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terça-feira, 18 de maio de 2010

Vasos utilizados no XVI CEN, em Brasília

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Algumas fotos dos vasos sagrados, da credência e do Evangeliário utilizados nas celebrações do XVI CEN, em Brasília. É mister salientar que tudo foi feito para esta ocasião específica. Os cálices que aparecem são os maiores numa série de três tamanhos. São os que o Cardeal Cláudio Hummes ganhou de presente no final do Congresso, custando o valor de R$ 2.700 cada.




Veja mais fotos no flickr

XVI Congresso Eucarístico Nacional em Brasília

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Aconteceu dos dias 13 a 16 de maio últimos o XVI Congresso Eucarístico Nacional, na capital federal, Brasília. Foi um momento em que toda a nação brasileira dobrou seus joelhos diante da presença real de Jesus Eucarístico. O Salvem a Liturgia marcou presença nas principais celebrações e eventos!

No dia 13 de Maio, houve a abertura do CEN, com as execuções dos hinos: do Brasil, Pontíficio e de Brasília. Havia um coral composto por 1000 vozes voluntárias e a orquestra da Escola de Música de Brasília.

Também mais de 300 Bispos estavam presentes, por ocasião do término da 48ª Assembléia Geral da CNBB, bem como mais de 1000 sacerdotes de todo o país. Um numeroso grupo de seminaristas, religiosos de diversas Ordens, Congregações e Institutos de vida religiosa estavam presentes também. Além, claro, da multidão de fiéis que, naquela noite, contava por volta dos 45.000. Algumas fotos desta primeira Missa (Exclusivas do Salvem a Liturgia):




Os "Dragões da Independência" tocando as trombetas, para a proclamação da abertura do XVI CEN
e do Ano Jubilar da Arquidiocese de Brasília

Homilia de Sua Eminência Reverendíssima, Dom Frei Cláudio Cardeal Hummes,OFM,
Prefeito da Sagrada Congregação para o Clero,
Enviado especial do Santo Padre Bento XVI



Comunhão de joelhos

O uso do Pálio na transladação do Santíssimo Sacramento


Veja mais fotos desta Santa Missa no flickr

Salva pela Liturgia: A liturgia fiel às rubricas e a minha conversão

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Alguns se têm se os bancos das igrejas não são mais católicos do que os que estão sentados sobre eles. No fundo, é como se indagassem: Será que aquelas pessoas que ali estão tiveram um real encontro com Cristo? Ou são como os bancos de uma igreja, apenas cumprindo um papel, uma função.

Afirmações deste tipo, são comuns: “Vou na igreja porque é importante ter uma religião” ou ainda “Sou católico porque toda minha família é!” Devemos parar e pensar o porquê de estarmos ali, qual o real motivo que nos leva a crer em Cristo e sua dileta Esposa.

Eu não nasci em um lar propriamente católico. Apesar de batizada, fui conhecer a Cristo Eucarístico já na casa dos meus vinte anos de idade. E graças a Deus, Ele quis que eu O conhecesse como realmente Ele é – um Cristo chagado e dolorido, coberto de sangue e feridas, por culpa dos MEUS pecados. Sim, porque aquele Papai do Céu bonitinho, de bochechas rosinhas eu conhecia. Importante eu amá-lo assim, bondoso também, mas este não me levou a rever o meu papel de cristã.

Entretanto, para que isto ocorresse, eu precisei muito mais do que um preparo, pois tive a melhor catequese, com o professor mais preparado que um cristão atualmente pode ter. Fiz minha primeira confissão com muito entendimento de sua importância. Recebi pela primeira vez a Sagrada Comunhão plenamente consciente do que recebia. Mas... faltava algo.

