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domingo, 1 de abril de 2012

Domingo de Ramos em Frederico Westphalen, RS

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D. Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, celebrando a procissão e Missa de Domingo de Ramos, na forma ordinária.

 

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O sacerdote na celebração do Tríduo Pascal

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Aproveitemos o Tríduo Sacro que se aproxima para o texto abaixo, do site do Vaticano:
DEPARTAMENTO DAS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
DO SUMO PONTÍFICE
O sacerdote na celebração do Tríduo Pascal
A Carta aos Hebreus é o único texto do Novo Testamento que atribui ao nosso Senhor Jesus Cristo os títulos de “Sacerdote”, “Sumo Sacerdote” e “Mediador da Nova Aliança”, graças à oferenda do sacrifício do seu corpo, antecipado na Ceia mística da Quinta-Feira Santa, consumado sobre a cruz e apresentado ao Pai com a ressurreição e a ascensão ao céu (cf. Hb 9,11-15). Este texto é meditado na Liturgia das Horas da quinta semana da Quaresma – ou da Paixão, como no calendário litúrgico da forma extraordinária do Rito Romano – e na Semana Santa.
Nós, sacerdotes católicos, devemos sempre contemplar Cristo e ter os mesmos sentimentos d’Ele; esta ascese acontece com a conversão permanente. Como se realiza a conversão em nós, sacerdotes? No rito da ordenação nos é pedido o ensino da fé católica, não das nossas ideias; “celebrar com devoção dos mistérios de Cristo – isto é, a liturgia e os sacramentos – segundo a tradição da Igreja”, e não segundo o nosso gosto; sobretudo, “estar cada vez mais unidos a Cristo Sumo Sacerdote, que, como vítima pura, ofereceu-se ao Pai por nós”, isto é, conformar nossa vida segundo o mistério da Cruz.
A Santa Igreja honra o sacerdote e o sacerdote deve honrar a Igreja com a santidade da sua vida – este foi o propósito de Santo Afonso Maria de Ligório no dia da sua ordenação –, com o zelo, com o trabalho e com o decoro. Ele oferece Jesus Cristo ao Pai Eterno e por isso deve estar revestido das virtudes de Jesus Cristo, para preparar-se para o encontro com o Santo dos Santos. Que importante é a preparação interior e exterior para a sagrada liturgia, para a Santa Missa! Trata-se de glorificar o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo.
Pois bem, tudo isso se realiza em grau máximo na Semana Santa, a Grande e Santa Semana, como dizem os orientais. Vejamos alguns dos seus principais atos, com base no cerimonial dos bispos.
1. Com a Missa in Cena Domini, da Quinta-Feira Santa, o sacerdote entra nos principais mistérios – a instituição da Santíssima Eucaristia e do sacerdócio ministerial –, assim como do mandamento do amor fraterno, representado pelo lavatório dos pés, gesto que a liturgia copta realiza ordinariamente cada domingo. Nada melhor para expressá-lo que o canto do Ubi caritas. Após a comunhão, o sacerdote, usando o véu umeral, sobre ao altar, faz a genuflexão e, ajudado pelo diácono, segura a píxide com as mãos cobertas pelo véu umeral. É o símbolo da necessidade de mãos e corações puros para aproximar-se dos mistérios divinos e tocar o Senhor!
2. Na Sexta-Feira Santa in Passione Domini, o sacerdote é convidado a subir ao Calvário. Às três da tarde, às vezes um pouco mais tarde, acontece a celebração da Paixão do Senhor, em três momentos: a Palavra, a Cruz e a Comunhão. Dirige-se em procissão e em silêncio ao altar. Depois de ter reverenciado o altar, que representa Cristo na austera nudez do Calvário, ele se prostra em terra: é a proskýnesis, como no dia da ordenação. Assim, expressa a convicção do seu nada diante da Majestade divina, e o arrependimento por ter se atrevido a medir-se, por meio do pecado, com o Onipotente. Como o Filho que se anulou, o sacerdote reconhece seu nada e assim tem início sua mediação sacerdotal entre Deus e o povo, que culmina na oração universal solene.
Depois se faz a ostensão e a adoração da Santa Cruz: o sacerdote se dirige ao altar com os diáconos e lá, em pé, ele a recebe e a descobre em três momentos sucessivos – ou a mostra já descoberta – e convida os fiéis à adoração, em cada momento, com as palavras: Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. Em sua descarnada solenidade, aqui, no coração do ano litúrgico, a tradição resistiu tenazmente mais que em outros momentos do ano.
O sacerdote, após ter depositado a casula, se possível descalço, aproxima-se primeiramente da Cruz, ajoelha-se diante dela e a beija. A teologia católica não teme em dar aqui à palavra “adoração” seu verdadeiro significado. A verdadeira Cruz, banhada com o sangue do Redentor, torna-se, por assim dizer, uma só coisa com Cristo e recebe a adoração. Por isso, prostrando-nos diante do lenho sagrado, nós nos dirigimos ao Senhor: “Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz redimistes o mundo”.
3. A Páscoa do Reino de Deus se realizou em Jesus: oferecida e consumida a Ceia, “na noite em que ia ser entregue”; imolada sobre o Calvário na Sexta-Feira Santa, quando “houve escuridão sobre toda a terra”, mais uma vez à noite recebe a consagração da aprovação divina, na ressurreição de Cristo Senhor: por João, sabemos que Maria Madalena se aproximou do sepulcro “bem de madrugada”; portanto, aconteceu nas últimas horas da noite após o sábado pascal.
No Novus Ordo, o sacerdote, desde o início da Vigília, está vestido de branco, como para a Missa. Ele abençoa a fogo e acende o círio pascal com o novo fogo, se procede, após ter aplicado, como na liturgia antiga, uma cruz. Depois grava sobre o lado vertical da cruz a letra grega alfa e, abaixo, a letra omega; entre os braços da cruz, faz a incisão de quatro algarismos para indicar o ano em curso, dizendo: Cristo ontem e hoje. Depois, feita a incisão da cruz e dos demais sinais, pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, dizendo: Por suas santas chagas. Depois, cantando o Lumen Christi, guia a procissão rumo à igreja. O sacerdote está à cabeça do povo dos fiéis aqui na terra, para poder guiá-lo ao céu.
É o sacerdote que entoa solenemente Eis a luz de Cristo!. Ele o canta três vezes, elevando gradualmente o tom da voz: o povo, depois de cada vez, repete-o no mesmo tom. Na liturgia batismal, o sacerdote, estando de pé diante da fonte, abençoa a água, cantando a oração: Ó Deus, por meio dos sinais sacramentais; enquanto invoca: Desça, Pai, sobre esta água, pode introduzir nela o círio pascal, uma ou três vezes.
O significado é profundo: o sacerdote é o órgão fecundador do seio eclesial, simbolizado pela fonte batismal. Verdadeiramente, na pessoa de Cristo Cabeça, ele gera filhos que, como pai, fortifica com o crisma e nutre com a Eucaristia. Também em razão destas funções maritais com relação à Igreja esposa, o sacerdote não pode senão ser homem. Todo o sentido místico da Páscoa se manifesta na identidade sacerdotal, chegando à plenitude, o plếroma, como diz o Oriente. Com ele, a iniciação sacramental chega ao cume e a vida cristã se torna o centro.
Portanto, o sacerdote, que subiu com Jesus à cruz na Sexta-Feira Santa e desceu ao sepulcro no Sábado Santo, no Domingo de Páscoa pode afirmar realmente com a sequência: “Sabemos que Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos”.

