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domingo, 21 de junho de 2009

Ordenações em latim e versus Deum, mas na forma ORDINÁRIA!!!

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Os Cônegos Regulares de São João Câncio são uma congregação religiosa dedicada ao restabelecimento e preservação da sacralidade na Igreja, notadamente na liturgia.

Um dos modos de realizar isso é pela correta observação das rubricas e organização de Missas solenes, esteticamente atraentes, e com profunda piedade, com canto litúrgico exemplarmente executado, paramentos lindíssimos, e todo o esplendor do culto católico. Suas Missas são nas duas formas do rito romano (forma ordinária ou rito moderno, atual, novo, normativo, de Paulo VI/João Paulo II, 1969/2002; e forma extraordinária ou rito antigo, tradicional, tridentino, clássico, de São Pio V/Beato João XXIII, 1570/1962). E mesmo a Missa na forma ordinária/rito moderno é celebrada geralmente em latim e versus Deum. O idioma da Igreja e a celebração "de costas" não são privilégios da forma extraordinária/rito tridentino: para os cônegos em questão, a ortodoxia litúrgica é posta em ação nas duas formas.

Recentemente, dois irmãos da congregação foram ordenados sacerdotes nos Estados Unidos. As fotos abaixo retratam a belíssima celebração. Foi com canto gregoriano e polifonia, com paramentos góticos, celebrada integralmente em latim, e versus Deum - algo raro de se encontrar. Mas o rito é o atual, o moderno, esse mesmo que temos em nossas paróquias - ou deveríamos ter, se não fossem tão dessacralizadas.

Vejam como a forma ordinária - embora se possa licitamente objetar que não explicita tão eficazmente os dogmas eucarísticos quanto a extraordinária/tridentina, e que representa, por outro lado, uma ruptura com o desenvolvimento orgânico da liturgia -, vejam como a forma ordinária, dizíamos, pode ser celebrada com todos esses elementos "tradicionais":



























sexta-feira, 19 de junho de 2009

Semana Santa com Arautos do Evangelho na Itália

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Abaixo, algumas fotos das celebrações da Semana Santa conduzidas pelos Arautos do Evangelho na Igreja San Benedetto in Piscinula, na Diocese de Roma. Essa Igreja foi confiada ao cuidado deles pelo Papa João Paulo II. Nosso leitor poderá ver a beleza e a suntuosidade das ceremônias, feitas na forma ordinária do rito romano.

Nova prova de que o rito pós-conciliar, moderno, atual, que temos em nossas paróquias, em sua maioria, quando celebrado com todo o rigor das normas e o amor pela liturgia, pode ser esplendoroso também. Sacralidade não pode ser privilégio do rito antigo, tradicional. Também o uso moderno deve refletir a Tradição, e é isso que nos mandam as rubricas! Pena que nem todos as seguem e um triste espetáculo de dessacralidade (músicas piegas e inadequadas, com bandas de pop-rock, sacerdotes sem casula, mudança desautorizada no Ordinário, palmas ritmadas durante os cantos, uso excessivo de ministros leigos etc) tomou conta da Terra de Santa Cruz.

Apreciemos as fotos e trabalhemos para que aqui tenhamos mais e mais Missas piedosas e obedientes, sejam no rito tridentino, sejam no rito novo.

Missa na Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor





Solene Ação Litúrgica na Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor





Solene Vigília Pascal




Missa no Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor


quinta-feira, 18 de junho de 2009

«Missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum», diz Adélia Prado.

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Escritora brasileira defende resgate da beleza na celebração da liturgia

Por Alexandre Ribeiro

APARECIDA, domingo, 2 de dezembro de 2007 (ZENIT.org).- Ao defender o esmero com as celebrações litúrgicas e a beleza como uma «necessidade vital» que deve permeá-las, a escritora brasileira Adélia Prado afirma que «a missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum».

«A missa é a coisa mais absurdamente poética que existe. É o absolutamente novo sempre. É Cristo se encarnando, tendo a sua Paixão, morrendo e ressuscitando. Nós não temos de botar mais nada em cima disso, é só isso», enfatiza.

Poeta e prosadora, uma das mais renomadas escritoras brasileiras da atualidade, Adélia Prado, 71 anos, falou sobre o tema da linguagem poética e linguagem religiosa essa quinta-feira, em Aparecida (São Paulo), no contexto do evento «Vozes da Igreja», um festival musical e cultural.

