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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reforma da reforma: Missa in Coena Domini, em vernáculo, forma ordinária, porém versus Deum, em Belém, PA

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Celebrada pelo Pe. Carlos Augusto, na Paróquia Santa Maria Goretti, ontem. A primeira parte da Missa foi celebrada versus populum, com o sacerdote presidindo da sede. A partir do ofertório, porém, postou-se versus Deum. A celebração foi em vernáculo.

 

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O altar da reposição ou monumento.

 

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Versus Deum.

 

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O mandatum.

 

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Ainda o mandatum.

 

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Outra cena do mandatum.

 

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São Leão Magno: 8ª homilia sobre a Paixão

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«Uma vez erguido da terra, atrairei tudo a mim» (Jo 12,32).



Oh poder admirável da cruz! Oh glória inefável da Paixão! Ali se encontra o tribunal do Senhor, ali o julgamento do mundo, ali o poder do crucificado!

Tudo atraíste a ti, Senhor, e quando, «durante um dia inteiro, estendias as tuas mãos a um povo incrédulo e rebelde» (Is 65,2; Rm 10,21) todos receberam a inteligência para confessar a tua majestade.

Tudo atraíste a ti, Senhor, porque todos os elementos da natureza pronunciaram a sua sentença..., a criação inteira recusou servir os ímpios (Mt 27,45s).

Tudo atraíste a ti, Senhor, porque, quando o véu do Templo se rasgou, o símbolo do Santo dos Santos manifestou-se verdadeiramente... e a Lei antiga conduziu ao Evangelho.

Tudo atraíste a ti, Senhor, a fim de que o culto de todas as nações seja celebrado por um sacramento pleno, finalmente manifestado...

Porque a tua cruz é a fonte de todas as bênçãos, a origem de todas as graças. Da fraqueza da cruz, os crentes recebem a força; do seu opróbrio, a glória; da tua morte, a vida.

Com efeito, agora a diversidade dos sacrifícios chegou ao fim; a oferenda única do teu corpo e do teu sangue consome todas as diferentes vítimas oferecidas no mundo inteiro, porque tu és o verdadeiro Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo (Jo 1,29). Tu completas em ti todas as religiões de todos os homens para que todos os povos não sejam mais do que um só Reino.


Fonte: http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s_leao_magno_antologia.html

Excerto da Paschalis Sollemnitatis, sobre a Sexta-feira Santa

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Continuando a série:

V. A SEXTA-FEIRA SANTA

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58. Neste dia, em que “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”[63], a Igreja, com a meditação da paixão do seu Senhor e Esposo e adorando a cruz, comemora o seu nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e intercede pela salvação do mundo todo.

59. A Igreja, seguindo uma antiquíssima tradição, neste dia não celebra a Eucaristia; a sagrada Comunhão é distribuída aos fiéis só durante a celebração da paixão do Senhor; aos doentes, impossibilitados de participar desta celebração, pode-se levar a Comunhão a qualquer hora do, dia.[64]

60. A Sexta-feira da paixão do Senhor é dia de penitência obrigatória para a Igreja toda, a ser observada com a, abstinência e o jejum.[65]

61. Está proibido celebrar neste dia qualquer sacramento, exceto os da Penitência e da Unção dos Enfermos.[66] As exéquias sejam celebradas sem canto e sem o som do órgão e dos sinos. 62. Recomenda-se que o ofício da leitura e as laudes deste dia sejam celebrados nas igrejas, com participação do povo (cf. n. 40).

63. A celebração da paixão do Senhor deve ser realizada depois do meio-dia, especialmente pelas três horas da tarde. Por razões pastorais pode-se escolher outra hora mais conveniente, para que os fiéis possam reunir-se com mais facilidade: por exemplo, desde o meio-dia até ao entardecer, mas nunca depois das vinte e uma horas.[67]

64. Respeite-se religiosa e fielmente a estrutura da ação litúrgica da paixão do Senhor (liturgia da palavra, adoração da cruz e sagrada Comunhão), que provém da antiga tradição da Igreja. A ninguém é licito introduzir-lhe mudanças de próprio arbítrio.

65. O sacerdote e os ministros dirigem-se para o altar em silêncio, sem canto. No caso de alguma palavra de introdução, esta deve ser feita antes da entrada dos ministros.

O sacerdote e os ministros, feita a reverência ao altar, prostram-se: esta prostração, que é um rito próprio deste dia, seja conservada diligentemente, pois significa não só a humilhação do “homem terreno”[68], mas também a tristeza e a dor da Igreja.

