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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mais fotos da Peregrinação ao Cristo Redentor

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Desta vez, fotos cedidas pela Juliana F. Ribeiro Lima, a grande maioria tirada por ela mesma (com exceção óbvia das fotos em que ela figura):

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Primeiras fotos da Peregrinação de Cristo Rei 2011, ao Corcovado

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Como todos os nossos leitores devem saber, ontem, Domingo de Cristo Rei, no calendário tradicional, um grupo de leigos, por idéia e apoio do Salvem a Liturgia, promoveu a I Peregrinação da Juventude Católica ao Cristo Redentor, no Corcovado, Rio de Janeiro. A data foi escolhida para reafirmar nosso desejo de que Cristo seja o Rei de nossa nação, e que o Brasil fique mesmo a Seus pés. 

A peregrinação teve a bênção formal de D. Orani, Arcebispo do Rio.

Mais sobre o evento, que, repetimos, teve o apoio oficial do Salvem a Liturgia, onde os primeiros esboços da idéia de “imitar” Chartres e Luján surgiram, se pode achar nos seguintes links:



Créditos ao Rafael Cresci, pelas fotos:

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D. Slattery: “Eles não deveriam ter visto a antiga liturgia ... como algo que precisava ser corrigido.”

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Trecho retirado de Rorate Coeli, a partir da entrevista de D. Edward Slattery, Bispo de Tulsa, EUA, ao National Catholic Register, publicada em 28 de outubro de 2011: D. Slattery sobre a oração, a Missa e as novas vocações.

Pergunta: O senhor tem feito declarações públicas sobre problemas com a liturgia. Que mudanças gostaria de ver?

image  Resposta: Eu gostaria de ver a liturgia se tornar aquilo que o Vaticano I pretendia que ela fosse. Isso não é algo que acontece do dia para a noite. Os Bispos que eram os Padres do Concílio vindos dos Estados Unidos voltaram para casa e fizeram mudanças muito rapidamente. Eles não deveriam ter visto a antiga liturgia, que chamamos de Missa Tridentina ou Missal do Papa João XXIII, como algo que precisava ser corrigido. Nada foi quebrado. Havia uma atitude a indicar que tínhamos que implementar o Vaticano II de um modo que afetasse radicalmente a liturgia.

O que nós perdemos em um curto período de tempo foi a continuidade. A nova liturgia deveria ser claramente identificada com a liturgia da Igreja pré-Vaticano II. Mudanças, como o deslocamento do altar, foram muito súbitas e muito radicais. Não há nada nos documentos do Vaticano II que justifique essas mudanças. Sempre tivemos a Missa de frente ao povo bem como a Missa ad Orientem ("em direção ao Oriente", com o sacerdote e o povo olhando para a mesma direção). Todavia, a Missa ad Orientem era a norma. Essas normas não vieram do Vaticano II.

Ademais, não foi uma sábia decisão acabar com o latim na Missa. Como isso aconteceu, eu não sei; mas os Padres Conciliares nunca pretenderam acabar com o latim. Eles queriam conservá-lo e, ao mesmo tempo, abrir espaço para o vernáculo, notadamente para que as pessoas pudessem entender as Escrituras.

P: O senhor mesmo já começou a celebrar Missas ad Orientem.

image  R: Sim, em nossa catedral e em umas poucas paróquias onde os sacerdotes me pedem. Na maioria das vezes, eu digo a Missa de frente para o povo quando viajo pela Diocese ou quanto tenho um grande número de padres concelebrantes, porque funciona melhor assim.

Alguns sacerdotes têm seguido meu exemplo e celebrado ad Orientem também. Eu não requisitei que mudassem. Prefiro dar o exemplo e deixar o sacerdote pensar sobre isso, rezar por isso, estudar,, e então olhar para suas igrejas e ver se é viável implementar.

P: E é positivo quando o povo pensa e fala sobre a liturgia.

image  R: Quando o povo faz da liturgia parte de suas conversas, isso é uma boa coisa. Quando sacerdotes e leigos discutem liturgia, eles verão quão importante ela é e quanto ela é obra de Deus e não nossa.

Porém, nós devemos nos aproximar da liturgia de joelhos e com uma tremenda humildade, reconhecendo que ela não nos pertence. Ela pertence a Deus. Ela é um dom. Adoramos a Deus não por criar nossas próprias liturgias, mas por receber a liturgia como ela vem até nós pela Igreja. A liturgia deve ser formada e moldade pela Igreja mesma para ajudar as pessoas a rezar melhor. E todos nós rezamos melhor quando estamos dispostos a receber o que Deus tem oferecido, ao invés de criar algo próprio.

domingo, 30 de outubro de 2011

Campanha de Consagração, com o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”, por Pe. Paulo Ricardo (Parte 4)

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Parte 4:




Para baixar o Áudio, clique AQUI.

