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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ainda sobre o Caminho Neocatecumenal e as aprovações da Santa Sé

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Confirmando o que vínhamos dizendo:

 

O Papa Bento XVI na Sala Paulo VI no Vaticano

VATICANO, 23 Jan. 12 / 02:54 pm (ACI/EWTN Noticias)


A aprovação que o Papa Bento XVI outorgou a algumas celebrações do Caminho Neocatecumenal, anunciada no dia 20 de janeiro, somente se aplica às oraçõesnão litúrgicas em sua catequese e não à Missa nem outras liturgias da Igreja.

Conforme assinalou ao grupo ACI uma fonte do Vaticano este 21 de janeiro, "com respeito às celebrações da Santa Missa e de outras liturgias da Igreja", as comunidades do Caminho Neocatecumenal devem "seguir as normas da Igreja como se indica nos livros litúrgicos. Fazê-lo de outra forma se entende como um abuso litúrgico".

No dia 20 de janeiro o Papa Bento XVI recebeu mais de 7 mil membros deste movimento no Sala Paulo VI para o envio anual de famílias missionárias. O convite para o evento assinalava que "o propósito deste encontro será que o Santo Padre assine um decreto da Congregação para o Culto Divino com a plena aprovação das liturgias do Caminho Neocatecumenal".

Entretanto, a aprovação das práticas não litúrgicas proveio de outro dicastério. Foi o Pontifício Conselho para os Laicos o que emitiu um decreto, com a vênia da Congregação para o Culto Divino, para as celebrações presentes em seu Diretório Catequético.

Neste processo, "o Caminho Neocatecumenal não obteve até o momento uma nova autorização", disse a fonte do Vaticano familiarizada com o processo de aprovação para orações e liturgias.

"Essencialmente o Pontifício Conselho só está aprovando nestas celebrações as que se encontram no Diretório Catequético do Caminho Neocatecumenal, que de nenhuma forma se refere aos conteúdos dos livros litúrgicos".

A fonte vaticana indicou aedmais que o decreto serve apenas para assegurar que "não há nada errado nas orações que eles usam no contexto de suas sessões catequéticas".

Desde sua fundação, o Caminho Neocatecumenal recebeu advertências do Vaticano por inserir novas práticas às Missa que realizam. Estas incluem a predicação de leigos, estar de pé durante a oração eucarística, a recepção da Eucaristia sentados e sob as duas espécies, passando o cálice sagrado do vinho de pessoa a pessoa.

"O Caminho Neocatecumenal não tem permissão para nenhuma destas coisas", afirmou a fonte vaticana e assegurou que o Vaticano ainda recebe queixas referentes a que este movimento "não cumpre as normas universais para a liturgia".

A fonte do Vaticano disse ademais ao grupo ACI que "o decreto (da sexta-feira 20) não tem nada a ver com as inovações litúrgicas do Caminho Neocatecumenal" que "devem ser detidas imediatamente porque não correspondem às normas sobre a forma em que a Missa e os sacramentos devem ser celebrados".

As únicas exceções são duas permissões para que o grupo pudesse mover a saudação da paz para fazê-la antes da apresentação dos dons e receber a comunhão sob as duas espécies. Mas estas mudanças requerem ademais a permissão do Bispo local.

"A liturgia da Igreja está definida claramente como o culto público da Igreja" como a Missa e a liturgia das horas, esclareceu a fonte a ACI Digital. As normas da Igreja para a liturgia, acrescentou, "estão nos livros litúrgicos aprovados e o Caminho Neocatecumenal também deve observá-los sem distinção de qualquer outro grupo da Igreja Católica".

O que o decreto da sexta-feira aprovou foram "aquelas celebrações do Diretório que não estão incluídas nos livros litúrgicos" o que seria equivalente "a aprovar as orações, por exemplo, das reuniões dos Cavaleiros de Colombo ou de uma confraternidade ou talvez as orações que grupos como as missionárias da caridade fazem logo depois da Missa".

No encontro da sexta-feira 20 de janeiro do Papa com os neocatecumenais, o Santo Padre agradeceu pelo valioso serviço à Igreja que realizam e os animou a proclamar a Cristo recordando que as comunidades neocatecumenais não devem estar separadas das paróquias nas que estão presentes.

Os estatutos do Caminho Neocatecumenal foram aprovados pela Santa Sé em 2008.

