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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Forma extraordinária: Tríduo Sacro na Administração Apostólica, em Campos, RJ

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Já postamos sobre o Domingo de Ramos e Missa Crismal. Agora, as restantes fotos da Semana Santa na Administração Apostólica. Ressaltamos que é o ÚNICO Tríduo Sacro no rito antigo presidido integralmente por um Bispo em regularidade canônica no mundo.

Fonte: Paróquia Pessoal Nossa Senhora de Fátima

 

In Coena Domini

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Celebração da Paixão

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Vigília Pascal

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domingo, 22 de maio de 2011

549 fotos da Missa Pontifical na forma extraordinária, no altar de São Pedro, Vaticano

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Não foi uma Missa no rito antigo qualquer. O acontecimento se reveste de especial importância no novo movimento litúrgico e para mandar a mensagem da legitimidade da forma extraordinária. Trata-se de uma Missa pontifical, ou seja, celebrada por Bispo, com direito a toda a solenidade possível, e no altar da cátedra de São Pedro, no Vaticano.

Fosse uma Missa antiga simples em São Pedro, ou uma Missa antiga pontifical em outro lugar, já seria razão para nos alegrarmos. O que não dizer de uma Missa tridentina que combina os dois aspectos? Na cátedra de São Pedro, e pontifical!

Tanto foi assim que o próprio L'Osservatore Romano, o jornal oficioso do Vaticano, fez questão de retratar para a posteridade essa magnífica e histórica ocasião, com 549 fotos, que podem ser vistas neste álbum.

Fotos, fotos e mais fotos…

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"Por que o Salvem a Liturgia! tem tantas postagens de fotos? Algumas são realmente bonitas, mas outras, nem tanto…não seria melhor selecionar mais as fotos?"

Esse questionamento já nos foi feito algumas vezes, pelo que achamos importante esclarecer nossa opção por postar as fotos que recebemos de várias fontes.

Acreditamos que postar as imagens é um modo de valorizar o empenho dos padres de locais que muitas vezes compensam no amor à liturgia o que lhes falta em beleza e dinheiro. Elas mostram que valorizamos aqueles lugares que não são tão famosos, mas que mesmo nas capelinhas mais simples, há a possiblidade de lindas e decorosas celebrações, o que engrandece e dá bons exemplos às grandes paróquias, igrejas e santuários.

Nosso foco não é mostrar liturgias faustosas, e sim dignas e corretas. O fausto pelo fausto é tão erro quanto os abusos que se pretende corrigir, convertendo-se em uma verdadeira “pastoral do pano”.

sábado, 21 de maio de 2011

Calendário bizantino, 21 de maio: festa de São Constantino, o Grande, e Santa Helena, Imperadores, Iguais-aos-Apóstolos

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O calendário litúrgico bizantino celebra hoje o Imperador São Constantino, o Grande, e sua mãe, Santa Helena, com o título de Iguais-aos-Apóstolos.

Tal calendário é adotado não só pelos ortodoxos cismáticos, como também pelos melquitas, ucranianos greco-católicos, rutenos, russos, e fiéis de outras Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino em plena comunhão com Roma e obedientes ao Papa. A tradição de Constantinopla não é privilégio dos que se separaram da Cátedra de Pedro!

Para os latinos, sua mãe, Santa Helena, é comemorada no dia 18 de agosto, ao passo que não há festa litúrgica de Constantino no rito romano. Entre os bizantinos, todavia, os dois são comemorados juntos no dia de hoje, 21 de maio.

