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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Semana Santa no Carmelo de Petrópolis, RJ

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O Fr. Robson Malafaia Barcellos, OFMConv, nos envia uma seleção de fotos da Semana Santa celebrada no Carmelo de Petrópolis, onde é capelão. Da união entre carmelitas e franciscanos conventuais, saiu uma grande dignidade litúrgica.

 

Domingo de Ramos

Primeiro Evangelho

Benção dos Ramos

Procissão de Ramos 2

Procissão de Ramos

 

Quinta-feira Santa

Procissão de entrada Qinta-feira santa

Transladação do Santíssimo

ALtar da Reposição

 

Sexta-feira Santa

Sexta-feira santa

Sexta-feira santa 2

Sexta-feira santa 3

Sexta-feira santa 4

Sexta-feira santa 5

 

Vigília Pascal

Lucernário

Vigília Pascal

 

Domingo de Páscoa com a tradicional procissão do Santíssimo

Domingo de Páscoa 2

Domingo de Páscoa 3

Domingo de Páscoa 4

Domingo de Páscoa 6 

Domingo de Páscoa 8

Domingo de Páscoa 9

Domingo de Páscoa 10

Domingo de Páscoa 11

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Novenário da Imaculada Conceição, no Seminário da Administração Apostólica São João Maria Vianney, em dezembro passado

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Pe. Alfredo Gualandi faz a abertura da novena. Lembrou muitas histórias de seus tempos de Seminário.

 

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A linda imagem da Imaculada que se venera no Seminário, um presente do saudoso Mons. José Possidente.

 

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Pe. Gaspar Pelegrini incensando a imagem.

 

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Pe. Claudiomar Silva Souza pregando no segundo dia da novena.

 

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“Mútuo enriquecimento” e co-existência das duas formas do mesmo rito romano: o Seminário da Administração Apostólica participa da novena no Seminário da Diocese de Campos. Pe. Fabricio Espinato celebra a Santa Missa na forma ordinária.

 

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Nova tomada da novena no Seminário da Diocese.

 

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Seminaristas da Diocese de Campos junto aos seminaristas da Administração Apostólica, no refeitório desses últimos.

 

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Quarto dia: os seminaristas da Diocese, com seu Reitor Pe. Fabricio F. Espinato e seu Vice-reitor Pe. Alexandre Mothé vem participar da novena no Seminário da Administração.

 

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Apresentação e Bênção da Imagem do Coração de Jesus, destinada à nova capela.

 

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Pe. Fabrício Espinato, Reitor do Seminário da Diocese, honrou os seminaristas da Administração com sua presença e sua linda homilia na quarto dia da novena.

 

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Pe. José Ronaldo de Menezes prega no quinto dia da novena.

 

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Pe. Antonio de Pádua pregou no sétimo dia da novena.

 

 

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Pe. Everaldo, Diretor Espiritual do Seminário da Administração, pregando no sexto dia.

 

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Pe. Rafael Lugão de Carvalho pregou no oitavo dia do novenário.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Serviço de nove lições e cânticos de Natal

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O “Festival of Nine Lessons & Carols” é uma tradição anglicana, mas que penetrou em paróquias luteranas e católicas da Inglaterra e dos Estados Unidos, por uma natural e saudável influência. Como a liturgia dos protestantes, excetuando-se setores da High Church, é mais livre, comum se tornou que, na véspera de Natal, se executasse esse tipo de culto em que nove leituras (lições) da Sagrada Escritura são lidas, alternando-as com hinos e cânticos natalinos. 

Surgiu em 1880, com Dom Edward White Benson, então bispo anglicano de Truro, na Cornualha, Inglaterra, e, mais tarde, arcebispo de Canterbury.

Hoje é uma tradição muito forte no King’s College, na Universidade de Cambridge, que transmite o culto pela BBC de Londres.