Tinha doutrina, um certo grau de conhecimento e tudo que eu desejasse saber ao meu alcance sobre a fé católica. Esse algo que me referi, era um real encontro com Cristo. Eu não falo de sentimentos, apenas, de lágrimas e coração batendo mais forte. Nem entrarei nessa questão. Refiro-me a enxergar Cristo, a conversar com Ele, a ver suas chagas, a sentir um pouco, ao menos, de sua dor. No entanto para ter este sofrivelmente belo encontro eu precisei de ajuda que encontrei em uma celebração litúrgica DE ACORDO COM AS RUBRICAS, numa pequena comunidade chamada Santa Rita de Cássia, celebrada por um jovem sacerdote diocesano ligado ao Opus Dei, com uma vida de busca pela santidade exemplar. Alguém com uma impressionante vida de oração e que zela pela correta celebração da liturgia, que transforma os lugares por onde trabalha apenas por fazer o que é o correto: uso diário da batina, zelo pelo latim, celebração da Santa Missa em comunidades esquecidas de um município servido apenas por TLs.

A celebração de que falo era a Solene Ação Litúrgica de Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor. O referido padre de batina, amito, alva, cíngulo, estola, e, coisa raríssima por estas bandas, casula. Uma linda casula vermelha, em estilo gótico. Quando, em vez de se ajoelhar como fazem alguns, se prostrou, como mandam as rubricas, deitando-se no chão, e assim permanecendo por alguns minutos, algo mudou em mim. Vi que estava diante de um culto verdadeiro a Deus, e não ao homem. O fiel cumprimento das rubricas, longe do farisaísmo de uma liturgia fria ou só preocupada com normas, me fez enxergar a Cristo, e fortaleceu em mim a idéia de que não é “improvisando”, “tendo criatividade”, e mudando o Missal, que atrairemos as almas para Ele. A liturgia é da Igreja, aprovada por ela, e tem um poder como que intrínseco para levar as almas a Deus, mesmo que sua função não seja essa, e sim de cultuar a Deus. E cultuar a Deus como Deus quer ser cultuado, ou seja, de acordo com as normas dadas pela Igreja que é d’Ele.

Resultado de tudo isso? Minha conversão, obviamente, e uma igreja cheia, mas de verdade, não de pessoas que, como um banco, estão ali porque estão. E se tivesse algum desses “desavisados” poderia prestar verdadeira atenção na homilia e ouviria a VERDADE, a correta doutrina, de maneira simples e real. Também poderia se embasbacar pela beleza que é uma celebração bem feita, ou seja: TEOCENTRICA. Sem banda de música pop, invenções teatrais, nem nada. Somente aquilo que ensina o Magistério da Santa Mãe, a Igreja Católica.

Sou grata a Nosso Senhor por todas as Missas celebradas corretamente que assisti, sejam em grandes catedrais ou em uma simples capela. Assim, quando assisto uma missa em que se vê de tudo, e muito pouco a Cristo, sei que ainda assim Ele está lá. E sei o que sou e o que devo er como cristã. Não sou como mais um banco daquela Igreja.

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Abaixo, fotos de várias liturgias, ao redor mundo, da Sexta-feira Santa, bem celebradas, para que os leitores comparem com o que vêem nas suas paróquias:









segunda-feira, 17 de maio de 2010

Do Zenit, sobre o rito mozárabe

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Importante notícia que nos traz o Zenit:

Apresentado em Roma importante estudo sobre rito moçárabe
Permitirá aprofundar no significado teológico e da celebração da liturgia hispânica

ROMA, segunda-feira, 17 de maio de 2010 (ZENIT.org).- Na semana passada, na sede da Rádio Vaticano de Roma, foi apresentada a obra Concordantia Missalis Hispano-Mozarabici, editada pela Libreria Editrice Vaticana. Trata-se de um livro de grande importância no âmbito da pesquisa da liturgia.

A Concordantia é o resultado de vários anos de trabalho dos investigadores espanhóis Félix María Arocena e Adolfo Ivorra, e do italiano Alessandro Toniolo.

Nele se recolhe todo o patrimônio oral do rito hismano-moçárabe, e pela primeira vez, as Concordantias, "instrumento essencial que permite se aprofundar na rica teologia presente nos textos", afirmam os autores.

O livro foi publicado no ano passado, como parte da coleção Monumenta Studia Instrumenta Liturgica, dirigida por Manlio Sodi e Achille Maria Triacca.