Homilia do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, por Pe. Paulo Ricardo

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Sermão de São Pedro Crisólogo, Bispo de Ravena, sobre a oração, o jejum e a esmola

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Um grande texto espiritual do Bispo do séc. IV, muito apropriado para esta Quaresma:

Há três coisas, meus irmãos, três coisas que mantêm a fé, dão firmeza à devoção e perseverança à virtude. São elas a oração, o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente.

O jejum é a alma da oração e a misericórdia dá vida ao jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são inseparáveis. Quem pratica somente uma delas ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse. Por conseguinte, quem ora também jejue; e quem jejua pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as súplicas de quem lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às súplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas.

Quem jejua, pense no sentido do jejum; seja sensível à fome dos outros quem deseja que Deus seja sensível à sua; seja misericordioso quem espera alcançar misericórdia; quem pede compaixão, também se compadeça; quem quer ser ajudado, ajude os outros. Muito mal suplica quem nega aos outros aquilo que pede para si.

Homem, sê para ti mesmo a medida da misericórdia; deste modo alcançarás misericórdia como quiseres, quanto quiseres e com a rapidez que quiseres; basta que te compadeças dos outros com generosidade e presteza.

Peçamos, portanto, destas três virtudes – oração, jejum, misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única oração sob três formas distintas.

Reconquistemos pelo jejum o que perdemos por não saber apreciá-lo; imolemos nossas almas pelo jejum, pois nada melhor podemos oferecer a Deus, como ensina o Profeta: “O sacrifício agradável a Deus é um espírito penitente; Deus não despreza um coração arrependido e humilhado” (Sl 50,19).

