A Província São Maximiliano Maria Kolbe celebra duas alegrias neste dia: a ordenação diaconal do Frei Paulo Maria e a bênção de reinauguração deste maravilhoso Santuário Nossa Senhora Imaculada Conceição, edificado neste lugar de grande significado para nós: o Jardim da Imaculada. Quantas pessoas encontram neste ambiente o caminho de sua conversão e santificação. O desejo da Santíssima Virgem será sempre este: nossa conversão e santificação. Dom frei Agostinho, na sua carta de 04 de outubro último aos seus confrades e amigos diz “esperar que o Jardim da Imaculada seja sempre um lugar muito especial para todos os Frades da Província. Que seja o lugar de inspirações, de formação e de muitas obras de apostolado”.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Homilia da Ordenação Diaconal de Frei Paulo Maria, OFMConv.
A Província São Maximiliano Maria Kolbe celebra duas alegrias neste dia: a ordenação diaconal do Frei Paulo Maria e a bênção de reinauguração deste maravilhoso Santuário Nossa Senhora Imaculada Conceição, edificado neste lugar de grande significado para nós: o Jardim da Imaculada. Quantas pessoas encontram neste ambiente o caminho de sua conversão e santificação. O desejo da Santíssima Virgem será sempre este: nossa conversão e santificação. Dom frei Agostinho, na sua carta de 04 de outubro último aos seus confrades e amigos diz “esperar que o Jardim da Imaculada seja sempre um lugar muito especial para todos os Frades da Província. Que seja o lugar de inspirações, de formação e de muitas obras de apostolado”.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ordenação Diaconal e Presbiteral na Diocese de Frederico Westphalen - RS
Na última sexta-feira 10 de dezembro de 2010, teve lugar na Catedral Santo Antonio, da Diocese de Frederico Westphalen a ordenação diaconal de Neymar Demarco e na mesma cerimonia a ordenação presbiteral do diacono Ademir Scheneider. Tendo como bispo ordenante S.E.R Dom Antonio Carlos Rossi Keller.
Estava presente o clero, como é marco da diocese de Frederico Westphalen, em sua quase totalidade, como sinal de intima união do clero diocesano. E se contava com inúmera presença dos fiéis, amigos e familiares dos ordenandos e seminaristas.
Penso que as fotos não necessitam legenda, dado que claramente se vê os momentos da ordenação, e como nós e nossos leitores, bem já vimos, e outra vez vemos, a solenidade, sacralidade e sobriedade, que compõem as cerimonias presididas por Dom Antonio, fiel defensor de uma liturgia digna e bem celebrada, digna Daquele a quem ela se dirige.
Uso da casula rosa no Domingo Gaudete, em Santana de Parnaíba, SP
Recebi do leitor e amigo Jean Carlo, notícia do uso, na forma ordinária, em vernáculo, da casula rosa no último Domingo Gaudete, em Missa celebrada por um padre dos Cônegos Regulares Lateranenses, na Diocese de Jundiaí:
Caríssimo Rafael, apresento fotos da celebração do Santo Sacrifício no Domingo Gaudete na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde o Pároco é o Pe. Antônio Marques Soares, CRL, em conformidade com a tradição da Santa Mãe Igreja, que nos apresenta nesta celebração especial a cor rosa.
Espero que estas fotos sirvam de exemplo para todo o nosso Brasil.
As Missas Dominicais são realizadas num salão que com a chegada do Pe. Antonio recebeu uma grande reforma, proporcionando um ambiente mais digno para as Celebrações dos Sagrados Mistérios, não se tratando da Igreja Matriz da referida Paróquia.
Desde já agradeço-vos e rezo por vosso apostolado em favor da Liturgia.
Jean Carlo, Mestre das Cerimônias Litúrgicas Paroquiais.
A Coroa do Advento


Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
A nobre simplicidade dos paramentos litúrgicos
O artigo abaixo é do Padre Uwe Lang e foi publicado nas edições inglesa e italiana de Zenit, e foi traduzido pelo Oblatvs.