O rito utilizado em 2008, segundo a Wikipedia, foi o que segue:
Prelúdio ao órgão
Hino processional: "Once in Royal David's City" – letra de Cecil Frances Humphreys Alexander; melodia de H.J. Gauntlett, harmonizada por H.J. Gauntlett e A.H. Mann


Oração Inicial
Cântico: "If Ye would Hear the Angels Sing" – D. Greenwell e P. Tranchell
Primeira Lição: Gn 3,8-15;17-19
Cântico :"Remember, O Thou Man" – letra do séc. XVI; música de Thomas Ravenscroft
Cântico: "Adam lay ybounden" – letra do séc. XV; música de Boris Ord


Segunda Lição: Gn 22,15-18
Cântico: "Angels from the Realms of Glory" – letra de James Montgomery; música original de um antigo tom francês, com arranjo de Philip S. Ledger
Cântico: "In Dulci Jubilo" – letra alemã do séc. XIV; música por Hieronymus Praetorius
Terceira Lição: Is 9,2;6-7
Cântico : "Nowell Sing We Now All and Some" – letra e música medievais, editadas por John Stevens
Hino: "Unto Us is Born a Son" – letra latina do séc. XV, traduzida por G.R. Woodward; música encontrada no Piae Cantiones e arranjada por David V. Willcocks
Quarta Lição: Is 11,1-3a;4a;6-9
Cântico: "The Lamb" – letra de William Blake; música de John Tavener
Cântico: "A Spotless Rose is Blowing" – letra alemã do séc. XV, traduzida por C. Winkworth; música de Philip S. Ledger
Quinta Lição: Lc 1,26-35;38
Cântico: "I Sing of a Maiden" – letra do séc. XV; música de Lennox Berkeley


Cântico: "The Night when She First Gave Birth" ("Mary") – letra de Bertolt Brecht, traduzida por Michael Hamburger; música de Dominic Muldowney
Sexta Lição: Lc 2,1;3-7
Cântico: "Sweet Baby, Sleep! What Ails My Dear?" ("Wither's Rocking Hymn)" – letra de George Wither; música de Ralph Vaughan Williams
Cântico: "What Sweeter Music can We Bring" – letra de Robert Herrick; música de John Rutter
Sétima Lição: Lc 2,8-16
Cântico: "Infant Holy, Infant Lowly" – letra polonesa tradicional, traduzida por Edith M.G. Reed; música arranjada por Stephen Cleobury
Hino: "God Rest You Merry, Gentlemen" – tradicional inglês; arranjos por David V. Willcocks
Oitava Lição: Mt 2,1-12
Cântico: "Illuminare Jerusalem" – letra adaptada do manuscrito de Bannatyne por John e Winifred MacQueen, A Choice of Scottish Verse, 1470–1570 (1972); música de Judith Weir
Cântico: "Glory, Alleluia to the Christ Child" – letra do séc. XVII; música de A. Bullard
Nona Lição: Jo 1,1-14
Hino: "O Come, All Ye Faithful" ("Adeste Fideles") – letra latina do séc. XVIII, traduzida por Frederick Oakeley; melodia de John Francis Wade, arranjada por Stephen Cleobury
Coleta
Bênção
Hino: "Hark! The Herald Angels Sing" – letra de Charles Wesley e George Whitefield; música de Felix Mendelssohn


Órgão: "In Dulci Jubilo" (BWV 729) de Johann Sebastian Bach, e "Dieu Parmi Nous" de Olivier Messiaen
Pós-lúdio de órgão
As leituras tradicionais são essas e perde-se o sentido em mudá-las, mas os cânticos e hinos podem ser reformulados. A conferência episcopal norte-americana apresenta uma sugestão de rito: http://www.nccbuscc.org/advent/lessons.shtml

Em um contexto católico, a véspera de Natal pede a liturgia da Missa da Vigília, a Missa da Noite (ou “Missa do Galo”), ou a recitação das I Vésperas do Natal ou do Ofício de Leituras. O serviço de nove lições e cânticos de Natal pode ser feito, então, no Advento, reforçando o sentido de preparação à Natividade deste período.

Embora a tradição seja mais anglo-saxã, nada impede que no Brasil ou em Portugal, sem perder nossos próprios costumes piedosos, possamos implementar esse serviço, até como forma de aproximar os anglicanos e garantir a unidade segundo a Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus.

Pode-se utilizar esse serviço de duas formas: litúrgica ou para-litúrgica.