Fonte: http://www.docecristo.com/2012/01/aprovacao-do-papa-ao-caminho.html

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cardeal Koch: Se a crise da Igreja é acima de tudo na Liturgia, comece-se por renová-la

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Original em alemão: Rádio Vaticana
Tradução do alemão para o inglês: New Liturgical Movement
Tradução do inglês para o português: Salvem a Liturgia

O restabelecimento da antiga missa latina [forma extraordinária do Rito Romano] é apenas “um primeiro passo”, de acordo com o Cardeal Kurt Koch, um oficial da Cúria Romana. Contudo, o tempo ainda não está maduro para os próximos passos, disse Koch no fim de semana em Friburgo. As questões litúrgicas estão obscurecidas por ideologias, especialmente na Alemanha [NdT: não só por lá, como bem sabemos nesta Terra de Santa Cruz]. Roma só poderá agir quando os católicos demonstrarem-se mais dispostos a pensar na nova reforma litúrgica “para o bem da Igreja”. O Cardeal discursou numa conferência sobre a teologia de Joseph Ratzinger, a qual também considerou o pontificado de Ratzinger como Papa Bento XVI. Em julho de 2007 o Papa Bento decretou que a Missa no Rito Tridentino, de acordo com o missal de 1962, pode ser novamente celebrada no mundo todo. O Missal de 1970 é ainda, entretanto, a “forma ordinária” da Celebração Eucarística na Igreja Romana. Koch é o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Ele tentou refutar a acusação de que Bento XVI está indo contra o Concílio Vaticano II (1962-65), em suas questões litúrgicas: “o Papa sofre com esta acusação”. Muito pelo contrário, a intenção do Santo Padre é antes implementar os ensinamentos conciliares sobre a liturgia, ignorados até agora. As práticas litúrgicas atuais nem sempre tem algum fundamento real no Concílio. Por exemplo, a celebração versus populum nunca foi exigida pelo Concílio, disse o Cardeal. Um maior desenvolvimento na forma de culto divino é necessário para a renovação interior da Igreja: “Uma vez que a crise atual da Igreja é acima de tudo uma crise da liturgia, é necessário que se comece a renovar a Igreja hoje por meio da renovação da Liturgia".

Una Voce Natal - Rio Grande do Norte

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A Una Voce Natal é uma associação de leigos católicos interessados na promoção e apoio da Missa Tradicional (ou "Tridentina", isto é, a Forma Extraordinária do Rito Romano) no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil.

Organizada em outubro de 2007 e civilmente reconhecida em outubro de 2010, a Una Voce Natal foi a primeira e é a única associação Una Voce devidamente reconhecida pela Foederatio Internationalis Una Voce (Federação Internacional Una Voce - FIUV) no Brasil, honra que foi concedida em outubro de 2011.

Seus associados estão diretamente ligados à promoção e apoio da Forma Extraordinária do Rito Romano no Estado do Rio Grande do Norte, especialmente no território da Arquidiocese de Natal.
A Forma Extraordinária da Missa Romana é celebrada todo domingo em Natal.

Aos poucos, a Una Voce Natal, pretende disponibilizar publicamente todos os folhetos publicados desde a primeira Missa tradicional celebrada em Natal após a publicação do motu proprio Summorum Pontificum: são mais de 300 folhetos das nossas celebrações regulares.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Música litúrgica - índice de links do Próprio e do Ordinário da Santa Missa

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Há poucos dias terminamos de publicar aqui no Salvem a Liturgia uma série de textos sobre a música no Ordinário da Missa. Assim, completamos o Próprio e o Ordinário.

Estão reunidos nesta postagem os links para todos aqueles textos. Incluí também link para um texto escrito pelo Rafael Diehl sobre o "Glória pirata", e um texto de D. Mark Kirby, OSB sobre o Próprio da Missa. Os restantes abordam cada uma das partes do Próprio e do Ordinário.

Ordinário

Introdução ao Ordinário

Kyrie - primeira parte

Kyrie - segunda parte

Gloria

Credo

Sanctus

Agnus Dei

"Contra o Glória pirata", escrito por Rafael Diehl

Próprio

Introito

Salmo Responsorial

Gradual

Aclamação antes do Evangelho

Seqüência

Ofertório

Comunhão

"O Próprio da Missa antes e agora", escrito por D. Mark Kirby, OSB

sábado, 28 de janeiro de 2012

Cardeal Tarcísio Bertone, SDB preside Santa Missa para a Rota ROmana

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Via  Subsidio Liturgico
A Santa Missa de inauguração do Ano Judiciário do Tribunal da Sacra Rota Romana foi celebrada pelo cardeal Bertone, secretário de Estado do Vaticano, no dia 21 passado, na Capela Paulina.
Destaca-se o uso de paramentos tradicionais  e o altar conforme as indicações e o exemplo do Papa.
  












sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Ano da Fé e a Sagrada Liturgia

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O Santo Padre proclamou recentemente um Ano da Fé, com início no dia 11 de outubro de 2012 – cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica  –, e fim na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo (24 de novembro de 2013). Trata-se de um “convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo” (Carta ap. Porta fidei, n. 6), com uma ênfase muito forte na catequese e na nova evangelização, como se pode entender do restante da proposta do Santo Padre.