Homem, oferece a Deus a tua alma, oferece a oblação do jejum, para que seja uma oferenda pura, um sacrifício santo, uma vítima viva que ao mesmo tempo permanece em ti e é oferecida a Deus. Quem não dá isto a Deus não tem desculpa, porque todos podem se oferecer a si mesmos.

Mas, para que esta oferta seja aceita por Deus, a misericórdia deve acompanhá-la; o jejum só dá frutos se for regado pela misericórdia, pois a aridez da misericórdia faz secar o jejum. O que a chuva é para a terra, é a misericórdia para o jejum. Por mais que cultive o coração, purifique o corpo, extirpe os maus costumes e semeie as virtudes, o que jejua não colherá frutos se não abrir as torrentes da misericórdia.

Tu que jejuas, não esqueças que fica em jejum o teu campo se jejua a tua misericórdia; pelo contrário, a liberalidade da tua misericórdia encherá de bens os teus celeiros. Portanto, ó homem, para que não venhas a perder por ter guardado para ti, distribui aos outros,para que venhas a recolher; dá a ti mesmo, dando aos pobres, porque o que deixares de dar aos outros, também tu não o possuirás.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A Santa Missa e a entrega pessoal - Pe. Francisco F. Carvajal

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A meditação diária da coleção Falar com Deus, do Pe. Francisco Fernández Carvajal, trouxe, nesta quinta-feira da quarta semana da Quaresma, um belíssimo texto sobre a Santa Missa:


