Nossos Parceiros

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reforma da reforma: Sexta-feira Santa em Albuquerque, Corumbá, MS

View Comments

Solene Ação Litúrgica da Sexta-feira Santa da Paixão, na forma ordinária, com partes em latim, canto solene da Paixão, impropérios e Pater em gregoriano. O celebrante usou casula romana.

DSC00001

DSC00003 

DSC00006

DSC00007

DSC00009

DSC00023

DSC00025

DSC00027

DSC00033

DSC00043

Reforma da reforma: In Coena Domini, em Albuquerque, Corumbá, MS

View Comments

A Santa Missa de Quinta-feira Santa, na Paróquia Imaculada Conceição, na zona rural de Corumbá, Distrito de Albuquerque, foi na forma ordinária, em vernáculo, com partes em latim, Kyriale e Pater em gregoriano. Como manda a tradição, o órgão se calou após o Glória, bem como os sinos e as campainhas, que foram substituídos pelas matracas.

DSC00003

DSC00013 - Cópia

DSC00017 - Cópia

DSC00030

DSC00039

DSC00055

DSC00056

DSC00059

DSC00060

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Missa tridentina em novo local no Recife, PE

View Comments

O grande amigo Jorge Ferraz, do magnífico blog Deus lo vult, nos manda o seguinte relato sobre a Missa tridentina no Domingo de Páscoa, no Recife, com fotos do amigo em comum, José Claudemir Pacheco Júnior, membro do Regnum Christi.

No dia 24 de Abril p.p., Domingo de Páscoa, foi celebrada a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano na Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares, uma igreja histórica localizada no centro da cidade do Recife. Foi a primeira vez que esta missa foi celebrada nesta igreja desde a entrada em vigor do Motu Proprio Summorum Pontificum; a celebração foi realizada pelo reverendo monsenhor Edvaldo Bezerra, que doravante estará responsável por celebrá-la todos os domingos nesta igreja, ao meio-dia.

A Santa Missa de Páscoa, Ressurrexi, foi celebrada na presença de cerca de 50 fiéis vindos dos mais variados lugares da cidade. Sobre o imponente altar-mor da Igreja, recentemente restaurado, foi oferecido à Trindade Santa o Santo Sacrifício do Corpo e do Sangue de Cristo, na grande solenidade em que toda a Igreja celebra a Ressurreição de Nosso Senhor e Salvador.

Durante a homilia, o sacerdote lembrou aos fiéis a importância de também eles ressuscitarem com Cristo; não apenas na Ressurreição do Último Dia, mas na Ressurreição que é a conversão verdadeira - passando do estado de mortos pelo pecado para o de vivos pela Graça de Deus. Exortou os fiéis a - nas palavras do Apóstolo São Paulo - buscarem as coisas do Alto, se é verdade que eles de fato ressuscitaram com Nosso Senhor. Também exaltou a importância dos sacerdotes católicos e da radical fidelidade que estes devem ter à Igreja de Cristo, citando um ensinamento que lhe fora transmitido na juventude: "no coração do padre deve haver três amores: amor a Cristo, amor à Igreja, amor ao Papa".

Ao final da celebração, o sacerdote manifestou aos fiéis o desejo de que eles chegassem um pouco mais cedo no próximo domingo, a fim de que pudesse ser ensaiado o Kyriale (ao menos) da missa De Angelis, para que o canto gregoriano pudesse tornar a celebração mais bonita e mais solene. Por fim, após o canto do Regina Caeli, o monsenhor Edvaldo desejou uma Feliz Páscoa a todos e se retirou do presbitério, deixando os fiéis na Igreja a realizarem a sua Ação de Graças por esta tão preciosa celebração.

Foto0291 

Foto0293

Foto0294

Foto0297

Foto0298

Foto0299

Foto0300

Foto0301

Foto0304

Foto0308

Anglicanorum Coetibus: música litúrgica e patrimônio anglicano

View Comments

O Papa, mediante a Anglicanorum Coetibus, garantiu que os Ordinariatos para ex-anglicanos que se converterem à fé católica preservarão, em sua liturgia e devoção, parte do patrimônio anglicano que possa ser aproveitado sem ferir o ensino da Igreja.

