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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Reforma da reforma: São Pedro e São Paulo em Frederico Westphalen, no rito moderno

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Celebrada por D. Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen, que inclusive usou luvas pontificais.

Fonte: blog do coroinha Felipe Botelho (Diocese de Rio Grande, RS):






quarta-feira, 4 de julho de 2012

Capa Magna na Missa Nova? "Yes, we can", mostra o Cardeal Burke

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O Cardeal Burke esteve recentemente em Liguria, Itália, onde celebrou uma Santa Missa Pontifical na Forma Ordinária, na Solenidade da Natividade de São João Batista, 24 de junho do ano corrente. Concelebrou também Dom Mario Oliveri, bispo de Albenga-Imperia, que já figurou em nosso blog aqui e aqui.

Na ocasião, como se pode ver pelas fotos abaixo, o Cardeal Burke fez uso da capa magna, o que ainda causa estranheza para muitos. Na verdade, como já dissemos outras vezes, a capa magna não é exclusiva da Forma Extraordinária do Rito Romano. Após a reforma litúrgica do Vaticano II tornou-se facultativa, mas definitivamente não foi abolida. 

A capa magna aparece no atual Cerimonial dos Bispos, n. 1200, tratando das vestes do bispo: "A capa magna de cor violeta, sem arminho, pode usar-se nas festas mais solenes, mas só dentro da diocese". Já o uso da capa magna pelos cardeais é tratado pela Instrução Ut sive sollicite de 1969: "A capa magna, sempre sem arminho, não é mais obrigatória; pode ser usada apenas fora de Roma, em circunstâncias de muita solenidade".

A capa magna não foi abolida. Não é simplesmente "um monte de pano que um idiota fica segurando", como já ouvi certa vez. O que foi abolido foi o entendimento do seu significado e função na liturgia do Rito Romano.

Bem, nos links apontados acima é possível aprofundar-se mais no assunto. Agora vamos às fotos, que foram tiradas do Facebook de Luca Pavan Bresciano:














terça-feira, 3 de julho de 2012

Bispo brasileiro ordena, no rito antigo, para o Instituto do Bom Pastor, em Bordeaux

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D. Fernando Guimarães, CSSR, Bispo de Garanhuns, Pernambuco, foi à França e lá ordenou, no último dia 29 de junho, três sacerdotes e dois diáconos, para o IBP, na Igreja de Santo Elói, em Bordeaux. Obviamente, usou o rito tradicional, a forma extraordinária.

É uma alegria saber que temos mais um Bispo tão envolvido não só com a "reforma da reforma" do rito atual, como com a promoção do rito anterior, e disso D. Guimarães tem dado cada vez mais provas muito convincentes.

Um dos neo-sacerdotes é o primeiro brasileiro do IBP: o Pe. Daniel Pereira Pinheiro.

Fonte das fotos abaixo: Seminário São Vicente de Paulo




























































































































































































































































































































Forma extraordinária: Missa de São Pedro e São Paulo na Antiga Sé do Rio

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Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano na Festa de São Pedro e São Paulo, celebrada no último domingo pelo Revmo. Monsenhor José de Matos, pertencente a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, na Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, Centro - RJ, mais precisamente dentro da capela recentemente reinaugurada por Dom Orani, Arcebispo do RJ, dedicada ao Senhor dos Passos.




segunda-feira, 2 de julho de 2012

V Curso Teológico-Litúrgico-Pastoral

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Tema: Oratória Sacra



Com grande êxito, o Vicariato Episcopal Jacarepaguá, com o incentivo de seu Vigário episcopal Mons. Jan kaleta promoveu o V Curso Teológico-Litúrgico-Pastoral, já uma tradição no Vicariato.  Durante cinco anos seguidos, alguns bispos e sacerdotes professores da PUC-RIO, Instituto Superior de Direito Canônico, Faculdade São Bento, Seminário São José e Escola de Fé e Catequese Mater Ecclesiae, especialistas em Arte Sacra, Música Sacra, História da Igreja, Direito Canônico, Liturgia e Sagrada Escritura passaram pelo Curso Teológico-Litúrgico-Pastoral, deixando sua contribuição acadêmica, aplicada à pastoral. Este ano, seguindo as orientações da Exortação Apostólica Verbum Domini, o Curso tratou, de modo especial,da Oratória Sacra.



Organizado pelo coordenador da Pastoral da Liturgia no Vicariato, Alexandre Mendes da Silva, colaborador do Salvem a Liturgia, o objetivo do Curso foi desenvolver as competências necessárias para a melhor comunicação nas atividades litúrgicas, leituras sagradas e palestras, para a maior eficiência na transmissão da Palavra de Deus.

Foram utilizadas, como método, aulas interativas, dinãmicas, exercícios vivenciais, uso do projetor multimpidia e da música. Teve grande ênfase no Curso a maneira correta de se proclamar a Palavra de Deus,onde foram abordados alguns aspectos, tais como, a subida dos leitores ao presbitério coma reverência ao altar, a postura diante do ambão, o posicionamento correto do microfone, as técnicas de leitura e principalmente uso do Lecionário. Alguns sacerdotes apoiaram e prestigiaram o Curso com sua presença, fazendo importantes intervenções,citando os documentos da Igreja, principalmente a Instrução Geral do Missal Romano, a Redemptionis Sacramentum, da Congregação para o Culto Divino e a e a Exortação Apostólica Verbum Domini, de Bento XVI.


Ademais, outros aspectos técnicos da proclamação da Palavra de Deus foram também motivo de estudo: a entonação, a modulação da voz, a apoio vocal (impostação da voz), o aperfeiçoamento vocal, a percepção e a respiração, a ressonância e potência, a articulação, a dicção, a intelegibilidade da leitura,o uso do microfone e a acústica das igrejas, a questão do som, seu retorno e reverbação, etc.

