Dando sequência à série de dúvidas litúrgicas dos nossos leitores, respondemos e publicamos uma comum: Na Oração Eucarística, qual o momento adequado para nos ajoelharmos?
"Na Oração Eucarística I (Cânon Romano), em qual momento
ajoelhar-se? Vi explicações que não se deve ajoelhar quando se pronuncia "abençoai
estas oferendas" e sim quando se diz "santificai estas
oferendas". Nesse caso seria após os "comunicantes próprios". Mas
essa explicação não é geral, pois na Oração Eucarística V (Congresso de Manaus)
não há "santificai essas oferendas". Logo, a resposta que encontro com
frequência não me convenceu. Por outro lado, é no "abençoeis estas
oferendas" que o sacerdote traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao
mesmo tempo. Esse poderia ser o sinal do momento adequado para ajoelharmo-nos.
Essa regra se encaixa em todas as 14 orações eucarísticas. Se assim o for, na
Oração Eucarística I, o momento adequado seria logo após o prefácio. Resta-me,
portanto a dúvida sobre o momento certo, se é que ele existe, pois antigamente durante
praticamente toda oração eucarística se ficava de joelhos." (Prof. Eduardo
Wanderley)
Primeiramente, é necessário saber que
em todas as Orações Eucarísticas, o que se segue é o toque dos sinos, durante o
gesto da Epiclese, isto é, daquele em que o sacerdote que preside, impõe as
mãos sobre as oferendas, como que formando uma “pomba” e não é com o sinal do
traçado da cruz, que vem seguida, mas pelo gesto e pelas palavras de invocação
do Espírito Santo que, em todas as orações eucarísticas, acontece antes das
palavras da consagração, com o verbo “santificar”, seja na forma infinitiva,
imperativa ou, sobretudo, invocativa.
As exceções acontecem justamente a
Oração Eucarística usada apenas no Brasil, do Congresso Eucarístico de Manaus
(V), que não usa o verbo “santificar”, mas pede que “mande” o Espírito Santo. As
outras, uma sobre a reconciliação e duas para missas com crianças usam de
palavras que se referem à misericórdia divina e as outras duas à paternidade
amorosa de Deus, também usam os verbos mandar, enviar, respectivamente.
Em todas elas, o “estender as mãos” e,
só em seguida, traçar o sinal da cruz são os momentos apropriados e para os
quais os coroinhas (ou acólitos instituídos) devem estar atentos, para poderem
tocar os sinos, como sinal para que a assembleia se ajoelhe.
Na Oração Eucarística I ou Cânon Romano:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar
estas oferendas...
Na Oração Eucarística II:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando
sobre elas o vosso Espírito...
Na Oração Eucarística III:
Santificai pelo Espírito Santo as oferendas que
vos apresentamos...
Na Oração Eucarística IV:
... nós vos pedimos que o mesmo
Espírito Santo santifique estas oferendas...
Na Oração Eucarística V:
... mandai o vosso Espírito
Santo, a fim de que as nossas ofertas se mudem...
Na Oração Eucarística VI-A (Para Diversas Circunstâncias):
... que envieis o vosso Espírito Santo
para santificar estes dons...
Na Oração Eucarística VI-B (Para Diversas Circunstâncias):
... que envieis o vosso Espírito Santo
para santificar estes dons...
Na Oração Eucarística VI-C (Para Diversas Circunstâncias):
... que envieis o vosso Espírito Santo
para santificar estes dons...
Na Oração Eucarística VI-D (Para Diversas Circunstâncias):
... que envieis o vosso Espírito Santo
para santificar estes dons...
Na Oração Eucarística VII (Sobre a Reconciliação I):
... olhai vosso povo aqui reunido e derramai
a força do Espírito, para que estas ofertas se tornem...
Na Oração Eucarística VIII (Sobre a Reconciliação II):
Cumprindo o que ele nos mandou, vos
pedimos: Santificai, por vosso Espírito, estas oferendas.
Na Oração Eucarística IX (Para Missas com crianças I):
... pedimos que mandeis vosso
Espírito Santo para que estas ofertas e tornem...
Na Oração Eucarística X (Para Missas com crianças II):
Enviai, ó Deus nosso Pai, o vosso Espírito
Santo para que este pão e este vinho...
Na Oração Eucarística XI (Para Missas com crianças III):
... mandai vosso Espírito Santo para santificar
este pão e este vinho...