30. A SANTA MISSA E A ENTREGA PESSOAL
– O sacrifício de Jesus Cristo no Calvário. Ofereceu-se a si mesmo por todos os homens. A entrega pessoal.
– A Santa Missa, renovação do sacrifício da Cruz.
– Valor infinito da Santa Missa. A nossa participação no Sacrifício. A Santa Missa, centro da vida da Igreja e de cada cristão.
I. A PRIMEIRA LEITURA da Missa relata-nos como Moisés intercede diante de Javé para que não castigue a infidelidade do seu povo. Aduz argumentos comovedores: o bom nome do Senhor entre os gentios, a fidelidade à Aliança feita com Abraão e seus descendentes... Apesar das dificuldades e desvios do Povo eleito, o Senhor perdoa uma vez mais. Mais ainda, o amor de Deus pelo seu povo e, por meio dele, por todo o gênero humano alcançará a manifestação suprema: De tal modo amou Deus o mundo que lhe entregou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna1.
A entrega plena de Cristo por nós, que culmina no Calvário, constitui o apelo mais premente para que correspondamos ao seu grande amor por cada um de nós. Na Cruz, Jesus consumou a entrega plena à vontade do Pai e o amor por todos os homens, por cada um: Ele me amou e se entregou por mim2.
Em todo o sacrifício verdadeiro, existem quatro elementos essenciais, e todos eles se encontram presentes no Sacrifício da Cruz:sacerdote, vítima, oferecimento interior e manifestação externa do sacrifício. A manifestação externa deve ser expressão da atitude interior. Jesus, ao morrer na Cruz, manifesta exteriormente – através das suas palavras e atos – a sua amorosa entrega interior. Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito3: a missão que me confiaste está concluída, cumpri a tua vontade.
Ele é, então e agora, o Sacerdote e a Vítima: Tendo, pois, um sumo sacerdote, grande, que penetrou nos céus, Jesus, o filho de Deus, conservemos firme a nossa fé. Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas enfermidades; antes pelo contrário, ele passou pelas mesmas provações que nós, fora o pecado4. O Sacrifício da Cruz é único. Sacerdote e Vítima são uma só e a mesma pessoa divina: o Filho de Deus encarnado. Jesus não foi oferecido ao Pai por Pilatos ou Caifás, ou pela multidão reunida em torno do Calvário. Foi Ele que se entregou a si mesmo, em perfeita identificação com a vontade do Pai.
Nós, que queremos imitar Jesus, que só desejamos que a nossa vida seja reflexo da sua, devemos perguntar-nos na nossa oração de hoje se sabemos unir-nos ao oferecimento de Jesus ao Pai, aceitando a vontade de Deus em cada momento, nas alegrias e nas contrariedades, nas coisas que nos ocupam diariamente, nos momentos mais difíceis, como podem ser o fracasso, a dor ou a doença, e nos momentos fáceis, em que sentimos a alma cheia de felicidade.
“Minha Mãe e Senhora, ensina-me a pronunciar um sim que, como o teu, se identifique com o clamor de Jesus perante seu Pai: Non mea voluntas... (Lc 22, 42): não se faça a minha vontade, mas a de Deus”5.
II. A SANTA MISSA e o Sacrifício da Cruz são o mesmo e único sacrifício, embora estejam distanciados no tempo; volta a fazer-se presente a total submissão amorosa do Senhor à vontade do Pai, embora não se repitam as circunstâncias dolorosas e cruentas do Calvário. Esse oferecimento interior é, pois, idêntico no Calvário e na Missa: é a oblação de Cristo. Estamos diante do mesmo Sacerdote, da mesma Vítima e da mesma oblação através da Paixão e Morte de Jesus; simplesmente, na Missa, a separação do Corpo e do Sangue de Cristo é sacramental, não cruenta, mediante a transubstanciação do pão e do vinho.
O sacerdote que celebra a Missa é apenas o instrumento de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote. Cristo oferece-se a si mesmo em cada uma das Missas, exatamente como o fez no Calvário, ainda que agora o faça através do sacerdote, que atua in persona Christi. Por isso “toda a Missa, ainda que celebrada privadamente por um sacerdote, não é ação privada, mas ação de Cristo e da Igreja. Esta, no sacrifício que oferece, aprende a oferecer-se a si mesma como sacrifício universal, e aplica à salvação do mundo inteiro a única e infinita eficácia redentora do Sacrifício da Cruz”6.
A nossa oração de hoje é um bom momento para ver como assistimos e participamos da Santa Missa. “Estais ali com as mesmas disposições com que a Virgem Maria esteve no Calvário, já que se trata da presença do mesmo Deus e da consumação do mesmo sacrifício?”7Amor, identificação plena com a vontade de Deus, oferecimento de si mesmo, ânsia de corredimir.
III. SENDO ESSENCIALMENTE IDÊNTICO ao Sacrifício da Cruz, o Sacrifício da Missa tem um valor infinito. Em cada Missa, oferece-se a Deus Pai uma adoração, uma ação de graças e uma reparação infinitas, independentemente das disposições concretas dos que assistem e do celebrante, porque o Ofertante principal e a Vítima que se oferece são o próprio Cristo. Portanto, não existe um modo mais perfeito de adorar a Deus que o oferecimento da Missa.
Também não existe um modo mais perfeito de dar graças a Deus por tudo o que Ele é e pelas suas contínuas misericórdias para conosco: nada na terra pode ser mais grato a Deus que o Sacrifício do altar. E, ao mesmo tempo, de cada vez que se celebra a Santa Missa, dada a infinita dignidade do Sacerdote e da Vítima, repara-se por todos os pecados do mundo: a Missa é a única perfeita e adequadareparação, e a ela devemos unir os nossos atos de desagravo; ela é realmente “o coração e o centro do mundo cristão”8. Neste Santo Sacrifício, “está gravado o que há de mais profundo na vida de cada um dos homens: a vida do pai, da mãe, da criança, do ancião, do jovem e da jovem adolescente, do professor e do estudante, do homem culto e do homem simples, da religiosa e do sacerdote. De todos, sem exceção. É assim que a vida do homem se insere, mediante a Eucaristia, no mistério do Deus vivo”9.
Os frutos de cada Missa são infinitos, mas, em nós, estão condicionados pelas nossas disposições pessoais. É por isso que a nossa Mãe a Igreja nos convida a participar de uma forma consciente, ativa e piedosa10 nesse ato que é o mais sublime que acontece em cada dia. De modo especial, temos de procurar estar atentos e recolhidos no momento da Consagração; nesses instantes, devemos procurar penetrar na alma dAquele que é ao mesmo tempo Sacerdote e Vítima, na sua amorosa oblação a Deus Pai, como sucedeu no Calvário.
Este Sacrifício será então o ponto central da nossa vida diária, como o é de toda a liturgia e da vida da Igreja. A nossa união com Cristo no momento da Consagração será tanto mais plena quanto maior for a nossa identificação com a vontade de Deus, ao longo das nossas jornadas. Em união com o Filho, não só oferecemos ao Pai a Santa Missa como nos oferecemos a nós mesmos por Ele, com Ele e nEle. Este ato de união deve ser tão profundo e verdadeiro que influa decisivamente no nosso trabalho, nas nossas relações com os outros, nas nossas alegrias e fracassos, em tudo.
Contamos com muitas ajudas para viver bem a Santa Missa. Entre outras, a dos anjos, que “sempre estão ali presentes em grande número para honrar este santo mistério. Unindo-nos a eles e animados da mesma intenção, receberemos necessariamente muitas influências favoráveis dessa companhia. Os coros da Igreja triunfante unem-se e juntam-se a Nosso Senhor, neste ato divino, para cativarem, nEle, com Ele e por Ele o coração de Deus Pai, e para tornarem eternamente nossa a sua misericórdia”11. Recorramos a eles para evitar as distrações e esforcemo-nos por cuidar com mais amor desse tempo único em que participamos do Sacrifício da Cruz.
(1) Jo 3, 16; (2) Gal 2, 20; (3) Lc 23, 46; (4) Hebr 4, 14-15; (5) Josemaría Escrivá,Via Sacra, IVª est., n. 1; (6) Paulo VI, Enc. Mysterium Fidei, 3-IX-1965, n. 4; (7) Cura d’Ars, Sermão sobre o pecado; (8) João Paulo II, Homilia no Seminário de Venegono, 21-V-1983; (9) idem, Homilia no encerramento do XX Congresso Eucarístico Nac. da Itália, 22-V-1983; (10) cfr. Conc. Vat. II, Const. Sacrossanctum Concilium, 48 e 11; (11) São Francisco de Sales, Introdução à vida devota.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mons. Guido Marini: A linguagem da celebração litúrgica

