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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Entrega das alfaias da I Promoção Salvem a Liturgia & Ars Sacra

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Trazemos o relato da entrega das alfaias de nossa primeira promoção ao sacerdote para quem elas foram presenteadas:
Boa noite,

Entreguei as alfaias no domingo (15/09) para o Padre Faustino. Ele ficou muito emocionado e gostou muito das alfaias. E quando eu disse que o sorteio foi realizado pelo site do Salvem a Liturgia ele sorriu, pois muitos dos nossos seminaristas usam o site como forma de compreender a  reforma da reforma e creio eu que o Padre costuma acessar o site de vocês.

Padre Faustino é o Vigário da minha paróquia e o primeiro sacerdote do Instituto dos Servos da Divina Misericórdia, ele pode ser considerado um sacerdote jovem, pois foi ordenado no dia 04 de agosto deste ano. Estou te enviando a foto que tirei junto ao Padre quando entreguei as alfaias para ele e algumas fotos que foram tiradas no dia de sua ordenação sacerdotal, entre as quais uma foto tirada junto com o nosso bispo Dom Francisco e com o fundador do Instituto, Padre Sérgio.

Muito obrigada pelas alfaias,
Em Cristo
Ana Urbano

Muito nos alegra saber que este nosso simples apostolado recebe a confiança de tantos seminaristas e sacerdotes. Pedimos aos nossos leitores que não deixem de rezar por nós e por todos aqueles que lutam pela restauração da Liturgia.

Como já foi mencionado, haverá um segundo sorteio, com data ainda por definir. Aguardem!

Por fim, eis as demais fotos mencionadas no relato:






terça-feira, 8 de outubro de 2013

Papa Francisco: A Missa não é um evento social

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Fonte: ACI Digital

Foto: Rodrigo Balladares Muñoz (CC BY-NC-SA 2.0)

VATICANO, 04 Out. 13 / 12:50 am (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missa que presidiu ontem na Casa Santa Marta onde reside, o Papa Francisco afirmou que a Missa não é um evento social, mas uma festa em que se faz presente Deus e não pode ser "domesticada" pelo hábito.

O Papa afirmou que "toda semana vamos à igreja, ou quando alguém morre vamos ao funeral… e essa memória, muitas vezes, nos aborrece porque não é próxima. É triste, mas a Missa muitas vezes se transforma em um evento social e não estamos próximos da memória da Igreja, que é a presença do Senhor diante de nós".

O Papa Francisco se inspirou na passagem do Livro do Neemias, na primeira leitura de ontem, para centrar sua homilia no tema da memória. O Povo de Deus, observou, "tinha a memória da Lei, mas era uma memória distante", aquele dia, por outro lado, "a memória se fez próxima" e "isto toca o coração". Choravam "de alegria, não de dor", disse o Santo Padre, "porque tinham a experiência da proximidade da salvação":

"E isso é importante não somente nos grandes momentos históricos, mas nos momentos da nossa vida: todos temos a memória da salvação, todos. Mas, pergunto-me: esta memória está perto de nós, ou é uma memória um pouco distante, um pouco difusa, um pouco arcaica, um pouco de museu? Pode ir longe… E quando a memória não está próxima, quando não temos esta experiência de proximidade da memória, esta entra em um processo de transformação, e a memória se transforma em uma simples recordação".

Quando a memória se torna distante, acrescentou o Papa, "transforma-se em lembrança; mas quando se faz próxima, transforma-se em alegria e esta é a alegria do povo". Isto, disse também, constitui "um princípio da nossa vida cristã". Quando a memória se faz próxima, reafirmou, "faz duas coisas: aquece o coração e dá alegria".

"E esta alegria é nossa força. A alegria da memória próxima. Por outro lado, a memória domesticada, que se afasta e se converte em uma simples lembrança, não aquece o coração, não nos dá alegria e não nos dá força. Este encontro com a memória é um evento de salvação, é um encontro com o amor de Deus que fez historia conosco e nos salvou; é um encontro de salvação. E é tão bom ser salvos, que é preciso festejar".

O Pontífice ressaltou que "quando Deus vem e se aproxima sempre há festa". E "muitas vezes –constatou– nós os cristãos temos medo de festejar: esta festa simples e fraterna que é um dom da proximidade do Senhor".

A vida, acrescentou, "nos leva a afastar esta proximidade, e a manter somente a lembrança da salvação, não a memória que está viva". A Igreja, destacou, tem a "sua memória" que é a "memória da Paixão do Senhor". "Também conosco, advertiu o Papa, acontece que afastamos esta memória e a transformamos em uma lembrança, em um evento habitual".

Para concluir o Papa Francisco alentou a pedir ao Senhor "a graça de ter sempre a sua memória perto de nós, uma memória próxima e não domesticada pelo hábito, por tantas coisas, e distanciada numa simples lembrança" 

domingo, 6 de outubro de 2013

A primeira Missa cantada do Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

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Trazemos algumas fotos da primeira Missa cantada (na Forma Extraordinária) celebrada pelo Pe Rodrigo da Rosa Cabrera na Capela São Miguel, Santa Maria, RS, que foram publicadas por ele em uma rede social.