Modo litúrgico

Como o próprio nome diz, trata-se de uma liturgia. Como tal, é uma oração oficial da Igreja, e deve-se seguir as rubricas. Ora, alguns perguntarão, se o serviço é originado no protestantismo, não constituindo uma liturgia católica, eles não seria, entre nós, uma mera devoção? E, continuam, se é devoção, como será liturgia?

Ocorre que há um rito litúrgico que permite a introdução, em dado momento, de atos de piedade individual: a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento. Após a Exposição, e antes da Bênção e da Reposição, há o período da adoração, que, segundo as rubricas do Ritual Romano, pode ser feita de modo livre, com orações, silêncio e cânticos. É aqui que muitos rezam o terço ou fazem outros atos de devoção, bem como combinam com a liturgia de Vésperas.

Para celebrar o festival de nove lições de um modo litúrgico, basta introduzi-lo nesta liturgia da Exposição e Bênção, que permite, na adoração, que se rezem atos de piedade pessoais.

Após a Exposição, antes da Bênção, pode-se adaptar o serviço acima descrito, do King’s College, escolhendo as canções e hinos natalinos mais apropriados, em latim ou vernáculo, gregorianos, polifônicos e populares, e intercalar com as nove leituras já elencadas. A coleta e a bênção são as próprias da Exposição.

O celebrante usará incenso e os paramentos específicos da Exposição e Bênção do Santíssimo: alva, amito e cíngulo (ou veste talar com sobrepeliz), com a estola, na Exposição (podendo já portar o pluvial), e, na adoração, Bênção e Exposição, o mesmo e mais o pluvial e, quando tocar o ostensório, o véu umeral. Se for exposto o Santíssimo no cibório, não é preciso usar pluvial, e o incenso não é obrigatório.

Modo para-litúrgico

Uma para-liturgia não é uma liturgia. Portanto, não é ato oficial, não segue rubricas. É, todavia, inspirado na liturgia, neste caso, na liturgia anglicana.

Pode-se fazer exatamente como descrito no rito do King’s College, mudando-se as músicas, se for melhor assim. Há um vasto repertório de cantos em latim e português para a ocasião.

Começa-se com uma procissão em direção ao ambão, enquanto se toca um prelúdio no órgão, e depois um hino. Faz-se uma oração inicial, composta para a ocasião, ou espontânea, ou retirada de um livro litúrgico anglicano, ou mesmo da liturgia católica (Missal ou breviário). O mesmo em relação à oração final.

O padre celebrante, por não se tratar de liturgia, não é obrigado a usar paramentos, mas pode envergar a veste tradicional para pregação: veste talar, sobrepeliz e estola roxa (por conta do Advento). Não deve usar pluvial, dado que é reservado para ocasiões litúrgicas.

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Esse costume é muito interessante, e servirá até mesmo para treinar bons corais. Temos tempo para ensaiar nossos cantores?

sábado, 29 de outubro de 2011

Halloween: a Vigília de Todos os Santos!

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Halloween (All Hallow’s Eve, Vigília de Todos os Santos) não é satânico coisa nenhuma.

É um dia que celebra a Vigília de Todos os Santos. E os católicos irlandeses é que começaram a se vestir de diabo e bruxas. Sabem por quê? Para debochar do paganismo, para mostrar, num jeito bem celta, que os “antigos costumes” não valem nada, que o diabo não tem poder sobre Cristo. E também para manter o seu folclore (duendes, gnomos etc – mas tudo folclore, eles não acreditam nisso).

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O Halloween é a cristianização da festa pagã anterior, dos celtas, mas não é paganismo na Igreja. Até porque o festival pagão se chamava Samhain. Halloween é nome católico.

Identificar o Halloween com paganismo, como se fosse errado e satânico, é coisa recente. Fantasiar-se de bruxa é algo muito católico.

O fantasiar-se de monstro e bruxa pode até ter começado com os pagãos (mas no Samhain, não no Halloween). De qualquer forma, os católicos adotaram esse costume, mas mudando a finalidade: manifestar a supremacia de Cristo sobre o paganismo, do qual debochavam pelo uso de máscaras (inclusive de bruxas, que eram as sacerdotisas do druidismo celta).

