiae

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Adveniat Regnum Tuum!

Todos estão convidados! Evento aberto ao público!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Liturgia e vida

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Tomo as lições do professor de liturgia no Seminário Interdiocesano Maria Mater Ecclesiae, em Itapecerica da Serra, SP, Pe. Antonio Rivero, LC, a quem tenho a honra e a alegria de conhecer, para explanar, na coluna deste mês, sobre alguns aspectos da liturgia vivida em cada circunstância.

O referido sacerdote se indaga, em uma sua apostila para uso no seminário:

“Por que às vezes se dá essa separação? De um lado, a celebração; de outro, nossa vida não responde a essa celebração. A resposta é singela: pelo pecado e por nossa miséria.”

No tempo da graça, em que o véu do Templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo, não deve haver essa dicotomia entre liturgia e vida. Somos chamados, como bem nos ensinou Nosso Senhor, a adorar o Pai em espírito e em verdade. Os ritos, importantíssimos, traduzem uma vivência plena e real. E, se é real, não se manifesta apenas durante os minutos da Missa, ou enquanto folheamos o breviário, ou recebemos os sacramentos. A adoração católica é interna e externa, nas palavras de Pio XII em sua encíclica Mediator Dei.

A santificação do cristão se dá pela ação da graça que nos chegam pelos sacramentos, que celebramos na liturgia. Os sacramentos são os canais da graça, sem a qual não podemos ser salvos, não podemos ser santos. A liturgia é a celebração desses sacramentos, é o espaço apropriado para a fluência da graça em nossa alma.

Na Santa Missa, assistimos à atualização da Cruz, ao espetáculo no qual, sobre o altar, usando-se do sacerdote a Ele unido pelo sacramento da Ordem, Cristo Jesus se oferece por nossa salvação. Na Eucaristia, unimo-nos intimamente a esse Jesus que, após ter-se oferecido ao Pai em sacrifício, se nos dá em alimento no seu verdadeiro Corpo e no seu verdadeiro Sangue. Nos demais sacramentos, há um acréscimo da graça santificante. Toda a liturgia fala de santificação, e não apenas a simboliza, como que a torna atual, real, concreta. Tudo isso é verdade.

Todavia, a santificação não é processo que se esgota na liturgia ou nos sacramentos. O homem que assiste Missa, que comunga, que se confessa, que caminha em procissão, que recita a Liturgia das Horas, é um homem integral, completo. Não um fantasma. E, como concreto que é, o homem se movimenta por diferentes espaços, fazendo de sua vida uma teia com distintas circunstâncias. Nessas circunstâncias é que ele é chamado a se santificar. A graça recebida nos sacramentos, celebrada na liturgia, atua nesse homem não só no espaço físico da igreja, e sim também na sua oração pessoal devocional, no seu estudo, no seu apostolado, no seu trabalho, na sua vivência em família, no seu descanso, no seu lazer.

A liturgia que é bem vivida em si mesma deve favorecer, impulsionar a que seja bem vivida também nos outros aspectos. O homem que vive bem a Missa, vive bem seu trabalho, deveres de estado, ocupações familiares, diversões etc. Em todos esses locais e ambientes devemos, a partir da liturgia, agir como Cristo, pensar como Cristo, amar como Cristo, sentir como Cristo.

Por outro lado, se a liturgia é transportada, em seu caráter espiritual, a outros ambientes para que sejam como que seu prolongamento, podemos, de outra sorte, dizer que damos vida à própria liturgia. É uma troca. O trabalho e o estudo se vivificam quando são expressão de uma liturgia bem vivida; sem embargo, a liturgia é melhor vivida quando a continuamos nos nossos afazeres cotidianos, por mais simples e “laicais” que pareçam.

Evidentemente, a liturgia não precisa de vida, no sentido mais estrito, dado que ela é justamente a fonte da nossa vida. Aqui tomamos o vocábulo em uma expressão mais poética, para ressaltar uma liturgia percebida com mais entusiasmo por todas as potências de nossa alma.

Desse modo, o primeiro lugar em que o Pe. Rivero diz que a liturgia deve ser feita vida é a oração. Liturgia é ação pública, oficial, da Igreja, mesmo quando um sacerdote, sozinho, celebra a Santa Missa sem nenhum fiel a assistir, mesmo quando um monge, no silêncio do claustro, balbucia o hino de Laudes. A oração a que o padre legionário se refere, então, não é a litúrgica, e sim a pessoal, devocional, ação privada.