Mas não é algo tão simples de
responder assim. Esta temática já foi (e ainda é) causa de grandes debates
teológicos e litúrgicos. Há diferenças entre os ritos latinos (ocidentais) e os
orientais, de diversos ritos.
A Instrução Geral do Missal Romano,
por exemplo, determina que “os fiéis se ajoelhem durante a consagração” (nº
43). E no nº 79, alínea c, explica: “… a epiclese, na qual a Igreja implora por
meio de invocações especiais a força do Espírito Santo, para que os dons
oferecidos pelo ser humano sejam consagrados, isto é, se tornem o Corpo e o
Sangue de Cristo”.
O ficar de joelhos é uma norma
invariável e aplicada a todos os fiéis e para os clérigos abaixo e a partir do
grau de Diácono: A Instrução Geral sobre o Missal Romano (IGMR) assim se
expressa na sua última edição (2003): “A partir da epiclese até a
apresentação (elevação) do cálice, o diácono normalmente permanece de joelhos”
(n. 179b).
O Papa Bento XVI, na Exortação
Apostólica Sacramentum caritatis, no
número13, nos ensina que: “neste horizonte, compreende-se a função decisiva
que tem o Espírito Santo na celebração eucarística e, de modo particular, no
que se refere à transubstanciação. É fácil de comprovar a consciência disto
mesmo nos Padres da Igreja; nas suas Catequeses, São Cirilo de
Jerusalém recorda que “invocamos Deus misericordioso para que envie o seu Santo
Espírito sobre as oblações que apresentamos a fim de Ele transformar o pão em
corpo de Cristo e o vinho em sangue de Cristo. O que o Espírito Santo toca, é
santificado e transformado totalmente”.(Catequese 23, 7: Patrologia
Grega 33, 1114s.) Também São João Crisóstomo assinala que o sacerdote
invoca o Espírito Santo quando celebra o Sacrifício: (Cf. Sobre o
sacerdócio, 6, 4: PG 48, 681.) à semelhança de Elias, o ministro
atrai o Espírito Santo para que, “descendo a graça sobre a vítima, se
incendeiem por meio dela as almas de todos”.(Ibid., 3, 4: o.c., 48, 642.)
É extremamente necessária, para a vida espiritual dos fiéis, uma consciência
mais clara da riqueza da anáfora: esta, juntamente com as palavras pronunciadas
por Cristo na Última Ceia, contém a epiclese, que é invocação ao Pai para que
faça descer o dom do Espírito a fim de o pão e o vinho se tornarem o corpo e o
sangue de Jesus Cristo, e para que “a comunidade inteira se torne cada vez mais
corpo de Cristo”.(Propositio 22.) O Espírito, invocado pelo celebrante
sobre os dons do pão e do vinho colocados sobre o altar, é o mesmo que reúne os
fiéis “num só corpo”, tornando-os uma oferta espiritual agradável ao Pai.”(Cf. Propositio 42:
“Este encontro eucarístico realiza-se no Espírito Santo, que nos transforma e
santifica. Ele desperta no discípulo a vontade decidida de anunciar aos outros,
com desassombro, tudo o que ouviu e viveu, para conduzi-los, também a eles, ao
mesmo encontro com Cristo. Deste modo o discípulo, enviado pela Igreja, abre-se
a uma missão sem fronteiras”.).
Mas, afinal o que é a Epiclese? A
Epiclese ou Epíclese (do grego antigo: ἐπίκλησις - epíklesis, fusão das
palavras pí e kaleô: "chamar sobre") é a oração de invocação que pede
a descida do Espírito Santo nos sacramentos. É a invocação que se eleva
a Deus para que envie o seu Espírito Santo e transforme as coisas ou as
pessoas. Também do latim, in-vocare.
