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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Forma extraordinária em Montes Claros, MG

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Recebemos do leitor Eduardo Guedes “fotos da Primeira Santa Missa na Forma Extraordinária do rito romano, celebrada na cidade de Montes Claros, pertencente à Arquidiocese de Montes Claros – MG. A Missa Tridentina ocorreu no dia 25/08/2012, após cerca de 42 anos desde sua última celebração nesse solo. Depois da solicitação junto ao Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo Metropolitano, na qual assinaram 412 pessoas, as quais pediram a referida celebração com frequência semanal, embasados no Motu Proprio Summorum Pontificum e na Instrução Universae Ecclesiae. Cerca de um ano depois, com a graça de Deus, pudemos rejubilar-nos com essa vitória da Tradição católica!  A Santa Missa será celebrada todos os sábados, na Paróquia Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José de Montes Claros – antiga catedral diocesana - (Praça Doutor Chaves (Matriz), s/nº, Centro - 39.400-005), às 11hs, pelo Revmo. Pe. Henrique Munaiz Piug, S. J., capelão do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI, de Montes Claros.

Na primeira Missa, contamos com a assistência, em coro, do Revmo. Pe. Gledson Eduardo Miranda de Assis, s. d., o qual endossou batina, sobrepeliz, mozeta, barrete e estola. Haviam dois acólitos assistindo à celebração no coro, Flávio Veloso e Marcelo Renan. Serviu como acólito, Eduardo Guedes Gontijo Júnior.

Não foi utilizado o véu de cálice, pois o que compramos ainda não nos foi entregue. Usamos o altar-mor (separado da parede), mudando a orientação para versus Deum, rumo à base do antigo altar fixo, na qual colocamos num recipiente digno – embora inapropriado, por não possuirmos relicário – a relíquia de São Luís IX, Rei da França, o qual comemorava memória litúrgica na data.

Assistiram à celebração, cerca de 80 pessoas.

As fotos foram registradas pelo competente amigo, acólito e fotógrafo, Renato César.”

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como celebrar?: Sinais e Símbolos, Palavras e Ações (Parte I)

