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quinta-feira, 31 de março de 2011

Monsenhor Oliveri: O ofuscamento da fé gera devastação litúrgica

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Recebemos do amigo e leitor Wagner Marchiori uma tradução da interessante carta que Mons. Mario Oliveri, bispo de Albenga-Imperia e membro da Congregação para o Culto Divino, enviou para o organizador do III Congresso sobre o Motu Próprio Summorum Pontificum, no qual declara a extraordinária importância desde documento pontifício.



Albenga, 8 de fevereiro de 2011

Reverendo e querido Padre Nuara,

Sua calorosa proposta, a mim apresentada por escrito, de uma intervenção minha no III Congresso sobre o Motu Próprio Summorum Pontificum, de Bento XVI, acerca dos conteúdos teológicos da Liturgia antiga, não me deixou indiferente, mas – com grande pesar – não pude superar uma grande dificuldade que provem das condições de saúde de um irmão meu, inválido, ao qual me vincula um primário dever de assistência fraterna.

Já que estarei longe de meu irmão entre os dias 23 e 27 de maio para participar, desta vez necessariamente, da Assembléia Geral da Conferência Episcopal Italiana (que, pelas razões familiares mencionadas, já estive ausente na Assembléia Geral Extraordinária de novembro passado), ausentar-me de casa também nos dias 13 a 15 de maio criaria graves e insuperáveis dificuldades.

Posso dizer, com toda sinceridade, que participaria com muito gosto do III Congresso sobre o “Motu Próprio”, já que seria para mim a feliz – e, creio, fecunda – ocasião para expressar a um público qualificado e com uma “audiência” muito ampla, as profundas convicções de meu ânimo de Bispo sobre a extraordinária importância para a vida da Igreja do ato magisterial e de supremo governo realizado pelo Papa Bento XVI com este Motu Próprio. Eu poderia expressar as razões que geraram e geram em mim esta convicção. Permita-me, querido padre, formulá-las agora, brevemente, nesta carta e depois – se o considerar oportuno – fazê-las ressoar em algum momento do Congresso.

Em tudo o que se refere à verdadeira essência da Igreja é de vital importância mostrar sempre, mas de modo especial nos momentos históricos nos quais se generaliza a ideia de que tudo está em perene mudança, que não são possíveis mudanças radicais que afetem a substância dos elementos constitutivos da Igreja em si, isto é, sua fé, sua realidade sobrenatural e, portanto, seus sacramentos e sua liturgia, seu sagrado ministério de governo (ou seja, sua capacidade sobrenatural de transmitir todos os dons dados por Cristo à sua Igreja por meio de seus Apóstolos e perpetuados mediante a sucessão apostólica).

O Motu Próprio Summorum Pontificum declarando que a Liturgia pode ser celebrada em sua forma antiga, isto é, na forma em que foi celebrada por séculos até a “reforma” realizada depois do Concílio Vaticano II, sancionou de maneira solene:

a) A imutabilidade do conteúdo da Divina Liturgia e que, portanto, as mudanças que em seu elemento ou forma exterior podem ser introduzidas não podem nunca ser tais que alterem a fé da Igreja que a Liturgia expressa ou, então, que mudem seu conteúdo divino-sacramental ou seu conteúdo de graça sobrenatural. Dando um exemplo: as variações exteriores no Rito da Santa Missa, ou da Divina Eucaristia, não podem induzir ou impulsionar a ter outra concepção de fé sobre o conteúdo da mesma, nem podem legitimamente induzir a pensar que em sua celebração se torne supérfluo ou não necessário o rol celebrativo que compete somente a quem recebeu sacramentalmente a capacidade sobrenatural de atuar ‘in persona Christi’; não podem, sobretudo, ofuscar o caráter sacrificial da Santa Missa;

b) Que não se pode legitimamente interpretar a “reforma” pós-conciliar como uma mutação ‘in substantialibus’: se assim foi considerada, se aqui ou ali se celebra na forma que o Motu Próprio chama “ordinária” de modo tal que possa induzir ao erro sobre o verdadeiro conteúdo da Divina Liturgia que ofusque, ainda que minimamente, a autêntica fé no verdadeiro conteúdo da Santa Missa ou de outros Sacramentos, é necessário, então, que haja correções. É mais urgente que nunca chegar a uma “reforma da reforma” estudando cuidadosamente quais elementos da “reforma” pós-conciliar são tais que se podem interpretar em descontinuidade com a Liturgia antiga e quais podem facilitar – se não induzir – celebrações não corretas. De imediato, é necessário uma catequese litúrgica que dissipe toda sombra e, também, é necessário que todos os abusos na celebração não sejam tolerados e sejam claramente corrigidos.