Trata-se de um volume de quase mil páginas, que oferece um apoio para o estudo da eucologia eucarística (ou seja, um conjunto de orações contidas em um formulário litúrgico, em um livro ou, geralmente, em livros de uma tradição litúrgica).

A Concordantia permitirá compreender as acepções semânticas de cada termo litúrgico e o contexto em que se encontra.

"O profundo significado teológico de algumas fórmulas, as particularidades do latim hispânico e as discrepâncias entre o Missal e as fontes hispânicas são outras das benfeitorias que possibilita este instrumento".

"O trabalho baseado nas Concordâncias permitirá conhecer não apenas a densidade teológica do Missale Hispano-Mozarabicum, como também a transcendência e a beleza de nossa tradição ritual", afirmam os autores.

Eles se disseram confiantes de que a Concordantia "será um incentivo para a reflexão teológica sobre o atual Missal Hispânico, facilitando sua aproximação, e corrigindo, quando for o caso, as hipóteses e conclusões, até agora formuladas, por meio de uma inspeção in directo dos textos, sensível a sua história - nem sempre clara".

Rito moçárabe

O rito moçárabe ou hispânico é um dos ritos ocidentais antigos (juntamente ao romano, ao ambrosiano e ao galicano), tendo nascido e se consolidado na península ibérica por volta do século VI, antes da invasão muçulmana.

Segundo os especialistas, uma das características deste rito é a importante presença do canto. Outros garantem que esse rito conversa, muito mais que os demais ritos, influências da liturgia judia nas sinagogas.

Apesar das dificuldades (conquista muçulmana e imposição do rito romano, especialmente depois de Trento), o rito hispânico sobreviveu em Toledo. Em 1495, o cardeal Cisneros empreendeu uma importante reforma, dedicando uma capela para a celebração desta liturgia, e compondo um missal escrito que coletava as tradições orais que ainda prevaleciam.

Contudo, não foi até o século XX, quando o Concílio Vaticano II dispôs, na Sacrosanctum Concilium, o mesmo direito e honra aos ritos legitimamente reconhecidos, quando se empreendeu a verdadeira reforma do rito, com a edição do Missal atual.

Posteriormente, o Papa João Paulo II concedeu a permissão (que até então só tinha em Toledo) de celebrar esta liturgia em qualquer lugar da Espanha. O próprio pontífice quis celebrar a Missa com este rito, em 28 de maio de 1992, se tornando o primeiro papa que o utilizava em Roma.

Salvem o altar!

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Excelente vídeo que mostra como transformar um altar de uma paróquia em apenas 15 minutos de trabalho, o vídeo em si tem 5.

Passos para melhorar a liturgia na paróquia

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Reverendo padre, se o senhor deseja melhorar a liturgia em sua paróquia, para afiná-la com as normas da Igreja e o grande desejo do Santo Padre em resgatar o seu papel como verdadeiro culto a Deus, abaixo damos alguns passos que pensamos ser úteis para seguir. Tijolo a tijolo, vamos fazendo a obra do Senhor.

1ª FASE

Trata-se, senhor padre, de implementar as normas litúrgicas, mediante um roteiro com o mínimo que o senhor precisa para que a Missa seja dignamente celebrada de acordo com o Missal. Ainda nessa primeira fase, o senhor irá trabalhando em um ponto facultativo, mas muito importante para nossa identidade católica romana: a Missa em latim.

1. Organizar um grupo de estudos litúrgicos. Chamar os ministros extraordinários, os responsáveis pelos setores, os acólitos, os clérigos da paróquia, membros do conselho ou diretoria, e equipe de liturgia, e compartilhe com eles textos da Instrução Geral do Missal Romano, da Instrução Redemptionis Sacramentum, da Encíclica Mediator Dei, da Encíclica Ecclesia de Eucharistia, e textos de formação em liturgia do Salvem a Liturgia e do Veritatis Splendor. Falar, nesse grupo, da importância do latim. A primeira reunião deve tratar das normas básicas e do que irá mudar na paróquia, baseado no ponto 4 adiante.