Pe. Rodrigo também nos deixou a seguinte mensagem:

Prezado Daniel, a Missa na forma extraordinária acontece na capela S. Miguel aos segundos e quartos domingos, às 18hs sempre. É possível afirmar que tivemos um singelo aumento na participação. Algumas pessoas vieram e se tornaram assíduas. Há um grupo de seminaristas que ajudam no órgão e nos cantos. Queremos ainda melhorar a divulgação. Temos a alegria de ser a única (SUMMORUM PONTIFICUM) do estado do RS. Já celebrados noutra ocasião numa paróquia, S. José de Pinhal Grande e estamos preparando uma celebração aqui em Quevedos. Interessante notar que na capela S. Miguel a maior parte dos interessados são jovens e adultos jovens. Deixo minha saudação e benção.





sábado, 5 de outubro de 2013

Fotos Exclusivas da Santa Missa do Papa Francisco em Assis

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No dia do Santo Padroeiro da Itália, São Francisco de Assis, aniversário Onomástico de Sua Santidade, o Papa Francisco, realizou a visita prometida e querida desde o início do seu pontificado à terra do Santo que inspirou a escolha do seu nome e inspira os rumos do seu reinado.

Como lhe é costume, de modo sóbrio, celebrou a Santa Missa na parte externa da Basílica e Sacro Convento de São Francisco, assistido por uma multidão de mais de 100 mil fiéis. Após esta, seguiu-se um dia inteiro de visitações e peregrinações aos principais lugares franciscanos: Porciúncula, Basílica de Santa Clara (São Damião), Rivotorto, Cárceres, São Rufino... Sempre acompanhado dos Ministros Gerais da Ordem Franciscana, em seus ramos: OFM, OFMConv. e OFMCap., assim como o Ministro Geral da TOR e outros seculares consagrados (OFS).

A seguir, algumas fotos exclusivas, feitas pelos frades que lá estiveram, aos quais agradecemos a gentileza do envio das mesmas. Muitas delas, dispensam legendas. Noutras constam os devidos créditos.

Mais informações sobre a visitação à Basílica e breve história do "Pobrezinho de Assis", pode-se acessar AQUI.

À chegada do Santo Padre, os frades mostram e explicam alguns dos afrescos
de Giotto, na Basílica Superior

(Foto: cantonuovo.eu)


Um dos momentos mais marcantes: A oração do Papa Francisco diante do
túmulo de São Francisco ou, como ficou conhecido, "Francisco encontra São Francisco"
ou ainda, "Francisco de Roma encontra Francisco de Assis"
(Foto: RaiNews)

Saída da Basílica para o seu Pátio
Detalhe para o uso da Férula do Papa Paulo VI,
como parece ser o gosto do Papa Francisco fora da Basílica de São Pedro

(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)





Composição do "Presbitério" e Saudação do Bispo de Assis

Os dois Diáconos Assistentes são Permanentes

Detalhe da Lamparina com o óleo que queima em honra do Santo,
oferecido pelos cidadãos da Úmbria e seus representantes políticos
                                
                                                                         (Foto: cantonuovo.eu)







(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)
Homilia: "De onde começa o caminho de Francisco para Cristo?
Começa do olhar de Jesus na cruz.
Deixar-se olhar por Ele no momento em que dá a vida por nós e nos atrai para Ele."
(Foto: cantonuovo.eu)
Oração Universal
Procissão e entrega dos Dons para o Sacrifício










(Foto: cantonuovo.eu)
Após ser abençoado, o óleo que queima diante do túmulo de São Francisco
(Foto: sanfrancescopatronoditalia.it)


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Outubro: Recitação do Rosário

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Por Dom Eugênio Cardeal de Araujo Sales.
Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

O mês de outubro é dedicado a uma antiga, tradicional e eficaz prática religiosa: a recitação do Rosário. O Papa Paulo VI, na Exortação Apostólica sobre “O Culto à Virgem Maria”, de 10 de fevereiro de 1974, afirmou que, segundo a tradição, o Rosário “foi acolhido e autorizadamente proposto pelo nosso Predecessor São Pio V”. Este, eleito após o Concílio de Trento (1566), tornou-se o grande restaurador. Quando Chipre, último baluarte, no Levante, caiu nas mãos do Islã, inimigo mortal da cristandade, o Papa apelou não só para a ação militar, mas para a oração. A extraordinária vitória em Lepanto, a 7 de outubro de 1571, foi atribuída pelos próprios soldados vencedores à oração do Rosário.


Muitos são os documentos pontifícios, exaltando suas benemerências e exortando os fieis a rezá-lo. Essa prática de piedade, é poderoso instrumento contra os inimigos, ostensivos ou velados, da Instituição fundada por Jesus Cristo.