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Imagem de Santa Helena na Basílica de São Pedro, no Vaticano

Diz a Wikipedia sobre São Constantino:

Nascido em Naissus, na Mésia (actual Niš na Sérvia), filho de Constâncio Cloro (ou Constâncio I Cloro) e da filha de um casal de donos de uma albergaria na Bitínia, Helena de Constantinopla,[2] Constantino teve uma boa educação — especialmente por ser filho de uma mulher de língua grega e haver vivido no Oriente grego, o que facilitou-lhe o acesso à cultura bilíngue própria da elite romana — e serviu no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293. Embora sua condição junto a Diocleciano fosse em parte a de um refém, Constantino serviu nas campanhas do césar Galério e de Diocleciano contra os Sassânidas e os sármatas. Quando da abdicação conjunta de Diocleciano e Maximiano em 305, Constâncio seria proclamado augusto, mas Constantino seria descartado como césar em proveito de Flávio Severo (também conhecido modernamente como Severo II, título que jamais usou, para não ser confundido com o grande imperador do século anterior, Septímio Severo).

Pouco antes da morte de seu pai, em 25 de julho de 306, Constantino conseguiu a permissão de Galério para reunir-se a ele no Ocidente, chegando a fazer uma campanha juntamente com Constâncio Cloro contra os pictos, estando junto do leito de morte do seu pai em Eburacum (atual York) na Britânia,[3] o que lhe permitiu impor o princípio da hereditariedade em seu proveito, proclamando-se "césar" e sendo reconhecido como tal por Galério, então feito "augusto" do Oriente.[4] Desde o início de seu reinado, assim, Constantino tinha o controle da Britânia,Gália, Germânia e Hispânia, com sua capital em Trier, cidade que fez embelezar e fortificar.

Nos dezoito anos seguintes, combateu uma série de batalhas e guerras que o fizeram o governador supremo do Império Romano. Como Maximiano desejava retomar sua posição de augusto, da qual havia-se afastado a contragosto junto com Diocleciano, Constantino recebeu-o na sua corte e aliou-se a ele por um casamento em 307 com a filha de sete anos de Maximiano, Fausta, o que lhe permitiu ser reconhecido tacitamente como augusto em 308 por Galério, numa conferência dos tetrarcas em Carnuntum (atual Petronell-Carnuntum na Áustria). Em 309, no entanto, Constantino enfrentaria seu sogro, que tentava recuperar abertamente o poder, capturando-o em Marselha e fazendo assassiná-lo. Em 310, Constantino seria formalmente reconhecido como Augusto por Galério.[5] Severo havendo sido entrementes eliminado, em 307, por Magêncio, filho de Maximiano que havia-se proclamado imperador em Roma, Constantino deveria acabar por enfrentrar seu cunhado para conseguir o domínio completo do Ocidente romano. Após uma série de mediações fracassadas e lutas confusas, Constantino, após apoiar o usurpador africano Lúcio Domício Alexandre, cortando o suprimento de trigo de Roma, de 308 a 309, desceu em 312 até a Itália para eliminar Magêncio.

Essas guerras civis constantes e prolongadas fizeram de Constantino, antes de mais nada, um reformador militar, que, para aumentar o número de tropas a sua disposição imediata, constituiu o cortejo militar do imperador (comitatus) num corpo de tropas de elite autosuficiente - um verdadeiro exército de campanha — principalmente pelo recrutamento de grande número de germanos que se apresentavam ao exército romano nos termos de diversos tratados de paz, a começar pelo chefe dos alamanos Chrocus, que teve um papel decisivo na aclamação de Constantino como Augusto.[6]

Notas:

  • 2 Cf. Jean-Michel Carrié & Aline Roussele, L'Empire romain en mutation: des Sévéres à Constantin, 192-337, Paris Seuil,1999, ISBN 2.02.025819.6, pgs.219/220
  • 3 Cf. Carrié & Roussele, ibid., pg.220
  • 4 Carrié & Roussele, ibid., pg.743
  • 5 Carrié & Roussele, ibid., pgs. 221/222 e 744; M. Christol & D. Nony, Rome et son Empire, Paris, Hachette, 2003,pg.236
  • 6 M. Christol & D. Nony, ibid.,pgs.235/236
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    Estátua de São Constantino, em York, Inglaterra, onde foi proclamado Augusto

    Outras fontes, a nosso ver, mais confiáveis, dizem que Santa Helena não era filha de donos de uma albergaria na Bitínia, e sim filha do rei Coel, na Britânia ocupada pelos romanos e lá conheceu o então Tribuno (mais tarde Legado e, então, César) Constâncio Cloro. Daí que São Constantino seja herdeiro de duas casas reais: a romana e a bretã.