2. Concomitantemente, estabelecer um horário, duas vezes por semana, para atendimento de confissões NO CONFESSIONÁRIO, vestindo batina e estola roxa, podendo usar sobrepeliz. Anunciar amplamente esse horário.

3. Fundar um coral para treinarem peças fáceis de canto gregoriano: Missa De Angelis, Missa Orbis Factor, Pater Noster, Tantum Ergo, Pange Lingua, Adoremus in Aeternum etc.

4. A partir da primeira reunião, fazer na próxima Missa uma “faxina geral”: os ministros extraordinários ficam na nave e não no altar, e só são chamados em casos realmente extraordinários; a Comunhão será dada só na boca, proibindo-se na mão; incentivar antes de distribuir a Comunhão que os fiéis se ajoelhem; usar paramentos completos, incluindo casula; colocar sobre o altar seis velas e um crucifixo, em “arranjo beneditino”; flores só se o tempo litúrgico permitir; usar incenso, auxiliado pelos acólitos; o Kyrie, o Gloria, o Sanctus e o Agnus Dei rezados ou cantados conforme a letra do Missal, ainda que em português, sem alteração nenhuma do estabelecido; deixar certa liberdade apenas nas músicas de Entrada, Ofertório e Comunhão; a purificação seja feita pelo senhor, não pelos outros; cessem todos os abusos, proibidos pela Redemptionis Sacramentum. Isso permanecerá em todas as Missas seguintes.

5. Um sermão, fora da Missa, pode ser pregado a todos os fiéis, anunciando as mudanças e os motivos. O senhor pode usar batina, sobrepeliz e estola nesse sermão.

6. Após duas ou três Missas, introduzir, nas Missas de Domingo o Pai Nosso cantado em gregoriano.

7. Fazer, todas as quintas-feiras, no horário mais apropriado, a Solene Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, com cantos e orações em latim, e conforme o rito correto, com paramentos adequados, incenso, ostensório.

8. Conforme o grupo for amadurecendo, um ou dois meses após a primeira reunião, marcar um dia para uma Missa em latim, no rito moderno mesmo, esse que sua paróquia utiliza. Como o senhor já celebra essa Missa diariamente, não será difícil, apenas requerendo certo treino na pronúncia. Essa Missa não precisa ser toda cantada, mas se houver um coro treinado pelo menos para o Pater Noster, Kyrie, Gloria, Sanctus e Agnus Dei, seria interessante. Use a melodia da Missa De Angelis (VIII) para o coro, que é mais fácil.

9. A essa altura, o coro gregoriano já pode adquirir o Graduale Romanum ou o Graduale Simplex, com os monges de Solesmes, e procurar ensaiar o Próprio das Missas mais importantes (pelo menos uma de Quaresma, as da Semana Santa, a da Páscoa, uma de Advento, a de Natal, Pentecostes, Sagrado Coração, alguma mariana etc).

10. Celebrar, após um mês da primeira Missa, novamente em latim, ainda no rito novo, desta vez toda cantada, ou menos com a Coleta, Evangelho, Sobre as Oferendas, Prefácio, e Depois da Comunhão, cantados, além do Pater Noster, Kyrie, Gloria, Sanctus e Agnus Dei.

2ª FASE

Dados os passos acima, a paróquia já estará não só obedecendo as rubricas, o que é algo raro no Brasil, como vivendo uma espiritualidade litúrgica profundamente conectada com a tradição do rito romano. Se, entretanto, o senhor julgar oportuno, pode dar mais alguns passos, para melhor ajudar o Papa na implementação do que se vem chamando “reforma da reforma”.

Embora os passos acima já sejam uma grande conquista, não se poderá deixar de elogiá-lo, senhor padre, caso queira deixar ainda mais clara a sua fidelidade ao Sucessor de Pedro, no auxílio de seu apostolado, pelos pontos abaixo. São facultativos, mas ao nosso ver, vivamente recomendados. Noutros termos, tendo feito o que a Igreja manda, caso o senhor queira ainda amoldar a liturgia em sua paróquia aos desejos e pedidos do Santo Padre, eis algumas atitudes adicionais que o senhor pode adotar:

1. Fixar uma Missa semanal em latim, em um dos horários de Domingo.

2. Tomar aulas de “Missa tridentina”, para aprender a forma extraordinária do rito romano. Existem DVDs por aí, e o Salvem a Liturgia poderá ajudá-lo nisso.