c) Converteu-se em algo particularmente imperativo respeitar de modo muitíssimo claro o vínculo inseparável entre Fé e Liturgia e entre Liturgia e Fé. O ofuscamento da fé gera devastação litúrgica, devastação na “lex orandi” e, esta devastação , corrompe a fé ou, ao menos, a ofusca, a torna incerta.

Estas considerações poderiam ser concretamente mostradas por um estudo comparativo entre a antiga e a nova forma de outorgamento da Ordem Sagrada, do Sacramento da Ordem, mas estou seguro de que serão bem expostas e desenvolvidas com sabedoria e competência pelos eminentíssimos e excelentíssimos relatores do Congresso. A eles me uno de todo coração e a eles manifesto minha profunda comunhão espiritual.

Invoco a assistência do Espírito Santo sobre o desenvolvimento do Congresso e desejo que traga muito bem à Igreja, a nós Bispos e a todos seus ministros que devem agir tendo bem presente que o cume e fonte de toda a vida e missão da Igreja é a Divina Liturgia, a Celebração dos Divinos Mistérios.

A ti, querido padre, minha especial e devota estima,

Seu estimadíssimo no Senhor,

+ Mario Oliveri

Bispo de Albenga-Imperia
FONTE: La Buhardilla del Jerônimo

Dom Osvino Both em Missa no Centro de Estudos dos Legionários de Cristo

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Em novembro do ano passado, (2010) durante a Visita Ad Limina Apostolorum, Dom Osvino José Both Arcebispo Militar do Brasil presidiu uma Santa Missa no Centro de Estudos Superiores dos Legionários de Cristo, em Roma. Seguem algumas imagens:


































quarta-feira, 30 de março de 2011

Santo Padre, queremos um Ano Mariano! - Petição Eletrônica

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Católicos do mundo inteiro tem suplicado ao Santo Padre Bento XVI a graça de um Ano Mariano em 2012-2013, pelos 300 anos da publicação do maravilhoso Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, de S. Luis Maria Montfort, onde ele ensina como fazer a Consagração Total à Santísima Virgem, também chamada devoção da santa escravidão a Jesus por Maria!
O Tratado sempre foi muito recomendado pelo Servo de Deus João Paulo II. Foi por esta Consagração que ele assumiu o lema o de pontificado "Totus Tuus" ("Todo Teu", todo de Maria!), uma alusão à jaculatória que diariamente os consagrados rezam: Totus tuus ego sum, Maria, et omnia mea tua sunt - Sou todo Teu, Maria, e tudo que é meu é Teu.

Também S. Pio de Pietrelcina, o Padre Pio, outro santo tão querido dos católicos, era consagrado à Virgem Santíssima pelo método de S. Luís de Montfort e indicava vivamente a consagração como caminho curto para Deus.

É pedido, pois, um Ano Mariano, para prestar à Virgem a veneração devida pela graça que nos deu no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem e onde uma imensa  série de Consagrações poderia ser feita em toda a Igreja!

Seria para nós não somente um momento de conversão, mas também de aproundamento da nossa devoção eucarística e vivência litúrgica, pois como o próprio João Paulo II escreveu (Ecclesia de Eucharistia, n.53):
Maria é Mulher Eucarística na Totalidade de Sua Vida. A Igreja, vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-La também na sua relação com este Mistério Eucarístico.
É, pois, momento propício para aprendermos de Maria como adorar o Santíssimo Sacramento do Altar, como prestar o culto devido a esses Sacratíssimos Corpo e Sangue que do Sacrário enchem de bênção e misericórdia todo o mundo.

Assista o vídeo do Pe. Paulo Ricardo sobre a Petição:


Para assinar a Petição Eletrônica:

Pedimos que, por favor, este vídeo e esta petição sejam massivamente divulgados por todos via e-mail, listas de discussão, sites, blogs, orkut, facebock, entre outros meios. 