Durante a entrada dos ministros os fiéis permanecem em pé, e depois ajoelham-se e oram em silêncio.

66. As leituras devem ser lidas integralmente. O Salmo responsoriaI e a aclamação ao Evange lho sejam executados no modo habitual. A história da paixão do Senhor segundo João é cantada ou lida, como no domingo precedente (cf. n. 33). Depois da leitura da paixão, faça. se a homilia e, ao final da mesma, os fiéis podem ser convidados a permanecer em meditação por um breve tempo.[69]

67. A oração universal deve ser feita segundo o texto e a forma transmitidos pela antigüidade, com toda a amplitude de intenções, que expressam o valor universal da paixão de Cristo, pregado na cruz para a salvação do mundo inteiro. Em caso de grave necessidade pública, o Ordinário do lugar pode permitir ou estabelecer que se acrescente alguma intenção especial.[70]

É consentido ao sacerdote escolher, entre as intenções propostas no Missal, aquelas mais adequadas às condições do lugar, contanto que se mantenha a ordem das intenções, indicada para a oração universal.[71]

68. A cruz a ser apresentada ao povo seja suficientemente grande e artística. Das duas formas indicadas no Missal para este rito, escolha-se a mais adequada. Este rito deve ser feito com um esplendor digno da glória do mistério da nossa salvação: tanto o convite feito ao apresentar a cruz como a resposta dada pelo povo sejam feitos com o canto. Não se omita o silêncio reverente depois de cada uma das prostrações, enquanto o sacerdote celebrante, permanecendo de pé, mostra elevada a cruz.

69. Apresente-se a cruz à adoração de cada um dos fiéis, porque a adoração pessoal da cruz é um elemento muito importante desta celebra ção. No caso de uma assembléia muito numerosa, use-se o rito da adoração feita contemporaneamente por todos.[72]

Use-se uma única cruz para a adoração, tal como o requer a verdade do sinal. Durante a adoração da cruz cantem-se as antífonas, os “impropérios” e o hino, que recordam com lirismo a história da salvação[73], ou então outros cânticos adequados (cf. n. 42).

70. O sacerdote canta a introdução ao Pai-Nos, so, que é cantado por toda a assembléia. Não se dá o sinal da paz.

A Comunhão é distribuída segundo o rito descrito no Missal. Durante a Comunhão pode-se cantar o Salmo[74], ou outro cântico apropriado. Concluída a distribuição da Comunhão, a píxide é levada para o lugar já preparado fora da igreja.

71. Depois da Comunhão procede-se à desnudação do altar, deixando a cruz no centro, com quatro castiçais. Disponha-se na igreja um lugar adequado (por exemplo, a capela da reposição da Eucaristia na Quinta-feira Santa), para colocar ali a cruz, a fim de que os fiéis possam adorá-la, beijá-la e permanecer em oração e meditação.

72. Pela sua importância pastoral, sejam valorizados os pios exercícios, como a Via-sacra, as procissões da paixão e a memória das dores da bem-aventurada Virgem Maria. Os textos e os cânticos destes pios exercícios correspondam ao espírito litúrgico deste dia. O horário desses pios exercícios e o da celebração litúrgica sejam de tal modo dispostos, que apareça claro que a ação litúrgica, por sua mesma natureza, está acima dos pios exercícios.

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Notas:

[63] 1Cor 5. 7.

[64] Cf. Missal Romano, Sexta-feira Santa, n. 13.

[65] Cf. Paulo VI, Const. Apost. Paenitemini, II, 2, AAS 58 (1966) 183: Código de Direito Canônico, cân. 1251.

[66] cr. Missal Romano, Sexta-feira Santa, n. 1; Congr. para o Culto Divino, “Declaratio ad Missale Romanum”, em Notitiae 13 (1977) 602.

[67] Cf. ibid., n. 3; s. Congr. dos Ritos, “Ordinationes et Declarationes circa Ordinem hebdomadae sanctae instauratum”, 1.2.1957, n. 15, AAS 49 (1957) 94.

[68] Ibid., n. 5, segunda oração.

[69] Ibid., n. 9; Caeremoniale Episcoporum, n. 319.

[70] Cf. Ibid., n. 12.

[71] Cf. Míssal Romano, Princípios e Normas para o uso do Missal Romano”, n. 46.

[72] Cf. Missal Romano, Sexta-feira Santa, n. 19.

[73] Cf. Mq 6, 3-4.

[74] Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 13.