    São Constantino e Santa Helena foram chamados “Iguais-aos-Apóstolos” pela proteção que deram à Igreja e pelo zelo apostólico que os levou a construir igrejas e fomentar a evangelização. De fato, tal é a importância do Imperador que Eusébio de Cesaréia, o grande escritor eclesiástico que era seu contemporâneo, chamava-o de “Novo Moisés”.

    Ainda na Wikipedia lemos:

    Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na seqüência da sua vitória sobre Magêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim: “In hoc signo vinces” - — "Sob este símbolo vencerás".

    De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. Esta narrativa tradicional não é hoje considerada um fato histórico, tratando-se antes da fusão de duas narrativas de fatos diversos encontrados na biografia de Constantino pelo bispo Eusébio de Cesareia.

    O restante do artigo está com muitos equívocos, pelo que deixamos de citá-lo.

    São Constantino demorou para se converter de fato, sendo batizado, mas passa, a partir de 317, a adotar cada vez mais frequentemente símbolos cristãos, como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos). Sua mãe, Santa Helena, o influenciava em uma conversão que não era motivada por política, mas prudente, serena e convicta. Helena é quem encontrou a relíquia da Verdadeira Cruz (a “Vera Cruz”, que por primeiro deu nome ao Brasil), em Jerusalém, e também quem, com seu filho, construiu a magnífica Igreja do Santo Sepulcro, bem como a Basílica da Natividade, em Belém.

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    Os dois construíram também a primeira Basílica de São Pedro em Roma, sobre o túmulo do primeiro Papa, a qual hoje se encontra substituída, no mesmo lugar, pela igreja renascentista onde o Sumo Pontífice celebra suas Missas de maior importância.

    Até mesmo o Concílio Ecumênico de Nicéia I, em 325, o primeiro concílio universal da Igreja, foi convocado pelo Imperador São Constantino, interessado em acabar com as disputas teológicas, e fazer reinar a ortodoxia contra a heresia.

    Entretanto, muito da atuação do santo foi controversa até que tenha definitivamente se arrependido de seus pecados pelo Batismo no fim da vida. Como pertencente ao espírito próprio daquela época e sendo, de origem, pagão, ocupando o cargo de Imperador Romano, Constantino cometeu crimes abomináveis, como o sufocamento de sua esposa e a morte de seu filho. Sem embargo, a graça de Deus é impressionante e o Imperador, abjurando os erros, pode hoje ser considerado modelo de virtude.

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    São Constantino e Santa Helena, Iguais-aos-Apóstolos

    O site Ecclesia, da Igreja Ortodoxa Grega no Brasil traz o seguinte:

    O imperador Constantino, o Grande, era filho de santa Helena e de Constâncio Cloro que administrava a parte ocidental do Império Romano (Gália e Britânia). Por ordem do imperador Diocleciano, aos 18 anos, Constantino foi retirado dos pais, passando a viver na corte de Nicomédia.

    Após a abdicação do Diocleciano, Constantino voltou para a Gália e, depois da morte do seu pai Constâncio, no ano de 306, foi proclamado imperador. Graças à sua mãe, Santa Helena, ele foi benevolente ao cristianismo. Seu pai, apesar de pagão, protegia os cristãos, pois percebeu que eram cidadãos fiéis e honestos.

    Quando Diocleciano ainda não perseguia os cristãos, na sua corte havia muitos deles ocupando os mais variados cargos. Constantino teve a oportunidade de convencer-se de sua lealdade. Depois, viu todos os horrores da perseguição e a firmeza invulgar dos confessores de Cristo, o que também influenciou na sua tolerância e benevolência para com eles. Mais tarde, disse que a sua permanência na corte de Diocleciano contribuiu muito para a sua conversão ao cristianismo: “Eu comecei a me afastar dos administradores, pois percebi a selvageria dos seus temperamentos”.

