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sexta-feira, 14 de março de 2014

Quarta-feira de Cinzas em Frederico Westphalen (2014)

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Fotos da Missa da Quarta-feira de Cinzas celebrada por Dom Antônio Keller, na Catedral de Frederico Westphalen, RS:












Fonte: Facebook

terça-feira, 4 de março de 2014

Modo de imposição das cinzas

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Alguns leitores em nossa página no Facebook questionaram a respeito do modo de imposição das cinzas: se esta deve ser deitada sobre a cabeça, ou se imposta sobre a testa, em forma de cruz.

Um breve histórico sobre as cinzas. A imposição das cinzas é um sacramental de cunho penitencial, lembra-nos da humildade e de nossa morte: somos pó e a ele retornaremos. Antigamente era destinado apenas aos pecadores públicos. O Papa Urbano II expandiu a prática para todos os fiéis. Para a confecção das cinzas são utilizados, a princípio, ramos de oliveira do Domingo de Ramos do ano anterior.

O Missal Romano para a rito moderno, em sua terceira edição (2002), diz apenas que as cinzas são impostas. O Cerimonial dos Bispos, em seu n. 258, pede que as cinzas sejam impostas "aos concelebrantes, aos ministros e aos fiéis", também não especificando o modo de imposição.

Outrossim, não encontrei tal detalhamento no Missal Romano para a Forma Extraordinária. Ao celebrante fica claro que as cinzas são colocadas sobre sua cabeça. Aos fiéis, o texto diz apenas que recebem-nas ajoelhados.

Torna-se necessário, então, recorrer a fontes secundárias. Mons. Peter J. Elliott, referindo-se à Forma Ordinária, diz que é consuetudinário que as cinzas sejam tomadas com o polegar e o sinal da cruz marcado na testa. Acrescenta, contudo, que clérigos podem receber as cinzas sobre a coroa da cabeça, enquanto se inclinam (ELLIOTT, 2002, p. 57). (Atualização: Descobri recentemente que este é o costume vaticano, i.e. na cabeça aos clérigos, na testa aos fiéis).



Já Pe. Reus diz que, para impôr as cinzas, o sacerdote "deixa cair sobre a cabeça, aos clérigos sobre a coroa, às mulheres no cabelo que aparece na fronte perto do véu, às religiosas sobre o véu, de nenhuma maneira na testa". (REUS, 1944, p. 146)




Em seguida, Pe. Reus enumera duas razões para que a imposição não se dê na testa. A primeira, de ordem prática, é que a cruz pintada na testa pode ocasionar risos. A segunda, de ordem teológica, mais para corroborar a imposição na cabeça, é que o contato mediato (i.e. indireto) não diminui a eficácia do sacramento da ordem, nem da água benta, logo, tampouco da cinza.

Fiéis nas ruas, com as testas marcadas com a cruz feita das cinzas

Fiel em uma cafeteria após ter recebido as Cinzas

Particularmente, vi a imposição sendo feita das duas formas, embora, tenha-me sido mais comum a imposição sobre a cabeça. Contudo, isto pode variar conforme a região do país.

Portanto, vemos que, em se tratando da Forma Ordinária, a questão não está fechada, cabendo ao celebrante escolher a forma de imposição. A razão de ordem prática dada pelo Pe. Reus não me parece fazer mais tanto sentido nos dias de hoje, uma vez que o rito é bem disseminado em um país com raízes cristãs como o nosso. Ainda assim, é algo que pode ocorrer. Talvez neste caso seja melhor adotar a opção de impôr as cinzas sobre a cabeça dos fiéis, abraçando o costume litúrgico do rito romano tradicional. Não se trata, contudo, de obrigação.

A respeito da recepção das cinzas pelos fiéis, Mons. Elliott diz que esta acontece geralmente no local onde eles recebem a Comunhão, podendo permanecer em pé ou ajoelhados enquanto as cinzas são impostas, conforme o costume local.


Referências
  • Missale Romanum, Editio Typica Tertia, 2002.
  • Cerimonial dos Bispos, 1986.
  • Missale Romanum, Editio Typica. 1962.
  • Peter J. Elliott. Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite: A Manual for Clergy and All Involved in Liturgical Ministries. San Francisco: Ignatius Press. 2002
  • Pe. João Batista Reus. Curso de Liturgia. Editora Vozes. 1944.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Início da Novena do Santo Natal

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No dia 16 de dezembro tem início a Novena do Santo Natal, considerada a mais tradicional das novenas. De acordo com o Diretório sobre piedade popular e Liturgia, n. 103, ela originou-se do desejo de permitir que os fiéis vivenciassem às riquezas da Liturgia desta reta final de Advento, numa época em que o acesso à Liturgia era mais restrito aos fiéis, e ainda hoje guarda seu valor.