Que a Virgem Santíssima interceda por nós e pelo Papa!
Para conhecer mais sobre a Consagração Total a Santíssima Virgem:
http://cormariaeonline.blogspot.com/2010/10/14-perguntas-sobre-consagracao-total.html

Convite: Ordenação diaconal de Fr. Roberto, OP

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Segue abaixo os dados da cerimônia de ordenação diaconal de Frei Roberto, OP, que ocorrerá no dia 9 de abril na Paróquia Santo Antônio em Curitiba:



terça-feira, 29 de março de 2011

Música litúrgica: o Sanctus

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O Sanctus, quarta parte do Ordinário da Missa, precedido pelo Kyrie, pelo Gloria e pelo Credo, apresenta o simbolismo do número 3 ao proclamar “Santo, Santo, Santo”. Mais uma vez, a Liturgia tem a Escritura como principal fonte, e falo especificamente do livro do santo profeta Isaías, capítulo 6, versículo 3:

Bíblia Ave Maria - 3. Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória!

Bíblia da CNBB - 3. Exclamavam um para o outro: “Santo, santo, santo é o SENHOR dos exércitos, a terra inteira está repleta de sua glória.”

Vulgata - 3. et clamabant alter ad alterum et dicebant sanctus sanctus sanctus Dominus exercituum plena est omnis terra gloria ejus

Neo Vulgata - 3. Et clamabat alter ad alterum et dicebat: “Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus exercituum; plena est omnis terra gloria eius”.

O leitor poderá perceber que, destas quatro traduções, três escolheram a palavra “exércitos”, inclusive as traduções para o latim; lembremo-nos de que o original é hebraico. Uma delas escolheu a palavra “universo”, a mesma da tradução oficial, para o português, do texto litúrgico. A versão latina da Liturgia não fala em exércitos; mantém, sim, a palavra “Sabaoth”, do texto original hebraico, uma espécie de sugestão da impossibilidade de traduzi-la adequadamente.

Entretanto, ela realmente significa “exércitos”, e não há dificuldade na tradução. A manutenção de “Sabaoth” se deve ao fato de que “Senhor dos Exércitos” é um hebraísmo que pode acabar sugerindo algo diferente do verdadeiro para a mentalidade não-hebraica. Tais exércitos são os exércitos celestiais, e conservar a palavra hebraica num texto latino transmite melhor a ideia de que não falamos de qualquer exército. O texto litúrgico em português, entretanto, preferiu “Senhor do Universo”.

Uma segunda palavra hebraica faz parte do texto do Sanctus: “Hosana”. Seu significado original é uma súplica por salvação, mas logo se tornou uma aclamação triunfal. Mais uma vez a fonte é a Escritura: Mt 21, 9.

Bíblia Ave Maria - 9. E toda aquela multidão, que o precedia e que o seguia, clamava: Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!

Biblia da CNBB - 9. As multidões na frente e atrás dele clamavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto † dos céus!”

Vulgata - 9. turbæ autem quæ præcedebant et quæ sequebantur clamabant dicentes osanna Filio David benedictus qui venturus est in nomine Domini osanna in altissimis

Neo Vulgata - 9. Turbae autem, quae praecedebant eum et quae sequebantur, clamabant dicentes: “Hosanna filio David! Benedictus, qui venit in nomine Domini! Hosanna in altissimis!”.

Temos, finalmente, o texto litúrgico em português:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas.
E em latim:

Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt coeli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus qui venit in nomine Domini.
Hosanna in excelsis.

Infelizmente, mais uma vez somos obrigados a ressaltar o fato de que o texto do Sanctus é exclusivamente o que acabo de citar. O motivo que se apresenta mais uma vez são os constantes abusos dessas palavras na forma de modificações e inserções.

Existe no Brasil um conhecido Sanctus em português que, creio poder dizer, todo católico sabe cantar, e é considerado por muitos como “tradicional”, e talvez até “antigo”, na atual cultura de considerar antigas as coisas cuja idade passe de uns trinta ou quarenta anos. É fácil referir-se a esse Sanctus justamente pela inserção indevida feita no texto:

O Senhor é Santo, o Senhor é Santo, o Senhor é Santo
O Senhor é nosso Deus, o Senhor é nosso Pai
Que seu reino de amor se estenda sobre a terra.
O Senhor é Santo, o Senhor é Santo, o Senhor é Santo
Bendito o que vem em nome do Senhor
Bendito o que vem em nome do Senhor
Hosana, Hosana, Hosana.

