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sábado, 8 de setembro de 2012

Programação do III Encontro Summorum Pontificum

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Nosso amigo e leitor, Francisco Ferreira, nos envia a mensagem abaixo:

Caríssima Equipe do Salvem a Liturgia e Caros amigos que acompanham esse site,

Está se aproximando o III Encontro Summorum Pontificum – Brasil que se realizará  na Arquidiocese Primaz do Brasil, este ano também com a participação dos leigos.Espero que possamos estar todos juntos para este momento de oração, estudo e de comunhão com o Santo Padre o Papa Bento XVI.

Este ano além da presença dos senhores bispos que nos acompanham e de tantos outros que nos ajudarão na nossa reflexão contaremos com a presença de alguém muito próximo ao Papa Bento XVI, Mons. Nicola Bux, grande interprete do seu pensamento litúrgico e seu colaborador em diversos dicastérios da Cúria Romana, acompanhado de D. Matteo De Meo, Professor de Teologia na Puglia.

Estou enviando a todos a Programação e a Ficha de Inscrição.
Francisco Ferreira


PARA SACERDOTES, DIÁCONOS, RELIGIOSOS E LEIGOS

SUMMORUM PONTIFICUM

A 50 ANOS DA SACROSANCTUM CONCILIUM E

ANO DA FÉ:

INSTAURAÇÃO DA LITURGIA, EXPRESSÃO DA FÉ

(de 10 a 14 de setembro de 2012)

Centro de Treinamento de Líderes
Rua Alves Ribeiro, 325. Lot. Pedra do Sal- Itapuã, Salvador – Bahia

Telefone: 71 3374-9037 e 3374-7635

(Ponto de referência Hotel Catussaba)

SACERDOTES, DIÁCONOS E RELIGIOSOS - R$ 300,00, (incluindo hospedagem e alimentação no Centro de Formação de Líderes)

LEIGOS EM GERAL - R$ 180,00, (incluindo alimentação nos dois dias no Centro de Formação de Líderes. Sem hospedagem no local)

Contato:

e-mail: summorum3@gmail.com

Edelair (Sula) e José Luiz:

Tel: 21 2667 8309 (9h às 17h30 – Segunda a Sexta)

21 3103.0492 (18h30 às 22h)

Cel.: 21 9208 9323 (Claro) /21 88699698 (OI)/ 21 82414676 (TIM)

PROGRAMA

ENCONTRO DE FORMAÇÃO PERMANENTE PARA SACERDOTES E DIÁCONOS

COETUS SACERDOTALIS SUMMORUM PONTIFICUM

SEGUNDA 10 DE SETEMBRO

15h -  Chegada e Credenciamento

18h - Santa Missa de abertura (Rezada)

18h30 - Jantar

19h30 – Palavras de Acolhida e Abertura do Encontro - Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ (Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil)

TERÇA 11 DE SETEMBRO

7h - Santa Missa (Cantada)

8h - Café

8h30 - A Espiritualidade Sacerdotal a partir do Rito de Ordenação do Pontifical Romano de 1961-1962

Dom Fernando Arêas Rifan (Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney)

10h30 - A Vida Litúrgica do Sacerdote como antídoto à secularização

Dom Fernando José Monteiro Guimarães, CSSR (Bispo de Garanhuns e Membro do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica )

12h - Almoço

14h30 - Ensaio Litúrgico – O Ritual do Batismo e o Matrimônio na Forma Extraordinária do Rito Romano

Pe. Claudiomar Silva Souza (Pároco da Igreja Principal da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney e Professor de Liturgia no Seminário da Imaculada Conceição)

16h15 - O Ano da Fé, uma ocasião para descobrir os conteúdos da Fé celebrados e comunicados nos Atos Litúrgicos (Porta Fidei, 9). Uma Reflexão Teológico-Pastoral sobre a relação entre Lex Orandi eLex Credendi

Dom Gilson Andrade da Silva (Bispo Auxiliar de Salvador)

18h -Jantar

QUARTA 12 DE SETEMBRO

7h30 - Café

8h30 - Colóquio – Um Balanço dos cinco anos de aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum – Frutos e Perspectivas para a Reforma de Bento XVI

Mons. Nicola Bux  (Teólogo e Liturgista, Professor de Liturgia Oriental e Teologia dos Sacramentos em Bari – Itália, Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, escreveu entre outros o livro A Reforma de Bento XVI: A Liturgia entre a Inovação e a Tradição)