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Do site da Santa Sé:

DEPARTAMENTO PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS DO SUMO PONTÍFICE

A LINGUAGEM DA CELEBRAÇÃO LITÚRGICA

Publicamos amplos excertos do relatório sobre «A linguagem da celebração litúrgica », que o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias apresentou no dia 24 de Fevereiro passado, na abertura do curso sobre «Ars celebrandi», na sede da Pontifícia Universidade da Santa Cruz em Roma.

Não é possível começar um curso sobre a ars celebrandi, abordando a temática da linguagem da celebração litúrgica, sem evocar no pensamento a famosa citação da exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, de Bento XVI: «Igualmente importante para uma correcta ars celebrandi, arte da celebração, é a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela liturgia: palavra e canto, gestos e silêncios, movimento do corpo, cores litúrgicas dos paramentos.

Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui uma tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade. A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e aliciam mais do que o artificialismo de adições inoportunas. A atenção e a obediência à estrutura própria do rito, ao mesmo tempo que exprimem a consciência do carácter de dom da Eucaristia, manifestam a vontade que o ministro tem de acolher, com dócil gratidão, esse dom inefável» (n. 40).

Há alguns anos, precisamente em 2009, foi publicada uma colectânea de contribuições sobre a liturgia, da autoria do cardeal Joseph Ratzinger, intitulada: Diante do protagonista. Nas raízes da liturgia. Trata-se simplesmente de um título, não há dúvida. E no entanto, é particularmente indicativo daquilo que encontramos nas raízes da temática relativa à liturgia. Nessas raízes encontramos Jesus Cristo, o Protagonista, o verdadeiro e mais importante Protagonista da liturgia.

Com efeito, através da liturgia, o Senhor dá continuidade no seio da sua Igreja à obra da nossa redenção (cf. Sacramentum caritatis, 2). Aquilo que teve lugar na história, ou seja, o mistério pascal, o mistério da nossa salvação, torna-se hoje presente na celebração litúrgica da Igreja. De tal maneira, o Salvador não é uma recordação do tempo passado, mas constitui o Vivente, que dá continuidade à sua obra salvífica no seio da Igreja, comunicando a sua vida, que é graça, que é antecipação de eternidade. Na própria celebração eucarística, a assembleia congregada responde ao «Mistério da fé», sucessivo à consagração, com as palavras deveras significativas: «Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, enquanto esperamos a vossa vinda». Nesta formulação da liturgia romana voltamos a encontrar descritos os três momentos que são próprios de cada celebração sacramental: ou seja, a memória do acontecimento salvífico que teve lugar no passado, a presente acção de graças no contexto da celebração e a antecipação da glória vindoura. Desta forma a Igreja, convocada para a celebração litúrgica, renova sempre de novo a experiência da verdade da seguinte afirmação paulina: «Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para toda a eternidade» (Hb 13, 9).  Aquele Jesus que ontem, num momento histórico específico, viveu o mistério da sua encarnação, paixão, morte e ressurreição, é o mesmo Jesus de quem hoje, no tempo que passa, se renova sacramentalmente o mistério da salvação, de tal modo que todos possam ter acesso a ele. E é sempre o mesmo Jesus que a Igreja espera voltar na glória, mas prelibando desde já, como antecipação, a alegria da sua presença e da sua obra.

