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sexta-feira, 14 de março de 2014

Quarta-feira de Cinzas em Frederico Westphalen (2014)

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Fotos da Missa da Quarta-feira de Cinzas celebrada por Dom Antônio Keller, na Catedral de Frederico Westphalen, RS:












Fonte: Facebook

sexta-feira, 7 de março de 2014

A "Velatio" das Imagens na Quaresma

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Do ponto de vista espiritual, o costume da velatio foi interpretado como sinal da penitência à qual todos os fiéis são chamados como sinal da antecipação do luto da Igreja pela morte do seu Esposo e da humilhação de Cristo, que teve de esconder-se para escapar da ameaça de morte. (Cf.: Jo 8,59).

O motivo principal para a orientação de COBRIR AS IMAGENS NAS IGREJAS, COM VÉUS ROXOS, é para que os fiéis não "se distraiam" com os Santos e que a sua devoção deve estar fundamentada no Mistério Pascal de Cristo, ou seja, na Sua paixão, morte e ressurreição.

Assim, cobrindo-se todas as imagens dos Santos e os crucifixos, surge com maior evidência o que há de essencial nas igrejas: o altar, onde se opera e atualiza o Mistério Pascal de Cristo, por seu Sacrifício incruento.

A rubrica no Missal Romano, 2ª edição típica, no sábado da IV semana da Quaresma (pág. 211, em português) e também a contida na Paschalis Sollemnitatis: A Preparação e Celebração das Festas Pascais, nº 26, nos ensina que: 
“o uso (costume) de cobrir as cruzes e as imagens na igreja, desde o V Domingo da Quaresma, pode ser conservado segundo a disposição da Conferência Episcopal. As cruzes permanecem cobertas até ao término da celebração da Paixão do Senhor na Sexta-feira Santa; as imagens até ao início da Vigília Pascal”.
A grande diferença entre as rubricas dos dois Missais (de Trento e do Vaticano II) consiste no seguinte: no primeiro, cobrir as Cruzes e Imagens era obrigatório (“cobrem-se...”); No segundo, deixou de sê-lo (“pode ser conservado...”). 

Com os sinais externos da penitência, do recolhimento, da purificação da visão e do coração, de tudo o que é secundário ou mesmo supérfluo, poderemos concentrar o nosso sentir, pensar e agir no Cristo Crucificado. Com os olhos fixos no Senhor, percorrendo com Ele a Via Dolorosa, chegaremos às núpcias do Cordeiro Redivivo, à Páscoa da Ressurreição.

(Compilação de diversas fontes, com atualizações e adaptações).

terça-feira, 4 de março de 2014

Modo de imposição das cinzas

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Alguns leitores em nossa página no Facebook questionaram a respeito do modo de imposição das cinzas: se esta deve ser deitada sobre a cabeça, ou se imposta sobre a testa, em forma de cruz.

Um breve histórico sobre as cinzas. A imposição das cinzas é um sacramental de cunho penitencial, lembra-nos da humildade e de nossa morte: somos pó e a ele retornaremos. Antigamente era destinado apenas aos pecadores públicos. O Papa Urbano II expandiu a prática para todos os fiéis. Para a confecção das cinzas são utilizados, a princípio, ramos de oliveira do Domingo de Ramos do ano anterior.

O Missal Romano para a rito moderno, em sua terceira edição (2002), diz apenas que as cinzas são impostas. O Cerimonial dos Bispos, em seu n. 258, pede que as cinzas sejam impostas "aos concelebrantes, aos ministros e aos fiéis", também não especificando o modo de imposição.

Outrossim, não encontrei tal detalhamento no Missal Romano para a Forma Extraordinária. Ao celebrante fica claro que as cinzas são colocadas sobre sua cabeça. Aos fiéis, o texto diz apenas que recebem-nas ajoelhados.

Torna-se necessário, então, recorrer a fontes secundárias. Mons. Peter J. Elliott, referindo-se à Forma Ordinária, diz que é consuetudinário que as cinzas sejam tomadas com o polegar e o sinal da cruz marcado na testa. Acrescenta, contudo, que clérigos podem receber as cinzas sobre a coroa da cabeça, enquanto se inclinam (ELLIOTT, 2002, p. 57). (Atualização: Descobri recentemente que este é o costume vaticano, i.e. na cabeça aos clérigos, na testa aos fiéis).