Uwe Michael Lang é padre da Congregação do Oratório de São Felipe Neri em Londres. Em setembro de 2008, o Papa Bento XVI nomeou-o consultor do Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.
A NOBRE SIMPLICIDADE DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS
Uwe Michael Lang, CO
A tradição sapiencial da Bíblia proclama Deus como "o próprio autor da beleza" (Sb 13,3), glorificando-o pela grandeza e beleza das obras da criação. O pensamento cristão, seguindo o exemplo da Sagrada Escritura, mas também da filosofia clássica como auxiliar, desenvolveu o conceito de beleza como uma categoria teológica.
Este ensinamento ressoou na homilia de Bento XVI durante a Missa de Dedicação da Basílica da Sagrada Família em Barcelona (7/11/2010): "A beleza é também reveladora de Deus porque, como Ele, uma obra bela é pura gratuidade; ela nos chama à liberdade e afasta-nos do egoísmo". A beleza divina manifesta-se a si mesma de uma forma totalmente particular na sagrada liturgia, também através de coisas materiais das quais o homem, feito de alma e corpo, necessita para chegar às realidades espirituais: o edifício do culto, o mobiliário, os paramentos, as imagens, a música, a dignidade das próprias cerimônias.
Releia-se a propósito o quinto capítulo sobre "Decoro da Celebração Litúrgica" na encíclica Ecclesia de Eucharistia do Papa João Paulo II (17/04/2003), onde ele afirma que o próprio Cristo quis um ambiente adequado e decoroso para a Última Ceia, mandando que seus discípulos o preparassem na casa de um amigo que tinha uma "grande sala mobiliada no andar superior" (Lc 22,12; Mc 14, 15). A encíclica recorda também a unctio de Betânia, um evento significativo que antecipa a instituição da Eucaristia (cf. Mt 26; Mc 14; Jo 12). Diante do protesto de Judas, para quem a unção com o precioso perfume era um "desperdício" inaceitável, dada a necessidade dos pobres, Jesus, sem diminuir a obrigação de caridade concreta para com os necessitados, declarou seu enorme apreço pela atitude da mulher, porque a unção que ela realizou antecipou aquelas "honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa." (Ecclesia de Eucharistia, 47). João Paulo II conclui que a Igreja, como a mulher de Betânia, "a Igreja não temeu «desperdiçar», investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia" (ibid., 48). A liturgia exige a melhor de nossas possibilidades para glorificar a Deus, Criador e Redentor.
No fundo, o cuidado atento pelas igrejas e pela liturgia deve ser uma expressão do amor ao Senhor. Mesmo nos lugares onde a Igreja não têm muitos recursos materiais, esta obrigação não pode ser negligenciada. Um importante Papa do século 18, Bento XIV (1740-1758) em sua encíclica Annus Qui Hunc (19/02/1749), dedicada sobretudo à música sacra, já exortava seu clero a manter as igrejas bem equipadas com todos os objetos litúrgicos necessários para a digna celebração da liturgia: "Nós queremos destacar que não estamos falando da suntuosidade e magnificência dos Templos Sagrados, ou da preciosidade dos objetos sagrados, nós bem sabemos que não podemos tê-los em toda parte. Falamos de decência e limpeza as quais a ninguém é lícito negligenciar, sendo decência e limpeza compatíveis com pobreza".
A Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II pronunciou-se de modo similar: "Ao promoverem uma autêntica arte sacra, prefiram os Ordinários à mera sumptuosidade uma beleza que seja nobre. Aplique-se isto mesmo às vestes e ornamentos sagrados" (Sacrosanctum Concilium, 124). Esta passagem refere-se ao conceito de "nobre simplicidade" introduzido na mesma constituição no número 34. Este conceito parece ter origem no arqueólogo e historiador da arte alemã, Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), segundo o qual a escultura clássica grega caracterizava-se pela "nobre simplicidade e silenciosa grandeza".