A presença misteriosa e real de Cristo na liturgia e o seu ser protagonista no rito celebrado exige da linguagem litúrgica o esplendor da nobre simplicidade, segundo a célebre afirmação do Concílio Vaticano II (cf. Sacrosanctum concilium, 34). Falei sobre o «esplendor da nobre simplicidade», porque esta é a expressão completa utilizada pelos Padres conciliares. Nela é-nos concedido encontrar a relação intrínseca entre beleza, nobreza e simplicidade.

Como sempre, cada indicação magisterial deve ser lida e compreendida no contexto mais amplo do tema de que se trata, e em relação de desenvolvimento harmonioso com a totalidade do ensinamento da Igreja. Desta maneira, vê-se claramente como estão distantes da verdade aquelas insistências acentuadas em evocar uma determinada simplicidade que, por vezes, induziram a tornar o rito litúrgico aproximativo, banal, maçador e até insignificante. Trata-se de um modo de entender a simplicidade não fundamentado no ensinamento da Igreja e na sua grandiosa tradição litúrgica. Para não dizer que, em algumas ocasiões, tal modo de considerar a nobre simplicidade se traduz naquela que poderíamos definir uma nova complexidade pouco nobre. Não se trata, porventura, precisamente disto, quando a liturgia se torna teatro de ideias subjectivas e extemporâneas, com a inserção de símbolos desprovidos de um significado autêntico, ou tão complicados a ponto de terem que ser decifrados mediante longas explicações?

Voltemos à nobre simplicidade autêntica, ouvindo o Papa Bento XVI que, na exortação apostólica pós-sinodal sobre a Eucaristia, Sacramentum caritatis, diz: «A relação entre mistério acreditado e mistério celebrado manifesta-se, de modo peculiar, no valor teológico e litúrgico da beleza. De facto, a liturgia, como aliás a revelação cristã, tem uma ligação intrínseca com a beleza: é esplendor da verdade, veritatis splendor (...) Referimo-nos aqui a este atributo da beleza, vista não como mero esteticismo, mas como modalidade com que a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, fascina e arrebata, fazendo-nos sair de nós mesmos e atraindo-nos assim para a nossa verdadeira vocação: o amor (...) A verdadeira beleza é o amor de Deus que nos foi revelado definitivamente no mistério pascal. A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra (...) Concluindo, a beleza não é um factor decorativo da acção litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação. Tudo isto nos há-de tornar conscientes da atenção que se deve prestar à acção litúrgica, a fim de que brilhe segundo a sua própria natureza» (n. 35).

Como sempre, as palavras do Papa têm o grande dom da clareza. Daqui segue-se que na celebração litúrgica não é admissível qualquer forma de minimalismo e de pauperismo. E isto, sem dúvida, não para fazer espectáculo ou em vista de um esteticismo vazio. Nas diversificadas formas antigas e modernas em que encontra expressão, o belo constitui a modalidade própria em virtude da qual nas nossas liturgias resplandece, ainda que de maneira sempre pálida, o mistério da beleza do amor de Deus. Eis por que motivo nunca se fará o suficiente para tornar os nossos ritos simples, enquanto claros no seu desenvolvimento, nobres e bonitos. É quanto nos ensina a Igreja, que na sua longa história jamais teve receio de «dissipar» para circundar a celebração litúrgica com as expressões mais elevadas da arte: da arquitectura à escultura, à música e às alfaias sagradas. É quanto nos ensinam os santos que, não obstante a sua pobreza pessoal e a sua caridade heróica, sempre desejaram que ao culto se destinasse quanto há de melhor.

Ouçamos novamente Bento XVI, que diz: «As nossas liturgias da terra, inteiramente dedicadas a celebrar este gesto único da história, nunca conseguirão expressar totalmente a sua densidade infinita. Sem dúvida, a beleza dos ritos jamais será bastante requintada, suficientemente cuidada nem muito elaborada, porque nada é demasiado belo para Deus, que é a Beleza infinita. As nossas liturgias terrenas não poderão ser senão um pálido reflexo da liturgia que se celebra na Jerusalém do céu, ponto de chegada da nossa peregrinação na terra. Possam, porém, as nossas celebrações aproximar-se o mais possível dela, permitindo-nos antegozá-la! » (Homilia durante a celebração das Vésperas na Catedral de Notre Dame, Paris, 12 de Setembro de 2008). «A beleza intrínseca da liturgia tem, como sujeito próprio, Cristo ressuscitado e glorificado no Espírito Santo, que inclui a Igreja no seu agir» (Sacramentum caritatis, 36). É Bento XVI que, com estas palavras, nos recorda de novo que a liturgia é obra do Cristo total e, por conseguinte, também da Igreja. Da afirmação que a liturgia é obra da Igreja derivam algumas considerações de não pouca importância para aquela essência da liturgia que aqui estou a explicar. Com efeito, quando se diz que a Igreja constitui um sujeito que age, faz-se referência à Igreja inteira, enquanto sujeito vivo que atravessa o tempo, que se realiza na comunhão hierárquica, que é uma realidade que ainda peregrina sobre a terra e, ao mesmo tempo, uma realidade que já chegou às margens da Jerusalém celeste.