Na Oração Eucarística da Missa há duas epicleses (cf. IGMR 79c):
a) a que o sacerdote pronuncia sobre
os dons do pão e do vinho, com as mãos estendidas sobre eles, dizendo, por
exemplo: “Santificai estes dons, derramando sobre eles o Vosso Espírito, de
modo que se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo”
(Oração II) – e a epiclese “consacratória”; outras Orações Eucarísticas pedem
que o Espírito “torne”, “abençoe”, “santifique”, “transforme” o pão e o vinho;
b) a que o sacerdote diz na mesma Oração Eucarística, depois do memorial e da oferenda, pedindo a Deus que de novo envie o seu Espírito, desta vez sobre a comunidade que vai participar da Eucaristia, para que também ela se transforme, ou se vá construindo na unidade: “humildemente Vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos pelo Espírito Santo congregados na unidade” (Oração II) – e a epiclese “de comunhão”, que, noutras Orações Eucarísticas, pede que “sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito”; “Derramai sobre nós o Espírito… fortalecei o vosso povo com o Corpo e o Sangue do vosso Filho e renovai-nos a todos à sua imagem”… Estas duas epicleses, nas Anáforas orientais e na da liturgia hispano-moçárabe, estão unidas e dizem-se depois do relato da instituição. Enquanto que na liturgia romana – e em algumas das orientais, como a alexandrina – situam-se uma antes da consagração e a outra depois. Foi um enriquecimento que, agora, no rito romano, se tenha decidido nomear claramente o Espírito na primeira epiclese, nas novas Orações Eucarísticas: no cânon romano, existe a invocação a Deus, mas sem, explicitamente, nomear o Espírito. A epiclese não faz só parte da Eucaristia. A oração consacratória central de todos os sacramentos, depois da anamnese ou memória de louvor a Deus, contém sempre a oração de epiclese, pois,
• pede-se-lhe que santifique a água do
Batismo: “Receba esta água, pelo Espírito Santo, a graça de vosso Filho Unigênito,
para que o homem, criado à vossa imagem, no sacramento do Batismo seja
purificado das velhas impurezas e ressuscite homem novo pela água e pelo
Espírito Santo”;
• na Missa Crismal invoca-se o
Espírito sobre os óleos para os sacramentos e, a seguir, na Confirmação,
pede-se a Deus que envie o seu Espírito sobre os confirmandos para que os encha
de seus dons;
• no sacramento da Reconciliação
também se nomeia o Espírito: “enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados”;
• na Unção dos Doentes o sacerdote ora
pelo doente na fé da Igreja: “é a epiclese própria deste sacramento” (CIC 1519);
• no sacramento da ordem é onde,
talvez, com maior expressividade o bispo, impondo as mãos sobre a cabeça dos
ordenandos e pronunciando a seguir a invocação do Espírito, põe em relevo a
força da epiclese;
• e, finalmente, no Matrimônio: “Na
epiclese deste sacramento, os esposos recebem o Espírito Santo como comunhão do
amor de Cristo e da Igreja” (CIC 1624).
Como dizia São Cirilo de Jerusalém, no
século IV: “Depois de santificados por esses hinos espirituais, suplicamos ao
Deus benigno que envie o Espírito Santo sobre os dons colocados, para fazer do
pão corpo de Cristo e do vinho sangue de Cristo. Pois tudo o que o Espírito
Santo toca é santificado e transformado” (Catequeses Mistagógicas V,7). “O Pai
atende sempre a oração da Igreja do seu Filho, a qual, na epiclese de cada
sacramento, exprime a sua fé no poder do Espírito. Tal como o fogo transforma
em si tudo quanto atinge, assim o Espírito Santo transforma em vida divina tudo
quanto se submete ao seu poder” (CIC 1127). (Cf.: VAGAGGINI, Cipriano. O sentido teológico da liturgia. São
Paulo: Loyola, 2009. pp. 210-226.)
No Catecismo da Igreja Católica (CIC),
a epiclese também é explicitada:
§1105 A epiclese ("invocação
sobre") é a intercessão na qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o
Espírito Santificador para que as oferendas se tornem o Corpo e o Sangue de
Cristo, e para que ao recebê-los os fiéis se tomem eles mesmos uma oferenda
viva para Deus.
§1353
Na epiclese ela pede ao Pai que envie seu Espírito Santo (ou o poder de sua
bênção) sobre o pão e o vinho, para que se tornem, por seu poder, o Corpo e o
Sangue de Jesus Cristo, e para que aqueles que tomam parte na Eucaristia sejam
um só corpo e um só espírito (certas tradições litúrgicas colocam a epiclese
depois da anamnese). No relato da instituição, a força das palavras e da ação
de Cristo e o poder do Espírito Santo tornam sacramentalmente presentes, sob as
espécies do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue de Cristo, seu sacrifício
oferecido na cruz uma vez por todas.
