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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Indulgência pela Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

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Ato de reparação
Concede-se indulgência plenária ao fiel que, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, recitar publicamente o ato de reparação (Dulcíssimo Jesus); em outras circunstâncias a indulgência será parcial.

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na vossa presença, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é, de toda a parte, alvejado o vosso amaríssimo Coração.
Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa lei.
De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas, particularmente, da licença dos costumes e modéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário, e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e, o magistério da vossa Igreja.
Oh! se pudéssemos lavar, com o próprio sangue, tantas iniqüidades!
Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os Santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar, todos os dias, sobre nossos altares.
Ajudai-vos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivacidade da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possíveis.
Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até a morte, no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Fonte: INDULGÊNCIAS: orientações litúrgico-pastorais; tradução do Enchiridion Indulgentiarium, 4 ed., de julho de 1999.

Sagração Episcopal de Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos ~ Garanhuns-PE

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[Apostolus Christi] Aos onze dias do mês de junho do ano 2012 do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, teve lugar na casa de eventos Metroplaza, situada na cidade de Garanhuns-PE, uma Solene  Santa Missa Pontifical, na qual foi Sagrado Bispo da Santa Igreja o Excelentíssimo e Reverendíssimo Monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, nomeado bispo titular de Canápio e auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza-CE. Sendo o eleito, membro da Diocese de Garanhuns e ex-Reitor do Seminário Interdiocesano Nossa Senhora das Dores, da cidade de Caruaru-PE.

A Celebração teve como sagrante principal o bispo de Garanhuns sua Excª. Revmª. Dom Fernando Monteiro Guimarães. O primeiro co-sagrante foi sua Excª. Revmª. Dom Giovanni d'Aniello, arcebispo titular de Pæstum e Núncio Apostólico no Brasil. Já o bispo diocesano de Caruaru, Dom Bernardino Marchió, foi o segundo co-sagrante.

Concelebraram, os senhores bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB, o bispo de Joinville-SC, Dom Irineu Roque Scherer, ex-pastor da Diocese de Granhuns, e o bispo emérito de Alagoinhas-BA, Dom Jaime Mota de Farias, filho da Diocese de Garanhuns. Além de vários padres, diáconos e seminaristas, religiosos e religiosas, da Diocese de Garanhuns e outras dioceses, inclusive da Diocese de Guarulhos-SP, onde Mons. José Luiz fez seus estudos de Filosofia e Teologia.

As 15:45h, o eleito chegou ao local da cerimônia acompanhado dos Excelentíssimos e Reverendíssimos Dom Giovanni d'Aniello e Dom Fernando Monteiro Guimarães, fazendo assim, a sua entrada solene de apresentação ao povo de Deus, ali reunido.

A Santa Missa de Ordenação teve início às 16:20h, com a procissão de entrada ao som da Marcha das Igreja, solenemente entoada pelo coral de seminaristas do Seminário Nossa Senhora das Dores.

As leituras escolhidas para a cerimônia realçavam o lema escolhido pelo eleito. A primeira leitura do livro de Ezequiel 34,1-11, comparava as atitudes do verdadeiro pastor com aquelas tomadas pelos mercenários. O Salmo Responsorial, foi o 22, que retrata Deus como o Verdadeiro Pastor de Seu rebanho. Já a segunda leitura dos Atos dos Apóstolos 11,21-26. 13, 1-3, retrata a vocação de São Barnabé, cuja memória comemorou-se no dia da celebração.

O Evangelho proclamado, foi João 21,15-19. O texto evangélico traz a passagem onde Jesus ordena a Pedro, após interrogá-lo por três vezes: "Pasce oves meas" (apascenta as minhas ovelhas). Passagem escolhida por Dom José como lema.

Após o canto do Veni Creator, que iniciou o rito de sagração, foi lida a bula de nomeação de Mons. José Luiz como bispo titular de Canápio e auxiliar de Fortaleza-CE. Em seguida, Dom Fernando Guimarães proferiu sua homilia, onde lembrou o papel do bispo na vida da Igreja, e externou sua alegria, pelo o eleito o ter escolhido como sagrante, sendo esta a sua primeira sagração, onde lhe foi incumbido o dever de transmitir a sucessão apostólica.

A cerimônia prosseguiu com a exortação proposta no Pontifical Romano, seguida da profissão de fé do eleito e de seu juramento de fidelidade.

Enquanto o Mons. José Luiz prostrava-se diante do altar, cantava-se a ladainha de todos santos, sendo esta seguida da imposição das mãos, feita pelo sagrante, co-sagrantes e demais prelados concelebrantes.

Como reza o ritual, durante a oração consecratória, proferida por Dom Fernando, dois diáconos seguraram sobre a cabeça do eleito o Evangeliário. Terminada a oração consecratória, a cabeça de Dom José foi ungida com o Santo Crisma.

Em seguida foi entregue a Dom José Luiz, o mesmo Livro dos Evangelhos que antes pousara sobre sua cabeça.

Procedeu-se também a entrega das insígnias episcopais: Anel, Mitra e Báculo Pastoral, com as respectivas orações de entrega, previstas no Pontifical Romano.

O Rito de Sagração foi encerrado com o ósculo da paz, dado entres os digníssimos epíscopos.

A Santa Missa prosseguiu como de costume, tendo sido rezado o Cânon Romano, a mais digna e solene, de beleza poético-teológica.

Após a oração pós-comunhão, o novo bispo, enquanto entoava-se o Te Deum, percorreu a assembleia dando a sua bênção.