No mês de Agosto de 2006, em Castel Gandolfo, respondendo à pergunta de um sacerdote durante um encontro com o clero da diocese de Albano, o Papa Bento XVI assim se expressava, em conformidade com o estilo discursivo típico de uma conversa: «A Liturgia cresceu em dois milénios e também depois da reforma não se tornou algo elaborado apenas por alguns liturgistas. Ela permanece sempre continuação deste crescimento permanente da adoração e do anúncio. Assim, é muito importante, para nos podermos sintonizar bem, compreender esta estrutura que cresceu no tempo e entrar com a nossa mens na vox da Igreja. Na medida em que interiorizamos e compreendemos esta estrutura e assimilamos as palavras da Liturgia, podemos entrar nesta consonância interior e assim não só falar com Deus como pessoas individualmente, mas entrar no “nós” da Igreja que reza. Desta forma transformamos também o nosso “eu” entrando no “nós” da Igreja, enriquecendo e alargando este “eu”, rezando com a Igreja, com as palavras da Igreja, estando realmente em diálogo com Deus». Entrar no «nós» da Igreja que reza. Este «nós» fala-nos acerca de uma realidade, nomeadamente da Igreja, que vai mais além dos ministros ordenados individualmente e de cada um dos fiéis, de cada comunidade e dos grupos singularmente, porque ali a Igreja se manifesta e se torna presente na medida em que se vive a comunhão com a Igreja inteira, aquela Igreja que é católica, universal, dotada de uma universalidade que alcança todos os tempos, todos os lugares, ultrapassando o limiar do tempo para se deixar alcançar pela própria eternidade.

Por conseguinte, da essência da liturgia faz parte o facto de que ela contém em si antes de tudo a característica da catolicidade, onde unidade e variedade se compõem em harmonia, a ponto de formarem uma realidade substancialmente unitária, não obstante a legítima diversidade das várias formas. E além disso, a característica da não-arbitrariedade, que evita confiar à subjectividade do indivíduo ou do grupo aquilo que, ao contrário, pertence a todos como um tesouro recebido, que deve ser conservado e transmitido. E ainda a característica da continuidade histórica, em virtude da qual o desenvolvimento desejável se parece com o de um organismo vivo que não renega o próprio passado, atravessando o presente e orientando-se para o futuro.

E, enfim, a característica da participação na liturgia celestial, para a qual é mais apropriada do que nunca falar da liturgia da Igreja como do espaço humano e espiritual em que o céu se debruça sobre a terra. Pensemos, apenas de maneira exemplificativa, nas palavras da Prece eucarística I, em que pedimos: «Fazei com que esta oferenda [pelas mãos do vosso santo anjo] seja levada ao altar do Céu». Quanto dissemos até agora, a propósito da liturgia como gesto da Igreja, não seria suficiente se não se acrescentasse o tema da participação. Com efeito, é precisamente a liturgia, entendida como obra da Igreja, que exige uma participação consciente, concreta e frutuosa (cf. Sacrosanctum concilium, 11). Cada consideração a este propósito corre o risco de ser insensata e ambígua, se o ponto de partida não for a obra de Cristo e da Igreja. É precisamente este gesto que deve ser participado de maneira consciente, concreto e frutuoso. E isto só é possível, se se realizar uma autêntica comunhão de fé com o agir da Igreja e o agir de Cristo.

Mas em que consiste o agir da Igreja? É o agir da Esposa, que tende a tornar-se uma única realidade com Cristo Esposo e com o seu agir. E qual é o agir de Cristo? A sua oferenda de amor ao Pai, pela nossa salvação. Por conseguinte, a participação consciente, concreta e frutuosa, na liturgia, verifica-se na medida em que cada um e todos compartilham o agir da Igreja, que tende ao Esposo e, portanto, deixemo-nos envolver pela obra do Esposo, que é sacrifício de amor ao Pai pela salvação do mundo.