Há abusos entre nós que nem sempre são devidamente corrigidos. As causas de sua permanência podem ser temor ou obediência à palavra do Evangelho: “Deixai-os crescer juntos (o joio e o trigo) até à colheita (…). Arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado” (Mt 13,29-30).

Um elemento perturbador, sem dúvida fruto da semeadura do demônio, é a falsa doutrina de que na Igreja tudo depende das bases e que para qualquer ato elas devem ser consultadas. Ocorre que “base”, às vezes, significa simplesmente determinado grupo e “consulta”, o método de ação por parte de uma ditadura de minorias. A maioria do povo de Deus nem é escutada, nem respeitada.

Outro exemplo, ainda, é querer amparo religioso a direitos do operário mediante opção político-partidária fundamentalmente laica. O resultado de tal confusão compromete a missão evangelizadora que nos outorgou o Cristo.

O sagrado direito de governar a Igreja por Ele concedido aos Sucessores dos Apóstolos é inalienável. Nem a omissão em exercê-lo justificaria a intromissão de indivíduos estranhos nessa matéria. Ainda hoje pode haver quem, sem nenhum motivo válido, questione o Santo Padre no seu ministério supremo à frente da Igreja Universal. A autoridade do Bispo às vezes é contestada por grupos organizados e ativos, que chegam às vias de ameaças, caso não sejam acatados os seus desvios doutrinários e disciplinares. Como já possuem uma estrutura montada, é necessário ter coragem para enfrentá-la.

O Concílio Vaticano II, em “Gaudium et Spes” (nº 37), fala da luta que nos acompanha desde o início e, portanto, não devem causar estranheza os problemas, inclusive eclesiásticos, que podem, a qualquer tempo, nos afligir. Diz ele: “Um duro combate contra os poderes das trevas atravessa toda a história humana (…). Inserido nessa luta, o homem deve combater constantemente, se quer ser fiel ao bem”. Para haver paz, os cristãos devem respeitar as crenças dos judeus, dos muçulmanos, dos pagãos, mas também serem respeitados quando defendem sua crença e as consequências da mesma.

Para os discípulos de Jesus, é perene a fonte de esperança. Por isso, alimentados espiritualmente, o pessimismo jamais os dominará. Todos nós acreditamos no poder da prece e na vitória final do Salvador.

O mês de outubro nos estimula à oração do Rosário. Desde São Pio V, os Papas a ele têm recorrido nos momentos difíceis.

Após o Concílio Tridentino, quando a cristandade se encontrava dilacerada, surgiu uma renovação como poucas vezes antes acontecera. Inácio de Loyola com sua ascese, baseada na mística, a grande Teresa de Ávila, São João da Cruz, Francisco de Sales e outros mostraram a inesgotável força da graça, que não se limitou aos conventos ou apenas ao clero. O Terço despertou no meio do povo amplo movimento de espiritualidade. Também peregrinações e procissões, celebrações (hoje, diríamos “paraliturgias”) e cultos ao Santíssimo Sacramento, ao Deus Trino, a Cristo e a Maria, como também aos mais diversos santos, nossos mestres na caminhada para o Senhor.

Entre todas essas formas, tem lugar de destaque o Rosário. Ele é simples, todavia, e com suas imagens bíblicas (os mistérios) não só facilita a meditação, mas o amor concreto a Deus. Nossa intimidade com o Redentor é que elevou a uma dignidade tão alta a nossa pobre natureza humana.

O Papa Paulo VI, em “Marialis Cultus” (nº 42), cita o exemplo de si próprio: “Numa hora de angústia e de insegurança, publicamos a Carta Encíclica “Christi Matri” (15 de setembro de 1966) para que fossem dirigidas orações suplicantes à Bem-aventurada Virgem do Rosário para impetrar de Deus o supremo bem da paz”. Vamos encontrá-la, certamente, na recitação assídua do Terço de Nossa Senhora.

Poucas semanas após sua eleição ao Supremo Pontificado, João Paulo II, falando a cem mil pessoas na Praça de São Pedro, por ocasião do Ângelus do dia 29 de outubro de 1978, proclamou: “O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa. Maravilhosa na simplicidade e na profundidade (…). A todos exorto cordialmente a que o rezem”. A 16 de outubro de 2002, publicou a Carta Apostólica “Rosarium Virginis Mariae” dedicada a este tema.

Também o Santo Padre Bento XVI manifestou sua devoção ao Rosário no seu discurso, em Pompeia a 19 de outubro de 2008, assim se expressando: “Essa popular oração mariana é um meio espiritual precioso para crescer na intimidade com Jesus e para aprender de Cristo, em união espiritual com Maria, a realizar sempre a vontade divina”.

Há uma palavra de garantia ao sucesso de nossa prece: “Pedi e recebereis” (Mt 7,7). No mês de outubro alcançaremos, na recitação do Rosário, o bem espiritual e material, como tantas vezes tem obtido a Igreja no decorrer da História.

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