    Constantino era trabalhador e muito ativo, acessível a todos, generoso, previdente e perspicaz, podemos dizer que era um gênio universal e, por todas estas suas qualidades a Providencia Divina o escolheu para empreender a maior reviravolta no seu império e em todo mundo.

    Durante o seu reinado, lutava principalmente com três inimigos e, nesta luta, aos poucos mas, decididamente, resolveu se converter ao cristianismo.

    No ano 308, foi vitorioso na luta contra o imperador Maximiano Hércules e se apressou a expressar a sua gratidão na forma de ricas oferendas à um ídolo no templo do Apolo. Neste ato revelou seu traço característico: embora sendo ainda pagão, era uma pessoa piedosa e estava convencido de que venceu só com a ajuda do céu.

    No ano 312, uma nova guerra põe em confronto o imperador Constantino com o imperador Maxêncio, filho do Maximiano. Durante esta guerra, um pouco antes da batalha final, ao cair da tarde, quando o sol já começava a se por, Constantino viu com os seus próprios olhos no céu uma cruz luminosa com a inscrição: «Com isto vencerás» (em grego: NIKA).

    Durante a noite, Jesus apareceu à ele num sonho com a mesma cruz e lhe disse que, com a cruz, ele venceria o inimigo. No dia seguinte Constantino mandou fazer em todos os lábaros e estandartes do seu exército a imagem da santa cruz. Vencendo Maxêncio, Constantino entrou em Roma com grande triunfo e, na praça principal, mandou colocar a sua estátua com uma cruz na mão tendo a inscrição: «Com esta cruz salvei a cidade do jugo do tirano.»

    Após esta vitória, o imperador Constantino juntamente com o seu genro Licínio, publicou em Milão o primeiro edito, permitindo a todos se converterem a cristianismo. O segundo edito, assinado por ele no mesmo ano de 313, ordenava que fossem devolvidos aos cristãos todos os lugares de seus cultos, assim como os seus bens materiais, seqüestrados durante as perseguições.

    Ao mesmo tempo, a relação amigável entre Constantino e Licínio começou a deteriorar, passando a uma luta aberta. Esta guerra deveria decidir o destino dos cristãos no Império Romano, pois Licínio achava que os cristãos orientais eram mais dedicados a Constantino do que à ele. Assim Licínio começou oprimi-los, passando a uma aberta perseguição. Constantino, porém, posicionou-se como defensor dos cristãos. Ambos os imperadores preparavam-se para uma guerra, cada qual, conforme a sua religião. Os oráculos profetizavam vitória ao Licínio, no entanto, os cristãos rezavam por seu imperador Constantino. Deus deu a vitória a Constantino na batalha de Adrianópolis (322). Licínio perdeu o trono e a vida. Constantino tornou-se o único monarca do Império e o cristianismo venceu.

    O Imperador Constantino dedicou toda a sua vida ao bem da Igreja, pelo que mereceu o nome de «igual-aos-apóstolos». Desde o seu tempo, todas as instituições, leis, serviço militar, eram dirigidos conforme os preceitos cristãos.

    Pode-se mencionar, além dos editos acima referidos, as seguintes medidas e atos do imperador Constantino em favor do cristianismo:

    • Aboliu os jogos pagãos (314);

    • Libertou o clero dos deveres cívicos e as terras da igreja dos impostos (313-315);

    • Aboliu a crucificação e promulgou uma lei muito severa contra os judeus, que se revoltavam contra a Igreja (315);

    • Permitiu libertar sem maiores formalidades os escravos que trabalhavam para as igrejas, o que antigamente era muito complicado (316);

    • Proibiu às pessoas particulares fazer oferendas aos ídolos pagãos bem como chamar oráculos para a sua casa, deixando este direito somente às associações (319);

    • Mandou em todo o Império festejar o dia de Domingo (321);

    • Defendendo as virgens celibatárias, aboliu as leis romanas contra o celibato;

    • Conferiu à Igreja o direito de receber bens conforme o testamento das pessoas;

    • Permitiu aos cristãos o acesso às altas posições no governo;

    • Mandou construir igrejas cristãs e proibiu colocar lá estátuas dos imperadores, como era comum nos templos pagãos (325).

