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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Loja de vestimentas litúrgicas Ars Sacra

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Sabemos que a beleza leva a Deus, Suma Beleza. Assim, o uso de belos paramentos pode contribuir para a sacralidade da liturgia e com os demais sinais sensíveis que nos auxiliam a elevar a alma e penetrar no mistério sendo celebrado. Contudo, aqueles que foram alguma vez comprar paramentos litúrgicos sabem o quão difícil é encontrar artigos que unam qualidade e beleza com um preço acessível, o que leva muitos a optarem por paramentos mais simples.

Sabendo disso, uma indicação que oferecemos aos nossos leitores é a loja Ars Sacra. Oferece diversos artigos como casulas góticas e romanas, estolas, capas, véus umerais, alvas, sobrepeliz, batina, mitra e barrete. Apesar de situada na Polônia, os preços são muito convidativos. Trabalha com todas as cores litúrgicas, incluindo preto e rosa, e com ricos detalhes e acabamento, como brocado, conforme se pode perceber por estas belas peças que selecionamos:








O endereço do site é: http://www.chasubles.eu/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Segundo Domingo do Advento pelo Beato Cardeal Schuster

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Na semana passada publicamos o texto do Beato Schuster sobre o Primeiro Domingo do Advento. Hoje temos o texto sobre o Segundo Domingo do Advento. Para algumas observações necessárias, referimos o leitor às notas que precedem a publicação da semana passada.

Beato Ildefonso [Alfredo Ludovico], Cardeal Schuster, OSB - do segundo tomo de Liber Sacramentorum - Notes historiques et liturgiques sur le Missel Romain: Segundo Domingo do Advento. Estação em Santa Cruz em Jerusalém.
Depois de Belém e da manjedoura, vem o Gólgota com a Cruz que já brilha ao longe sobre o campo sereno de Éfrata, onde o Verbo encarnado faz sua primeira aparição. Por esta razão a estação é na basílica Sessoriana – reprodução romana do Martyrium de Jersualém; ali se guardava a santa Cruz, que a imperatriz Helena dera à Igreja de Roma. É necessário, para evitar ilusões sentimentais, destacar claramente o caráter desta primeira aparição messiânica, na humilhação e na pobreza, para que se saiba que o Cristo se oferece como vítima expiatória pelos pecados do mundo; evitaremos assim cair no pecado dos Judeus que, em seu sensualismo orgulhoso, recusaram aceitar Jesus como Messias; unicamente porque ele não respondia à ideia megalomaníaca que faziam dele. Quantas almas, ainda hoje, encontram sua pedra de tropeço na Cruz! Quantos dizem que procuram Jesus e, ao encontrá-lo coroado de espinhos e a cruz sobre o ombro a caminho do Calvário, não percebem que é Ele, e passam adiante!
O Introito é tirado do capítulo 30 de Isaías, com o salmo 79, no qual se ora ao Senhor para que se revele diante das tribos fiéis de Israel. Este é o salmo das “Aparições”, que a Igreja repete com freqüência no ciclo do Natal, porque exprime o desejo supremo dos patriarcas e dos justos de que o “Poder do Altíssimo” venha resgatar a humanidade e dissipe o império de Satanás, o forte armado que guarda ciosamente seus prisioneiros.
A coleta se inspira no famoso grito do grande São João Batista: preparai os caminhos para o Senhor, e Lhe suplicaremos que espalhe a graça em nossos corações. Esta preparação consiste no espírito de contrição que purifica a alma e no propósito sincero de obedecer aos preceitos divinos.
Na leitura, São Paulo (Rom 15, 4-19) mostra a missão do Redentor, que é a de derrubar o muro divisório entre a raça de Abraão segundo a carne e o resto da humanidade, para formar uma única família, a Igreja. Jesus é verdadeiramente a flor da haste de Jessé, segundo a promessa feita por Deus aos patriarcas; mas ao mesmo tempo Ele é o monarca universal, em cujo nome as nações devem ser abençoadas, segundo o pacto concluído com Abraão que, por sua fé, tornou-se o pai de todos os crentes.
O Gradual é tomado do salmo 49 que, em cores vivas e impressionantes, descreve a parusia do Juiz divino, vindo ao mundo cercado pela multidão de seus santos, para dar a cada um segundo seus atos. Entre a primeira aparição do Menino Jesus e a vinda final do Juiz supremo dos vivos e dos mortos, há uma íntima conexão à qual a Igreja sempre nos faz prestar atenção. É o começo e o fim da era messiânica.
O versículo aleluiático é tomado de empréstimo ao salmo 121, e, em delicada alusão à Santa Hierusalem onde se celebra hoje a estação, exprime a alegria da alma na aurora de seu retorno próximo à Jerusalém celeste.
João é o anjo que precede a vinda do Homem-Deus; por isto, o Evangelho deste dia (Mt 11, 2-19), levando em conta mais a ordem lógica do que a seqüência cronológica dos eventos, descreve-nos o santo Precursor enviando seus discípulos a Jesus, para aprender de sua própria boca o anúncio da Boa Nova. Jesus, mais do que por palavras, demonstra sua missão messiânica por suas obras e, por meio dos milagres, ensina que o maior de todos os prodígios que atestam sua divindade é a conversão do mundo não obstante o escândalo da Cruz. É justamente nisto que os Israelitas encontraram sua pedra de tropeço, enquanto os gentios, pelo contrário, chegaram à bem-aventurança adorando precisamente a divindade daquEle que foi pendurado.
O Ofertório é trado do salmo 84, claramente messiânico. Depois de longos séculos de indignação, Deus inaugura enfim a era da graça e olha seu povo com doçura. Este espera e reza, a fim de que o Senhor revele ao mundo sua Misericórdia que é justamente Jesus “Salvador”.
A Redenção, a χάρις, que é o espírito do Novo Testamento, não se deve aos méritos; trata-se de um puro dom da bondade de Deus. Por isto, na coleta sobre as oblações, reconhecemos nossa insuficiência, e invocamos nossa pobreza e nossa miséria como motivos para implorar a graça.
A antífona para a Comunhão é tirada de Baruc (4 e 5) que, sob o símbolo da Hierusalem estacional, convida hoje a alma a se preparar para as alegrias futuras que o Senhor lhe reserva para o Natal.
A graça eucarística que imploramos na coleta é que o Pão divino, memorial da morte do Senhor, destrua em nós os gérmens viciosos e que nos nutra para a vida celeste.
Na idade média, a venerável basílica Sessoriana era simplesmente chamada Sancta Hierusalem; isto explica as graciosas alusões a este título encontradas na liturgia deste dia.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Batismo na forma extraordinária, em Niterói, RJ

