Já que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está elaborando a nova tradução do Missale Romanum, a partir da III Edição Típica em latim, seria bom relembrar quão terrível é a versão atual.
O português utilizado mutila vários pontos, tirando aquele aspecto de sacralidade que deve prevalecer nos textos litúrgicos. Em outros casos, se trata de mudança de sentido e de frases, pura e simplesmente.
D. Clemente Isnard, OSB, já confessou sua culpa nisso tudo, mas, ao contrário do que pode parecer, não foi se arrependendo, e sim se vangloriando de tal “feito”. Um artigo de nosso amigo Marcio Antonio Campos, da Gazeta do Povo, explica a situação.
Além dos já conhecidos casos em que, misteriosamente, um “Et cum spiritu tuo” vira “Ele está no meio de nós”, de que tratamos no excelente artigo do Sem. Pedro Ravazzano, existem outros flagrantes da falta de cuidado com o texto sagrado, conforme relatamos abaixo. Esperemos que, desta vez, a CNBB nos surpreenda positivamente, e dê uma decente tradução do Missal Romano para o Brasil.
Outras conferências episcopais já lançaram suas novas traduções, e foram tidas como excelentes pela Santa Sé.
Quando teremos a nossa e BEM feita?
Vejam como está o texto da atual tradução, em comparação com a tradução que deveria ser: