Achei este texto muito interessante. Creio que alguns terão um certo susto ao ler logo no início “quando a liturgia da Igreja Romana era suntuosa e gloriosa”, porém aos poucos o autor acerta o passo e revela muitas coisas relevantes. Eu nunca tinha ligado a Ascensão do Senhor ao início do reinado terreno de Pedro. E realmente faz todo o sentido. A Ascensão marca o momento em que Cristo deixa a terra até a sua volta no fim dos tempos. Com isso, sua Igreja não poderia ficar sem um chefe, alguém que garantisse que seus ensinamentos não fossem deturpados, alguém que reunisse o povo que livremente disse “sim” ao Filho de Deus.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Por que os papas eram coroados?
Achei este texto muito interessante. Creio que alguns terão um certo susto ao ler logo no início “quando a liturgia da Igreja Romana era suntuosa e gloriosa”, porém aos poucos o autor acerta o passo e revela muitas coisas relevantes. Eu nunca tinha ligado a Ascensão do Senhor ao início do reinado terreno de Pedro. E realmente faz todo o sentido. A Ascensão marca o momento em que Cristo deixa a terra até a sua volta no fim dos tempos. Com isso, sua Igreja não poderia ficar sem um chefe, alguém que garantisse que seus ensinamentos não fossem deturpados, alguém que reunisse o povo que livremente disse “sim” ao Filho de Deus.
domingo, 5 de junho de 2011
Primeira ordenação SACERDOTAL de ex-anglicanos na segunda leva do Ordinariato inglês
A Missa foi celebrada hoje, dia 5 de junho, na Catedral de São Jorge, em Southwark, por seu Arcebispo D. Peter Smith. Os neo-sacerdotes foram ordenados diáconos há poucas semanas, e sua elevação ao presbiterato faz com que o Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham para ex-anglicanos na Inglaterra e Gales conte com mais padres.
São os primeiros após a primeira leva, e o número só aumenta!
Fonte: http://www.flickr.com/photos/ukordinariate/sets/72157626768666821/
Sermão de São Leão Magno sobre a Ascensão do Senhor
Dos Sermões de São Leão I Magno, Papa. Extraído de: http://www.acidigital.com/fiestas/ascencao/textos.htm
A Ascensão do Senhor aumenta nossa fé
Quinta-feira VI de Páscoa
Cristo, em sua humanidade santíssima, já chegou à glória, essa glória que, até o momento, é aurora para o resto da humanidade. Ainda não podemos experimentará-la, mas cremos firmemente nela. De fato, a esperança nesse reino induziu tantos homens, depois de Cristo, a entregar sua vida, sem temer a morte; homens que conformam uma constelação quase infinita de jóias na história da Igreja: são os mártires. Mas não só os mártires; na realidade, todos estamos chamados a uma única santidade e todos devemos viver com os olhos de nosso coração voltados para o céu porque "passa a figura deste mundo" e logo seremos "recebidos na paz e na suma bem-aventurança, na pátria que brilhará com a glória do Senhor".
Assim como na solenidade de Páscoa a ressurreição do Senhor foi para nós causa de alegria, assim também agora sua ascensão ao céu nos é um novo motivo de alegria, ao lembrar e celebrar liturgicamente o dia em que a pequenez de nossa natureza foi elevada, em Cristo, acima de todos os exércitos celestiais, de todas as categorias de anjos, de toda a sublimidade das potestades, até compartilhar o trono de Deus Pai. Fomos estabelecidos e edificados por este modo de atuar divino, para que a graça de Deus se manifestasse mais admiravelmente, e assim, apesar de ter sido afastada da vista dos homens a presença visível do Senhor, pela qual se alimentava o respeito dele para com Ele, a fé se mantivesse firme, a esperança inabalável e o amor aceso.
Nisto consiste, com efeito, o vigor dos espíritos verdadeiramente grandes, isto é o que realiza a luz da fé nas almas verdadeiramente fiéis: crer sem vacilar no que nossos olhos não vêem, ter fixo o desejo no que não pode alcançar nosso olhar. Como poderia nascer esta piedade em nossos corações, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se nossa salvação consistisse apenas no que nos é dado ver?
Assim, todas as coisas referentes a nosso Redentor, que antes eram visíveis, passaram a ser ritos sacramentais; e, para que nossa fé fosse mais firme e valiosa, a visão foi substituída pela instrução, de modo que, em diante, nossos corações, iluminados pela luz celestial, devem apoiar-se nesta instrução.
Esta fé, aumentada pela ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, já não se abate pelas correntes, a prisão, o desterro, a fome, o fogo, as feras nem os refinados tormentos dos cruéis perseguidores. Homens e mulheres, crianças e frágeis donzelas lutaram em todo o mundo por esta fé, até derramar seu sangue. Esta fé afugenta os demônios, cura doenças, ressuscita os mortos.