Pagãos não teriam que se vestir de bruxas, pois eles eram adeptos da religião das mesmas (seria como se os católicos se vestissem de padre, coisa sem função). Eles se vestiam é de monstros. Nós adotamos o tal costume e ainda nos vestimos de bruxa, para debochar do paganismo.

Festas semelhantes existem no Peru e na Colômbia, com máscaras indígenas pagãs, mas para igualmente debochar do paganismo. E a Igreja lá nunca proibiu (como a da Irlanda também nunca proibiu as máscaras de Halloween).

Só considero que seja estranho esse costume no Brasil, pois não é parte de nossa cultura. Nos EUA, tudo bem, porque os irlandeses foram em massa para lá. Mas aqui? Se querem debochar do capeta e, ao mesmo tempo, celebrar o folclore, o mais sensato seria nos vestirmos de saci-pererê e mula-sem-cabeça.

A coisa é muito simples. O que significa “All Hallows Eve” (de onde vem a contração “Halloween”)? Significa “Vigília de Todos os Santos”. Era uma festa cristã, que constava do calendário litúrgico até a reforma de 1962. Logo, é uma festa cristã, não pagã. Uma cristianização do antigo Samhain (esse, sim, pagão).

Já o vestir-se de bruxa é um deboche do paganismo.

Agora se alguém faz isso para brincar de bruxo, sinto muito. Não tira a origem cristã nem da festa nem do costume.

O Halloween foi criado para combater o Samhain, esse sim um dia pagão. O Halloween é o Samhain batizado, cristianizado, purificado. Se outros o paganizaram novamente, isso é outro problema. Mas a festa é nossa!

O Natal, por exemplo, está extremamente comercial, e mesmo em alguns países é totalmente laicizado, sem nenhuma referência a Jesus. Se a moda pega, e os pagãos assumem o Natal para eles (até porque a origem também é pagã, como o Samhain), deixaremos de comemorar?

Assim como o Dia do Sol foi cristianizado e se transformou no Natal, o Samhain foi cristianizado também e se transformou no Halloween (All Hallows Eve – Vigília de Todos os Santos). Ou seja, o pagão é o Dia do Sol, e é o Samhain. Se evitarmos o Halloween por ser originado do Samhain, evitemos o Natal por ter sido o Dia do Sol. O raciocínio é IDÊNTICO!

Estamos fazendo com o Halloween, festa católica, o mesmo que fazem os testemunhas de Jeová com o Natal.

Concordo que o Halloween tenha sido deturpado por grupos esotéricos, por sua origem ser o Samhain, mas a resposta católica será repudiar uma festa que é nossa? Então, se inimigos da Igreja se apropriarem do Natal, deturparem-no e retomarem para si por causa de sua origem no Dia do Sol, passaremos a não mais comemorar o Nascimento do Salvador?

Ou vamos negar que a Vigília de Todos os Santos (All Hallows Eve, em inglês, cuja contração fica Halloween) seja uma festa católica? Festejar todos os santos é coisa pagã? Não confundam: o Samhain é pagão, porém o Halloween é católico. Agora, se os pagãos “seqüestraram” o Halloween para eles nos dias de hoje, isso é outro assunto.

Abram um calendário litúrgico anterior ao código de rubricas de João XXIII, e verão no dia 31 de outubro: “Vigília de Todos os Santos”. Se for em inglês estará “All Hallows Eve, also know as Halloween”.

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No fundo, a grande questão é se é lícito ou não aderir a essa festa. E é, porque é católica!

E se é lícito ou não fantasiar-se de bruxa, duende, vampiro. E é, pois tanto a origem é católica (irlandesa), quanto o fim pode ser neutro (crianças brincando de assustar) ou bom (debochar do paganismo). Se o fim for ruim (exaltar o paganismo, ou festejar o Samhain disfarçado em festa católica), é errado.

Alguém poderia contrapor: “A expressão “Dia das bruxas”, considerada atualmente como sinônimo fosse de Halloween, dá a idéia de um dia em que as mesmas são homenageadas ou debochadas???”