3. Adotar a posição versus Deum para todas as Missas, inclusive as celebradas em português:

a) se houver dois altares no presbitério, um antigo, “colado à parede”, e outro novo, remover o novo para outro local da igreja ou para outra igreja, oratório ou capela;

b) havendo só o novo, ver se é possível transportá-lo para junto à parede, e instalar sobre ele um retábulo, com o sacrário, a cruz, imagens de santos, notadamente do titular da igreja. É interessante colocar alguns degraus e um pavimento um pouco acima do restante do presbitério;

c) se esse altar novo, sendo o único, for fixo ao pavimento, não podendo ser transportado, adaptá-lo à celebração exclusivamente versus Deum, colocando um retábulo sobre ele, como no item “b”;

d) se, no caso anterior, o espaço entre o altar novo fixo e os degraus do presbitério for muito curto, impedindo que o sacerdote nele celebre versus Deum, procurar fazer uma obra na arquitetura da igreja para corrigir esse problema.

4. Ornar o altar versus Deum com flores, se o tempo litúrgico permitir, as seis velas e a cruz, além do retábulo, sacrário, imagens etc.

5. Construir uma mesa de Comunhão (balaustrada), entre o presbitério e a nave, para que os fiéis comunguem de joelhos, um ao lado do outro.

6. Celebrar sua primeira Missa na forma extraordinária.

7. Se os fiéis desejarem – e é bom formá-los para que desejem –, estabelecer um horário semanal para a Missa na forma extraordinária, de modo a ter, em cada Domingo: Missa em português na forma ordinária, Missa em latim na forma ordinária, Missa em latim na forma extraordinária.

8. Com o tempo, as Missas em latim, nas duas formas, sejam solenes (com diácono) ou, ao menos, cantadas (sem diácono, mas inteiramente cantadas e com incenso). Se for útil, além das Missas latinas cantadas ou solenes, pode-se ter Missa latina “baixa” nos Domingos e nos dias de semana.

Apêndice I: Modelo de horário para uma paróquia com um padre

Segundas, terças e quartas
17h30 – Terço
18h – Missa (forma ordinária, português)

Quintas
17h30 – Solene Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento (latim), com terço
18h30 – Missa (forma ordinária, latim)

Sextas
15h – Via Sacra
17h30 – Terço
18h – Missa (forma extraordinária, latim)

Sábados
8h – Missa de sábado (forma ordinária, português)
17h30 – Terço
18h – Missa de Domingo antecipada (forma ordinária, português)

Domingos
8h – Missa Solene ou Cantada (forma extraordinária, latim)
10h30 – Missa Solene ou Cantada (forma ordinária, latim)
18h – Missa rezada (forma ordinária, português)

Apêndice II: Modelo de horário para uma paróquia com mais de um padre

Segundas, terças e quartas
7h30 – Missa (forma extraordinária, latim)
17h30 – Terço
18h – Missa (forma ordinária, português)

Quintas
7h30 – Missa (forma extraordinária, latim)
17h30 – Solene Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento (latim), com terço
18h30 – Missa (forma ordinária, latim)

Sextas
7h30 – Missa (forma extraordinária, latim)
15h – Via Sacra
17h30 – Terço
18h – Missa (forma ordinária, português)

Sábados
7h30 – Missa de sábado (forma extraordinária, latim)
8h15 – Missa de sábado (forma ordinária, português)
17h30 – Terço
18h – Missa de Domingo antecipada (forma ordinária, português)