No início do século 20, o conhecido liturgista inglês Edmund Bishop (1846-1917) descreveu o "gênio do Rito Romano" como marcado pela simplicidade, sobriedade e dignidade (cf. E. Bishop, "Liturgica Historica," Clarendon Press, Oxford, 1918, pp. 1-19). Esta descrição não é desprovida de mérito, mas é necessário estar atento à sua interpretação: o Rito Romano é "simples" se comparado a outros ritos históricos, tais como os Orientais que se distinguem pela grande complexidade e suntuosidade. Portanto, a "nobre simplicidade" do Rito Romano não deve ser confundida com uma mal compreendida "pobreza litúrgica" e um intelectualismo que pode levar à ruína da solenidade, fundamento do culto divino (cf. a essencial contribuição de São Tomás de Aquino na Summa Theologiae III, q. 64, a. 2; q. 66, a 10; q. 83, a. 4).
A partir de tais considerações é evidente que os paramentos sagrados devem contribuir para "o decoro da ação sagrada" (IGMR, 335), sobretudo "pela forma e pelo material usado", mas também de modo comedido, nos ornamentos (ibid., 344). O uso dos paramentos litúrgicos expressa a hermenêutica da continuidade, sem excluir um estilo histórico particular.
Bento XVI oferece um modelo em seus celebrações quando ele usa tanto uma casula de estilo moderno quanto, em algumas ocasiões solenes, a casula "clássica", usada também por seus predecessores. Ele segue o exemplo do escriba, que tornou-se discípulo do reino dos céus, e que Jesus compara a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas, nova et vetera (Mt 13,52).
Fonte: Zenit
Tradução: OBLATVS
Forma extraordinária pelo centenário de paróquia no Realengo, Rio
Conforme convidamos pelo Salvem a Liturgia, foi celebrada uma Missa na forma extraordinária por ocasião do centenário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Realengo, Rio de Janeiro, RJ.
Publicamos as fotos, enviadas pelo leitor Francisco Alberto:
Salvem a Liturgia ajuda mais padres com missais latinos
O número de padres que recebeu missais em latim, quer na forma extraordinária, quer na ordinária, só aumenta com o apostolado do Salvem a Liturgia, e a indispensável generosidade de nossos leitores. Em 2009 e 2010, mandamos vários missais e breviários para sacerdotes e alguns leigos estudiosos da liturgia, bem como adquirimos alguns livros sobre assuntos litúrgicos para auxiliar a confecção de nossos artigos e a organização de palestras que ministramos. Alguns exemplos abaixo.
Em julho deste ano, o Pe. Jacson Rodrigo Pinheiro, pároco de Nossa Senhora da Paz, em Seberi, RS, Diocese de Frederico Westphalen, recebeu um exemplar do Missale Romanum, em latim, na forma ordinária. Em breve, deverá, a pedido dos fiéis, a celebrar a Missa na língua da Igreja.
Pe. Jacson
Já em novembro, o Pe. Michel Rosa, capelão dos fiéis ligados à Missa Tridentina na Diocese de Franca, SP, recebeu, graças à ajuda do Pe. Paulo Antônio de Araújo, SSE, superior da Sociedade dos Servos da Eucaristia, em Ponta Grossa, PR, um Missale Romanum, igualmente em latim, na forma extraordinária.
Por sua vez, também pelas mãos do Pe. Paulo, SSE, recebeu um Missale Romanum latino da forma extraordinária o reitor da Igreja de São Francisco das Chagas, da Diocese de Paranaguá, PR, Pe. Dr. André Luís Buchmann de Andrade.
Popularizando Missas bem celebradas, conforme as rubricas, em português, mas também o uso mais frequente do idioma latino na forma ordinária, bem como mais e mais Missas na forma extraordinária, daremos nossa parcela de contribuição para a renovação espiritual do povo de Deus, e para uma natural, harmônica, gradual e orgânica “reforma da reforma”, como tem pedido o Papa Bento XVI.