Já Pe. Reus diz que, para impôr as cinzas, o sacerdote "deixa cair sobre a cabeça, aos clérigos sobre a coroa, às mulheres no cabelo que aparece na fronte perto do véu, às religiosas sobre o véu, de nenhuma maneira na testa". (REUS, 1944, p. 146)




Em seguida, Pe. Reus enumera duas razões para que a imposição não se dê na testa. A primeira, de ordem prática, é que a cruz pintada na testa pode ocasionar risos. A segunda, de ordem teológica, mais para corroborar a imposição na cabeça, é que o contato mediato (i.e. indireto) não diminui a eficácia do sacramento da ordem, nem da água benta, logo, tampouco da cinza.

Fiéis nas ruas, com as testas marcadas com a cruz feita das cinzas

Fiel em uma cafeteria após ter recebido as Cinzas

Particularmente, vi a imposição sendo feita das duas formas, embora, tenha-me sido mais comum a imposição sobre a cabeça. Contudo, isto pode variar conforme a região do país.

Portanto, vemos que, em se tratando da Forma Ordinária, a questão não está fechada, cabendo ao celebrante escolher a forma de imposição. A razão de ordem prática dada pelo Pe. Reus não me parece fazer mais tanto sentido nos dias de hoje, uma vez que o rito é bem disseminado em um país com raízes cristãs como o nosso. Ainda assim, é algo que pode ocorrer. Talvez neste caso seja melhor adotar a opção de impôr as cinzas sobre a cabeça dos fiéis, abraçando o costume litúrgico do rito romano tradicional. Não se trata, contudo, de obrigação.

A respeito da recepção das cinzas pelos fiéis, Mons. Elliott diz que esta acontece geralmente no local onde eles recebem a Comunhão, podendo permanecer em pé ou ajoelhados enquanto as cinzas são impostas, conforme o costume local.


Referências
  • Missale Romanum, Editio Typica Tertia, 2002.
  • Cerimonial dos Bispos, 1986.
  • Missale Romanum, Editio Typica. 1962.
  • Peter J. Elliott. Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite: A Manual for Clergy and All Involved in Liturgical Ministries. San Francisco: Ignatius Press. 2002
  • Pe. João Batista Reus. Curso de Liturgia. Editora Vozes. 1944.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Papa Francisco celebra versus deum o Batismo do Senhor

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Muitos de vocês já devem ter visto esta notícia nas redes sociais (divulgamos também em nossa fan page no Facebook), mas creio ser importante trazê-la aqui, com mais fotos, e comentá-la melhor.

Sim, o Papa celebrou novamente a missa ad orientem. Desta vez na Capela Sistina, onde celebrou também sua primeira missa como Papa, aos cardeais do Conclave. Naquela ocasião, por motivos que desconhecemos, ele optou por usar um altar móvel e celebrar versus populum. Desta vez não, usou o altar fixo à parede, como vinha fazendo seu predecessor, Bento XVI.

Como eu já havia dito na outra ocasião em que o Santo Padre celebrou a missa "voltada para Deus", "o Papa não é ideologicamente contrário a esta orientação litúrgica".

Como foi possível interpretar de seus discursos e atitudes, o Santo Padre manteve, no essencial, a hermenêutica de interpretação do Concílio Vaticano II de Bento XVI, da "reforma na continuidade", e definitivamente não pertence àquela linha danosa que atribui ao Concílio Vaticano II certas coisas que ele não disse, como o "fim da celebração de costas para o povo", algo que é não só mentiroso como teologicamente incorreto.













segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Reforma da Reforma: Santa Missa na Capela do Memorial Beato João Paulo II na Arquidiocese de Cuiabá

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Santa Missa Dominical rezada na Capela do Memorial Beato João Paulo II na Arquidiocese de Cuiabá. A Santa Missa foi rezada pelo Padre Marcos R. Ferrucci, que nos enviou as fotos, na forma Ordinário do Rito Romano (versus Deum e partes fixas em Latim) na Solenidade da Sagrada Familia de Jesus, Maria e José, por ocasião dos seus 5 anos de Ordenação Sacerdotal.













quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Reforma (não "deforma"!) arquitetônica: o caso da igreja de São João Batista em Nitéroi

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Por este Brasil afora vemos exemplos de reformas em igrejas que acabam suprimindo àqueles elementos da arquitetura sacra que mais contribuem para criar um espaço celebrativo adequado ao culto litúrgico. Tais reformas pautam-se geralmente por optar pelo minimalismo além de apropriar-se de conceitos próprios da arquitetura moderna, como a arte abstrata. Na raiz da questão, segundo a proposta do arquiteto suíço Le Corbusier, está o entendimento do templo como uma máquina. Não a "máquina para morar", como ele pretendia suas casas, mas a máquina para o culto litúrgico. Esta máquina, portanto, seria desprovida de alma, tornando-se um espaço frio, seco, sem vida: assim são muitas das igrejas construídas nas últimas décadas.