Domingos
7h – Missa rezada (forma extraordinária, latim)
8h – Missa Solene ou Cantada (forma extraordinária, latim)
9h30 – Missa rezada (forma ordinária, latim)
10h30 – Missa Solene ou Cantada (forma ordinária, latim)
18h – Missa rezada (forma ordinária, português)
19h – Missa Solene ou Cantada (forma ordinária, português, com cantos em latim)

domingo, 16 de maio de 2010

Na Ascensão do Senhor

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Oportuna e profunda reflexão do Jorge Ferraz, em seu ótimo blog Deus lo Vult:

Hoje é a solenidade da Ascensão do Senhor Jesus aos Céus. Após a leitura do Evangelho, o Círio Pascal – que desde o Sábado de Aleluia ardia em nossas igrejas – é apagado. Isto significa (conforme explicou o reverendíssimo sacerdote na Missa que assisti pela manhã) que a Santíssima Humanidade de Nosso Senhor agora Se esconde aos nossos olhos. O Senhor subiu ao toque da trombeta, e encerrou aquela particular página da História iniciada na Encarnação. Hoje se celebra o último Mistério do Verbo Encarnado.

Volta ao Pai, mas permanece conosco: na Graça Santificante semeada nas almas dos que n’Ele creram, na força do Espírito Santo cuja vinda celebraremos na próxima semana, e de um modo especialíssimo na Sagrada Eucaristia – onde está com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Mas a Sua Humanidade agora está escondida, até mesmo na presença real do Santíssimo Sacramento do altar. Como cantamos no Adoro Te Devote: “In cruce latebat sola Deitas / At hic latet simul et humanitas”. Na versão brasileira mais conhecida: “lá na Cruz Se escondia a Tua Divindade, / mas aqui também Se esconde Tua Humanidade”. Na festa de hoje, celebramos a ocultação aos nossos olhos da Santíssima Humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Está escondida a nós, acessível somente pela Fé, até o dia da Sua Segunda Vinda Gloriosa.

Mas a festa de hoje não faz as vezes de uma “Revelação às avessas”, como se poderia pensar à primeira vista. A Ascensão de Nosso Senhor não é para torná-Lo inacessível a nós. Ao contrário; Ele subiu aos Céus – como disse expressamente nos Evangelhos – para preparar-nos um lugar. Subiu aos Céus para, na expressão clássica, entronizar a nossa humanidade no seio da Trindade Santa. Na festa de hoje, a natureza humana é exaltada de uma maneira tal que seria inconcebível fora da Revelação Cristã: Nosso Senhor, que é Deus, participa da mesma humanidade da qual nós participamos.

E a leva conSigo aos Céus, quer dizer: a humanidade de Nosso Senhor não se trata meramente de um “instrumento” temporário do qual Deus fez uso em algum momento da História, para algum propósito, e depois descartou. Não; na Encarnação, é como se a natureza humana se tornasse parte constituinte de Deus. Ao voltar aos Céus, o Verbo não volta “como veio”, i.e., puro espírito: volta com o Seu Corpo e Sua Alma. Volta 100% homem.

Volta aos Céus com a nossa natureza! Além de nos inflamar com um profundo desejo do Céu – afinal de contas, a nossa natureza humana, elevada à esfera sobrenatural graças à Encarnação do Verbo, tende agora para o infinito, tende agora para a Vida Eterna -, a consideração destas verdades deve também provocar em nós um profundo senso de respeito para com a nossa humanidade. Afinal, é um corpo como este, são olhos como estes, são mãos como estas, pés como estes, enfim, é uma natureza humana como a minha que está hoje sentada à direita de Deus Pai. E, como corruptio optimi pessima est, o mau uso da nossa humanidade é hoje abissalmente mais degradante e mais grave do que o era, p.ex., para os pagãos que viviam antes da Encarnação do Verbo. Cuidemos com atenção e zelo daquilo que compartilhamos com o Deus Todo-Poderoso!

E que a Virgem Santíssima nos ajude neste Vale de Lágrimas. Que Ela – ainda estamos no mês de Maio a esta Boa Senhora dedicado – possa ser em nosso favor, e que por Seus méritos e preces mereçamos um dia alcançar o lugar que Nosso Senhor foi aos Céus preparar para nós.

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