    O imperador Constantino encontrava forte oposição em Roma, onde o paganismo era ainda muito forte. Esta oposição dos pagãos foi manifestada especialmente durante os festejos do vigésimo aniversário do seu reinado, o que resultou num esfriamento de seu interesse pela antiga capital do Império, Roma, até que, finalmente, deixou-a definitivamente fundando uma nova capital cristã junto ao estreito de Bósforo que foi, a seu pedido, abençoada pelos bispos cristãos, recebendo o nome de Constantinopla.

    Nesta nova capital, no lugar dos templos pagãos, começaram a ser construídas igrejas cristãs e no lugar das estátuas de ídolos pagãos eram colocados os santos ícones.

    O imperador Constantino revelou um grande interesse nas controvérsias causadas pelas heresias dos donatistas, principalmente de Ário, buscando de todos os modos reconciliar os que estavam divididos.

    Um de seus maiores méritos foi a convocação do Primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia em 325.

    Apesar de sua grande devoção à santa Igreja, Constantino, de acordo com o costume daquela época, adiou seu batismo até os últimos dias de sua vida. Ao sentir a aproximação da morte, demonstrando uma grande devoção por este importante sacramento, foi batizado e morreu em paz, quando orava, em 21 de maio de 337.

    A história o agraciou com o epíteto «Grande». Por seus muitos serviços prestados ao cristianismo, a Igreja o honra com o título «igual-aos-apóstolos».

    Terminamos com um tropário rcantado aos dois santos na liturgia bizantina:

    sexta-feira, 20 de maio de 2011

    A crise da beleza

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    Reforma da Capela do Seminário Propedeutico Sagrado Cor. de Jesus da Arquidiocese de Aracaju. 
    Parabenizamos o Padre Horacio Fraga novo reitor deste seminário. (algumas fotos do Pe. Horácio   foram publicadas pelo Salvem:  Ordenação Sacerdotal  e Primeira Missa)

    Fotos de antes da Reforma:


     




    DURANTE A REFORMA:






    NOVA CAPELA :
    Dedicada por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju e Titular de Acúfica.
    


      












       

                   

    Missal celta de Stowe

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    Em tempos de reconciliação dos anglicanos com a Igreja, sempre é bom consultar as fontes litúrgicas das Ilhas Britânicas, entre os quais as liturgias celtas, como a de Stowe. Ainda que a base da liturgia anglicana seja o Sarum, um uso do rito romano, outras liturgias, de corte mais suntuoso e parecidas com os ritos orientais, também se celebraram na Grã-Bretanha e na Irlanda.

    quinta-feira, 19 de maio de 2011

    O que a forma ordinária traz para a forma extraordinária: a questão do mútuo enriquecimento

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    Fonte: Father Z

    Tradução: Osvaldo Mafra Lopes Junio

    Desde que Universae Ecclesiae foi publicada, o tema do “mútuo enriquecimento” do antigo e do novo, as formas extraordinária e ordinário do Rito Romano, tem ressurgido.

    Nas duas últimas décadas, eu tenho falado que – na cabeça do Papa Ratzinger – há um processo mais orgânico e demorado de crescimento, renovação e revisão à ser incentivado, do qual eventualmente emergiria um tertium quid, uma forma do Rito Romano que refletiria as reforma pedidas pelo Concílio Varticano II e o Rito Romano tal qual recebido da experiência de oração da Igreja ao longo dos séculos. O que não ocorreu com o Novus Ordo, por ele ter sido um produto artificial fabricado sobre uma mesa. Mas as duas formas, velha e nova, usadas lado à lado, criariam uma atração gravitacional entre elas.