Todas as informações a respeito da II Campanha Nacional de Consagrações a Santíssima Virgem estão em:

http://www.consagrate.com

Aulas ao Vivo disponíveis também em: PadrePauloRicardo.org

sábado, 29 de outubro de 2011

Usando vestes negras

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Tradução nossa do New Liturgical Movement:

 

O Dia de Finados está bem próximo, e por isso eu gostaria de continuar nossa tradição anual do New Liturgical Movement em aproveitar esta ocasião para apelar aos nossos sacerdotes que usem paramentos negros tanto para Finados quanto para Missas de Réquiem, genericamente, de acordo com o rito romano moderno - eu especifico a liturgia moderna porque no usus antiquior o preto é o que está previsto para esses dias e, então, nenhum apelo é necessário, enquanto que nas rubricas da liturgia moderna, o preto, o roxo ou branco são permitidos como opções válidas. (Nota: Eu falo em geral, excluindo a consideração específica de Requiem para jovens e crianças batizadas, onde a tradição é o uso do branco).

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Mas por que fazê-lo? Nas últimas décadas, por vezes alguns indivíduos têm tentado usar o argumento de que o uso do negro é contrário à esperança cristã na ressurreição dos mortos. Assim, alguns desses mesmos indivíduos têm protestado contra o uso do preto - e mesmo o roxo - para tais ocasiões, a despeito do uso continuado pela Igreja dessa cor litúrgica. Em respostra, eu gostaria de salientar que este não é um caso de "ou isso, ou aquilo", mas de "isso e aquilo". Em que pese os cristãos serem um povo de esperança enraizada na ressurreição, issto não invalida a resposta naturalmente emocional da tristeza ou do pranto, nem o fato de que estamos cientes também da realidade do pecado, da morte e do julgamento. Tal consciência e reserva é simplesmente uma consciência e uma reserva que brota do reconhecimento de uma realidade espiritual genuína, e o mero fato de que isso não pode ser equiparado a um desespero ou a uma esperança insuficiente na ressurreição dos mortos. Na verdade, não dar o reconhecimento adequado a essas realidades já é, em si, um problema.

Se olharmos para o ano litúrgico da Igreja, nós vemos como ele traz consigo momentos de festa, bem como momentos de jejum; que traz momentos de exuberância e alegria, e momentos da mais sombria reserva, penitência e jejum. As liturgias da Semana Santa dão, sozinhas, um exemplo particularmente condensado disto. Cada uma dessas partes ajuda-nos em aspectos particulares dentro de seus tempos determinados e nas ocasiões específicas, e também são necessariamente entendidos em relação ao e como parte de um todo maior. A perde de qualquer dessas partes resulta em uma pintura incompleta.

O uso do preto, o qual corresponde ao reconhecimento da tristeza e do lamento, do pecado, da morte e do juízo, é uma manifestação ou parte desse quadro mais completo. (E, neste ponto, gostaria de referir este está sendo considerado principalmente no contexto litúrgico e cultural do Ocidente.)

Em um nível simbólico e teológico, o tom sombrio e reservado dos paramentos negros pode ser entendido como uma lembrança da realidade dolorosa do pecado (pessoal e original) e da realidade da morte que entrou no mundo com a Queda. Ele manifesta uma espécie de santa e prudente reserva. Ele pode enfatizar a realidade do purgatório e a necessidade de orações que devemos oferecer pelos mortos - uma das sete obras de misericórdia espiritual. Da mesma forma, nós, os vivos, somos relembrados dos "quatro novíssimos" e da necessidade de cuidar do estado de nossas próprias almas, trabalhando por nossa salvação.

Em um nível cultural e pastoral, no Ocidente o preto tem uma associação particularmente forte com o simbolismo da dor e do luto. Consequentemente, o negro pastoralmente reconhece e se une à natural e perfeitamente normal resposta emocional frente a perda de um ente querido: ou à tristeza que entrou no mundo mediante o pecado e a morte.

Como um símbolo, pois, o uso do preto fala forte e pungentemente sobre uma variedade de níveis e seu uso é tão meritório que deve ser encorajado.

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Halloween: a Vigília de Todos os Santos!

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Halloween (All Hallow’s Eve, Vigília de Todos os Santos) não é satânico coisa nenhuma.