Um aspecto interessante é o da música litúrgica. Historicamente, a corrente “High Church”, ala do anglicanismo mais afinada, teológica, espiritual e esteticamente, com o catolicismo, e especialmente a “sub-corrente” denominada “anglo-catolicismo” (que chega a requintes como versus Deum, e latim), adotou um padrão mais sóbrio em seus cantos. Se mesmo as correntes mais protestantes do anglicanismo histórico e tradicional se escandalizariam com os é“gospel” neopentecostais de hoje (que, infelizmente, penetraram em amplos setores anglicanos também), quanto mais se dirá do setor mais católico externamente!

Nessa seara não se pode descuidar da análise de uma pérola da música litúrgica anglicana usada pela “High Church”, o hinário English Hymnal. De tão tradicional, até mesmo paróquias católicas inglesas o usam.

Espera-se que os hinos desse grande livro de cantos, em um inglês formal, sacro, elisabetano, conveniente à dignidade da liturgia, sejam usados pelos ex-anglicanos ingleses convertidos à fé católica, como o são pelos seus colegas de “anglican use” nos Estados Unidos. Evidentemente que os hinos mais problemáticos por terem temática protestante, se devem afastar.

Aqui o índice com as letras do English Hymnal: http://www.oremus.org/hymnal/eh.html Interessante que se divide o hinário por períodos litúrgicos, o que o torna especialmente indicado para o fim a que propomos no Ordinariato.

O English Hymnal recolhe não apenas hinos “novos” (séc. XVIII-XIX), como também composições gregorianas e inspiradas no gregoriano, traduzidas para o inglês, e cantos tradicionais por nós conhecidos como a tradução inglesa de Adeste Fideles (O come, all ye faithful) e o clássico Hark! the herald angels sing.

Abaixo, as letras e os vídeos de dois hinos, que nos chegam de séculos passados, e que me são particularmente caros (os conheci por um CD de música anglicana que meus pais me trouxeram de uma viagem a Nova York, nos anos 90, quando eu era adolescente):

Crown him with many crowns

Words, verses 1, 4-9: Matthew Bridges (1800-1894), 1852;
verses 2-3: Godfrey Thring (1823-1903), 1874

Crown him with many crowns,
the Lamb upon his throne.
Hark! How the heavenly anthem drowns
all music but its own.
Awake, my soul, and sing of him
who died for thee,
and hail him as thy matchless King
through all eternity.

Crown him the virgin's Son,
the God incarnate born,
whose arm those crimson trophies won
which now His brow adorn;
fruit of the mystic rose,
as of that rose the stem;
the root whence mercy ever flows,
the Babe of Bethlehem.

Crown him the Son of God,
before the worlds began,
and ye who tread where he hath trod,
crown him the Son of Man;
who every grief hath known
that wrings the human breast,
and takes and bears them for His own,
that all in him may rest.

Crown him the Lord of life,
who triumphed over the grave,
and rose victorious in the strife
for those he came to save.
His glories now we sing,
who died, and rose on high,
who died eternal life to bring,
and lives that death may die.

Crown him the Lord of peace,
whose power a scepter sways
from pole to pole, that wars may cease,
and all be prayer and praise.
his reign shall know no end,
and round his piercèd feet
fair flowers of paradise extend
their fragrance ever sweet.

Crown him the Lord of love,
behold his hands and side,
those wounds, yet visible above,
in beauty glorified.
No angel in the sky
can fully bear that sight,
but downward bends his burning eye
at mysteries so bright.

Crown him the Lord of Heaven,
enthroned in worlds above,
crown him the King to whom is given
the wondrous name of Love.
Crown him with many crowns,
as thrones before him fall;
Crown him, ye kings, with many crowns,
for he is King of all.

Crown him the Lord of lords,
who over all doth reign,
who once on earth, the incarnate Word,
for ransomed sinners slain,
now lives in realms of light,
where saints with angels sing
their songs before him day and night,
their God, Redeemer, King.

Crown him the Lord of years,
the Potentate of time,
Creator of the rolling spheres,
ineffably sublime.
all hail, Redeemer, hail!
For thou has died for me;
thy praise and glory shall not fail
throughout eternity.

---

The Church's one foundation

Words: Samuel John Stone, 1868
Music: Aurelia, Somerstown, Llanfyllin

The Church's one foundation
is Jesus Christ her Lord;
she is his new creation,
by water and the word:
from heaven he came and sought her
to be his holy bride;
with his own blood he bought her,
and for her life he died.

Elect from every nation,
yet one o'er all the earth,
her charter of salvation,
one Lord, one faith, one birth;
one holy Name she blesses,
partakes one holy food,
and to one hope she presses,
with every grace endued.