Dá a impressão que são homenageadas, eu sei. É por isso que insisto em “Halloween”, pois é o nome católico, e não em “Dia das bruxas”.

Aliás, nos EUA eles não chamam de “Dia das Bruxas”. Essa tradução portuguesa é mal feita e desconexa com a realidade. Lá é Halloween, pura e simplesmente. Se aqui querem traduzir, que traduzam direito: “Vigília de Todos os Santos”. Ou deixem em inglês mesmo: “Halloween”. Aqui no Brasil é que se inventou uma tradução ridícula e sem sentido como “Dia das bruxas”.

Um artigo da Quadrante confirma o que eu digo!

Algumas linhas, enfim, do conhecido apologista católico, Prof. Carlos Ramalhete, sobre o tema:

“As fantasias de seres malignos postas em crianças é uma forma de mostrar como eles são fracos e ridículos (como as crianças, que na Europa são tradicionalmente vistas como adultos que ainda não estão “prontos”). As fantasias de Halloween têm, assim, um sentido simbólico mais ou menos parecido com o uso de fantasias de políticos no Carnaval brasileiro.

Como, contudo, com a descristianização da sociedade americana houve um ressurgimento dos medos pagãos, atribuindo aos demônios poderes maiores que a realidade, criando-se novas formas de culto demoníco (Wicca, etc.), no que a visão calvinista de mundo não ajudou pouco (basta lembrar-se do episódio das Bruxas de Salém para ver este medo em ação), esta festa derivou até ter par alguns o significado presente de celebração da bruxaria. O que era ridículo tornou-se “mágico”, o que era uma demonstração de fraqueza tornou-se demonstração de força.

Podemos assim dizer que o Halloween atualmente adicionou conotações não-cristãs a uma festa cristã (a festa celta foi completamente perdida e submergida no cristianismo, como a nossa festa de S. João – originalmente data magna da comemoração celta do solstício de verão -, o uso de alianças de casamento, etc.). Estas conotações, porém, dentro do “mainstream” americano, não tem em absoluto um sentido de protesto aberto contra a Igreja, sendo apenas uma festa algo farsesca (logo ainda preservando algo do espírito cristão original). Apenas alguns amalucados (Wiccans e outros) a vêem como celebração da bruxaria e não como uma espécie de Carnaval.”

Evidentemente, não estamos, com isso, de modo algum, legitimando o abuso que hoje se faz em relação à data.

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Comentário litúrgico:

Mesmo entre os que usam o Missal e o breviário de 1962 (forma extraordinária, portanto), não existe mais a “Vigília de Todos os Santos”. Liturgicamente, então, não há como comemorar “Halloween” nem na forma ordinária, nem na extraordinária.

Todavia, embora não haja Missa ou Ofício próprios no dia 31 de outubro (ou no sábado anterior ao Domingo para o qual a Solenidade de Todos os Santos é transferida, onde ela o é, como no Brasil), pode-se aproveitar para reunir os fiéis na recitação pública das I Vésperas de Todos os Santos. Não é A Vigília de Todos os Santos, como um dia assinalado no calendário, mas não deixa de ser UMA vigília (não em preparação, mas a própria festa, como já é I Vésperas). Não há Missa específica da vigília, contudo se pode celebrar publicamente as I Vésperas, com grande solenidade, paramentos brancos, e mesmo Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento. Um Ofício público das Vésperas diante do Santíssimo exposto seria uma grande oportunidade para, na Igreja, celebrar bem o “Halloween”.

Após as Vésperas, pode-se, ainda diante do Santíssimo e antes de dar a bênção, no tempo previsto para a adoração, recitar a Ladainha de Todos os Santos, prevista no Ritual Romano.

Uma atividade “para-litúrgica”, outrossim, pode ser feita em sua igreja, família ou comunidade religiosa, com textos da antiga Liturgia das Horas pré-1962, retirando toda e qualquer idéia que vincule tal atividade à liturgia. Os textos de antigas liturgias não são mais litúrgicos, porém podem ser usados como devoção pessoal.

E, depois da liturgia ou para-liturgia, se quiserem as crianças se fantasiar e pedir doces, que o façam, sendo-lhes explicado o sentido de tudo isso que acabamos de expor.

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