 

Fonte: Site Presbíteros

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reforma da reforma: Ofício de Trevas no Seminário de Florianópolis

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O Tenebrae ocorreu na Terça-feira Santa. Cabe explicar aos leitores que, explicitamente, não existe Ofício de Trevas na forma ordinária. Destarte, pode-se fazer ou o rito da forma extraordinária nos dias previstos (quinta, sexta e sábado santos), ou recitar Ofício de Leituras com Laudes acompanhados do apagar das velas, também nos dias previstos, ou, então, fazer a mesma coisa em outros dias da Semana Santa, uma vez que sempre se pode combinar Ofício de Leituras e Laudes.

Na maioria das vezes, temos o Tenebrae de modo solene, com padre de pluvial, acólitos. Este, todavia, é apenas em coro.

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Reforma da reforma: Missa do Crisma em Frederico Westphalen, RS

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Fotos da Missa celebrada por ocasião da Consagração do Crisma e Bênção dos Santos Óleos em Frederico Westphalen, RS, por seu Bispo Diocesano, D. Antonio Carlos Rossi Keller.

Notem a belíssima mitra, o Senhor Bispo com uma dalmática pontifical por baixo da linda casula, e os diáconos de dalmáticas. Os padres que levam os óleos usam umerais (ou seriam vimpas?) com a cor respectiva do óleo. Notem também os auxiliares da Missa: coroinhas e acólitos em batinas e sobrepelizes, e o cerimoniário com batina violácea com sobrepeliz.

Reforma da reforma e plena fidelidade à proposta litúrgica do Papa no Rio Grande do Sul.

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Pe. Reus sobre a denudação (ou desnudação) dos altares, segundo o rito antigo

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A forma ordinária, infelizmente, não prevê maiores detalhes para que se realize tão rico e significativo rito após a Missa da Ceia do Senhor. Providencialmente, por outro lado, podemos nos socorrer das rubricas antigas, e, nesse sentido, segue um comentário do Pe. João Batista Reus, SJ, morto em odor de santidade, em seu excelente "Curso de Liturgia":

DENUDAÇÃO DOS ALTARES

341. Depois das vésperas as velas ficam acesas. O clero fica no côro e procede-se à denudação dos altares. O C, o D e o S com alva, o C e o D com estola roxa, vão cobertos para o altar, recedidos de Ac. Ao chegarem, todos genufletem. O C faz inclinação e de pé no plano entoa em voz alta a antífona: Diviserunt sibi, que o côro continua, recitando depois o Deus, Deus meus, mais ou menos devagar, segundo o número de altares que houver para denudar, e no fim a antífo a (Mem. Rit.). O salmo não se repete. Se não houver clero, o C, o D e o S rezam o salmo e a antífona em voz alta, segurando o S o livro.

Tendo entoado o C a antífona, o C com o D e o S sobe ao supedâneo e tira uma a uma as toalhas do altar, ajudado pelo D e o S. Os Ac põem-nas, dobradas, na credência, tiram as flores, o frontal, etc. Ficam só a cruz com véu roxo (n. 330) e as velas. Se isto não se pode fazer logo cômodamente, faça-se depois e denude-se durante a cerimônia ao menos a maior parte da mesa do altar. (Mem. Rit.)

O C, o D e o S fazem reverência ao altar, põem os barretes e dirigem-se para outros altares, continuando e acabando o salmo, e voltam ao altar-mo y, onde repetem a antífona e se retiram para a sacristia. Se os altares forem muitos, outros sacerdotes, revestidos de sobrepeliz e estola roxa, podem denudar os altares literais, recitando o mesmo salmo. (d. 2959 ad 3.)

Depois, tira-se a água benta das pias até o sábado santo, se é costume. (d. 2682 ad 54.)

"O Pão que Eu hei-de dar é a Minha Carne pela vida do mundo"

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São João Crisóstomo. Homilias sobre a 1ª Carta aos Coríntios, n. 24. Extraído de: http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s_joao_crisostomo_antologia.html




“Nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão” (1 Cor 10, 17). O que é o pão que comemos? O Corpo de Cristo. Em que se transformam os comungantes? No Corpo de Cristo, não numa multidão, mas num único Corpo. Assim como o pão, constituído por muitos grãos de trigo, é um único pão no qual desaparecem os grãos, assim como os grãos subsistem nele, sendo contudo impossível detectar o que os distingue em massa tão bem ligada, assim também nós, juntos e com Cristo, formamos um todo. Com efeito, não é de um corpo que se alimenta determinado membro, alimentando-se outro membro de outro corpo. É o mesmo Corpo que a todos alimenta. E é por isso que o apóstolo Paulo salienta que “todos participamos do mesmo pão”.

