quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Ordenção Diaconal de Frederico Gurgel Câmara em Roma
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O catafalco em Roma
Catafalco usado na Missa de Finados, na forma extraordinária, na Paróquia da Santíssima Trindade, Roma, neste ano de 2011.
Belíssimo, com uma caveira à frente, inclusive!
Pe. Sávio em Finados, de preto
Ok, é a forma extraordinária e nesta somente o preto se usa, nunca o roxo. Mas ainda assim está valendo para nossa divulgação do uso de tal cor em ambas as formas do rito romano!
Pe. Sávio é da Diocese de Anápolis, em Goiás.
D. Antonio Keller usa paramentos negros no dia de Finados
O Bispo de Frederico Westphalen, amigo e apoiador do Salvem a Liturgia, D. Antonio Carlos Rossi Keller, resgatou o uso do preto na comemoração de Finados na forma ordinária. Essa cor, embora prevista para o rito moderno ao lado do roxo, na prática foi abandonada, com toda a nossa rica tradição. Sempre se usou preto em Finados, como atestam as rubricas da forma extraordinária, mas com a permissão atual, na forma ordinária, de se usar o roxo, aquele ficou desprezado.
Parabéns a S. Excia. Revma.!
Rito moderno com versus Deum na Inglaterra
Missa na forma ordinária, no dia 28 de outubro passado, em Reading, Inglaterra, durante encontro da Confraria de Sacerdotes Católicos, com a presença de padres diocesanos, dominicanos, beneditinos, franciscanos da Imaculada, membros da Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, e da Sociedade Nossa Senhora da Trindade. Alguns dos diocesanos eram do Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham, para ex-anglicanos.
As fotos se acham em The hermeneutic of continuity:
Ordenação “ordinária” com ares “extraordinários”. Ou: A “reforma da reforma” na prática!
Outro título: Uma ordenação “moderna” com ares “tridentinos”. Ou ainda: Mantendo a tradição do rito romano antigo/tradicional no rito romano novo/atual.
Os nomes são vários, e a realidade é belíssima, como se vê nas fotos.
Trata-se da ordenação presbiteral do Pe. Edward van den Bergh, CO, do Oratório de Londres, que foi elevado ao sacerdócio no último dia 22 de outubro pelas mãos de D. Vincent Nichols. A Missa foi na forma ordinária e concelebrada, como se vê pelos vários padres com casulas.
Penso, aliás, que foi uma oportunidade para um uso correto da concelebração – e não essa banalização desse modo de celebrar, como se vê por aí, em que qualquer dia e situação, bastando haver mais de um padre presente, é pretexto para concelebrar. Já que se estava diante de uma comunidade religiosa sacerdotal, em que se estava conferindo a ordenação, nada mais justo do que os padres da mesma comunidade, manifestarem a unidade do sacerdócio na concelebração. Foi pensando nessas situações que o Concílio Vaticano II previu essa hipótese e não para as “farras de concelebração” que vemos nos nossos dias, em quase todas as dioceses brasileiras.
Ainda que tenha sido na forma ordinária, ou rito moderno, ou rito pós-conciliar, ou Missa de Paulo VI, ou Novus Ordo, como queiram chamar, a celebração manteve a continuidade com a precedente tradição litúrgica, alguns deles expressamente previstos como opção mesmo no rito novo, outros não (mas que, por costume imemorial e por se inserirem no ethos da liturgia romana, podem ser usados):
* versus Deum;
* canto gregoriano e polifonia sacra;
* padres e diáconos de barrete;
* paramentos romanos (ou “borromeos”, se for cobrada mais precisão no estilo);
* acólitos em sobrepeliz em cima do hábito talar;
* igreja com grande esplendor, e sem nenhuma “modernice” arquitetônica;
* padres-assistentes em pluvial;
* padres em vestes corais;
* Comunhão distribuída exclusivamente na boca e de joelhos;
* uso da mesa de Comunhão;
* acólitos do Bispo com vimpas;
* não um diácono, nem uma multidão, mas dois, como os antigos diácono e subdiácono.
Ainda que se possa, claro, ter elementos de juízo não tão favoráveis a certos aspectos da reforma de Paulo VI, não se pode deixar de notar que, quando a Missa “nova” é celebrada como uma mente “tradicionais”, a “reforma da reforma” parece caminhar com passos não tão tímidos.
Vamos às fotos, tiradas do New Liturgical Movement: