quarta-feira, 17 de março de 2010
Os franciscanos na Liturgia e na Piedade popular (Parte II - O antigo Rito Romano e da Ordem Franciscana)
terça-feira, 16 de março de 2010
O papel das mães em um novo Movimento Litúrgico
Tradução: Maite Tosta
"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar.." -- Provérbios 22,6
Recentemente, li um comentário feito por um pai e marido católico que me trouxe à mente a questão do papel importante e único das mães católicas no novo movimento litúrgico. O comentário foi simplesmente este: "Minha esposa é ótima em trazer o ano litúrgico para a nossa vida familiar.". Trazer o ano litúrgico para o lar é, de fato, uma parte vital do novo movimento litúrgico porque ajuda a manter as famílias enraizadas na fonte e topo da vida Cristã: a Sagrada Liturgia. Enraizando a família no ano litúrgico ajuda a produzir vidas centradas em Deus e continua a formação e santificação da família católica que flui da Sagrada lLturgia. Isso, por sua vez, pode ser melhor transmitido até a vida adulta, seja como sacerdote, religioso ou leigo, para ser promovido em nós mesmos e nos outros. Evidentemente, todos têm papéis importantes no novo movimento litúrgico, mas no que se refere à "igreja doméstica", a trazer a vida litúrgica para o lar, normalmente na maioria dos lares é a mãe quem planeja e organiza as celebrações especiais, comidas, artesanato, músicas, histórias e orações, bem como a catequese apropriada para sua família de acordo com o calendário litúrgico da Igreja. É por isso que o papel da mãe católica deve ser entendido como tão importante e vital para o novo movimento litúrgico, pois é no lar que as sementes formativas da vida litúrgica podem ser plantadas e cultivadas.
Dito isso, um grande obstáculo para as mães católicas que querem trazer a vida litúrgica para o lar hoje em dia é que muitas não foram elas mesmas criadas com as tradições, costumes e celebrações que são associadas com o ano litúrgico, elas mesmas não foram educadas na prática de viver uma vida litúrgica. Infelizmente, houve uma grande deficiência quanto a isto nas últimas décadas e isso deixou muitas mães católicas com o desafio de reaprender e redescobrir essas coisas por si mesmas. No entanto, há ajuda disponível, então, sejam corajosas. Muitos recursos ótimos estão agora disponíveis, escritos por outras mães católicas que enfrentaram este desafio, e que escreveram e passaram adiante suas visões e experiências de trazer o ano litúrgico para seus lares e famílias.
Recursos para ajudar as famílias a celebrarem o ano litúrgico no lar não precisam ser caros, e, na verdade, há muito material gratuito disponível na internet. Um site que eu recomendaria é o "Catholic Culture" e sua seção " Ano Litúrgico". Lá se encontram explicações dos diversos dias de festa, juntamente com idéias práticas para receitas, artesanato, orações, práticas, etc. Há diversos outros sites úteis online e postaremos outros links e materiais a fim de compartilhar mais idéias no NLM para trazer a vida litúrgica para o lar e para a família - o "Novo Movimento Litúrgico para mães', digamos assim.
Desejo encorajar as mães a enraizar suas famílias na Sagrada Liturgia, trazendo o ano litúrgico para suas casas. Talvez haja alguma verdade no ditado que diz " a mão que balança o berço governa o mundo", pois as mães católicas podem ter muita influência na próxima geração de católicos, plantando as sementes que irão desabrochar e por sua vez propagar-se cada vez mais. Ao assumir este desafio, elas não só irão obter proveito espiritual para elas mesmas e suas famílias, mas também estarão fazendo o seu importante papel de promover um novo movimento litúrgico.
Fonte: NLM
segunda-feira, 15 de março de 2010
Opus Mariae Matris Ecclesiae
Os franciscanos na Liturgia e na Piedade popular (Parte I)
sábado, 13 de março de 2010
Por que o IV Domingo da Quaresma é o Domingo "Lætare"?
quinta-feira, 11 de março de 2010
O Ofício das Trevas no rito moderno
De fato, o Ofício das Trevas nada mais é do que essas duas horas canônicas conjuntas (no rito tradicional, o Ofício de Leituras era Matinas) nos dias assinalados acima, recitadas com uma série de cerimônias tradicionais, como o apagar das velas, o streptus etc.
A única dificuldade seria como conciliar a cerimônia do apagar das quinze velas com o rito moderno, uma vez que são agora apenas seis salmos. O Mons. Peter Elliott, em seu "Ceremonies of the liturgical year", da Ignatius Press, no capítulo sobre o Tenebrae, sugere a seguinte combinação: apagar duas velas após cada um dos três salmos do Ofício das Leituras, uma vela após cada um dos dois responsórios do Ofícios das Leituras, e, finalmente, duas velas após cada um dos três salmos das Laudes, permanecendo só a última, a ser apagada no fim do Ofício conjunto.
Também as rubricas da Liturgia das Horas no rito moderno permitem acrescentar os textos antigos, dado que, por razões pastorais, o Ofício de Leituras sempre pode ser expandido.
Fica aí a sugestão para os que querem organizar uma recitação em público do Ofício das Trevas segundo a forma ordinária na próxima Semana Santa. Peguem seus breviários (em latim ou vernáculo), e façam. Usem as regras para a combinação do Ofício de Leituras com Laudes, que constam na IGLH e nas rubricas, e as sugestões do Mons. Elliott, e mãos à obra!
terça-feira, 9 de março de 2010
A liturgia “fácil de seguir”
(...) Muitas coisas são fáceis de seguir, e foram construídas para ser assim. Penso nos livros infantis. Os seriados de comédia também. O jornal. Placas em lugares públicos. Em cada um destes casos, há uma razão para a simplicidade extrema. A criança não tem maturidade e precisa de algo imediato. A comédia tem que entreter. O jornal tem que trazer as notícias e a publicidade. As placas precisam levar as pessoas aonde elas estão indo: ao ponto de ônibus, a tal lugar do aeroporto, à saída ou aonde for.
Não vejo o que é que isto tem a ver com o elevado propósito da Liturgia. Católicos sérios vivem constantemente no mundo da Liturgia durante a vida toda. Uma estrutura litúrgica que seja imediatamente “fácil de seguir” se torna, sem dúvida, cansativa dia após dia, semana após semana. Nem mesmo crianças leem o mesmo livro todos os dias durante um ano, menos ainda durante décadas. E nem mesmo estou falando da suposição construtivista de que a Liturgia pertence “a nós” e que pode ser reinventada em uma geração de acordo com aquilo que um pequeno número de intelectuais acha “fácil de seguir”.
Estas palavras, sem dúvida, se aplicam a muitos aspectos da Liturgia e, de maneira especial, àquele aspecto que me cabe tratar aqui no Salvem a Liturgia: a música. Penso que estes dois parágrafos tragam em si bons argumentos para alimentar a reflexão tanto daqueles que concordaram imediatamente após os ler como daqueles que ainda se colocam a favor de qualquer (ou quase qualquer) iniciativa de tornar a Liturgia supostamente acessível, pagando o trágico preço de a empobrecer.