12h - Almoço

14h - Passeio pelas igrejas de Salvador

ENCONTRO DE FORMAÇÃO SUMMORUM PONTÍFICUM

PARA SACERDOTES, DIÁCONOS, RELIGIOSOS E LEIGOS

17h - Santa Missa Solene – Mons. Nicola Bux

18h30 -  Jantar

QUINTA 13 DE SETEMBRO

7h30 - Café8h - 50 anos de aplicação da Constituição Sacrosanctum Concilium, o Motu Proprio Summorum Pontificum e a necessidade de uma instauratio contínua da Liturgia da Igreja

Mons. Nicola Bux

10h15 - Dez Anos da Administração Apostólica São João Maria Vianney – Um exemplo de boa convivência entre as duas formas do Rito Romano para toda a Igreja.

Dom Fernando Arêas Rifan

12h – Almoço

14h30 - Mesa Redonda

Dom Fernando Arêas Rifan

Dom Fernando José Monteiro Guimarães;

Dom Henrique Soares da Costa (Bispo Auxiliar de Aracaju)

18h - Santa Missa Pontifical em Ação de Graças pelos cinco anos do Motu Próprio Summorum Pontificum

Véspera da Exaltação da Santa Cruz

Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia

SEXTA 14 DE SETEMBRO

7h30 - Café

8H - A Santa Missa Como Sacrifício – A dimensão mais contestada do Mistério Eucarístico

Dom Henrique Soares da Costa

10h15 - O CANTO GREGORIANO NA LITURGIA DA IGREJA

Do Motu Proprio Inter Sollicitudines ao Magistério Recente

Dom Gregório Paixão, OSB (Bispo Auxiliar de Salvador)

Palavra de Conclusão de Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ

12h – Almoço.

Obs: Para a participação de sacerdotes e diáconos no Encontro, requer-se a apresentação do Superior Eclesiástico no momento do credenciamento.

Centro de Treinamento de Líderes
Rua Alves Ribeiro, 325. Lot. Pedra do Sal- Itapuã – Salvador – Bahia

(Ponto de referência Hotel Catussaba)

Telefone:71 3374-9037 e 3374-7635

Contato:e-mail: summorum3@gmail.com

Edelair (Sula) e José Luiz:

Tels: 21 2667 8309 Com. /  21 3103.0492 Fora de Horário Comercial  /  Cel.: 21 9208 9323 (Claro) /21 88699698 (OI) 21 82414676(TIM)

Taxa de participação:

SACERDOTES DIÁCONOS E RELIGIOSOS – R$ 300,00, incluindo hospedagem e alimentação no Centro de Formação de Líderes.

LEIGOS EM GERAL – R$ 180,00, incluindo alimentação nos dois dias no Centro de Formação de Líderes. Sem hospedagem no local.

Depósito em favor da Associação Civil Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Banco do Brasil   -   Agência: 0081 -7  -   Conta nº 14678-1

CNPJ: 03.291.653/0001-65

Favor enviar comprovante de depósito por e-mail ou fax (021) 2667.8309

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Convite: Missa Pontifical na forma extraordinária em Porto Alegre, RS

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Convite: Missa tridentina em Santa Maria, RS

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Recebemos, de nossos amigos de Santa Maria, RS, a mensagem abaixo:
Sr. Rafael, Salve Maria!
Informamos, para fins de atualização da página, que a próxima Missa Tridentina será no dia 23.09.2012, (4º domingo) na Capela São Miguel Arcanjo - Santa Maria-RS.
Pe. Rodrigo Cabrera celebra sempre no 2º e 4º domingo de cada mês. No entanto, neste mês de setembro, por motivo de força maior, celebrará somente no 4º domingo. Sabemos que nosso trabalho é "de formiguinha", mas os frutos começam a aparecer em toda parte. Tudo para  maior Glória de Deus.
Nosso abraço e que Deus te abençoe.
Drs. Líria Regina e Nicolau A. Marques

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Como celebrar: Canto e Música (Parte II)

