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terça-feira, 18 de maio de 2010

Batismo, em latim, na forma ordinária, da filha de dois membros do Salvem a Liturgia

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No último Domingo, dia 16 de maio de 2010, Solenidade da Ascensão do Senhor, tornou-se filha de Deus e membro da Santa Igreja, a pequena Maria Antônia Taddei Brodbeck, filha minha e da Aline. O rito do Batismo utilizado foi a forma ordinária, moderna, porém com generosos trechos em latim – todos os cantos, o salmo entre as leituras, a antífona mariana na Consagração à Santíssima Virgem, a fórmula do Batismo, as promessas batismais, a ladainha dos santos etc.
O sacramento celebrou-se na bicentenária igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Piratini, RS, pelo pároco, Pe. Darvan da Rosa, que acompanha o Salvem a Litugia e é amigo pessoal dos pais da batizanda.
Notem que o celebrante usa veste talar (batina), com sobrepeliz, estola e pluvial. Os vários “opcionais” foram utilizados: procissão do átrio aos pés do presbitério com o círio pascal, Veni Creator na primeira procissão (o Rituale fala em canto ad libitum), procissão até o ambão para a Litugia da Palavra, canto em latim entre as leituras (como é ad libitum, utilizamos o Asperges Me), homilia, uso do pluvial, rito do sal, rito do “éfeta”, latim na Ladainha (com inclusão nomes de santos padroeiros dos pais, dos avós e da batizanda, bem como de santos da devoção dos pais), preces em vernáculo (porém, cantadas em modo gregoriano), consagração à Virgem Maria com a Regina Coeli, canto em latim do Pater Noster ao pé do altar e versus Deum.
Após, um churrasco de carne de ovelha, com animais de propriedade dos pais da nova filha de Deus, oferecido em um clube da cidade (na fazenda, estava frio demais), em que os convidados puderam ter a alegria da presença do padre… e de batina!
Abaixo algumas fotos.
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domingo, 2 de maio de 2010

Um Batismo na forma extraordinária, em Recife, PE

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Por José Claudemir Pacheco Junior

Não há nada mais necessário ao homem do que o Santo Batismo, meio pelo qual ele é perdoado de todos os seus pecados – sobretudo o pecado original -, recupera a Graça Santificante e renasce da água e do Espírito (cf. Jo 3, 5), tornando-se um homem novo, templo do Espírito Santo, filho adotivo de Deus e participante, pela Graça, de Sua natureza divina. O Batismo é, portanto, a porta de entrada para a Igreja, Corpo Místico de Cristo, e a porta para os demais sacramentos.


Tais características fazem do Batismo uma realidade de fácil representação através de sinais visíveis, e a Igreja soube, ao longo dos séculos, beneficiar-se de tal facilidade para enriquecer a cerimônia sacramental que envolve o Batismo. Antes da reforma dos livros litúrgicos em 1970, toda essa riqueza simbólica do rito batismal era ainda mais perceptível. Com a reforma, algumas coisas foram acrescentadas ao rito - trazendo-o mais para o contexto da liturgia da palavra, com leituras etc - e outras foram suprimidas, tirando um pouco da riqueza simbólica e pedagógica presente no rito tradicional.


Com a promulgação do motu proprio Summorum Pontificum em 2007 pelo Santo Padre Bento XVI, foi facultado aos párocos o poder de fazer uso dos rituais tradicionais de alguns sacramentos – entre eles o Batismo – nos termos a seguir:


Art. 9 § 1º - O pároco, após ter considerado tudo antecipadamente, pode conceder a licença para usar o ritual precedente na administração dos sacramentos do Batismo, do Matrimônio, da Penitência e da Unção dos Enfermos, se o requer o bem das almas.


Sabendo deste benefício generosamente concedido pelo Santo Padre, fizemos a opção pelo rito tradicional do batismo para que marcasse com toda a sua beleza litúrgica o início da caminhada cristã de nossa amada filha, Ana Catarina. Para isso, solicitamos ao nosso pároco, o Pe. Nildo Leal de Sá, que nos concedesse tal licença. Como não poderia se esperar diferente, o padre prontamente a concedeu e a cerimônia foi realizada aos 17 de Outubro de 2009, na Matriz de São Sebastião e São Cristóvão, Recife.


Entre os tantos aspectos e detalhes presentes no rito tradicional do Batismo, destacamos os seguintes:


1- A pia batismal é posicionada próxima à porta da Igreja – em algumas igrejas mais antigas a pia era construída do lado de fora -, simbolizando que o Batismo é a porta de entrada para a Igreja, é o Sacramento que nos tira do mundo e nos coloca na Comunhão dos Santos. Portanto, sacerdote, pais, padrinhos e demais presentes recebem o catecúmeno na porta da Igreja;


2- Uma pitada de sal exorcizado é colocada na boca da criança, enquanto o padre recita algumas orações. O “sal da sabedoria” representa o sabor com o qual o cristão deve temperar o mundo (cf. Mt 5, 13);


3- Ao final da primeira etapa da cerimônia - a introdução na Igreja -, o sacerdote realiza alguns exorcismos sobre a criança, pedindo ao Deus Altíssimo que a liberte do pecado e da escravidão de Satanás. Os exorcismos foram realizados em língua latina, não apenas pela beleza e da língua universal da Igreja, mas, também por conta da dureza das palavras que são usadas durante os exorcismos;


4- Após a primeira etapa da cerimônia, todos seguem a criança em direção à pia batismal rezando o Credo e o Pai Nosso em lugar da criança (os candidatos na idade da razão devem recitar publicamente estas orações recebidas pela Tradição da Igreja). O último exorcismo é realizado e os padrinhos, no lugar da criança, renunciam a Satanás;


5- O padre, então, dá início ao Batismo propriamente dito, dando fim à parte preparatória ou penitencial do rito. A cor da estola do sacerdote, que antes era roxa, agora passa a ser branca, pois o Batismo também simboliza a passagem da morte para a vida, da morte para o pecado para a vida da Graça;


6- Após o Batismo, a criança recebe a veste branca “que deverá ser levada sem mancha até o tribunal de Nosso Senhor Jesus Cristo” e a vela acesa que simboliza a luz da Fé e da Graça recebida no Batismo. Por fim a criança é consagrada a Nossa Senhora.


Para melhor ilustrar o acontecimento, compartilhamos convosco algumas fotos que foram tiradas durante a cerimônia.




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