A recomendação do diretório, para uma "excelente novena de Natal plenamente litúrgica e atenta às exigências da piedade popular", é que sejam oferecidas aos fiéis, como parte da novena, as Vésperas dos dias 17 à 23, celebradas com maior solenidade: com o canto das Antífonas Maiores (ou Antífonas do Ó, das quais já falamos aqui), e com a presença de elementos facultativos já previstos na Liturgia das Horas, como uso de incenso, homilia, e adaptação das preces.

É com o início da novena que, em muitas igrejas e famílias, se dá o costume de montar o Presépio. Outros costumes são que a montagem aconteça com as Vésperas do I Domingo do Advento, ou então após a Solenidade da Imaculada Conceição. (Por falar nisso, já enviou a foto do presépio de tua paróquia para o nosso concurso?)

Para aqueles que desejarem complementar a novena acompanhando a Liturgia das Horas, ou mesmo realizá-la de outra forma, ofereço algumas outras novenas aos nossos leitores.





A versão livreto desta novena está disponível aqui

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Papa Francisco: o Templo, onde se celebra o sacrifício, é local de adoração

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Na sua homilia da sexta-feira da XXXIII Semana do Tempo Comum, o Papa Francisco fez algumas colocações que considero interessantes e que, por isso, ressalto aqui. Refiro-me a este trecho transcrito pela seção brasileira da Rádio Vaticana:

Fonte: Rádio Vaticana
Para a sua homilia, o Papa se inspirou no trecho litúrgico do Antigo Testamento, em que Judas Macabeu reconsagra o Templo destruído pelas guerras. “O Templo – observou o Pontífice – é o ponto de referência da comunidade, do povo de Deus”, para onde nos dirigimos por vários motivos, mas um deles em particular:

O Templo é o local onde a comunidade vai rezar, louvar o Senhor, dar graças, mas sobretudo adorar: no Templo se adora o Senhor. E este é o ponto mais importante. Isso é válido também para as cerimônias litúrgicas: o que é mais importante? Os cantos, os ritos? O mais importante é a adoração: toda a comunidade reunida olha para o altar, onde se celebra o sacrifício, e adora. Mas, eu creio – humildemente o digo – que nós cristãos talvez tenhamos perdido um pouco o sentido da adoração.

O Papa então se pergunta: “Os nossos templos são locais de adoração, a favorecem? E as nossas celebrações?”. Citando o Evangelho de hoje, Francisco recordou que Jesus expulsa os vendedores que usavam o Templo como um local de negócios, mais do que para a adoração.
Numa época em que se prefere, em muitos lugares, ressaltar o aspecto comunitário da Liturgia, o Papa recorda-nos aquele que considera o aspecto mais importante e que acabamos perdendo: a adoração. Vamos ao Templo para adorar ao Senhor.

Sim, ali estamos todos reunidos e também manifesta-se o espírito de fraternidade que une a assembléia dos fiéis, mas se não estivermos ali fraternalmente reunidos para adorar o Senhor, algo de primordial estará faltando.

Adoração da Trindade (1511) - Albrecht Dürer
Mas e os ritos e cânticos, estará o Papa dizendo que não importam? Muito pelo contrário. Se uma das finalidades principais da Liturgia é adorar a Deus, estes importam na medida em que conduzem à adoração. É neste espírito que devem ser sentidos. E aí os ritos deixam de ser entendidos como algo que tolhe a liberdade do Povo de Deus. Através dos ritos litúrgicos, todos os católicos do mundo, todo o Corpo Místico de Cristo, unimo-nos para adorar a Deus.

Outro ponto a ser destacado, e que talvez passe sem ser notado por muitos, é que o Papa ressalta o caráter sacrifical da Liturgia e sua ligação com o altar. "O altar da nova aliança é a cruz do Senhor, da qual brotam os sacramentos do mistério pascal. Sobre o altar, que é o centro da igreja, se faz presente o Sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais" (Catecismo da Igreja Católica, n. 1182).