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice



A Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium define a sagrada liturgia como "o exercício da função (munus) sacerdotal de Jesus Cristo", na qual "os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens” (n° 7). Na vida sacramental da Igreja, o "tesouro escondido no campo", do qual Jesus fala na parábola evangélica (Mt 13,44), é perceptível aos fiéis através dos sinais sagrados. Enquanto os elementos essenciais dos sacramentos - forma e matériaem termos da teologia escolástica - são distinguidos por uma maravilhosa humildade e simplicidade, a liturgia, em quanto ação sagrada, enche-lhe de ritos e cerimônias que ilustram e fazem compreender melhor a grande realidade do mistério. Assim acontece uma tradução em elementos sensíveis e portanto mais acessíveis ao conhecimento humano, para que a comunidade cristã, “sacris actionibus erudita – instruída pelas ações sagradas”, como diz uma antiga oração doSacramentario Gregoriano (cf. Missal Romano 1962, Oração Coleta, Sábado depois do Primeiro Domingo da Paixão), seja disposta para receber a graça divina. No fato de que a celebração sacramental esteja "tecida de sinais e de símbolos", se expressa "a pedagogia divina da salvação" (Catecismo da Igreja Católica [CIC], n. 1145), já anunciada de modo eloqüentemente pelo Concílio de Trento. Reconhecendo que "a natureza humana é tal, que não é fácil para ela meditar sobre as coisas divinas sem dispositivos externos," a Igreja "usa as luminárias, os incensos, as vestes e muitos outros elementos transmitidos pelo ensinamento e pela tradição apostólica, com os quais se destaca a majestade de um Sacrifício tão grande [a Santa Missa], e as mentes dos fiéis são atraídas por estes sinais visíveis da religião e da piedade, para a contemplação das coisas altíssimas, que estão escondidas neste Sacrifício” (Concílio de Trento, Sessão XXII, 1562,Doctrina de ss. Missae Sacrificio, c. 5, DS 1746, Tradução nossa).
Nesta realidade se expressa uma exigência  antropologica: "Como ser social, o homem precisa de sinais e de símbolos para se comunicar com os outros através de linguagem, de gestos e de ações. O mesmo vale para o seu relacionamento com Deus" (CIC, n. 1146). Os símbolos e sinais na celebração litúrgica pertencem àqueles aspectos materiais que não podem ser negligenciados. O homem, criatura composta de corpo e alma, precisa usar as coisas materiais também no culto divino, porque está obrigado  a alcançar as realidades espirituais através de sinais sensíveis. A expressão interna da alma, se é genuína, busca ao mesmo tempo uma demonstração corpórea externa, e, vice-versa, a vida interna é sustentada pelos atos externos, atos litúrgicos.
Muitos desses sinais, como os gestos de oração (os braços abertos, as mãos juntas, ajoelhar-se, procissões, etc), pertencem ao patrimônio comum da humanidade, como evidenciam as várias tradições religiosas. "A liturgia da Igreja pressupõe, integra e santifica elementos da criação e da cultura humana, conferindo-lhes a dignidade de sinais da graça, da nova criação em Cristo Jesus". (CIC, n. 1149).
De importância central são os sinais da Aliança, “símbolos das grandes obras feitas por Deus ao seu povo", entre os quais se incluem "a imposição das mãos, os sacrifícios e sobretudo a Páscoa. Nestes sinais a Igreja reconhece uma prefiguração dos sacramentos da Nova Aliança" (CIC, n. 1151). O próprio Jesus usa esses sinais no seu ministério terreno e lhe dá um novo significado, especialmente na instituição da Eucaristia. O Senhor Jesus tomou o pão, partiu-o e o deu aos seus apóstolos, cumprindo assim um gesto que corresponde a uma verdade profunda e a expressa de modo sensível. Os sinais sacramentais, que se desenvolveram na Igreja sob a orientação do Espírito Santo, continuam esta obra de santificação e, ao mesmo tempo, "prefiguram e antecipam a glória do céu" (CIC, n. 1152).
Em quanto a liturgia tem sua própria linguagem, que também se expressa nos sinais e nos símbolos, a sua compreensão não é nunca meramente intelectual, mas envolve o homem de modo total, incluindo a imaginação, a memória, e de certa forma todos os cinco sentidos. No entanto, não devemos esquecer a importância da palavra: Palavra de Deus proclamada na celebração dos sacramentos e palavra de fé que responde a essa. O mesmo Santo Agostinho de Hipona assinalou que a "causa eficiente" do sacramento, ou seja, aquela que faz de um elemento material o sinal de uma realidade espiritual e confere a tal elemento o dom da graça divina, é a palavra de bênção proferida em nome de Cristo pelo ministro da Igreja. Como escreve o grande Doutor da Igreja com relação ao batismo: "Tire a palavra, e o que é a água, a não ser só água? Combina a palavra ao elemento, e tem-se o sacramento (Accedit verbum ad elementum et fit sacramentum) "(In Iohannis Evangelium Tractatus, 80, 3).
Finalmente, as palavras e as ações litúrgicas são inseparáveis ​​e constituem os sacramentos, através dos quais o Espírito Santo “realiza também as «maravilhas» de Deus anunciadas pela Palavra: torna presente e comunica a obra do Pai, realizada pelo Filho muito amado" (CIC, n . 1155).

sábado, 1 de setembro de 2012

Quem celebra?

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice

Catecismo da Igreja Católica (CIC), invocando a Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium (cf. n. 8), ensina que "na Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém" (n. 1090). Retomando esta consciência puramente teológica, confirma depois que "os que agora a celebram para além dos sinais, estão já integrados na liturgia celeste, onde a celebração é totalmente comunhão e festa" (n. 1136). E acrescenta: "É nesta liturgia eterna que o Espírito e a Igreja nos fazem participar, quando celebramos o mistério da salvação nos sacramentos" (n. 1139).
A ação litúrgica então não termina na sua dimensão meramente histórica. Ela é, pelo contrário, uma degustação (cf. João Paulo II, Audiência Geral, 28.06.2000), um pálido reflexo da realidade (cf. Bento XVI, Homilia na celebração das Vésperas na Catedral de Notre-Dame em Paris, 12.09.2008), daquela que incessantemente se celebra no alto dos céus. A Liturgia eclesial, portanto, não constitui simplesmente uma imitação mais ou menos fiel da Liturgia celeste, nem sequer uma celebração paralela ou alternativa. Pelo contrário, ela significa e representa uma concreta epifania sacramental da Liturgia eterna.
Uma das imagens bíblicas que está na base de tudo isso é proposta pelo Livro do Apocalipse, que descreve um luminoso ícone de Liturgia celeste (cf. Ap 4-5; 6,9; 7,1-9; 12; 14,1; 21; 22,1; e também CIC, nn. de 1137- 1138).
É toda a criação que eleva a Deus um louvor incessante. E é nessa Liturgia contínua do céu que a comunidade constituída pelo povo santo de Deus, reunida em fraternal alegria na assembléias litúrgica, misticamente se associa nas celebrações eclesiais. Céu e terra se reunem numa sublimecommunio sanctorum.
Não é então difícil de entender a verdade de fé exposta pelo Catecismo quando ensina que a Liturgia é ação do “Cristo todo inteiro” (CIC n. 1136), ou seja da Cabeça inseparavelmente unida ao Seu Corpo Místico, que é a Igreja no seu conjunto: celeste, purgante, peregrinante.
A ação litúrgica que é realizada, além disso, não representa somente uma celebração dos membros de uma comunidade eclesial. É sempre a Igreja toda, aquela universal, que se envolve realmente. De fato, é na Liturgia que a descrição escultural da Igreja como "sacramento da unidade" se concretiza no seu apogeu. Nela, de fato, a íntima unidade que vigora entre os fiéis se torna expressão viva, real e concreta.
Neste contexto, o CIC, no n. 1140, também fala da preferência que, no culto litúrgico, deve ser dada à celebração comunitária com relação àquela individual e quase privada. Isto se explica principalmente devido ao valor "epifânico" da liturgia: o rito comunitário, ou seja, não é um rito que "vale" mais, mas certamente é um rito que expressa melhor o caráter eclesial de toda celebração litúrgica.
No mesmo número do Catecismo se especifica também que nem todos os ritos litúrgicos envolvem uma celebração comunitária: isso vale particularmente para o Sacramento da Reconciliação (cuja celebração – com exceção de casos muito excepcionais – tem que ser individual!), para a Unção dos enfermos, e para muitos Sacramentais. O Sacrifício eucarístico representa ao invés o máximo grau que pode expressar a celebração comunitária: é oferecido de fato em nome de toda a Igreja, é o principal sinal da unidade, o maior vínculo da caridade.
Devemos ainda dizer que, também quando a ação litúrgica é realizada de acordo com a modalidade individual, nunca perde o seu caráter essencialmente eclesial, comunitário e público.
É necessário, então, que a participação na Ação Litúrgica seja “ativa”, ou seja, que o fiél individual não garanta somente uma presença exterior, mas também um envolvimento interior por meio de uma atenção consciente da mente e de uma predisposição do coração, que são, seja resposta do homem suscitada pela graça, seja frutuosa cooperação com ela.
A dimensão essencialmente comunitária, da ação litúrgica não exclui, porém, que coexista a dimensão hierárquica (ao contrário, o conceito mesmo de “Comunidade eclesial” requer e inclui aquele de “Hierarquia eclesial”). O Culto litúrgico, de fato, refletindo a natureza teândrica da Igreja, é ação de todo o povo santo de Deus, que é ordenado e age sob a orientação dos ministros sagrados. A menção explícita dos Bispos (cf. CIC, n. 1140) é um lembrete da centralidade constitutiva da figura episcopal, em torno da qual gira a vida litúrgica da Igreja local. Em palavras mais simples, embora a celebração seja de toda a Igreja, ela não pode acontecer sem os ministros sagrados. Particularmente vale para a Eucaristia, cuja celebração está reservada aos sacerdotes por direito divino.
Dentro da ação litúrgica, entendida como uma clara manifestação da unidade do Corpo da Igreja, em virtude do próprio Batismo, cada fiél faz a própria tarefa, de acordo com o seu estado de vida e da função que desenvolve dentro da comunidade (cf. CIC, nn. 1142; 1144). Além dos ministros consagrados (bispos, presbíteros e diáconos), há também uma variedade de ministérios litúrgicos (sacristão, coroinha, leitor, salmista, acólito, comentaristas, músicos, cantores, etc.) cuja tarefa está normatizada pela Igreja, ou determinada e especificada pelo bispo diocesano segundo as tradições litúrgicas ou as necessidades pastorais da Igreja particular à qual é preposto.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ordenação Episcopal no Rio de Janeiro

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No dia 23 de junho, na Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro, ocorreu a ordenação episcopal de Mons. Roque Costa Souza, nomeado bispo auxiliar desta mesma arquidiocese e titular de Castellum Medianum. 

Dom Roque, até a sua nomeação era o reitor do Seminário Arquidiocesano São José bem como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Antiga Sé, igreja na qual sempre se celebra a missa na forma extraordinária do Rito Romano, e ainda capelão da Policia Militar.

O ordenante principal foi Dom Orani João Tempesta, OCist, e foram co-ordenantes Dom Edney Mattoso (bispo de Nova Friburgo) e Dom Assis Lopes (bispo auxiliar emérito da arquidiocese).

A partir das fotos e de relatos de alguns que estiveram presentes fica evidente o zelo com o qual foi preparada tal celebração, ocorrendo de acordo com as normas prescritas no Pontifical Romano para a Ordenação Episcopal.

Dom Roque foi e é conhecido como um zeloso padre, de um cuidado muito grande com a liturgia e com os fieis.

Seguem algumas fotos.






















Créditos das fotos: Portal Um (http://www.portalum.com.br/)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Missa na forma extraordinária do Rito Romano na Diocese de Guarulhos - SP

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Recebemos do leitor Júnior Ferreira a noticia a seguir. 

No último domingo, 26 de agosto, 21º Domingo do Tempo Comum, no Santuário São Judas Tadeu, na Diocese de Guarulhos, a missa na forma extraordinária do rito romano, voltou a ser celebrada para os fieis daquela diocese, presidida pelo Padre José Henrique do Carmo, contou-se com um número pequeno de pessoas, porém fiéis. Entoaram os cantos o coro do próprio Santuário. 

As Missas na forma extraordinária na Cidade de Guarulhos aconteciam na Catedral Nossa Senhora da Conceição, porém com a reforma da Capela Histórica Nossa Senhora do Rosário, as Missas foram transferidas para a Catedral, ocupando o horário da Missa na Tridentina. Depois que a histórica Capelinha do Rosário passou por reformas, os fiéis guarulhenses ficaram por quase um ano sem a Missa Tridentina.
A Cidade de Guarulhos é uma das mais antigas do país, e tem na sua fundação uma história muito íntima com o catolicismo, por isso os fiéis da Diocese tem muito apego a Tradição da Santa Igreja.

O intuito é de que a Missa Tridentina seja realizada sempre no último Domingo do de cada mês.
A próxima Missa já está marcada para o dia 30 de Setembro ás 16:00hs, novamente no Santuário São Judas Tadeu. 

Agradecemos aos padres Antônio Bosco, José Henrique e aos amigos do Blog Salvem a Liturgia !


Blog da Missa Tridentina em Guarulhos:

Seguem algumas fotos da celebração. 












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