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice

De um tempo remoto, o canto e a bela música ofereceram uma interface às sublimidades e profundidades das emoções humanas. No entanto, se foram formativas na liturgia, o seu objetivo mais elevado é aquele de dar glória a Deus no culto que, inevitavelmente, eclipsa o seu nobre mas limitado destino, para ir satisfazer um desejo primário de um ótimo serviço. Sobretudo a partir do momento que é dirigida a Deus, «A tradição musical da Igreja universal criou um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene» (Catecismo da Igreja Católica [CIC] 1156 Sacrosanctum Concilium [SC] 112. Segundo a tradição da Antiga Aliança, não somente os salmos e hinos são centrais na liturgia hebraica e cristã, mas também a diversidade musical e dos registros simbólicos dos vários instrumentos musicais(CIC 1156). Do ponto de vista moderno, é difícil estabelecer quais sejam todos os instrumentos, ainda que um senso da sua sinfonia pode ser captado graças à nossa apreciação pela versatilidade de um órgão de tubos que anuncia, de uma forma tão amável, as atmosferas distintivas do ano litúrgico. Nunca se deveria perder de vista o apelo de SC 120 sobre a particular estima que deveria ser garantida ao órgão de tubos, ainda quando outros instrumentos sejam consentidos na liturgia sobre a base do fato de que são aptos para o uso sagrado.
Os variados estados de ânimo expressos pelos diversos gêneros de instrumentos musicais na liturgia do Antigo Testamento são indicados pela sua extensão. Entre os instrumentos de corda, a lira, cítara ou kinnōr  eram ouvidos no Templo durante as festas e os banquetes, como indicado em1 Crônacas 15, 16 e em Isaías 5, 12. E é o mesmo instrumento usado por Davi para informar a Saul como indicado em 1 Samuel 16, 23. O nebel ou harpa muitas vezes era tocado junto com a cítara como sugerido no Salmo 108 (107). Enquanto que o nebel com dez cordas como se encontra no Salmo 144 (143) pode ser comparado a uma cítara e é semelhante a um alaúde. Entre os instrumentos de sopro estavam as trombetas em Números 10 utilizada para festas e outras cerimônias importantes; a flauta, elencada no grupo de instrumentos de Daniel 3,5 e o l'halīl ou flauta de tubo que foi usada para simbolizar a dor em Jeremias 48, 36 e para proclamar a alegria em 1 Re 1, 40. E também estavam presentes instrumentos de percussão como os Símbolos doSalmo 150 e as campainhas sobre as vestes de Arão em Êxodo 28, 33-35
Os tesouros da liturgia palpitam vida quando são celebrados e enobrecem o canto e a música de culto. O ato mesmo da troca entre nós e Deus faz presente um lugar onde Deus habita e no qual os seres humanos são tocados pela vida única de Deus. Esta morada de Deus encontra-se na liturgia. A liturgia não é um mero símbolo do mistério divino ou um mero símbolo da verdade da revelação católica. Nos faz presentes a nós mesmos na e por meio da celebração litúrgica. Estes componentes essenciais da liturgia nos mostram que as nossas celebrações não podem ser limitadas pelos nossos sentimentos ou por um imperativo emotivo pelo qual devemos nos sentir bem quando e como celebramos, não importa o quanto sejam importantes estes aspectos no modo em que dirigimos uma mensagem a Deus. A liturgia deve comunicar o significado da Igreja e, ao mesmo tempo, o seu significado entre os participantes que, à sua vez, são alimentados no Espírito e na Verdade. Fidelidade àquilo que parece uma relação a longa distância, na liturgia se tornará uma sensação transitória se as pessoas se adequam à língua sacra da Missa. Não precisa subestimar as pessoas envolvidas que devem reconhecê-la e, com o tempo, crescerá o amor pelos textos que serão conhecidos sempre mais. Três critérios devem ser tidos em conta no canto e a música para realizar o seu potencial: “a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o carácter solene da celebração” (CIC 1157).
A liturgia descreve e forma relações. As relações têm necessidade de perseverança, com e dentro dessas podem nascer equívocos. A liturgia é o lugar de encontro onde Deus mostra a profundidade do pacto do seu amor, de modo que “os homens caídos possam levantar-se sobre as asas da oração” (Stanbrook Abbey Hymnal, "Senhor Deus, a Tua luz que ofusca as estrelas" (Lord God, your light which dims the stars), versículo 2, publicado em 1974). Na liturgia, Deus encontra o anthropos (o homem) sobre uma terra santa. Portanto “promova-se com esforço o canto popular religioso, de modo que nos piedosos e sagrados exercícios, e nas mesmas  ações litúrgicas”, conforme com as normas da Igreja, “possam ressoar as vozes dos fiéis (SC 118, CIC1158). Portanto, o nosso serviço à liturgia na celebração litúrgica não prevê colocar os nossos gostos pessoais e as nossas escolhas particulares diante daquilo que a Igreja transmitiu até nós. A autêntica participação litúrgica celebrará verdades transcendentes do tempo e do espaço, porque “o Espírito Santo guia os fiéis à verdade integral e neles faz habitar abundantemente a palavra de Cristo, e a Igreja perpetua e transmite tudo o que ela é e tudo o que ela crê, também quando oferece as orações de todos os fiéis a Deus, por meio de Cristo e na potência do Espírito Santo” (SC 33; Liturgiam authenticam 19, tradução nossa).