Pois bem, se participamos todos do mesmo pão, se nos tornamos todos esse mesmo Cristo, por que não demonstramos a mesma caridade? […] Era o que acontecia no tempo dos nossos pais: “A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma” (Act 4, 32). Mas tal não acontece no presente; pelo contrário. E, contudo, homem, Cristo veio procurar-te, a ti que estavas tão longe dele, para se unir a ti. E tu não queres unir-te a teu irmão? […]

Com efeito, Ele não se limitou a dar o seu corpo; mas, porque a primeira carne, tirada da terra, estava morta pelo pecado, introduziu nela, por assim dizer, outro fermento, a sua própria carne, da mesma natureza que a nossa mas isenta de todo o pecado, cheia de vida. O Senhor distribuiu-a por todos a fim de que, alimentados por esta carne nova, possamos, em comunhão uns com os outros, entrar na vida imortal.

Aos Ministros do Divino Altar

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Muitos fiéis questionam: "O que cantar em homenagem ao dom de Cristo, que age em nossos Sacerdotes, desde a Quinta-feira Santa?" E aqui, uma singela sugestão.



2. Falou-te um dia assim Jesus: 
 "Não és meu servo, mas amigo; 
 da terra és sal, do mundo luz; 
 eu quero sempre estar contigo."

3. Deus desce só por tua voz
 do céu às hóstias consagradas,
 Jesus somente vem a nós
 por tuas mãos abençoadas.

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Para a Transladação do Santíssimo Sacramento, o hino "Pange lingua", com o "Tantum ergo":


Excerto da Paschalis Sollemnitatis, sobre a Missa da Quinta-feira Santa na Ceia do Senhor

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Trechos sobre a Missa In Coena Domini, da Carta Circular Paschalis Sollemnitatis, de 1988, da Congregação para o Culto Divino, sobre a Preparação e a Celebração das Festas Pascais.

IV. A MISSA “IN CENA DOMINI”

44. “Com a missa celebrada nas horas vespertinas da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao tríduo pascal e recorda aquela última ceia em que o Senhor Jesus, na noite em que ia ser traído, tendo amado até ao extremo os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho e deu-os aos apóstolos como alimento, e ordenou-lhes, a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que fizessem a mesma oferta”.[50]

45. Toda a atenção da alma deve estar orientada para os mistérios, que sobretudo nesta missa são recordados: a saber, a instituição da Eucaristia, a instituição da Ordem sacerdotal e o mandamento do Senhor sobre a caridade fraterna: tudo isto seja explicado na homilia.

46. A missa “In Cena Domini” é celebrada nas horas vespertinas, no tempo mais oportuno para

uma plena participação de toda a comunidade local. Todos os presbíteros podem concelebrá-la, ainda que tenham já concelebrado neste dia a missa do Crisma, ou então devam celebrar outra missa para o bem dos fiéis.[51]

47. Nos lugares em que seja requerido por motivos pastorais, o ordinário do lugar pode conceder a celebração de uma outra missa nas igrejas e oratórios, nas horas vespertinas e, no caso de verdadeira necessidade, também de manhã, mas só para os fiéis que não podem de modo algum tomar parte na missa vespertina. Evite-se, todavia, que estas celebrações se façam em favor de pessoas particulares ou de pequenos grupos e que não constituam um obstáculo para a missa principal.

Segundo antiquíssima tradição da Igreja, neste dia são proibidas todas as missas sem o povo.[52]

48. Antes da celebração, o tabernáculo deve estar vazio.[53] As hóstias para a comunhão dos fiéis devem ser consagradas na mesma celebração da missa.[54] Consagrem-se nesta missa hóstias em quantidade suficiente para este dia e para o dia seguinte.

49. Reserve-se uma capela para a conservação do Santíssimo Sacramento e seja ela ornada de modo conveniente, para que possa facilitar a oração e a meditação: recomenda-se o respeito daquela sobriedade que convém à liturgia destes dias, evitando ou removendo qualquer abuso contrário.[55]

Se o tabernáculo é colocado numa capela separada da nave central, convém que nela seja disposto o lugar para a reposição e a adoração.

50. Durante o canto do hino Glória a Deus toquem-se os sinos. Concluído o canto, eles permanecerão silenciosos até à vigília pascal, segundo os costumes locais; a não ser que a Conferência Episcopal ou o ordinário do lugar determinem diversamente, segundo a oportunidade.[56] Durante este tempo o órgão e os outros instrumentos musicais podem ser utilizados só para sustentar o canto.[57]

51. O lava-pés que, por tradição, é feito neste dia a alguns homens escolhidos, significa o serviço e a caridade de Cristo, que veio “não para ser servido, mas para servir”.[58] Convém que esta tradição seja conservada e explicada no seu significado próprio.