Ao propor a discussão do resgate da beleza nas celebrações litúrgicas, Adélia Prado reconheceu que essa é uma preocupação que a tem ocupado «há muitos anos». «Como cristã de confissão católica, eu acredito que tenho o dever de não ignorar a questão», disse.

«Olha, gente – comentou com um tom de humor e lamento –, têm algumas celebrações que a gente sai da igreja com vontade de procurar um lugar para rezar.»

Como um primeiro ponto a ser debatido, Adélia colocou a questão do canto usado na liturgia. Especialmente o canto «que tem um novo significado quanto à participação popular», ele «muitas vezes não ajuda a rezar».

«O canto não é ungido, ele é feito, fazido, fabricado. É indispensável redescobrir o canto oração», disse, citando o padre católico Max Thurian, que, observador no Concílio Vaticano II ainda como calvinista, posteriormente converteu-se ao catolicismo e ordenou-se sacerdote.

Adélia Prado reforçou as observações, enfatizando que «o canto barulhento, com instrumentos ruidosos, os microfones altíssimos, não facilita a oração, mas impede o espaço de silêncio, de serenidade contemplativa».

Segundo a poeta, «a palavra foi inventada para ser calada. É só depois que se cala que a gente ouve. A beleza de uma celebração e de qualquer coisa, a beleza da arte, é puro silêncio e pura audição».

«Nós não encontramos mais em nossas igrejas o espaço do silêncio. Eu estou falando da minha experiência, queira Deus que não seja essa a experiência aqui», comentou.

«Parece que há um horror ao vazio. Não se pode parar um minuto». «Não há silêncio. Não havendo silêncio, não há audição. Eu não ouço a palavra, porque eu não ouço o mistério, e eu estou celebrando o mistério», disse.

De acordo com a escritora mineira (natural de Divinópolis), «muitos procedimentos nossos são uma tentativa de domesticar aquilo que é inefável, que não pode ser domesticado, que é o absolutamente outro».

«Porque a coisa é tão indizível, a magnitude é tal, que eu não tenho palavras. E não ter palavras significa o quê? Que existe algo inefável e que eu devo tratar com toda reverência.»

Adélia Prado fez então críticas a interpretações equivocadas que se fizeram do Concílio Vaticano II na questão da reforma litúrgica.

«Não é o fato de ter passado do latim para a língua vernácula, no nosso caso o português, não é isso. Mas é que nessa passagem houve um barateamento. Nós barateamos a linguagem e o culto ficou empobrecido daquilo que é a sua própria natureza, que é a beleza.»

«A liturgia celebra o quê?» – questionou –. «O mistério. E que mistério é esse? É o mistério de uma criatura que reverencia e se prostra diante do Criador. É o humano diante do divino. Não há como colocar esse procedimento num nível de coisas banais ou comuns.»

Segundo Adélia, o erro está na suposição de que, para aproximar o povo de Deus, deve-se falar a linguagem do povo.

«Mas o que é a linguagem do povo? É aí que mora o equívoco», – disse –. «Não há ninguém que se acerca com maior reverência do mistério de Deus do que o próprio povo».

«O próprio povo é aquele que mais tem reverência pelo sagrado e pelo mistério», enfatizou.

«Como é que eu posso oferecer a esse povo uma música sem unção, orações fabricadas, que a gente vê tão multiplicadas e colocadas nos bancos das igrejas, e que nada têm a ver com essa magnitude que é o homem, humano, pecador, aproximar-se do mistério.»

Segundo a escritora brasileira, barateou-se o espaço do sagrado e da liturgia «com letras feias, com músicas feias, comportamentos vulgares na igreja».

«E está tão banalizado isso tudo nas nossas igrejas que até o modo de falar de Deus a gente mudou. Fala-se o “Chefão”, “Aquele lá de cima”, o “Paizão”, o “Companheirão”.»

«Deus não é um “Companheirão”, ele não é um “Paizão”, ele não é um “Chefão”. Eu estou falando de outra coisa. Então há a necessidade de uma linguagem diferente, para que o povo de Deus possa realmente experimentar ou buscar aquilo que a Palavra está anunciando», afirmou.

Para Adélia Prado, «linguagem religiosa é linguagem da criatura reconhecendo que é criatura, que Deus não é manipulável, e que eu dependo dele para mover a minha mão».