A orientação teológico-espiritual de Monsenhor Jan Kaleta, Vigário episcopal do Vicariato Jacarepaguá, da Arquidicoese do Rio de Janeiro, foi importante, pois foram feitas relevantes ponderações de índole pastoral, no tocante à proclamação litúrgica da Palavra de Deus, na linha da Exortação Apostólica pós-sinodal Verbum Domini.


Participaram do evento cerca de 60 colaboradores da pastoral litúrgica do Vicariato oriundos de diversas paróquias. Alguns alunos da cadeira de Liturgia, da Escola Mater Ecclesiae participaram do evento, com pertinentes observações, muito preocupados com a preparação técnica, espiritual e litúrgica dos nossos leitores.


domingo, 1 de julho de 2012

Novo membro: Marcionei da Silva Jr., candidato ao ICRSS

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Temos a honra de contar com o Marcionei entre nossas fileiras. Eis a short bio e a foto do novo membro do Salvem a Liturgia!
Marcionei  da Silva Junior, solteiro, é estudante de língua francesa. Faz parte do grupo de organização e promoção da Missa na Forma Extraordinária, no Castelo Belverde, em Treze de Maio, SC, onde atua como acólito não-instituído. Candidato ao seminário de São Felipe Neri, do Instituto de Cristo Rei e Sumo Sacerdote, no qual ingressa em setembro deste ano.
Foto 1

Sangue de Cristo: Fonte da Vida

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Hoje, no calendário romano extraordinário é a festa do Preciosíssimo Sangue de Cristo. Trago abaixo, um retábulo encomendado pelo rei Dom Manuel I de Portugal (o mesmo dos tempos do Descobrimento do Brasil) no qual o rei, sua família, o Arcebispo de Lisboa e pessoas ligadas à Santa Casa de Misericórdia para qual o retáublo fora encomendado circundam uma fonte de sangue que escorre do lado do Cristo Crucificado. Na fonte a inscrição Fons vitae - "Fonte da vida", lembrando que o sangue do Redentor é a fonte da Vida Eterna.


Oficina de BAREND VAN ORLEY (?). Fons Vitae. Cerca de 1520. Óleo em madeira de carvalho 267x210. Igreja das Misericórdias do Porto, Portugal.

“(…)Um dos maiores tesouros da pintura flamenga que o Porto possui é o conhecido painel Fons Vitae que se encontra na Santa Casa da Misericórdia daquela cidade. Datada de 1518-1521 e atribuída, pelos estudos mais recentes, ao círculo de Barend Van Orley. A obra, cujo historial permanece desconhecido até Agosto de 1824, altura em que é referido no inventário da Santa Casa da Misericórdia do Porto, foi analisada, sob diversas vertentes, por Pedro Dias. A pintura representa Cristo crucificado, já morto, com o lado direito ferido pela lança do soldado, do qual jorra abundantemente o sangue redentor. É este sangue de Cristo, derramado pela remissão dos pecados da humanidade, que dá nome à pintura: Fonte da Vida. De facto, Cristo afirmara: «quem beber do meu sangue terá a vida eterna» (Jo 6, 54). Representando literalmente esta alusão eucarística, mediante uma iconografia invulgar, o pintor faz com que o precioso sangue do «Cordeiro de Deus» imolado seja recolhido numa taça de enormes proporções no bordo exterior da qual é possível ler as inscrições latinas: Fons Misericordie, Fons Vite, Fons Pietatis (sic). A composição assenta numa rigorosa simetria tendo como eixo central a cruz que emerge do centro da taça. Cristo é ladeado pela sua Mãe e pelo apóstolo São João, presentes no Calvário no momento da sua morte. Ambos expressam dor e comoção pelo fim trágico do Filho de Deus. O drama do acontecimento é reforçado pelas tonalidades sombrias das nuvens que, no momento da morte de Cristo, «envolveram de trevas toda a terra» (Mt 27, 45). Na paisagem longínqua, tratada de forma miniatural à maneira flamenga, vislumbra-se a cidade de Jerusalém palco dos acontecimentos daquela memorável Sexta-feira Santa. Em redor da Fonte da Vida, de joelhos, em atitude de contemplação e adoração, dispõem-se, em círculo, mais de trinta personagens que os historiadores têm vindo a identificar. Assim estão presentes, no primeiro plano, o monarca D. Manuel I e sua mulher, ladeados pelas princesas D. Isabel e D. Beatriz, no lado direito da rainha, enquanto do lado esquerdo de D. Manuel, se encontram os seis infantes. Seguem-se, de ambos os lados, uma série de personagens religiosas e laicas que têm originado alguns ensaios de interpretações e identificações. Todavia o facto de estarem presentes figuras da corte portuguesa, bem como as alterações detectadas no processo construtivo por exames recentes, leva a crer ter existido um acabamento em duas fases, a última das quais já em Portugal altura em que foram concluídas as diversas fisionomias.”  (Luis Alberto Casimiro. Pintura e Escultura do Renascimento no Norte de Portugal. In: Revista da Faculdade de Letras CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO PATRIMÓNIO. Porto 2006-2007 I Série vol. V-VI, pp. 87-114. Citado em: http://doportoenaoso.blogspot.com.br/2010/07/uma-visita-ao-porto-com-d-pedro-ii.html )

Para uma análise mais detalhada das personalidades retratadas na obra, vide: http://doportoenaoso.blogspot.com.br/2010/07/uma-visita-ao-porto-com-d-pedro-ii.html

 




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