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O Pe. Helcimar Sardinha, da Arquidiocese de Niterói, nos envia gentil e-mail, no qual nos autoriza a postar suas fotos de um Batismo no rito antigo que recentemente celebrou.

Eis o texto e as fotos de seu blog Scripta Manent:

 

No Domingo de Cristo Rei, pelo calendário do Rito Romano na forma ordinária, no passado 20 de Novembro, batizei minha sobrinha e afilhada, Maria Clara, segundo o Ritual do Batismo na forma extraordinária, em português. Foi uma experiência lindíssima e edificante. Compartilho com os amigos do Blog, algumas fotos daquele dia memorável.

O Advento e a Eucaristia

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"Talvez você estranhe por que a Eucaristia ou o Sacramento da Reconciliação continuem a não lhe transformar, a não lhe trazer resultados visíveis. Pois importa dizer que a graça, para poder atuar, requer abertura e disponibilidade interior. Repare como a Igreja, na sua sabedoria, se esforça no ano litúrgico por nos preparar para o acolhimento das graças do Natal. A esse objetivo dedica as semanas do Advento, durante as quais reza incessantemente para que Jesus venha e desça à terra. "Que os céus, das alturas derramem o seu orvalho" (Is 45, 8), canta ela nas suas orações litúrgicas. A Igreja pretende que cresça em nós a fome de Jesus, a fome de Sua vinda. Quer que, no quadro do ano litúrgico, Jesus nasça de novo no decurso das celebrações do Natal e que venha até nós na medida em que dentro de nós cresça a fome e o desejo pela Sua vinda. As graças do Natal atuam no nosso coração na medida em que estamos preparados e abertos para recebê-las, ou seja, na medida da nossa fé. Se não vivermos o Advento e se não se espera Jesus, não se surpreenda que, de certa forma, o Natal se escape sem deixar em você qualquer rasto na alma.

Tal como a vinda de Jesus no Natal é precedida pela espera do Advento, a Sua vinda na Eucaristia deve igualmente ser antecedida pela espera. Jesus desce sempre de novo no altar para lá voltar a nascer. Esse nascimento sobre o altar deveria também ser precedido por um "advento" - o advento eucarístico. Este advento eucarístico é, antes de mais, uma atitude de fé, fé no amor de Jesus que o espera. Como é importante que creia que Jesus deseja vir ao seu coração, que é Ele que deseja a celebração da Eucaristia, que Ele anseia o momento da comunhão para Se dar plenamente a você, na maior fonte de graças: o Santíssimo Sacramento."