Atentos ao gesto de impor as mãos
sobre as oferendas, os acólitos tocam os sinos (ou sinetas) na igreja e todos se ajoelham,
pois é a descida do Espírito Santo sobre as espécies do pão e do vinho sobre o
altar.
Juntamente com o momento seguinte, no
qual o sacerdote toma em suas mãos, primeiro o pão e, depois, o cálice com o
vinho, repetindo as mesmas palavras que o Senhor pronunciou durante a Última
Ceia, a epiclese atualiza o momento sagrado, no tempo e no espaço, em que a
Hóstia sobre o Altar se transforma no Corpo de Cristo, e o Vinho dentro do
Cálice se transforma no Sangue de Cristo.
Este é um momento sacratíssimo! Nossos
olhos e nossos corações devem estar fixos para o altar. Ali, a poucos
metros de nós, está acontecendo o maior milagre da face da terra: o Nosso Deus
mais uma vez se digna descer do Céu e vir até nós, pobres pecadores, para dar-Se
a nós como Alimento e Penhor da Eternidade!
Jamais nos deixemos levar pelas
distrações, ou pelo cansaço, ou pelas preocupações, ou por qualquer outra
situação. Estejamos atentos com os olhos do corpo e da alma!
Na Forma Extraordinária (“Tridentina”):
Na chamada "Missa Tridentina", o momento de ajoelhar-se acontece após o canto do Sanctus e no sequente início do Cânon, às palavras “Te igitur...” (A Vós...). Porém, esta é uma das orações em voz
baixa. Então, é necessário os acólitos estarem
atentos ao término do Sanctus, para
tocarem as sinetas, pois, apenas eles verão este momento.
Após o “Communicantes” – memória dos Santos – às palavras “Hanc igitur”
(Esta oblação), em preparação à consagração, o celebrante estende as mãos sobre
as oblatas à semelhança do gesto que outrora fazia o sumo sacerdote, que
estendia as mãos sobre a vítima que se imolava em expiação dos pecados.
Significa, na Nova Lei, que Jesus Cristo se substitui a nós, como vítima
imolada.
Como é o próprio Espírito Santo que opera
a mudança do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Nosso Senhor, no Santo
Sacrifício da Missa, é justo que seja mencionado no correr deste sacrifício. A
Igreja o invoca, a fim de que, assim como ele formou Nosso Senhor no seio da
Virgem Maria, digne-se apresentá-lo de novo sobre o altar.
Este gesto é muito importante de ser
notado, ele nos vem da antiga Lei. Quando se apresentava no templo uma vítima
para ser oferecida, o rito de imposição das mãos tinha um sentido duplo e uma
dupla eficácia. A vítima era, mediante o rito, isolada, separada para sempre do
uso profano e posta a serviço e honra de Deus. O Senhor tomava possessão da
hóstia, qualquer que fosse. Ora, a Igreja, depois de ter separado o pão e o
vinho do uso profano, no Ofertório, e tê-los apresentado a Deus, insiste, agora
que a Consagração está próxima. Na santa impaciência de sua espera quase
realizada, para que a oblação seja favoravelmente acolhida diante de Deus, o
padre estende as mãos sobre o pão e o vinho e diz estas palavras:
Hanc
igitur oblationem servitutis nostrae, sed et cunctae familiae tuae, quaesumus,
Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace disponas, atque ab
aeterna damnatione nos eripi, et in electorum tuorum jubeas grege numerari – (Esta
oblação que nós, vossos servos, e toda a vossa família, Vos oferecemos,
aceitai-a, Senhor, benignamente; firmai na paz os dias da nossa vida,
livrai-nos da eterna condenação e ordenai sejamos contados na sociedade dos
vossos eleitos.).
O Papa Bento XVI, com o Motu proprio Summmorum Pontificum, ressaltou que esta forma é "um duplo uso do único e mesmo Rito [romano]". Portanto, nos dois usos é permitido que nos ajoelhemos nos momentos apropriados.
Assim, oferecendo o Santo Sacrifício da Missa, neste momento em que designa tão especialmente sua oferta, o padre reza por si mesmo, por todos aqueles que estão presentes e por todos os que lhe estão unidos, e pede que a paz nos seja dada neste mundo, que evitemos o inferno e que nos alegremos com os eleitos na glória do céu.
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Bibliografia:
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COELHO, Dom António. Curso
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GUÉRANGER, Dom Prosper.
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