Por isso os próprios apóstolos, que, apesar dos milagres que haviam contemplado e dos ensinamentos que haviam recebido, se acovardaram diante das atrocidades de paixão do Senhor e se mostraram arredios em admitir sua ressurreição, receberam um progresso espiritual tão grande da ascensão do Senhor, que tudo o que antes era motivo de temor tornou-se motivo de gozo. É que seu espírito estava agora totalmente elevado pela contemplação da divindade, do que está sentado à direita do Pai; e ao não ver o corpo do Senhor podiam compreender com maior claridade que aquele não havia deixado o Pai, ao descer à terra, nem havia abandonado seus discípulos, ao subir aos céus.
Então, amadíssimos irmãos, o Filho do homem mostrou-se, de um modo mais excelente e sagrado, como Filho de Deus, ao ser recebido na glória da magestade do Pai, e, ao afastar-se de nós por sua humanidade, começou a estar presente entre nós de um novo modo e inefável por sua divindade.
Então nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, segundo a qual é inferior ao Pai; pois, subsistindo a natureza do corpo glorificado de Cristo, a fé dos fiéis é chamada onde poderá tocar ao Filho único, igual ao Pai, não mais com a mão, mas mediante o conhecimento espiritual.
Sermão de Santo Agostinho sobre a Ascensão do Senhor
Ninguém, subiu ao céu senão aquele que veio do céu
"Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também como Ele nosso coração. Ouçamos o que nos diz o Apóstolo: Se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à destra de Deus. Ponde vosso coração nas coisas do céu, não nas da terra. Pois, do mesmo modo que ele sufiu sem por isso afastar-se de nós, assim também nós estamos já com ele, embora ainda não se tenha realizado em nosso corpo o que nos foi prometido.
Ele foi elevado ao mais alto dos céus; entretanto, continua sofrendo na terra através das fadigas que experimentam seus membros. Assim o testificou com aquela voz vinda do céu: Saulo, Saulo, por que me persegues? E também: Tive fome e me destes de comer. Por que não trabalhamos nós também aquí na terra, de maneira que, pela fé, a esperança e a caridade que nos unem a ele, descansemos já com ele nos céus? Ele está ali, mas continua estando conosco; nós, estando aqui, estamos também com ele. Ele está conosco por sua divindade, por seu poder, por seu amor; nós, embora nao possamos realizar isto como ele pela divindade, podemos pelo amor a ele.
Ele, quando desceu até nós, não deixou o céu; tampouco nos deixou, ao voltar ao céu. Ele mesmo assegura que não deixou o céu enquanto estava conosco, posto que afirma: Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. Isto diz em virtude da unidade que existe entre ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E ninguém, exceto ele, poderia dizer isso, já que nós estamos identificados com ele, em virtude de que ele, por nossa causa, fez-se Filho do homem, e nós, por ele, fomos feitos filhos de Deus.
Neste sentido diz o Apóstolo: Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, a pesar de serem muitos, são um só corpo, assim também é Cristo, Não diz: "Assim é Cristo", mas: Assim também é Cristo. Portanto, Cristo é apenas um corpo formado por muitos membros. Desceu, pois, do céu, por sua misericórdia, mas já não subiu sozinho, que nós subimos também nele pela graça. Assim, pois, Cristo desceu sozinho, mas já não ascendeu ele sozinho; não é que queramos confundir a divindade da cabeça com a do corpo, mas sim afirmamos que a unidade de todo o corpo pede que este não seja separado de sua cabeça."
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Sermão Mai 98, Sobre a Ascensão do Senhor, 1-2; PLS 2, 494-495). Extraído de: http://www.acidigital.com/fiestas/ascencao/textos.htm
Crisma em Seberi, RS
Fotos da Missa Paróquia Nossa Senhora da Paz em Seberi, Diocese de Frederico Westphalen, em que foi conferida a Crisma a 115 jovens. O celebrante principal foi o Bispo diocesano, D. Antonio Carlos Rossi Keller.
Detalhe nas fotos: os jovens comungando na Boca. Concelebraram na cerimônia o pároco Pe. Jacson Rodrigo Pinheiro e o vigário paroquial Pe Ademir Schneider. A paróquia de Seberi já teve várias postagens no Salvem e inclusive ganhou de nossos benfeitores um Missal em latim (rito moderno) para celebrações na língua da Igreja, conforme os fiéis mesmo pediram.
Sermão de Santo Antônio de Pádua, na Ascensão do Senhor
Publicado em Frei Maffei.com.br