Though with a scornful wonder
men see her sore oppressed,
by schisms rent asunder,
by heresies distressed;
yet saints their watch are keeping,
their cry goes up, "How long?"
and soon the night of weeping
shall be the morn of song.

Mid toil and tribulation,
and tumult of her war
she waits the consummation
of peace for evermore;
till with the vision glorious
her longing eyes are blessed,
and the great Church victorious
shall be the Church at rest.

Yet she on earth hath union
with God, the Three in one,
and mystic sweet communion
with those whose rest is won.
O happy ones and holy!
Lord, give us grace that we
like them, the meek and lowly,
on high may dwell with thee.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sexta-feira Santa em Seberi, RS

View Comments

Mais uma vez, fotos da paróquia do Pe. Jacson Rodrigo Pinheiro, na Diocese de Frederico Westphalen.

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

A Sucessão Apostólica na Igreja Anglicana. A questão das ordenações anglicanas segundo Leão XIII

View Comments

Nesses tempos de retorno de anglicanos à Igreja Católica, é útil relembrar o que escrevi no antigo Veritatis Splendor, e que mostra o motivo de, na recepção dos ministros daquela igreja, haver uma ordenação sacerdotal.

---

A Sucessão Apostólica é a linha que liga um Bispo validamente sagrado a um dos Apostólos. Tal linha se dá através do sacramento da Ordem em seu máximo grau, o episcopado.

Ora, todo sacramento tem matéria, forma, ministro e intenção. Para que a Igreja Anglicana, pois, tenha um legítimo sacramento da Ordem, e, portanto, um verdadeiro episcopado, para inserir-se na Sucessão Apostólica, precisamos analisar o rito pelo qual os anglicanos pretendem conferir as ordenações.

É possível que nos primórdios, a Igreja Anglicana, que era apenas um cisma, conservasse a Sucessão Apostólica e a tenha passado adiante. Possuía verdadeiros Bispos, e eles sagraram outros segundo o rito romano levemente alterado para receber fórmulas do antigo rito celta (ou uso de Sarum). Nesse rito, estavam previstas a forma e a matéria autênticas, e o ministro era válido (um Bispo), bem como havia ainda a intenção de, pela Ordem, dar sacerdotes à Igreja. Era apenas um cisma, não uma heresia.

image

Thomas Cranmer, Arcebispo de Cantuária, que compôs o novo rito de ordenação anglicano

Com o novo Ordinale do rei Eduardo VI, composto por Thomas Cranmer, as coisas se modificaram. Ainda existiam Bispos válidos (em cisma, ilícitos, mas válidos), e talvez alguns até tivessem a intenção de dar sacerdotes pela Ordem. Todavia, não estava mais previstas, no novo rito, a forma válida. Mais ainda: a própria intenção de, pela Ordem, conferir o sacerdócio, não estava presente em todos os Bispos ordenantes, de vez que a heresia protestante dominava boa parte da Igreja Anglicana da época. O rito, aliás, como por exemplo, a ausência da entrega dos instrumentos propriamente significantes do sacerdócio (cálice e patena), não permitia concluir haver intenção de fazer o que a Igreja Católica quer com a ordenação.

Assim, havia dois grupos: o dos Bispos que tinham mentalidade católica e o dos que tinham mentalidade protestante. Os Bispos "católicos" não ordenavam validamente por defeito de forma. Os Bispos "protestantes" não ordenavam validamente por defeito de forma, e também de intenção.

Portanto, dessa geração de Bispos válidos, a Sucessão Apostólica não passou. Os Bispos válidos não puderam conferir verdadeiro sacerdócio aos seus ordenandos. A linha da Sucessão se perdeu.

image

O rei Edward VI, sob quem Cranmer implementou a radicalização doutrinária do anglicanismo

Com a morte do último Bispo válido da Igreja Anglicana, ela perdeu a Sucessão Apostólica.

Em conseqüência, a partir de então, nem mais Bispos válidos tiveram. E, assim, além dos defeitos de forma, e intenção, outro se lhe juntou: o de ministro.

Com o tempo, algumas reformas foram feitas na liturgia anglicana e alguns defeitos de forma foram supridos em certos livros litúrgicos. Contudo, resta ainda o problema da intenção e do ministro, de vez que grande parte do anglicanismo não só não acredita no sacerdócio hierárquico, como também não tem intenção de ordenar sacerdotes, mas meros pregadores, ministros religiosos, administradores de sacramentos) e também porque perderam o episcopado.