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Forma extraordinária: ordenação diaconal do Diác. Rafael e do Ir. Pio, na Administração Apostólica

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Em 16 de junho passado, na Igreja do Senhor Bom Jesus Crucificado, o Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, D. Fernando Arêas Rifan, conferiu o diaconato ao então seminarista Rafael Scolaro, do clero da Administração, e ao Ir. Pio Bruno Niange, dos Missionários da Santa Cruz na Tanzânia. O Ir. Pio, religioso, portanto, estuda no Seminário da Administração Apostólica.

Eis as fotos:




































































































terça-feira, 4 de setembro de 2012

Forma extraordinária em Montes Claros, MG

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Recebemos do leitor Eduardo Guedes “fotos da Primeira Santa Missa na Forma Extraordinária do rito romano, celebrada na cidade de Montes Claros, pertencente à Arquidiocese de Montes Claros – MG. A Missa Tridentina ocorreu no dia 25/08/2012, após cerca de 42 anos desde sua última celebração nesse solo. Depois da solicitação junto ao Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo Metropolitano, na qual assinaram 412 pessoas, as quais pediram a referida celebração com frequência semanal, embasados no Motu Proprio Summorum Pontificum e na Instrução Universae Ecclesiae. Cerca de um ano depois, com a graça de Deus, pudemos rejubilar-nos com essa vitória da Tradição católica!  A Santa Missa será celebrada todos os sábados, na Paróquia Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José de Montes Claros – antiga catedral diocesana - (Praça Doutor Chaves (Matriz), s/nº, Centro - 39.400-005), às 11hs, pelo Revmo. Pe. Henrique Munaiz Piug, S. J., capelão do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI, de Montes Claros.

Na primeira Missa, contamos com a assistência, em coro, do Revmo. Pe. Gledson Eduardo Miranda de Assis, s. d., o qual endossou batina, sobrepeliz, mozeta, barrete e estola. Haviam dois acólitos assistindo à celebração no coro, Flávio Veloso e Marcelo Renan. Serviu como acólito, Eduardo Guedes Gontijo Júnior.

Não foi utilizado o véu de cálice, pois o que compramos ainda não nos foi entregue. Usamos o altar-mor (separado da parede), mudando a orientação para versus Deum, rumo à base do antigo altar fixo, na qual colocamos num recipiente digno – embora inapropriado, por não possuirmos relicário – a relíquia de São Luís IX, Rei da França, o qual comemorava memória litúrgica na data.

Assistiram à celebração, cerca de 80 pessoas.

As fotos foram registradas pelo competente amigo, acólito e fotógrafo, Renato César.”

MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS2 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS3 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS4 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS5 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS6 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS7 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS8 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS9 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS10 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS11 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS12 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS13 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS14 MISSA TRIDENTINA EM MONTES CLAROS

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como celebrar?: Sinais e Símbolos, Palavras e Ações (Parte I)

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice



A Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium define a sagrada liturgia como "o exercício da função (munus) sacerdotal de Jesus Cristo", na qual "os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens” (n° 7). Na vida sacramental da Igreja, o "tesouro escondido no campo", do qual Jesus fala na parábola evangélica (Mt 13,44), é perceptível aos fiéis através dos sinais sagrados. Enquanto os elementos essenciais dos sacramentos - forma e matériaem termos da teologia escolástica - são distinguidos por uma maravilhosa humildade e simplicidade, a liturgia, em quanto ação sagrada, enche-lhe de ritos e cerimônias que ilustram e fazem compreender melhor a grande realidade do mistério. Assim acontece uma tradução em elementos sensíveis e portanto mais acessíveis ao conhecimento humano, para que a comunidade cristã, “sacris actionibus erudita – instruída pelas ações sagradas”, como diz uma antiga oração doSacramentario Gregoriano (cf. Missal Romano 1962, Oração Coleta, Sábado depois do Primeiro Domingo da Paixão), seja disposta para receber a graça divina. No fato de que a celebração sacramental esteja "tecida de sinais e de símbolos", se expressa "a pedagogia divina da salvação" (Catecismo da Igreja Católica [CIC], n. 1145), já anunciada de modo eloqüentemente pelo Concílio de Trento. Reconhecendo que "a natureza humana é tal, que não é fácil para ela meditar sobre as coisas divinas sem dispositivos externos," a Igreja "usa as luminárias, os incensos, as vestes e muitos outros elementos transmitidos pelo ensinamento e pela tradição apostólica, com os quais se destaca a majestade de um Sacrifício tão grande [a Santa Missa], e as mentes dos fiéis são atraídas por estes sinais visíveis da religião e da piedade, para a contemplação das coisas altíssimas, que estão escondidas neste Sacrifício” (Concílio de Trento, Sessão XXII, 1562,Doctrina de ss. Missae Sacrificio, c. 5, DS 1746, Tradução nossa).
Nesta realidade se expressa uma exigência  antropologica: "Como ser social, o homem precisa de sinais e de símbolos para se comunicar com os outros através de linguagem, de gestos e de ações. O mesmo vale para o seu relacionamento com Deus" (CIC, n. 1146). Os símbolos e sinais na celebração litúrgica pertencem àqueles aspectos materiais que não podem ser negligenciados. O homem, criatura composta de corpo e alma, precisa usar as coisas materiais também no culto divino, porque está obrigado  a alcançar as realidades espirituais através de sinais sensíveis. A expressão interna da alma, se é genuína, busca ao mesmo tempo uma demonstração corpórea externa, e, vice-versa, a vida interna é sustentada pelos atos externos, atos litúrgicos.
Muitos desses sinais, como os gestos de oração (os braços abertos, as mãos juntas, ajoelhar-se, procissões, etc), pertencem ao patrimônio comum da humanidade, como evidenciam as várias tradições religiosas. "A liturgia da Igreja pressupõe, integra e santifica elementos da criação e da cultura humana, conferindo-lhes a dignidade de sinais da graça, da nova criação em Cristo Jesus". (CIC, n. 1149).
De importância central são os sinais da Aliança, “símbolos das grandes obras feitas por Deus ao seu povo", entre os quais se incluem "a imposição das mãos, os sacrifícios e sobretudo a Páscoa. Nestes sinais a Igreja reconhece uma prefiguração dos sacramentos da Nova Aliança" (CIC, n. 1151). O próprio Jesus usa esses sinais no seu ministério terreno e lhe dá um novo significado, especialmente na instituição da Eucaristia. O Senhor Jesus tomou o pão, partiu-o e o deu aos seus apóstolos, cumprindo assim um gesto que corresponde a uma verdade profunda e a expressa de modo sensível. Os sinais sacramentais, que se desenvolveram na Igreja sob a orientação do Espírito Santo, continuam esta obra de santificação e, ao mesmo tempo, "prefiguram e antecipam a glória do céu" (CIC, n. 1152).
Em quanto a liturgia tem sua própria linguagem, que também se expressa nos sinais e nos símbolos, a sua compreensão não é nunca meramente intelectual, mas envolve o homem de modo total, incluindo a imaginação, a memória, e de certa forma todos os cinco sentidos. No entanto, não devemos esquecer a importância da palavra: Palavra de Deus proclamada na celebração dos sacramentos e palavra de fé que responde a essa. O mesmo Santo Agostinho de Hipona assinalou que a "causa eficiente" do sacramento, ou seja, aquela que faz de um elemento material o sinal de uma realidade espiritual e confere a tal elemento o dom da graça divina, é a palavra de bênção proferida em nome de Cristo pelo ministro da Igreja. Como escreve o grande Doutor da Igreja com relação ao batismo: "Tire a palavra, e o que é a água, a não ser só água? Combina a palavra ao elemento, e tem-se o sacramento (Accedit verbum ad elementum et fit sacramentum) "(In Iohannis Evangelium Tractatus, 80, 3).
Finalmente, as palavras e as ações litúrgicas são inseparáveis ​​e constituem os sacramentos, através dos quais o Espírito Santo “realiza também as «maravilhas» de Deus anunciadas pela Palavra: torna presente e comunica a obra do Pai, realizada pelo Filho muito amado" (CIC, n . 1155).
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