(Pe. Tadeusz Dajczer. Meditações sobre a Fé. São Paulo: Palavra e Prece, 2007. pp. 189-190)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viviers ou O retrato de uma diocese francesa privada de Motu Proprio

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Do excelente Paix Liturgique:

Desde o início do Verão, a edição francesa da nossa carta tem vindo a publicar uma série de inquéritos sobre as cinco dioceses francesas privadas de uma aplicação do motu proprio Summorum Pontificum. Uma delas, a diocese de Viviers, encontra-se numa situação caricatural, a tal ponto que por aí bem podemos ver a situação do catolicismo pós-conciliar nos países europeus.

A diocese de Viviers corresponde ao departamento do Ardèche, que se estende ao longo do Ródano, ao sul de Lyon. Outrora, foi nesta diocese que o Reverendo Padre Houghton, de quem propusemos algumas linhas na nossa última carta, encontrou refúgio depois de se ter demitido da sua paróquia assim que entrou em vigor o missal de Paulo VI. Hoje, é uma das raras dioceses da França metropolitana a estar totalmente privada da liturgia tradicional, uma vez que até mesmo a Fraternidade São Pio X está aí ausente. E no entanto, existe aí uma procura da forma extraordinária e Mgr. Blondel, bispo de Viviers desde o ano 2000, sabe disso.


I – Uma diocese em falência de vocações

Segundo a estatística do início do ano, a diocese de Viviers conta com 139 sacerdotes, dos quais 72 no activo. No entanto a pirâmide etária é dramática pois que apenas 7 sacerdotes têm menos de 50 anos! E as coisas não vão para melhor, já que hje a diocese não tem qualquer seminarista, o que significa que nos próximos 7 ou 8 anos não haverá novos padres …

É o deserto sacerdotal o que se está a formar na diocese dirigida pela batuta de Mgr. Blondel, ainda que, em 2006, ele tenha tentado inverter o estado de coisas por meio de uma cata pastoral “sobre as vocações sacerdotais e a missão dos padres”. Infelizmente, este documento, não obstante o ter sido distribuído em 38.000 exemplares, não produziu qualquer eco. Será talvez porque, contrariando o que tem vindo a ser promovido em Roma, pelo Cardeal Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, a diocese de Viviers não se decide a apostar na questão da singularidade da identidade sacerdotal?

Ora, a estatísticas das vocações, de que regularmente damos conta, mostram bem que há uma elo estreito entre a afirmação da identidade sacerdotal e o surgimento das vocações…


II – A procura diocesana

Na origem da procura nesta diocese de Viviers, estão várias famílias que, depois das recusas nas suas paróquias, optaram por se concentrar num requerimento único.

Os representantes deste pedido, depois de se terem encontrado com o pároco da sua paróquia, o Sr. Padre Nougier, escreveram a Mgr. Blondel a fim de lhe solicitar a possibilidade de beneficiarem das vantagens do motu prorio Summorum Pontificum. Esta carta, redigida em Outubro de 2010, recebeu uma resposta do bispo logo em Novembro do mesmo ano. É essa rápida resposta — um ponto a favor de Mgr. Blondel — que vos damos a conhecer já a seguir, acompanhada dos nossos comentários, de tal maneira é ela ilustradora do estado de espírito de alguns dos nossos prelados, para quem a generosidade é coisa não só limitada mas também retractável!


III – A resposta do bispo

Viviers, 19 de Novembro de 2010

Ex.mos Senhores,

O Senhor Padre Henri Meissat, vigário episcopal, e o Senhor Padre Bernard Nougier, pároco de St. Joseph de Ligne, fizeram-me chegar, vindo da vossa parte, com data de 14 de Outubro de 2010, um pedido de aplicação do motu proprio Summorum Pontificum.

Eles deram-me conta da qual era o vosso estado de espírito ao longo da reunião que tiveram convosco e da garantia que lhes prestaram de estar a actuar em nome de um grupo estável.

Tomei pois em devida consideração o vosso pedido. Eis aqui o que tenciono organizar para lhe dar resposta.

O celebrante que designo é o Senhor Padre Hemri Goin, antigo pároco da Sé Catedral que tem actualmente funções junto do arquivo diocesano e que é óptimo latinista.

Com o acordo do pároco da paróquia Charles de Foucauld Le Teil/Viviers, a igreja será a igreja de Saint-Laurent em Viviers.