Na contramão desta indevida apropriação da arquitetura moderna para o templo católico, num movimento que já tem muita força me outros países, começam a surgir, também aqui, alguns exemplos de boa combinação dos elementos arquitetônicos modernos com nossa tradição litúrgica.

Trago aqui o exemplo da Paróquia São João Batista, em Tenente Jardim, Niterói, onde é pároco nosso já conhecido Pe. Demétrio Gomes. Vejam a reforma do presbitério e dos objetos litúrgicos que esta pequena comunidade conseguiu realizar em apenas dois meses:


Por que este presbitério é mais apropriado que o anterior?, poderia perguntar-se o caro leitor. Tento tratar de alguns pontos:
  • Como já mencionei, conseguiu-se pegar elementos arquitetônicos modernos, do nosso tempo, e usá-lo em consonância com a tradição litúrgica católica. Percebe-se, por exemplo, que o estilo é mais limpo, sem muitos detalhes nas paredes, contudo sem cair no minimalismo. Temos colunas, arcos, alguns relevos e outros detalhes que destacam certos elementos, como a cruz ao fundo do presbitério e as imagens nas laterais. Em seu modo, é uma aplicação arquitetônica da nobre simplicidade a que o Concílio Vaticano II se refere.
  • O presbitério antigo, por seu formato cúbico e pelas paredes vazadas, acabava colocando ambão e altar visualmente em uma mesma linha, por mais que fisicamente não estivessem assim. Isto causa uma certa perda de profundidade e de movimento, o que traz grande perda psicológica e espiritual (cf. JOHNSON, Cuthbert; JOHNSON, Stephen. O espaço litúrgico da celebração: Guia litúrgico prático para a reforma das igrejas no espírito do Concílio Vaticano II. 2006. Editora Loyola).
  • Agora são três os degraus da nave para o presbitério, segundo o costume do rito latino.
  • Também um degrau para o altar, que ganha mais destaque pela elevação.
  • Não é iconoclasta. Muitas reformas atuais substituem as imagens por ícones ou simplesmente removem-nas. Nada contra os belíssimos ícones, mas na Igreja Latina, ocidental, não sabemos ler e rezar com os ícones como os orientais, ao passo que as imagens nos transmitem uma sensação de familiaridade e proximidade. Além de seu uso ser incentivado pela Sacrosanctum Concilium.
  • E, finalmente, a reforma ficou harmoniosa com o restante da igreja, a transição da nave para o presbitério é gradual e não há um choque de estilos. É bem comum encontrarmos reformas que ficaram belas quando olhadas isoladamente, porém não combinam com o restante da igreja.
Há certamente outros pequenos detalhes que não percebi, mas estes me parecem suficientes para responder à pergunta.

Na Missa de Natal, quando se inaugurou o novo presbitério

Finalizo com as palavras do pároco, Pe. Demétrio Gomes, a respeito do novo presbitério:
Há três meses assumi o pastoreio de minha primeira paróquia. Naquela ocasião dissemos que o centro de nosso ministério seria a Santíssima Eucaristia. Não poderia ser distinto, pois dEla vive a Igreja.
No primeiro mês já tínhamos conseguido restaurar e adquirir todos os objetos litúrgicos, e lançamos uma proposta de um novo presbitério para acolher o Senhor em Seu Natal. Coisas de padre jovem e louco...
Nossa paróquia é pobre e não conta com muitos recursos, mas a fé dos fiéis superou as limitações materiais.
Compartilho com vocês o presente que, em apenas dois meses, conseguimos dar ao Senhor. Que esta obra seja apenas um reflexo da obra interior que queremos que o Divino Paráclito realize em cada um de nós!
Num dos comentários, o padre deu mais detalhes do acontecido, mostrando também o efeito pastoral de um presbitério mais apropriado:
"Todas as pessoas que frequentam a paróquia estão mais do que felizes com o novo presbitério. O número de fiéis multiplicou. Posso garantir-lhe que os fiéis sentem-se muito melhor acolhidos que antes! São pobres, mas têm fé e com muito bom grado dão o seu melhor para Deus. Precisava ver a alegria e as lágrimas de emoção nos rostos dos fiéis na noite de Natal!