Agnus Dei (1635-1640) - Francisco de Zurbar
E por que importa-nos participarmos deste sacrifício e adorá-lo? É o que recorda este outro ponto do Catecismo:
"Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossa forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, à santa Virgem Maria e a todos os santos." (n. 1419)
Se perdemos a adoração, a finalidade do Templo, e o sentido de sacrifício - na Liturgia e fora dela, em nossas vidas -, convém recuperá-los. Fazemos todos juntos este exame de consciência juntamente com o Santo Padre: “Os nossos templos são locais de adoração, a favorecem? E as nossas celebrações?”
"A Igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse!" (Catecismo da Igreja Católica, n. 1380)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Um funeral em Stift Heiligenkreuz

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No mês dedicado às almas do purgatório, trazemos algumas belas fotos dos ritos fúnebres do Pe. Frei Alberich Strommer, O.Cist. (1925-2013), da abadia de Stift Heiligenkreuz, falecido no último dia 12 de setembro.

Rezemos por sua alma:

Requiem aeternam dona ei, Domine, et lux perpetua luceat ei. Requiescat in pace. Amen.



















quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dom Rifan participará da Peregrinação Summorum Pontificum em Roma

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Dom Fernando Rifan, Ordinário da Administração Apostólica São João Maria Vianney, ligada à Forma Extraordinária do Rito Romano, estará participando da Peregrinação do Povo Summorum Pontificum (Una Cum Papa Nostro) deste ano.

Além dele, participam da peregrinação, que acontece de 24 a 27 de outubro em Roma, o Cardeal Castrillón Hoyos, presidente da Comissão Ecclesia Dei, e Dom Athanasius Schneider. A programação prevê uma Missa Pontifical na Basílica de São Pedro no sábado (26), dia em que o Cardeal Hoyos celebra seu 61° aniversário de ordenação sacerdotal.


O secretário-geral da peregrinação, Guillaume Ferluc, em entrevista à revista americana The Remnant, comentou o convite a Dom Rifan e os frutos da Jornada Mundial da Juventude do Rio (grifos meus):
Para o acompanhamento da nossa prática religiosa, para se poder ir à missa tradicional nas próprias paróquias, é preciso que haja sacerdotes, e por conseguinte, seminários que os formem e bispos que os ordenem. Actualmente, Dom Fernando Rifan é o único bispo em todo o mundo que tem por missão pastoral fazer isso mesmo; por isso, pareceu-nos importante tê-lo entre nós!

Além disso, recebemos excelentes testemunhos das Jornadas Mundiais da Juventude do Rio de Janeiro, durante as quais, Dom Fernando Rifan esteve encarregado da catequese dos jovens do Juventutem, um grupo cujo apostolado assenta na liturgia tradicional. A igreja esteve cheia, as celebrações tiveram grande dignidade e as pregações foram muito apreciadas.

Até há pouco, quem poderia imaginar que, no Brasil, centenas de jovens poderiam seguir três dias de pregações e missas, e confessar-se a sacerdotes ligados à tradição da Igreja? E tudo isso com o apoio oficial da Igreja? Naturalmente, poder-se-á objectar que era apenas um bispo entre 300, mas já é um primeiro passo dado e algo de adquirido, tanto mais que o lugar que aí se destinou ao Juventutem foi um lugar simbólico: a antiga Catedral do Rio de Janeiro, um local carregado de história e marcado pela fé das gerações passadas.

Sobretudo, as Jornadas foram uma boa ilustração de como a liturgia tradicional atrai os jovens. Por essa razão, não temos o direito de ficarmos apenas abrigados debaixo das nossas certezas, mas devemos antes ir ao encontro de todos aqueles que desejam ter uma maior presença do sagrado e da solenidade na sua vida de fé.
Desta mesma entrevista, destaco a resposta de Ferluc quando questionado sobre a relação entre este novo pontificado do Papa Francisco e os católicos tradicionais (grifos meus):
Sabemos bem que a história da Igreja não ficou parada em 1962, como também não se completou com o pontificado de Bento XVI. Este novo pontificado do Papa Francisco parece dever ser visto como um convite para uma reflexão sobre o facto de que a liturgia e a tradição da Igreja não são algo de um grupo restrito, isto é, de uma elite, como alguns parecem achar.