52. Durante a procissão das ofertas, enquanto o povo canta o hino Onde há caridade e amor, podem ser apresentados os dons para os pobres, especialmente os que foram recolhidos no tempo quaresmal como frutos de penitência.[59]

53. Para os doentes que recebem a Comunhão em casa, é mais oportuno que a Eucaristia, tomada da mesa do altar no momento da Comunhão, seja a eles levada pelos diáconos ou acólitos ou ministros extraordinários, para que possam assim unir-se de maneira mais intensa à Igreja que celebra.

54. Concluída a oração após a Comunhão, forma-se a procissão que, passando pela igreja,

acompanha o Santíssimo Sacramento ao lugar da reposição. A procissão é precedida pelo cruciferário; levam-se os círios acesos e o incenso. Durante a procissão, canta-se o hino pange língua ou outro cântico eucarístico.[60] A procissão e a reposição do Santíssimo Sacramento não podem ser feitas nas igrejas em que na Sexta-feira Santa não se celebra a paixão do Senhor.[61]

55. O Sacramento seja conservado num tabernáculo fechado. Nunca se pode fazer a exposição com o ostensório. O tabernáculo ou o cibório não deve ter a forma de um sepulcro.

Evite-se o termo mesmo de sepulcro: com efeito, a capela da reposição é preparada não para representar a sepultura do Senhor, mas para conservar o pão eucarístico para a Comunhão, que será distribuída na Sexta-feira da paixão do Senhor.

56. Convidem-se os fiéis a permanecer na igreja, depois da missa “In Cena Domini”, por um determinado espaço de tempo na noite, para a devida adoração ao Santíssimo Sacramento solenemente ali conser-vado neste dia. Durante a adoração eucarístíca prolongada pode ser lida uma parte do Evangelho segundo João (cap. 13-17). Após a meia-noite, esta adoração seja feita sem solenidade, já que começou o dia da paixão do Senhor.[62]

57. Concluída a missa é desnudado o altar da celebração. Convém cobrir as cruzes da igreja com um véu de cor vermelha ou roxa, a não ser que já tenham sido veladas no sábado antes do V domingo da Quaresma. Não se podem acender velas ou lâmpadas diante das imagens dos santos.

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Notas:

[50] Cf. Caeremoniale Episcoporum, n. 297.

[51] Cf. Missal Romano, Missa vespertina um Cena Domini.

[52] Cf. ibid.

[53] Cf. ibid. n. 1.

[54] Cf. Conc. VAT. II, Const. Sacrosanctum Concilium. n. 55; S. Congr. dos Ritos, Instrução Eucharisticum mysterium, 25.5.1967, n. 31, AAS 59 (1967) 557. 558.

[55] S. Congr. dos Ritos, Decr. Maxima redemptionis nostrae mysteria. 16111955, n. 9, AAS 47 (1955) 845.

[56] Cf. Missal Romano, Missa vespertina “In Cena Domini”, n. 3.

[57] Cf. Caeremoniale Episcoporum, n. 300.

[58] Mt 20, 8.

[59] Cf. Caeremoniale Episcoporum, n. 303.

[60] Cf. Missal Romano, Missa vespertina “In Cena Domini” , n. 15. 16.

[61] Cf. S. Congr. dos Ritos, Declaração de 153. 1956, n. 3, AAS 48 (1956) 153; S. Congr. dos Ritos, “Ordinationes et declarationes circa Ordinem hebdomadae sanctae Instauratum”, 1. 2. 1957, n. 14, AAS 49 (1957) 93.

[62] Cf. Missal Romano, Missa vespertina “In Cena Domini”, n… 21; S. Congr. dos Ritos, Decr. Maxima redemptionis nostrae mysteria, 16.11.1955, n. 8. 10, AAS 47 (1955) 645.

Reforma da reforma: Missa com consagração em latim, e Ofício de Trevas em São Gonçalo, RJ

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Missa e Ofício de Trevas, que foram celebrados na paróquia Sagrado Coração de Jesus, siutada no Mutuá, São Gonçalo, RJ, pertencente a Arquidiocese de Niterói, pelo Padre Willian Lucena. A consagração feita em latim.

O Tenebrae foi feito em coro, mas não solene, e, por isso, o padre vestiu trajes corais, com mozeta, sem paramentar-se.

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