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sábado, 3 de abril de 2010

Solene Vigília Pascal celebrada pelo Papa

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"Lumen Christi"













O Exultet.














Os sinos em alegria pela Ressurreição: Gloria in excelsis Deo!


O Glória é entoado com as velas sendo acesas.


"Beatissime Pater, annuntio vobis gaudium magnum, quod est Alleluia."













O Batismo de alguns catecúmenos.




O Papa crisma os neo-batizados, enquanto se canta o Veni Creator.

















Sábado Santo

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Hoje, é o dia alitúrgico por excelência. Ontem, Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, houve ao menos a Solene Ação Litúrgica, com Adoração da Cruz, Liturgia da Palavra, Oração Universal e Comunhão. Hoje, Sábado Santo, nem isso! Até a Comunhão nos é tirada, tamanha a dor e profundo o luto pela morte de Nosso Senhor Jesus Cristo!

A Quaresma é toda pedagógica em suas perdas... Já na Septuagésima (que só existe na forma extraordinária), o Aleluia e o Glória nos são tirados. Na Quaresma, em si, também as flores e o solo de órgão, relegando a música ao mero sustentar do canto. Depois, no V Domingo da Quaresma (antigamente, I Domingo da Paixão, como ainda é chamado na forma extraordinária), até as imagens sacras perdemos, pois são veladas com um manto. Cessa, então, no Tríduo, mesmo o órgão para acompanhar o canto é suprimido, com exceção da Missa in Coena Domini até o Glória, quando volta a não mais ser tocado até o Glória da Solene Vigília Pascal. Na Sexta-feira Santa, então, nem mais a Missa temos, ainda que nos reste a Comunhão, e, enfim, no Sábado Santo, hoje, nem ela... Ficamos no vazio, fora a Liturgia das Horas, esperando o Aleluia romper na Vigília!

Tudo isso para nos preparar para a Páscoa. A Ressurreição é tão única e humanamente surreal, que, para bem a compreendermos, e para bem a celebrarmos, é preciso uma série de sinais e símbolos que nos apontem para essa celestial realidade. A escuridão litúrgica do Sábado Santo, na esteira de toda uma Quaresma em que nos fomos despojando, gradualmente, de elementos da liturgia (canto, imagens, flores etc), prepara-nos para que a Luz do Ressuscitado brilhe ainda mais!

Ainda que sem Missa nem Comunhão, hoje é dia de reflexão. Se na Quinta-feira Santa os temas foram o sacerdócio, a Eucaristia, a traição de Judas, a agonia no Getsêmani, o lava-pés, e na Sexta-feira Santa o julgamento de Cristo, a Via Crucis, o encontro com a Virgem das Dores, a Paixão e Morte de Nosso Senhor e o seu enterro, no Sábado Santo, os grandes temas para refletir são o silêncio da terra sem o Deus-homem, a visita de Cristo aos infernos para desafiar Satanás e mostrar-lhe sua vitória na Cruz, a pregação, nos infernos, aos justos para os libertar e levar ao céu, e a preparação para a Ressurreição.

O breviário nos dá lindos textos para a meditação. Os que não o recitam, podem nos acompanhar com o belo texto abaixo, que é a II Leitura do Ofício de Leituras (Liturgia das Horas).


De uma antiga Homilia no grande Sábado Santo

(PG43,439.451.462-463) (Séc.IV)

A descida do Senhor à mansão dos mortos

Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.

Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.

Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: ‘Saí!’; e aos que jaziam nas trevas: ‘Vinde para a luz!’; e aos entorpecidos: ‘Levantai-vos!’

Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.

Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida.

Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.

Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade”.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Semana Santa no Brasil com dignidade, sacralidade e respeito às rubricas - V (Missa Crismal em Frederico Westphalen - RS)

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Com este Óleo Santo, Óleo dos catecúmenos, serão ungidos os catecúmenos ao receberem o batismo, a fim de poderem depois ser ungidos com o Sagrado Crisma. Receberão esta unção uma segunda vez no sacramento do Crisma. Recebê-la-ão também — se forem a isso chamados — durante as ordenações: os diáconos, os presbíteros e os bispos. No sacramento dos doentes, todos os doentes receberão a unção como óleo dos enfermos ( Cf. Tg. 5, 14.)

No último dia 31 de março, às 19h, na Catedral Diocesana de Santo Antônio, Sua Excelência Reverendissima Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen – RS, presidiu a Solene Missa Crismal, com a renovação das promessas sacerdotais do clero diocesano e do clero religioso que está na diocese, e a benção do óleo dos enfermos e dos catecúmenos e a consagração do Santo Crisma.


Ritos Iniciais


Homilia

Renovação das Promessas Sacerdotais


Apresentação do Òleo dos Enfermos


Benção do Óleo dos Enfermos

Benção do Óleo dos Catecumenos


Consagração do Santo Crisma

Incensação das Oblatas


Consagração




Podemos notar, que as imagens colocados ao fundo do presbiterio estão veladas, conforme o antigo costume, ainda presente em muitas paroquias, e indicado no missal romano na página do próprio do sábado da 4ª Semana da Quaresma.

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