A escolha da data inicial não se trata de mera coincidência, mas antes “ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, «não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja” (Ibid., n. 5). E o Sumo Pontífice ainda recordou as palavras do célebre discurso em que comentou, pela primeira vez como Papa, a questão da abordagem hermenêutica diante do Concílio, ruptura ou continuidade:
Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: «Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja». (Discurso à Cúria Romana (22 de Dezembro de 2005): AAS 98 (2006), 52)
O que o Ano da Fé tem a ver com a Liturgia? Tudo! Lex orandi, lex credendi. E o modo como a maioria das nossas celebrações litúrgicas acontece parece indicar ao mundo que nossa fé em nada difere de outras “opções” disponíveis no “mercado” das religiões, das seitas e da auto-ajuda. Mas se de fato cremos que o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós, oferecendo-se a Si próprio em sacrifício ao Deus Altíssimo para nos resgatar das trevas do pecado, e que este sacrifício é perpetuado no tempo de forma incruenta por meio do Santo Sacrifício do Altar, é isto que nossas celebrações litúrgicas – em especial a Santa Missa – precisam dizer. Penso que é isto que o Santo Padre quis dizer quando falou que “sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos” (Carta ap. Porta fidei, n. 11). Afinal, de que adianta dizer “eu creio” se não há uma coerência de vida, tanto na vida secular como na vida espiritual? Como dizer “eu creio” e rezar como se não se cresse ou como se isso não fizesse diferença?

O Santo Padre nos indica o caminho. Conhecer e assimilar os textos do Concílio Vaticano II. E aqui entra a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia. O primeiro documento a ser aprovado pelos padres conciliares, e certamente o primeiro a ser ignorado quando de sua aplicação prática. Que o Concílio Vaticano II quis uma reforma litúrgica, isso todo mundo sabe, afinal é quase que um dos únicos ponto do documento que se comenta. Curiosamente, estas pessoas que se dizem aplicadores da reforma litúrgica são as mesmas que dizem por aí que o Concílio aboliu o latim, que o Concílio quis o fim da celebração orientada (versus deum, ad orientem).

Não é nada disso que o Concílio quis dizer no tocante à Sagrada Liturgia porque não foi para nada disso que os 2147 padres conciliares deram seu placet, quando aprovaram o documento. O Papa Bento, no mesmo discurso citado acima, classifica como perigosa a hermenêutica da descontinuidade, que “afirma que os textos do Concílio como tais ainda não seriam a verdadeira expressão do espírito do Concílio”. Seguindo a chave hermenêutica do Papa, o que quis de fato o Concílio foi - apenas citando dois exemplos:
  • a conservação do uso do latim nos ritos latinos, deixando, porém, maior espaço para o vernáculo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos (Sacrosanctum Concilium, n. 36);
  • a primazia do canto gregoriano na ação litúrgica, como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano, embora não se excluam outros gêneros de música sacra, como a polifonia (Sacrosanctum Concilium, n. 116);

Complementando o motu proprio que promulgou o Ano da Fé, no último dia 6, Solenidade da Epifania do Senhor, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou a “Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé”. Alguns pontos que destaco, por estarem relacionados direta ou indiretamente com a Sagrada Liturgia e a ressacralização litúrgica que vem sendo promovida pelo Santo Padre ao longo de seu pontificado:

III. A nível diocesano 
1. Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro” (Bento XVI, Carta ap. Porta fidei, n. 8). 
2. Será oportuno organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que tanto as caracterizam. 
5. Será oportuno controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios catequéticos das Dioceses, os quais – com o apoio das Comissões para a Catequese das Conferências Episcopais ; têm o dever de providenciar à formação dos catequistas no que diz respeito aos conteúdos da fé. 
6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”, “fé, ecumenismo e diálogo interreligioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária”.

 
IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos
2. O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia (Ibid., n. 9). Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.
3. Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo “o encontro com Cristo”, “os conteúdos fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja” (Cf. Bento XVI, Exort. Ap. Pós-Sinodal Verbum Domini, 30 de setembro de 2010, nn. 59-60 e 74)

Finalizo, seguindo as indicações da Nota pastoral, com um apelo a todas os clérigos e aos leigos que, de alguma forma, trabalham com a liturgia, em pastorais e grupos de acólitos: leiamos a Sacrosanctum Concilium, para que os seus 130 pontos sejam verdadeiramente recebidos e aplicados, e para que a forma ordinária do Rito Romano seja celebrada com toda a dignidade e zelo que é devido ao Santo Sacrifício.
Estou convencido de que a crise na Igreja, pela qual passamos hoje, é causada em grande parte pela decadência da liturgia, que às vezes é concebida de uma maneira etsi Deus non daretur [Como se Deus não existisse], isto é, que nela não importa mais se Deus existe e se Ele nos fala e nos escuta. Quando, porém, na liturgia não aparece mais a comunhão da fé, a unidade mundial da Igreja, o mistério de Cristo vivo, onde, então, ainda aparece Igreja, em sua essência espiritual? Aí a comunidade ainda celebra somente a si mesma, mas isso não vale a pena. E já que a comunidade por si só nem existe, e é sempre formada somente pela fé, sendo criada como unidade pelo Senhor, é inevitável, naquela suposição, que a Igreja se divida em partidos de todo tipo, e os grupos se oponham uns aos outros dentro de uma Igreja que se dilacera a si mesma. Por isso precisamos de um novo movimento litúrgico, que dê vida à verdadeira herança do Concílio Vaticano II.” (Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, Lembranças da Minha Vida, Paulinas, São Paulo, 2006)
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