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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Missa in Coena Domini em Frederico Westphalen - RS

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Na noite da Quinta-feira Santa, em Frederico Westphalen - RS S.E.R Dom Antonio Carlos Rossi Keller presidiu a Missa in Coena Domini, constituida do rito do lava pés e da transladação do Ssmo. Sacramento.

Abaixo segue a homilia e algumas fotos.

"Irmãos e irmãs, estamos iniciando o Tempo Santo, chamado na Igreja de “Tríduo Pascal”.

A Páscoa é acontecimento memorável. A Páscoa da Nova Aliança, celebrada no Sangue do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo é acontecimento e celebração do amor sempre doado. Hoje, celebramos a Quinta-feira santa, dia em que Nosso Senhor instituiu o sacerdócio e a Eucaristia. Celebramos um Rito tradicional, neste dia: o lava-pés. O que nos ensina este Rito?

a) Lavar os pés.

Os seus discípulos deverão compreender, que como o seu Mestre, deverão oferecer a vida em oblação de acolhimento e serviço, em humildade que desce ao ponto mais problemático do ser humano.

Lavar os pés significa que Jesus Cristo desceu ao âmago dos nossos problemas e dos nossos pontos mais sensíveis. Desceu ao nosso mundo sujo, mundo de miséria, de fraqueza e de pecado, que necessita da água pura do Seu Espírito e do Seu Sangue de amor, para lavar, curar, salvar.

b) Mestre de amor.

Atentos a este gesto profético, explicado e clarificado devido à oposição de Pedro, cada discípulo deve compreender que se não aceita Cristo como servidor do Pai e dos Homens não pode ser seu discípulo. É um gesto síntese, de toda a sua vida e seu ensino, sobre o serviço humilde, o dar a vida, o amor gratuito a todos.

c) Ungidos no acolhimento, no serviço, na doação da vida.

Compreender e assumir o sentido desse gesto significa estar apto para tornar o amor de Deus presente e vivo na celebração da Eucaristia. A Eucaristia é a bela história de amor e de doação, que Deus faz com o seu Povo e com toda a humanidade.

Em cada Eucaristia eu sou testemunha de um Deus que vem, numa profunda humildade, para servir, amar e dar a vida. Por isso ela me compromete a uma entrega à maneira do Mestre.

d) Receber e transmitir.

Por outro lado celebrar a Eucaristia é realizar com fidelidade o dom recebido e transmiti-lo com fidelidade.

Hoje é grande a nossa responsabilidade porque somos testemunhas do dinamismo de Jesus Eucaristia, na vida de multidão de santos, na fidelidade heróica da Igreja, na densidade teológica, na alegria da fé, na Tradição e no autêntico Magistério da Igreja.

e) Jesus Cristo no centro da vida.

Em Pedro, o primeiro, o líder dos doze, estamos todos representados. Pedro necessita compreender que deve ser servido por Cristo. Na sua vida pessoal, na experiência mais profunda de fragilidade, deve compreender como está seguro, é amado, é salvo. Deve perceber que o amor de Deus é gratuito, e que apesar da sua fragilidade, Jesus Cristo, quer levantá-lo e erguê-lo pelo dom do seu amor. 

Quando estiver afundando nas águas de Tiberíades, há de crer na segurança da presença amorosa de Jesus Cristo. Dentre em breve perceberá a força do olhar de amor, na realidade da sua tríplice negação. Depois compreenderá que amando a Cristo, e crendo nesse amor, estará apto para apascentar os seus cordeiro, as suas ovelhas.

Hoje, agradecemos a Deus por ter Jesus Cristo escolhido os seus sacerdotes. Ele os escolheu, os ungiu e os enviou como servidores da humanidade.

Dia de exigência e de santidade. Se todos nos deixarmos lavar por Cristo, se interpretarmos a nossa fragilidade no encontro com a sua poderosa força de amor, iremos despertar para um coração renovado, que O amará plenamente, e por Ele, se fará acolhimento, serviço, doação.

Em cada Eucaristia, Corpo Entregue e Sangue derramado, encontramos a certeza da presença viva do Deus amor que está presente na nossa vida, na nossa fragilidade. E robustecidos pela força deste amor seremos capaz de dar a vida.