As repetições que não constam do texto original podem até ser consideradas lícitas, mas não custa lembrar que o canto gregoriano não faz isso nunca. Em todo caso, texto repetido é mais comum na tradição polifônica, e não nas monodias. Especialmente num texto do qual faz parte uma repetição evocadora de um número simbólico, o 3, as repetições de outras partes ou a alteração dessas três aclamações para quatro ou cinco acabam enfraquecendo o simbolismo.

Embora a famosa composição cujo texto é o que citei ali não seja uma monodia gregoriana, é uma melodia única destinada ao canto a uma voz só. De qualquer maneira, realmente incorretas são as adições feitas ao texto.

Desconheço a autoria desta música, e o julgamento nada tem de pessoal, mas ela não deve ser utilizada na Liturgia.

Um caso bem pior, sobre o qual cheguei mesmo a escrever um texto específico aqui no Salvem a Liturgia, é o famoso “Santo dos Anjos”. Dói-me profundamente citar-lhe o texto, mas lamentavelmente terei que fazer isso.

Santo, santo, santo, dizem todos os anjos
Santo, santo, santo, é o Senhor Jesus
Santo, santo, santo, é quem os redime
Porque meu Deus é Santo e a terra cheia de sua glória está
Porque meu Deus é Santo e a terra cheia de sua glória está

Céus e terras passarão, mas Sua Palavra não passará    
Céus e terras passarão, mas Sua Palavra não passará
Não, não, não passará
Não, não, não passará

Hosana a Jesus Cristo, filho de Maria
Bendito o que vem em nome do Senhor
Santo, santo, santo, é quem os redime
Porque meu Deus é Santo e a terra cheia de Sua glória está
Porque meu Deus é Santo e a terra cheia de Sua glória está

Céus e terras passarão, mas Sua Palavra não passará
Céus e terras passarão, mas Sua Palavra não passará
Não, não, não passará
Não, não, não passará

O texto é tão diferente do litúrgico que talvez pudesse ser registrado para fins de cobrança de direitos autorais. Talvez seja exagerado pensar assim, considerando inclusive que uma das inserções abusivas foi tomada da própria Escritura: céus e terra passarão, mas Sua palavra não passará. E isto aparece quatro vezes no texto; não contente, a letra diz “não” diversas outras vezes, e quero fazer desse “não” um “não” a essa composição absolutamente indigna da Liturgia. A rítmica da música é de algum tipo de dança folclórica brasileira, talvez nordestina, o que deve ser deplorado especialmente pelos devotos nordestinos. O nordeste do Brasil, já alvo de tantas caricaturas, tem sua cultura mais uma vez usada de modo ridículo no contexto mais errado possível, a Santa Missa.

Quase sempre acompanhada de palmas (outro erro inadmissível na Liturgia), esta composição se usa em muitos lugares do Brasil no lugar do Sanctus, a poucos minutos da consagração. Para mim, pessoalmente, é um dos símbolos máximos da decadência litúrgica e ainda, por extensão, da decadência intelectual do Brasil. Não hesito em pedir que seja permanentemente banida na companhia de diversas outras composições inadequadas.

Na Santa Missa em Rito Romano o Sanctus conclui o prefácio, texto cujo canto ou recitação cabe ao sacerdote, logo depois do diálogo:

-O Senhor esteja convosco.
“-Ele está no meio de nós.” (cuja correção para “e com teu espírito” aguardamos!)

-Corações ao alto.
-O nosso coração está em Deus.

-Demos graças ao Senhor nosso Deus.
-É nosso dever e nossa salvação.

Sacerdote: Na verdade, é justo e necessário (...)

Em latim:

-Dominus vobiscum.
-Et cum spiritu tuo.

-Sursum corda.
-Habemus ad Dominum.

-Gratias agamus Domino Deo nostro.
-Dignum et iustum est.

Sacerdote: Vere dignum et iustum est (...)

Todos os prefácios começam com “Na verdade, é justo e necessário”, variando o restante do texto de acordo com o dia litúrgico. Todos eles terminando com “cantando a uma só voz” ou “dizendo a uma só voz”, ao que se segue o Sanctus. A expressão “uma só voz” indica união dos exércitos celestiais e dos fiéis na Terra, de toda a Igreja, exaltando o Deus Altíssimo; não tem significado técnico musical e não proscreve a polifonia.