No primeiro sábado de cada mês será aí celebrada uma missa segundo o ritual de 1962. As leituras da Palavra de Deus serão as do missal do rito ordinário, pois faço questão que possais estar assim em comunhão com todas as comunidades da diocese. Estas leituras da Palavra de Deus serão feitas em francês.

Esta missa, celebrada às (17h30?) há-de ser considerada como uma missa paroquial. Os anúncios que aí serão feitos hão-de ser os da paróquia e da diocese. O peditório ficará afectado à paróquia.

O Senhor Padre Meissat organizará uma reunião entre vós e o Senhor Padre Goin, onde se decidirá então a data em que terá lugar a primeira celebração.

E dentro de seis meses faremos o ponto da situação.

Tendo assim dado resposta, como penso, a este vosso pedido, peço-lhe que creiam fielmente na expressão dos meus melhores sentimentos e que estejam certos das minhas orações.

François Blondel
Bispo de Viviers


IV – As reflexões de Paix Liturgique

1) Tal como dissemos para o prazo relativamente breve em que Mons. Blondel deu a sua resposta aos peticionários, também não podemos deixar de apreciar a forma que seguiu na sua resposta: escrita e circunstanciada. Infelizmente, tal não é tão frequento quanto isso; muitos são os párocos e bispos europeus — e isto quando se dão ao trabalho de responder! — que se contentam com transmitir oralmente uma recusa seca, ou então afogam a resposta num mar de considerações catequético-pastorais.

2) Mons. Blondel termina a sua carta com esta fórmula: «Tendo assim dado resposta, como penso, a este vosso pedido…». Seja, mas será que este prelado pensou seria e honestamente que com isto respondia ao pedido que lhe fora dirigido?

De facto, os peticionários mostraram a sua contrariedade relativamente a dois pontos:
— o lugar:
é bem certo que Viviers é a sede episcopal, mas o pedido tinha sido feito em Largentière… a 50 km de lá, o que, tendo em conta as estradas da região, representa 50 minutos de trajecto;
— o “bricolage” em torno da liturgia: querendo que as leituras sejam as do eccionário ordinário, Mons. Blondel vem fixar uma condição tão contrária ao espírito do motu proprio, que a instrução Universae Ecclesia, publicada a 13 de Maiode 2011, até especifica no seu art. 24º que «Os livros litúrgicos da forma extraordinária serão usados tal qual são», juntando no art. 26º, para o caso de não ter ficado claro, que estas leituras são as «da Santa Missa do Missal de 1962». De passagem, terão também notado o motivo teológico oferecido por Mons. Blondel: as leituras comuns como sinal da comunhão com as comunidades diocesanas… E poderíamos ainda juntar outras duas condições: a frequência mensal e o facto de o sábado não ser dia de preceito à luz do direito canónico que se associa ao Missal de 1962.

3) Desde então os fiéis já expressaram o deu descontentamento, mas o bispo optou por ficar em silêncio. E eis que onze meses se passaram desde a carta de Mons. Blondel sem que se tenha sequer celebrado a primeira missa. E a verdade é que não é preciso muito para que o Paço episcopal possa contentar os fiéis. De facto, se a questão do local da celebração só pode ser decidida por meio de uma nova conversa com os peticionários, já a relativa ao “bricolage” da celebração — estrutura da missa de 1962 com leituras de 1970 —, essa foi resolvida claramente pela instrução Universa Ecclesiae.

4) Será então que podemos esperar que, quando Igreja universal festejar os 4 anos do motu proprio, Mons. Blondel faça aos peticionários do Ardeche a boa surpresa de lhes conceder por fim a celebração, ainda que mensal, e ainda que ao sábado à tarde, da forma extraordinária do rito romano, mas só a forma extraordinária e não mais do que isso?

Cristo Rei em Sergipe: Versus Deum no rito moderno

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Recebo uma cordial mensagem do Pe. Flávio, de Sergipe:

 

Caro Dr. Rafael aqui quem vos escreve é o Pe. Flávio Eduardo Silva, da Arquidiocese de Aracaju, que em outras oportunidades já havia mandado fotos para o senhor. Mando-lhe dessa vez algumas fotos da solenidade de Cristo Rei ocorrida no último domingo, na Paróquia Menino Deus. A Santa Missa foi no Novus Ordo, mas Versus Deum. Também tivemos a alegria de proporcionar aos fieis comungarem de joelhos. Abraços e que Deus abençoe o trabalho deste site.

 

Igualmente, me manda fotos:

 

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