Saibamos aprender, participando desta Missa da Ceia do Senhor, a valorizar sempre em nossa vida, o grande dom da Eucaristia. Comprometamo-nos a participar da Santa Missa Dominical, não só a estar presentes a cada Domingo, mas a nos esforçarmos em participar ativamente, de forma interna e externa. Comprometamo-nos a sempre comungar, com as disposições indicadas pela Santa Igreja: não ter nenhum pecado grave na alma, ter consciência clara de quem se vai receber na Sagrada Comunhão, e guardar o jejum eucarístico de 1 hora antes da Comunhão. Sempre nos apresentar para a Santa Missa dignamente trajados. Se temos alguma responsabilidade na organização da liturgia (Leituras, Cantos, Preces) cuidarmos sempre da dignidade e de fazer bem feito, e segundo as Normas Litúrgicas da Igreja, o que nos foi encomendado fazer.

Após a santa Missa, teremos a oportunidade de estar por uns momentos, em adoração ao Senhor, na Eucaristia. Aproveitemos estes momentos, para manifestar ao Senhor sacramentado toda a nossa gratidão e o nosso amor"

Dom Antonio Carlos Rossi Keller

















quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Missa Estacional em Frederico Westphalen - RS

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Publicamos abaixo algumas fotos da missa estacional do 30º Domingo do Tempo Comum, celebrada por S.E.R. Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo diocesano, em sua catedral, concelebraram Mons. Leonir Fainello (Pároco da Catedral e Cônego Penitenciário) Cônego Jackson Pinheiro (Chanceler do Bispado) e outros dois sacerdotes dos Arautos do Evangelho

A missa marcou o período no qual foram realizadas Missões Marianas na Diocese de Frederico Westphalen   em diversas paróquias sendo estas conduzidas pelos Arautos do Evangelho.

Podemos notar alguns elementos visíveis nesta celebração: O uso da casula romana, dalmática e luvas episcopais por Sua Excelência, os padres concelebrantes de casula e também o uso do barrete (por aqueles que detém esta dignidade) a comunhão distribuída na boca e recebida de joelhos pelos fieis.

Além de convir destacar que sempre as músicas entoadas pelos Arautos são sempre litúrgicas e possuem boa polifonia.




















segunda-feira, 23 de abril de 2012

Flagrantes dos ordinariatos para ex-anglicanos na Inglaterra e na América

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Fotos da primeira Missa do Pe. James Bradley, ex-pastor anglicano convertido, e incardinado no Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham, para os fiéis oriundos do anglicanismo na Inglaterra e País de Galos, celebrada dia 22 de abril na Igreja do Espírito Santo, em Balham. Nota-se o estilo bastante inglês/anglicano da arquitetura e do ambiente em geral.
O repertório musical da Missa em rito romano, forma ordinária, constou de:
Missa Ego Flos Campi (de Padilla)
O Sacrum Convivium (Tallis)
Regina Caeli a8 (Guerrero)
O pregador foi o Pe. Stephen Langridge.
As fotos nos chegaram pelo Flickr.

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O outro assunto relaciona-se ao Ordinariato Pessoal da Cátedra de São Pedro, para os Estados Unidos. Não se sabe ainda se os fiéis canadenses vindos das igrejas anglicanas irão juntar-se a essa circunscrição eclesiástica ou terão sua própria estrutura.
O Arcebispo de Ottawa, Canadá, D. Terrence Prendergast, celebrou no dia 15 de abril, na Basílica de São Patrício, uma Missa no uso anglicano, o rito próprio das comunidades recebidas na Igreja Católica, influenciado pelo Book of Common Prayer e com traços marcadamente específicos da liturgia inglesa medieval (da época católica, o uso de Sarum). A Missa foi celebrada para a recepção de novos ex-anglicanos, com o Bispo na posição versus Deum.
O estilo das vestes e a própria igreja são bem ingleses, mostrando a influência do colonizador em terras canadenses, bem como acentuando o ethos do patrimônio anglicano (neste caso, em uma igreja católica). As fotos são tiradas do New Liturgical Movement.

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