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quarta-feira, 2 de março de 2011

Por ocasião do encerramento do Tempo da Septuagésima

Lamentamos que a reforma litúrgica de Paulo VI tenha abolido a Septuagésima e, em tempo oportuno, iremos escrever mais sobre o assunto. Tomara que uma eventual "reforma da reforma" reinsira esse período no Ano Litúrgico em um futuro rito romano unificado.

Por ora, transcrevemos, via Una Voce Portugal, interessantíssimos comentários sobre esse tempo litúrgico, transcritos do excelente Missal Quotidiano e Vesperal, da lavra de D. Gaspar Lefebvre, OSB:

«No Tempo da Septuagésima a Igreja considera de modo especial [...] três [...] figuras [...]: a queda de Adão – pecado original – e as sua consequências funestas (Septuagésima); a malícia dos homens – pecados actuais – e o dilúvio que o castiga (Sexagésima); e, enfim, o sacrifício de Abraão e o de Melquisedec (Quinquagésima) pressagiando o sacrifício que Deus exigiu de seu próprio Filho para expiação dos pecados de todo o género humano.»

[...]

«O Evangelho dos obreiros da vinha [Septuagésima] e a do semeador [Sexagésima] lemba-nos que a Redenção se estende a todos os homens Judeus e Gentios, e a cura do cego de Jericó [Quinquagésima] que segue o anúncio da Paixão mostra-nos os efeitos benfazejos por ela produzidas em nós. As Epístolas de S. Paulo vêm, por sua vez, durante estes três Domingos, lembrar-nos que a Igreja deve, nesta época, concluir a obra do Salvador, entrando corajosamente na ascese purificadora da penitência.»

[...]

«Para entender plenamente o sentido dos textos da Missa [...] é preciso [...] estudá-los em relação com as lições do Breviário, porque no pensamento da Igreja, a Missa e o Ofício fazem uma só coisa.»

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