O padre não impôs nada, apenas propôs e todos deram do seu pouco com muita alegria, e estão santamente orgulhosos, sentindo-se valorizado depois de anos…

O presbitério não tem nada de caro, não tem ouro nem nada precioso a não ser o Santíssimo Sacramento. Simplicidade não significa desleixo e mal trato com as coisas sagradas, muito menos com o Corpo do Senhor!

Além do mais, não há verdadeiro amor aos pobres sem a primazia do amor a Deus. Quando se inverte a ordem, deixa-se de amar a Deus, e o suposto amor aos pobres se converte em uma perversa ideologia que além de não comunicar-lhes o Evangelho, engana-lhes prometendo um paraíso terrestre.

Nunca vi uma paróquia que trate sem zelo as coisas de Deus cuidar dos seus pobres. O contrário? Tenho muitíssimos exemplos..."
É... salvar a liturgia é salvar o mundo, é salvar a fé!!!


E você, conhece outros exemplos de belas reformas arquitetônicas? Não deixe de comentar ou nos enviar as fotos para divulgação.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Santa Missa na Solenidade da Imaculada Conceição na Catedral Basílica de Nossa Sra. da Luz dos Pinhais

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Santa Missa na Solenidade da Imaculada Conceição, na tarde do dia 7 de dezembro, na Catedral Basílica de Nossa Sra. da Luz dos Pinhais, em Curitiba. Foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Curitiba, D. Rafael Biernaski, concelebrada por diversos sacerdotes e assistida por dois diáconos. Foi oferecida em ação de graças pela formatura da turma de Bacharelado em Filosofia da Faculdade Vicentina.










Agradecemos ao Felipe Koller pelo envio das fotos.

sábado, 5 de outubro de 2013

Fotos Exclusivas da Santa Missa do Papa Francisco em Assis

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No dia do Santo Padroeiro da Itália, São Francisco de Assis, aniversário Onomástico de Sua Santidade, o Papa Francisco, realizou a visita prometida e querida desde o início do seu pontificado à terra do Santo que inspirou a escolha do seu nome e inspira os rumos do seu reinado.

Como lhe é costume, de modo sóbrio, celebrou a Santa Missa na parte externa da Basílica e Sacro Convento de São Francisco, assistido por uma multidão de mais de 100 mil fiéis. Após esta, seguiu-se um dia inteiro de visitações e peregrinações aos principais lugares franciscanos: Porciúncula, Basílica de Santa Clara (São Damião), Rivotorto, Cárceres, São Rufino... Sempre acompanhado dos Ministros Gerais da Ordem Franciscana, em seus ramos: OFM, OFMConv. e OFMCap., assim como o Ministro Geral da TOR e outros seculares consagrados (OFS).

A seguir, algumas fotos exclusivas, feitas pelos frades que lá estiveram, aos quais agradecemos a gentileza do envio das mesmas. Muitas delas, dispensam legendas. Noutras constam os devidos créditos.

Mais informações sobre a visitação à Basílica e breve história do "Pobrezinho de Assis", pode-se acessar AQUI.

À chegada do Santo Padre, os frades mostram e explicam alguns dos afrescos
de Giotto, na Basílica Superior

(Foto: cantonuovo.eu)


Um dos momentos mais marcantes: A oração do Papa Francisco diante do
túmulo de São Francisco ou, como ficou conhecido, "Francisco encontra São Francisco"
ou ainda, "Francisco de Roma encontra Francisco de Assis"
(Foto: RaiNews)

Saída da Basílica para o seu Pátio
Detalhe para o uso da Férula do Papa Paulo VI,
como parece ser o gosto do Papa Francisco fora da Basílica de São Pedro

(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)





Composição do "Presbitério" e Saudação do Bispo de Assis

Os dois Diáconos Assistentes são Permanentes

Detalhe da Lamparina com o óleo que queima em honra do Santo,
oferecido pelos cidadãos da Úmbria e seus representantes políticos
                                
                                                                         (Foto: cantonuovo.eu)







(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)
Homilia: "De onde começa o caminho de Francisco para Cristo?
Começa do olhar de Jesus na cruz.
Deixar-se olhar por Ele no momento em que dá a vida por nós e nos atrai para Ele."
(Foto: cantonuovo.eu)
Oração Universal
Procissão e entrega dos Dons para o Sacrifício










(Foto: cantonuovo.eu)
Após ser abençoado, o óleo que queima diante do túmulo de São Francisco
(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)


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