A oração será tanto mais autêntica quanto mais beber na fonte inesgotável da liturgia. Não como certos liturgistas do século XX, que condenavam, na prática, as formas privadas de piedade, ou a relegavam a um segundo plano, como se fossem meramente toleradas como ações de almas mais simples. A devoção deve, sim, ser incentivada: o terço, a via sacra, as novenas, as adaptações do breviário, as bandeiras, as visitas... Porém, tudo isso deve se inebriar da liturgia.

A oração pessoal é o campo da luta, do combate entre nossa alma, com a ajuda da graça, e o demônio. A oração é também a própria luta. E nos nutrimos para essa peleja não só da própria oração, como da liturgia. Além disso, se a liturgia é o meio no qual o processo de santificação se dá, em que conformamos nossa alma à vontade de Deus, essa santificação é como que facilitada pela abertura de nossa alma, o que conseguimos formamos nossa inteligência, nossa vontade e nossas paixões no terreno próprio da oração. A oração abre nossa alma para os bens que recebemos na liturgia. Daí que precisemos cultivar, para uma liturgia bem vivida, uma oração bem feita, de íntimo relacionamento com Cristo, e aumento da amizade entre Ele e nossa alma.

Nossa santificação é um processo, e depende de nossa disponibilidade. Essa entrega nossa a Deus, para que Ele nos santifique – na liturgia e pela liturgia –, se forja pela ação do Espírito Santo e nossa liberdade durante a oração pessoal. Fazendo oração, nos fazemos receptivos à ação da graça.

Por outro lado, não só de oração vivemos. Até os religiosos contemplativos sabem do valor do trabalho. Reza e trabalha, é o conselho de São Bento, o patriarca do monaquismo no Ocidente.

Trabalhar por trabalhar é uma escravidão, um fardo. Só pela graça de Deus, somos libertos disso, em Cristo Jesus, e o trabalho se torna ocasião de grande júbilo, e locus de santidade. Assim como o sofrimento sem Cristo não tem sentido, o trabalho sem Ele é apenas uma pena imposta pelo pecado e uma forma de ganhar dinheiro. Pela graça, conquistada na Cruz, e celebrada na liturgia – e conferida também na liturgia –, o trabalho se converte em um meio pelo qual podemos, mediante as obras de nossas mãos e o fruto de nosso intelecto, dar “maior glória à Trindade e benefício à humanidade inteira”, no dizer do Pe. Rivero.

No trabalho, como na cultura, o homem reflete o que celebrou na liturgia. A liturgia é a obra de Deus no homem, e o trabalho e a cultura são obras do homem com Deus. Para que isso seja verdade, o homem precisa estar em graça, e isso só se consegue com a plena participação sacramental. Da liturgia, então, parte o homem para santificar o mundo do trabalho e da cultura. “Liturgizados”, o trabalho e a cultura adquirem novo significado. O Espírito Santo deifica o homem na liturgia para que ele humanize o mundo, e isto ele o faz pelo labor e pela construção cultural. A cultura e o trabalho, prossegue o Pe. Rivero, são como uma iconografia do Espírito Santo e do homem, e se assim não forem, serão sinais do inimigo do homem, o diabo.

A cultura e o trabalho, transformados pela graça, através da ação do homem transformado por Deus na liturgia, nos simboliza a beleza. E a beleza, bem o sabemos por Santo Tomás, tem a Deus por fonte. Não é a beleza um aspecto dos ritos litúrgicos?

Não há momento, período, recinto de nossa pobre existência nesta terra de exílio em que a luz da liturgia não possa ou não deva chegar. Da oração ao trabalho e a cultura, do espiritual ao material. E, por conta disso, da vivência plena da liturgia em cada circunstância de nosso viver, brotará um maior compromisso com Deus, Nosso Senhor, com a Igreja por Ele fundada, com a comunidade humana, com os pobres, nossos irmãos a quem devemos compaixão, e com todos aqueles a quem somos destinados para fazer apostolado.

Sem um coração completamente transformado pela vida da liturgia, não desempenharemos a contento a missão que nos foi designada por Deus. Ao contrário, vivendo a vida da liturgia plenamente, faremos vida a oração, o trabalho, a cultura, a sociedade, os pobres, o apostolado. A liturgia dará vida a tudo isso, e será mais vida à medida em que transportarmos o que celebramos para dentro do que vivemos.

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