Enfim, não há Sucessão Apostólica na Igreja Anglicana por defeito de forma (mesmo que alguns usem ritos nos quais ela é suprida, isso não é maioria), de intenção (ainda que alguns ramos anglo-católicos da High Church tenham verdadeira intenção de dar sacerdotes, essa crença não é geral, até porque os 39 Artigos de Religião têm uma compreensão distinta), e de ministro (ainda que tivessem válida forma, válida matéria, e válida intenção, faltam-lhes válidos Bispos para “passar adiante” a Sucessão).

Não foi outra a conclusão da Bula Apostolicae Curae, de Leão XIII:

“Por isto, e aderindo estritamente, neste caso, aos decretos dos pontífices, nossos predecessores, e confirmando-os mais completamente, e, como o foi, renovando-os por nossa autoridade, de nossa própria iniciativa e de conhecimento próprio, pornunciamos e declaramos que as ordenações conduzidas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e totalmente inválidas.” (Papa Leão XIII, Bula Apostolicae Cureae, 36)

Essa foi sempre a posição da Igreja Católica, historicamente aferível. “O defeito de forma, no Ordinale eduardino, foi uma das razões mais fortes que determinou a decisão de Leão XIII contra a validez das ordenações anglicanas; defeito de forma que, como em seguida se vê, reflete um defeito de intenção. A razão que levou Leão XIII a não reconhecer como válidas – por defeito de forma – as ordenações anglicanas é substancialmente a mesma pela qual o Cardeal Legado Polo, enviado à Inglaterra nos tempos de Maria Tudor, não reconheceu como válidas as ordenações anglicanas realizadas de 1550 a 1553, sob Eduardo VI. Só quem tivesse sido ordenado antes de 1550, isto é, antes da composição do Ordinale eduardino, é que foi reconhecido como verdadeiro Bispo e como verdadeiro sacerdote tanto pelo Legado Polo como pela Rainha Maria. Quem tivesse sido ordenado segundo o Ordinale eduardino e manifestasse o desejo de ainda se dedicar à vida sacerdotal, era re-ordenado ‘de novo et absolute’. Os casos registrados são muitos, tanto antes como depois de 1704, ano em que essa disciplina foi declarada obrigatória pela Igreja Católica.” (REGINA, Prof. Giuseppe. O Anglicanismo. Panorama histórico e síntese doutrinária, São Paulo: Paulinas, 1960, p. 191)

Embora a decisão do Papa não seja um dogma, por não pronunciar-se a respeito de uma sentença revelada, foi uma proclamação infalível. Trata-se, pois, de um típico caso de “fato dogmático”, ou seja uma verdade não de fé, mas de fato, que não foi revelada mas está necessariamente em conexão com a Revelação. E, como tal, é parte do Magistério infalível, uma verdade de fide ecclesiastica.

image

“Bispos” anglicanos reunidos na Conferência de Lambeth, com suas vestes que, inclusive poderiam ser mantidas na conversão ao catolicismo, conforme expusemos em outro artigo

Ainda assim, é possível que alguns anglicanos, hoje, tenham ordens válidas, tendo buscado uma Sucessão Apostólica com ortodoxos e vétero-católicos, após a declaração de Leão XIII, sendo, então re-ordenados de modo ilícito, porém válido.

O grupo dos vétero-católicos é heterogêneo, podendo comportar ministros com ordens inválidas, e por isso é preciso cautela com a Sucessão deles e dos anglicanos que neles buscaram uma validez. Tanto que todos os anglicanos que se convertem e querem ser clérigos, são ordenados na Igreja Católica, mesmo que digam ter Sucessão. No mínimo, uma ordenação sob condição seria necessária.

Sobre a validade das ordens desse poucos grupos que foram buscar Sucessão Apostólica fora do anglicanismo, a Igreja um dia deverá se pronunciar. O fato é que tal atitude só demonstra a insegurança a respeito de suas próprias ordens, de modo a confirmar o fato dogmático de sua nulidade, já evidenciado por Leão XIII: se fosse válidas, qual o motivo de buscarem novas ordens que lhes conferisse validade?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sexta-feira Santa em Santana de Parnaíba, SP

View Comments

Algumas fotos da Semana Santa na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Santana de Parnaíba, SP, Diocese de Jundiaí, celebrada pelo Administrador Paroquial, Padre Antonio Marques Soares, OCRL.

DSCF4312 DSCF4319 DSCF4329 DSCF4341 DSCF4378 DSCF4384

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Parceiros