Com esse espírito, enfatizou, «nossa Igreja pode criar naturalmente ritos e comportamentos, cantos absolutamente maravilhosos, porque verdadeiros».

Ao destacar que a missa é como um poema e que não suporta enfeites, Adélia Prado afirmou que a celebração da Eucaristia «é perfeita» na sua simplicidade.

«Nós colocamos enfeites, cartazes para todo lado, procissão disso, procissão daquilo, procissão do ofertório, procissão da Bíblia, palmas para Jesus. São coisas que vão quebrando o ritmo. E a missa tem um ritmo, é a liturgia da Palavra, as ofertas, a consagração… então ela é inteirinha.»

«A arte a gente não entende. Fé a gente não entende. É algo dirigido à terceira margem da alma, ao sentimento, à sensibilidade. Não precisa inventar nada, nada, nada», disse Adélia.

E encerrou declamando um poema seu, cujo um fragmento diz:

"Ninguém vê o cordeiro degolado na mesa,

o sangue sobre as toalhas,

seu lancinante grito,

ninguém”.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Missa Solene com Ato de Ereção Do Cabido Dos Cônegos

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Institucionalmente ligado à Catedral, o Capitulo (ou Cabido), tem como primeira atribuição assegurar a vida litúrgica da mesma, considerando que é nas celebrações, sobretudo na Eucaristia concelebrada pelo Bispo e o seu Presbitério, com a participação do povo de Deus, que se há de realizar a principal manifestação da Igreja Diocesana (cf. S.C., 41).


No dia 14 de junho passado, Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo Diocesano de Frederico Westphalen - RS, presidiu missa solene com ato de ereção do cabido dos cônegos da Catedral Santo Antonio desta diocese.

O Cabido dos Cônegos fora aprovado por Decreto iuxta preces emanado pelo Eminentíssimo Senhor Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Dom Cláudio Hummes, OFM, datado de 8 de dezembro de 2008.

Na missa solene, se fizeram presentes os presbíteros da diocese, provenientes das diversas localidades, bem como numerosos fieis vindos de paróquias da região, e das paróquias onde são párocos os que foram elevados ao cabido.

Dom Antonio Carlos, em sua homilia, ressaltou a importância deste ato, dizia ele: “O Cabidos dos Cônegos, é antes de tudo uma maneira de honrar os nossos padres diocesanos, eles que são as riquezas da diocese...”

Terminada a homilia, o Chanceler do Bispado Monsenhor José Vilmar, leu o decreto pelo qual era eregido o cabido dos cônegos, e depois de modo simplório, Dom Antonio Carlos impôs o barrete capitular a cada um dos seis cônegos catedráticos.

Como se pode ver nas fotos abaixo, foi uma missa solene, na forma ordinária (moderna) do rito romano, bem celebrada, como já característica do episcopado de D.Antonio.












terça-feira, 16 de junho de 2009

Posse de D. Orani João Tempesta, OCist

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Sua Excelência Reverendíssima, D. Orani João Tempesta, OCist, tomou posse, Domingo, 19 de abril passado, na Catedral Metropolitana, como Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro. Como era de se esperar, em face do conhecido cuidado de D. Orani com a liturgia, com paramentos dignos, com acólitos de sobrepeliz, a cerimônia foi lindíssima e obediente às normas.

As fotos traduzem bem a ocasião, solene e sacral, mas sóbria como pede o rito romano.

























segunda-feira, 15 de junho de 2009

Solenidade de Santo Antonio de Pádua

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No último dia 13 de junho de 2009, A Igreja celebrou a festa de Santo Antonio de Pádua, Presbitero e Doutor, no Brasil, Santo Antonio é o titular de diversas catedrais diocesanas, assim tal festa nestas dioceses passa a ser celebrada como solenidade.

Na diocese de Frederico Westphalen - RS, Sua Excelência Reverendissima Dom Antonio Carlos Rossi Keller, presidiu três missas, todas celebradas como solenidade, conforme indica o ritual para este dia.








Abaixo, algumas fotos de uma das missas celebradas na Catedral Diocesana de Santo Antonio em Frederico Westphalen.



Procissão de Entrada e Incensação do Altar.




Incensação da Imagem e Reliquia Ex Cute de Santo Antonio / Proclamação do Evangelho.



Homilia / Apresentação das Oferendas.



Benção Solene com a Reliquia Ex Cute de Santo Antonio.
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