Partindo das palavras do Papa, inclinar-me-ia mesmo a defender que a liturgia tradicional, com todo o seu esplendor que nos manifesta a presença de Deus, é de facto uma liturgia que nos leva à humildade. Na liturgia tradicional, a actuosa participatio dos fiéis é uma participação humilde, feita de silêncio, de adoração, de genuflexões, de súplica, de acção de graças… tudo atitudes que nos lembram alguém que sofre, que são próprias do homem que está em dificuldade e que pede ajuda.

Não esqueçamos que por entre os sacerdotes mais célebres elevados à honra dos altares, muitos são os que foram simples padres que poderíamos dizer “do campo”, na medida em que estiveram em contacto com os estratos mais humildes do povo. Penso no Santo Cura d’Ars, no Padre Orione, no Padre Pio… Mesmo se as suas celebrações eram marcadas pela maior das solenidades, elas não excluíam quem quer que fosse, desde o camponês à mãe de família, pessoas que nunca precisaram de estudar latim na Universidade ou em qualquer outra escola de prestígio para se poderem sentir parte integrante da liturgia e do culto que assim se prestava a Deus.
O restante da entrevista pode ser lida no Paix Liturgique.

Já a programação completa e mais informações em português encontram-se no site oficial.

Atualização: Dom Fernando Rifan publicou um texto sobre sua participação na peregrinação, que pode ser lido em seu blog pessoal.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Peregrinação ao Cristo contará com padre da Fraternidade São Pedro

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Um padre da Fraternidade Sacerdotal São Pedro (FSSP) estará participando da III Peregrinação Nacional ao Cristo Redentor, cujas edições anteriores já divulgamos aqui.

Fica a todos o convite para a edição deste ano:
A peregrinação de 2013 será dia 27 de OUTUBRO! Com a presença do Pe. Romanovski, FSSP, que celebrará a Santa Missa às 10:00 na Capela do Colégio das das Irmãs Marcelinas [Colégio Santa Marcelina].

Estr. do Açude, 250 - Tijuca, Rio de Janeiro, 20531-330

Depois seguiremos para o CRISTO Redentor!

Obs.: Nos encontraremos na Praça Afonso Viseu como de costume antes da Missa, para quem não souber como chegar no colégio.

Compartilhem, amigos peregrinos!

Foto da I Peregrinação
Pe. Jonathan Romanoski, FSSP
Mais informações no site oficial.

Atualização: O Pe. Romanoski estará no Brasil a partir desta quarta-feira (23).

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Festa do Padroeiro da Administração Apostólica Pessoal de São João Maria Vianney

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João Maria Batista Vianney, era de origem pobre e humilde, foi o quarto filho de Mateus e Maria Vianney. Nasceu pouco antes de irromper a Revolução Francesa em 08 de Maio de 1786 em uma pequena aldeia, Dardilly, que fica perto de Limonest, a dez quilômetros ao norte de Lyon, na França. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. No batismo recebeu o nome de João, ao qual acrescentou o de Maria por especial devoção à Maria Santíssima.

A Administração Apostólica é uma circunscrição, como uma diocese. Embora não seja uma diocese canonicamente falando, se equipara a uma, e tem à frente um Administrador Apostólico que a governa em nome do Santo Padre e está ligado diretamente a ele. Tem seminário, paróquias, associações de fiéis, institutos de vida consagrada, tribunal eclesiástico… Tudo que existe numa diocese há na Administração Apostólica tendo à frente esse Administrador Apostólico que a governa em nome do Santo Padre, o Papa.

Vejam abaixo algumas fotos da festa de São João Maria Vianney, padroeiro da Administração Apóstólica Pessoal S. João Maria Vianney:


Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta mundi

O gesto de levantar a casula na hora da elevação origina-se da Idade Média, quando as caulas eram maiores (as do período românico frequentemente iam até os pés) e de tecidos mais pesados, por isso o diácono ou acólito erguia a lateral da casula do sacerdote nas incensações e a barra da casula na elevação das Sagradas Espécies.

Hanc Ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum júbeas grege numerári. Per Christum Dóminum nostrum. Amém.

Oração

Espístola

Incenso para o Evangelho

Procissão para o Evangelho

O uso do véu pode ser considerado um sacramental. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus.” (§1670). O uso do sacramental não é essencial, portanto, à salvação, mas um auxílio. Exemplos de sacramentais são a água benta, medalhinhas, o escapulário.
O uso do véu não é expressamente ordenado, mas é recomendado como uma prática de piedade, caso a mulher se sinta chamada a isso.


Durante o canto do Glória


Ofertório

Porta Insígnias

São João Maria Vianney

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