Agora, o tema da participação oferece a oportunidade de ampliar aquilo que já dissemos a propósito do agir de Cristo no contexto da liturgia. Façamo-lo, deixando-nos conduzir pela mão por uma argumentação fundamental do teólogo Joseph Ratzinger: «Com o termo “actio”, referido à liturgia, entende-se nas fontes o cânone eucarístico. O verdadeiro agir litúrgico, o autêntico gesto litúrgico, é a oratio: a grande oração, que constitui o núcleo da celebração litúrgica e que, precisamente por este motivo, no seu conjunto, foi denominada pelos Padres com o termo oratio . Esta definição já era correcta a partir da própria forma litúrgica, porque na oratio se desenvolve aquilo que é essencial para a Liturgia cristã (...) Esta oratio — a solene prece eucarística, “o cânone” — (...) é actio no sentido mais excelso de tal termo. Com efeito, nela verifica-se que a actio humana (...) passa em segundo plano, deixando espaço à actio divina, ou seja, ao agir de Deus» (Introdução ao espírito da Liturgia, págs. 167-168).

Por conseguinte, na oratio realiza-se aquilo que é essencial para a liturgia cristã. Interroguemo-nos: «Em que consiste este essencial que se verifica? ». Respondamos, seguindo o texto de Ratzinger: «O agir de Deus». E tudo isto é quanto a Igreja, Esposa de Cristo, vive na celebração da liturgia. Com efeito, aquilo que continua a ser essencial para a liturgia é que quantos nela participam rezem para compartilhar o mesmo sacrifício do Senhor, o seu gesto de adoração, tornando-se um só com Ele, verdadeiro corpo de Cristo.

Noutras palavras, o que é essencial é que no final seja superada a diferença entre o agir de Cristo e o nosso próprio agir, que haja uma progressiva harmonização entre a sua vida e a nossa vida, entre o seu sacrifício de adoração e o nosso, de tal maneira que existe um único agir, seu e ao mesmo tempo nosso. Aquilo que são Paulo afirma não pode deixar de ser a indicação do que é essencial alcançar, em virtude da celebração litúrgica: «Fui crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gl 2, 19-20). Como conclusão, considero importante ressaltar aquela que me parece ser uma grave urgência da nossa época, ou seja, a necessidade da formação para a liturgia e a sua linguagem, a todos os níveis. Como bem sabemos, nada mais é possível dar por certo. Num tal processo formativo, considero que existem quatro prioridades. Antes de tudo, é necessário fazer aprofundar e assimilar os temas-chave da teologia da liturgia, como fundamento da prática celebrativa.

Em segundo lugar, é importante ajudar a compreender a linguagem litúrgica, enquanto arraigada numa tradição secular, sujeita ao discernimento eclesial, sempre numa lógica de desenvolvimento harmonioso que saiba valorizar tanto o antigo como o novo. Além disso, é fundamental introduzir no sentido autêntico da celebração que, enquanto culto espiritual, deve plasmar a vida em todos os seus aspectos, oferecendo uma nova linguagem — a de Cristo — à quotidianidade. Enfim, é indispensável suscitar um renovado amor por aquilo que é objectivo, uma adesão convicta e ministerial ao rito, a ser entendido não como aspecto coercitivo da expressividade mas, pelo contrário, como uma condição indispensável para uma expressividade autêntica e verdadeiramente comunicativa do mistério de Cristo, celebrado na Igreja.

Mons. Guido Marini
Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias

terça-feira, 27 de março de 2012

Domingo Laetare na forma ordinária, com róseo, latim e gregoriano, em Corumbá, MS

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O Pe. Fábio Vieira, conhecido de nossos leitores por sua implantação da reforma da reforma na zona RURAL de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e que foi transferido para a Catedral da Diocese (não deixa de ser uma alegria saber dessa “promoção” de quem é ortodoxo e defensor incansável da liturgia), celebrou o último Domingo Laetare, IV da Quaresma, na forma ordinária, com o Kyrie cantado em gregoriano, Consagração em latim, e paramentos róseos.

Alguns posts anteriores sobre o apostolado litúrgico do padre no distrito de Albuquerque, zona rural de Corumbá (aliás, uma paróquia na zona rural não é algo tão comum… geralmente, os distritos e vilas têm capelas públicas e igrejas vinculadas à matriz que fica na zona urbana, na cidade… em Albuquerque, não, eles têm uma paróquia mesmo!):

http://www.salvemaliturgia.com/2011/05/reforma-da-reforma-sexta-feira-santa-em.html

http://www.salvemaliturgia.com/2011/05/reforma-da-reforma-in-coena-domini-em.html

http://www.salvemaliturgia.com/2011/02/corpus-christi-2010-na-zona-rural.html

Eis as fotos do Domingo Laetare, enviadas pelo leitor Roberto Oliveira:

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