Em seguida, procedeu-se a leitura da ata de ordenação feita pelo Mons. Alexandre de Melo Castanha Neto, chanceler do bispado.

Em seu discurso de agradecimento, Dom José Luiz lembrou de sua trajetória de vida, agradecendo a todos que fizeram parte de sua formação de fé, acadêmica, vocacional e pastoral. Externou também o desejo de passar a ser tratado por Dom Vasconcelos, em homenagem a seu pai falecido há pouco tempo. Dom Vasconcelos concluiu o discurso com uma oração, pedindo o auxilio de Cristo Bom Pastor para essa nova missão que lhe é confiada.

A Santa Missa encerrou-se com a benção dada em nome do Santo Padre pelo senhor Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello.

Devemos dar especial atenção ao cuidado dado a liturgia pelo cerimonial litúrgico da Diocese de Garanhuns. Atenção esta que já é bastante sabida de todos, dado ao fato de Dom Fernando Guimarães ser muito zeloso pela ortodoxia da Igreja. Vale lembrar que além do arranjo beneditino sobre o altar, mostrado nas fotos, o bispo sagrante e o eleito usavam dalmáticas pontificais sob a casula. E o coral, formado por seminaristas, entoou com dignidade vários cantos em latim, inclusive o Pater Noster.







































quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nota de Falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e Missa de Exéquias

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É com tristeza que comunicamos o falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo Emérito da Diocese de Guarulhos, ocorrida na manhã de ontem. 


E convidamos nossos leitores para a Missa de Exéquias deste grande defensor da vida, conforme a nota oficial abaixo:

"É com grande pesar que a Diocese de Guarulhos comunica que na manhã desta quarta-feira, dia 13 de junho de 2012, às 4h05min, no Hospital Stella Maris, o Exmo. Sr. Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo Emérito de Guarulhos, entregou serenamente sua alma a Deus, após longo período de enfermidade.

A Diocese de Guarulhos agradece a Deus por todo o trabalho, dedicação e entrega generosa desse apóstolo que a apascentou por quase vinte anos, pautando seu ministério episcopal no anúncio incansável do Evangelho, tornando o Cristo mais conhecido e amado, conforme seu lema episcopal: “Oportet illum crescere” (É necessário que ele cresça – Jo 3,30).

A Missa Exequial será celebrada dia 14 de junho, às 16h, na Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição, Praça Tereza Cristina, 01, Centro, Guarulhos, seguindo-se o sepultamento na cripta da Catedral.
Mais informações no site da Diocese de Guarulhos.

Tempo comum: A beleza da Liturgia Dominical

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Estamos no Tempo Comum, mas isto não significa que a liturgia perde o seu aspecto de beleza e de decoro. Vejam esta Santa Missa celebrada por Dom José Falcão de Barros, bispo auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, no último Domingo, 10 de junho, na Paróquia Militar São Miguel Arcanjo e São Expedito em Brasília.









quarta-feira, 13 de junho de 2012

Roma-FSSPX: Resposta do Papa será entregue hoje a D. Fellay

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Rorate Caeli informa que a resposta do Papa a Dom Bernard Fellay, superior da FSSPX, quanto ao reconhecimento canônico e assinatura do preâmbulo doutrinal, será entregue ainda hoje!

Rezemos!

Liturgia simbólica e bela

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De um texto do Pe. José Rivera e do Pe. José María Iraburu
A liturgia é um conjunto de sinais sagrados eleitos por Cristo ou pela Igreja para significar as realidades divinas invisíveis (cf. Sacrosanctum Concilium, 33). Será isso possível? Com que palavras e gestos, com que formas e modos poderá a Igreja significar as realidades divinas invisíveis? A Igreja pretende tão alto fim por meio dos símbolos e da beleza.

A liturgia é simbólica. Não pode ser menos do que isso, pois nela – nada menos – participamos na liturgia celeste (cf. SC, 8), e expressamos o inefável, o que olho nenhum viu, nem ouvido ouviu, nem mente humana pode conceber (cf. 1Co 2,9). A liturgia faze o mesmo que os místicos, que acodem necessariamente à linguagem poética e simbólica para tratar de expressar o que é inefável (cf. Moradas 5,1,1).

A liturgia é bela. Não lhe basta, porém, qualquer gênero de beleza, por mais genuína que seja. É preciso que seja uma beleza escolhida, digna, sublime, sobrehumana, que aspira a expressar o mundo sobrenatural da graça e da glória. Não satisfazem à liturgia da Igreja modalidades de beleza comuns e ordinárias, por mais belas que sejam no mundo terreno dos homens. É preciso que sejam modalidades de uma beleza pobre, casta, obediente e tão humilde que a atenção dos fiéis não se perca nos sinais, senão que estes desapareçam significando com eloqüência ao Cristo bendito. Não, não é qualquer beleza que é idônea para os sinais litúrgicos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dom Athanasius Schneider: O melhor modo de receber a Comunhão

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Dom Athanasius Schneider, ORC, Bispo Auxiliar de Astana (Cazaquistão), apoiador do nosso Apostolado Virtual, fala sobre "o melhor modo de receber a Comunhão." É um belo testemunho pessoal, que fomenta o que a Tradição, o Magistério da Igreja e as rubricas tanto ensinam.







No presente vídeo, Sua Excelência narra fatos edificantes e nos dá uma atualização da sua obra "Dominus Est" (publicado em sua versão original em italiano pela Libreria Editrice Vaticana em janeiro de 2008). No Brasil, foi lançada no mês de maio 2009 pela Editora Raboni.

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