É um dia que celebra a Vigília de Todos os Santos. E os católicos irlandeses é que começaram a se vestir de diabo e bruxas. Sabem por quê? Para debochar do paganismo, para mostrar, num jeito bem celta, que os “antigos costumes” não valem nada, que o diabo não tem poder sobre Cristo. E também para manter o seu folclore (duendes, gnomos etc – mas tudo folclore, eles não acreditam nisso).

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O Halloween é a cristianização da festa pagã anterior, dos celtas, mas não é paganismo na Igreja. Até porque o festival pagão se chamava Samhain. Halloween é nome católico.

Identificar o Halloween com paganismo, como se fosse errado e satânico, é coisa recente. Fantasiar-se de bruxa é algo muito católico.

O fantasiar-se de monstro e bruxa pode até ter começado com os pagãos (mas no Samhain, não no Halloween). De qualquer forma, os católicos adotaram esse costume, mas mudando a finalidade: manifestar a supremacia de Cristo sobre o paganismo, do qual debochavam pelo uso de máscaras (inclusive de bruxas, que eram as sacerdotisas do druidismo celta).

Pagãos não teriam que se vestir de bruxas, pois eles eram adeptos da religião das mesmas (seria como se os católicos se vestissem de padre, coisa sem função). Eles se vestiam é de monstros. Nós adotamos o tal costume e ainda nos vestimos de bruxa, para debochar do paganismo.

Festas semelhantes existem no Peru e na Colômbia, com máscaras indígenas pagãs, mas para igualmente debochar do paganismo. E a Igreja lá nunca proibiu (como a da Irlanda também nunca proibiu as máscaras de Halloween).

Só considero que seja estranho esse costume no Brasil, pois não é parte de nossa cultura. Nos EUA, tudo bem, porque os irlandeses foram em massa para lá. Mas aqui? Se querem debochar do capeta e, ao mesmo tempo, celebrar o folclore, o mais sensato seria nos vestirmos de saci-pererê e mula-sem-cabeça.

A coisa é muito simples. O que significa “All Hallows Eve” (de onde vem a contração “Halloween”)? Significa “Vigília de Todos os Santos”. Era uma festa cristã, que constava do calendário litúrgico até a reforma de 1962. Logo, é uma festa cristã, não pagã. Uma cristianização do antigo Samhain (esse, sim, pagão).

Já o vestir-se de bruxa é um deboche do paganismo.

Agora se alguém faz isso para brincar de bruxo, sinto muito. Não tira a origem cristã nem da festa nem do costume.

O Halloween foi criado para combater o Samhain, esse sim um dia pagão. O Halloween é o Samhain batizado, cristianizado, purificado. Se outros o paganizaram novamente, isso é outro problema. Mas a festa é nossa!

O Natal, por exemplo, está extremamente comercial, e mesmo em alguns países é totalmente laicizado, sem nenhuma referência a Jesus. Se a moda pega, e os pagãos assumem o Natal para eles (até porque a origem também é pagã, como o Samhain), deixaremos de comemorar?

Assim como o Dia do Sol foi cristianizado e se transformou no Natal, o Samhain foi cristianizado também e se transformou no Halloween (All Hallows Eve – Vigília de Todos os Santos). Ou seja, o pagão é o Dia do Sol, e é o Samhain. Se evitarmos o Halloween por ser originado do Samhain, evitemos o Natal por ter sido o Dia do Sol. O raciocínio é IDÊNTICO!

Estamos fazendo com o Halloween, festa católica, o mesmo que fazem os testemunhas de Jeová com o Natal.

Concordo que o Halloween tenha sido deturpado por grupos esotéricos, por sua origem ser o Samhain, mas a resposta católica será repudiar uma festa que é nossa? Então, se inimigos da Igreja se apropriarem do Natal, deturparem-no e retomarem para si por causa de sua origem no Dia do Sol, passaremos a não mais comemorar o Nascimento do Salvador?

Ou vamos negar que a Vigília de Todos os Santos (All Hallows Eve, em inglês, cuja contração fica Halloween) seja uma festa católica? Festejar todos os santos é coisa pagã? Não confundam: o Samhain é pagão, porém o Halloween é católico. Agora, se os pagãos “seqüestraram” o Halloween para eles nos dias de hoje, isso é outro assunto.

Abram um calendário litúrgico anterior ao código de rubricas de João XXIII, e verão no dia 31 de outubro: “Vigília de Todos os Santos”. Se for em inglês estará “All Hallows Eve, also know as Halloween”.

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No fundo, a grande questão é se é lícito ou não aderir a essa festa. E é, porque é católica!