Na figura a seguir o leitor pode ver uma partitura gregoriana das últimas frases do prefácio, em latim, seguida do texto latino do Sanctus.


A partitura do Sanctus está ausente pois se encontra em outro livro, o Graduale Romanum, ou então no Kyriale. Na Missa Tridentina (a Forma Extraordinária do Rito Romano), mesmo que um coro cante o Sanctus, o sacerdote o recita em voz baixa, logo depois do prefácio.

Na Forma Ordinária (o rito de Paulo VI, introduzido em 1969-1970), o sacerdote prossegue com a Oração Eucarística assim que se termina o canto do Sanctus. Na Forma Extraordinária isso não é necessário, pois o celebrante recita em voz baixa as orações. Se o Sanctus se alonga, entretanto, ele deve aguardar seu término antes de proceder à consagração.

Dentro do repertório gregoriano o Sanctus mais simples é o de número XVIII. Utiliza apenas três notas, aparecendo uma vez somente uma quarta nota na primeira sílaba do segundo “Hosanna”. Seu aprendizado não apresenta dificuldades, sendo uma ótima peça para figurar entre as primeiras abordadas por um grupo ou estudante solitário. Não por acaso é que faz parte do livreto “Jubilate Deo”, compilado a mando do papa Paulo VI e enviado por ele aos bispos do mundo inteiro como “presente pessoal”, contendo o repertório gregoriano mínimo para os fiéis.


do qual constam gravações dos diversos ordinários gregorianos, onde encontrará também o Sanctus XVIII gravado no Mosteiro de São Bento de São Paulo. Muitas pessoas têm conhecido o canto gregoriano por meio desse site, e somos muito gratos a tão boa iniciativa.

Como nos outros artigos desta série sobre o Ordinário, mostro uma parte da Missa Papae Marcelli, de Palestrina. No vídeo abaixo coro canta todo o Sanctus de Palestrina, mas não o Benedictus, cantado de acordo com a melodia constante do Sanctus XVIII. Lembremo-nos de que Palestrina é por muitos considerado o maior compositor litúrgico católico; viveu de 1525 a 1594 e, tendo composto muitas Missas, dedicou esta a Marcelo II, o papa que tanto incentivou seu trabalho e reinou por apenas 22 dias no ano de 1555.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Alguns erros de tradução do Missal brasileiro

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Já que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está elaborando a nova tradução do Missale Romanum, a partir da III Edição Típica em latim, seria bom relembrar quão terrível é a versão atual.

O português utilizado mutila vários pontos, tirando aquele aspecto de sacralidade que deve prevalecer nos textos litúrgicos. Em outros casos, se trata de mudança de sentido e de frases, pura e simplesmente.

D. Clemente Isnard, OSB, já confessou sua culpa nisso tudo, mas, ao contrário do que pode parecer, não foi se arrependendo, e sim se vangloriando de tal “feito”. Um artigo de nosso amigo Marcio Antonio Campos, da Gazeta do Povo, explica a situação.

Além dos já conhecidos casos em que, misteriosamente, um “Et cum spiritu tuo” vira “Ele está no meio de nós”, de que tratamos no excelente artigo do Sem. Pedro Ravazzano, existem outros flagrantes da falta de cuidado com o texto sagrado, conforme relatamos abaixo. Esperemos que, desta vez, a CNBB nos surpreenda positivamente, e dê uma decente tradução do Missal Romano para o Brasil.

Outras conferências episcopais já lançaram suas novas traduções, e foram tidas como excelentes pela Santa Sé.

Quando teremos a nossa e BEM feita?

Vejam como está o texto da atual tradução, em comparação com a tradução que deveria ser:

Traducao Pg 1 Traducao Pg 2 Traducao Pg 3 Traducao Pg 4 Traducao Pg 5 Traducao Pg 6

domingo, 27 de março de 2011

FSSP: Missa Pontifical com Mons. Andre-Mutien Leonard, Bruxelas, Bélgica.

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No dia 30 de janeiro, ocorreu a Missa Pontifical em Bruxelas, Bélgica, com Mons. Andre-Mutien Leonard.

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Esteve presente o Superior Geral Fr. John Berg:
Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Messe Pontificale de Mgr Léonard aux Minimes (Bruxelles), 30 I 2011

Les prêtres de la FSSP avec Mgr Léonard
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