E se é lícito ou não fantasiar-se de bruxa, duende, vampiro. E é, pois tanto a origem é católica (irlandesa), quanto o fim pode ser neutro (crianças brincando de assustar) ou bom (debochar do paganismo). Se o fim for ruim (exaltar o paganismo, ou festejar o Samhain disfarçado em festa católica), é errado.

Alguém poderia contrapor: “A expressão “Dia das bruxas”, considerada atualmente como sinônimo fosse de Halloween, dá a idéia de um dia em que as mesmas são homenageadas ou debochadas???”

Dá a impressão que são homenageadas, eu sei. É por isso que insisto em “Halloween”, pois é o nome católico, e não em “Dia das bruxas”.

Aliás, nos EUA eles não chamam de “Dia das Bruxas”. Essa tradução portuguesa é mal feita e desconexa com a realidade. Lá é Halloween, pura e simplesmente. Se aqui querem traduzir, que traduzam direito: “Vigília de Todos os Santos”. Ou deixem em inglês mesmo: “Halloween”. Aqui no Brasil é que se inventou uma tradução ridícula e sem sentido como “Dia das bruxas”.

Um artigo da Quadrante confirma o que eu digo!

Algumas linhas, enfim, do conhecido apologista católico, Prof. Carlos Ramalhete, sobre o tema:

“As fantasias de seres malignos postas em crianças é uma forma de mostrar como eles são fracos e ridículos (como as crianças, que na Europa são tradicionalmente vistas como adultos que ainda não estão “prontos”). As fantasias de Halloween têm, assim, um sentido simbólico mais ou menos parecido com o uso de fantasias de políticos no Carnaval brasileiro.

Como, contudo, com a descristianização da sociedade americana houve um ressurgimento dos medos pagãos, atribuindo aos demônios poderes maiores que a realidade, criando-se novas formas de culto demoníco (Wicca, etc.), no que a visão calvinista de mundo não ajudou pouco (basta lembrar-se do episódio das Bruxas de Salém para ver este medo em ação), esta festa derivou até ter par alguns o significado presente de celebração da bruxaria. O que era ridículo tornou-se “mágico”, o que era uma demonstração de fraqueza tornou-se demonstração de força.

Podemos assim dizer que o Halloween atualmente adicionou conotações não-cristãs a uma festa cristã (a festa celta foi completamente perdida e submergida no cristianismo, como a nossa festa de S. João – originalmente data magna da comemoração celta do solstício de verão -, o uso de alianças de casamento, etc.). Estas conotações, porém, dentro do “mainstream” americano, não tem em absoluto um sentido de protesto aberto contra a Igreja, sendo apenas uma festa algo farsesca (logo ainda preservando algo do espírito cristão original). Apenas alguns amalucados (Wiccans e outros) a vêem como celebração da bruxaria e não como uma espécie de Carnaval.”

Evidentemente, não estamos, com isso, de modo algum, legitimando o abuso que hoje se faz em relação à data.

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Comentário litúrgico:

Mesmo entre os que usam o Missal e o breviário de 1962 (forma extraordinária, portanto), não existe mais a “Vigília de Todos os Santos”. Liturgicamente, então, não há como comemorar “Halloween” nem na forma ordinária, nem na extraordinária.

Todavia, embora não haja Missa ou Ofício próprios no dia 31 de outubro (ou no sábado anterior ao Domingo para o qual a Solenidade de Todos os Santos é transferida, onde ela o é, como no Brasil), pode-se aproveitar para reunir os fiéis na recitação pública das I Vésperas de Todos os Santos. Não é A Vigília de Todos os Santos, como um dia assinalado no calendário, mas não deixa de ser UMA vigília (não em preparação, mas a própria festa, como já é I Vésperas). Não há Missa específica da vigília, contudo se pode celebrar publicamente as I Vésperas, com grande solenidade, paramentos brancos, e mesmo Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento. Um Ofício público das Vésperas diante do Santíssimo exposto seria uma grande oportunidade para, na Igreja, celebrar bem o “Halloween”.

Após as Vésperas, pode-se, ainda diante do Santíssimo e antes de dar a bênção, no tempo previsto para a adoração, recitar a Ladainha de Todos os Santos, prevista no Ritual Romano.

Uma atividade “para-litúrgica”, outrossim, pode ser feita em sua igreja, família ou comunidade religiosa, com textos da antiga Liturgia das Horas pré-1962, retirando toda e qualquer idéia que vincule tal atividade à liturgia. Os textos de antigas liturgias não são mais litúrgicos, porém podem ser usados como devoção pessoal.

E, depois da liturgia ou para-liturgia, se quiserem as crianças se fantasiar e pedir doces, que o façam, sendo-lhes explicado o sentido de tudo isso que acabamos de expor.

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