    Eu acho que muitos anos atrás, o Papa Ratzinger assumiu que o novo, forma ordinária, teria uma prioridade lógica e que alguma influência da forma antiga viria produzir o tertium quid. Agora, no entanto, eu não estou tão seguro. Eu sinto uma mudança de direção. Eu suspeito que o Santo Padre pensa o inverso agora. Mas somente o tempo dirá.

    Haverá seguramente um influência de um sobre o outro, um mútuo enriquecimento, uma atração gravitacional. E que esta influência crescerá enormemente conforme a “Solução Biológica” mudar a demografia do clero. Homens mais jovens, sem a bagagem do “espírito do concílio”, homens mais jovens interessados na hermenéutica da continuidade desejada pelo Papa Bento para ser aplicada à todas as coisas conciliares e pós-conciliares, estarão também interessados na forma Extraordinária. E se eles não estiverem ansiosos por usarem-na eles mesmos, eles estarão ao menos abertos à ela. Quanto mais jovens padres – futuros bispos – iniciem à exercitar seu ministério na Igreja em cada esfera da sua vida, mais as coisas irão mudar.

    Mas, voltando à questão do enriquecimento mútuo.

    As formas ordinária e extraordinária são claramente – conforme a mentalidade do Sumo Pontífice – destinadas à estarem “uma ao lado da outra” (UE 6). Elas influenciarão uma à outra. Isto é lógico.

    Eu acredito que a forma extraordinária remodelará drasticamente a Forma Ordinária, especialmente no ars celebrandi, mas talvez também numa reintrodução de elementos perdidos na reforma. Isto afetará certamente como padres vêem eles mesmos e como conduzem o seu papel.

    Entretanto, eu também acredito que a forma ordinária influenciará, na verdade tem influenciado, como os padres dizem a forma extraordinária.

    Primeiramente, houve uma quase total perda da Forma Extraordinária que fez com que aqueles que a desejavam fossem mais cuidadosos, atentos e reverentes. Em assuntos humanos, familiaridade pode gerar desprezo ... ou ao menos negligência. Nas palavras de Joni Mitchell: “Não que seja sempre assim, mas você só percebe o que perdeu quando ele já se foi. Eles pavimentaram o paraíso e fizeram em eu lugar um estacionamento.” A observância da Forma Extraordinária beneficiou-se da opressão.

    A mudança do foco na Forma Ordinária do padre no altar, para o padre e a assembléia, tem sido mais que de grande ajuda também. Eu acho que os padres são hoje em dia mais concientes em sua ars celebrandi, que há realmente pessoas lá, o que os leva a serem mais cuidadosos e reverentes e, em suas palavras e ações, projeta-os além do suporte do altar, não de um modo solipsístico, mas em um genuíno desejo, como mediator, para comunicar o que Deus deseja dar através das acões e palavras sagradas dos sacros mistérios.

    Irei tratar um outro ponto vizinho ao assunto no qual entramos aqui neste post.

    No que concerne à ars celebrandi, por anos, no período nergo quando apenas por querer a forma antiga como um seminarista significava certamente a expulsão dos seminários da corrente dominante, eu escutei críticas à missa antiga por causa da forma com que o padre a dizia. Isso era muito estranho, com certeza. Se os padres fazem coisas estúpidas por eles mesmos, a culpa é deles. De alguma forma elementos do rito podem convidar à algumas escolas, com certeza. Mas é o padre que diz a missa, não o libro que diz a missa.

    Uma forma comum de denigrir a forma antiga da Missa era o comentário zombeteiro que padres seriam escrupulosos na forma que eles, por exemplo, diziam as palavras da consagração ou faziam alguns gestos. Alguns padres eram terrivelmente escrupulosos. Por causa da formação e do seu próprio desejo de não cometer pecados, eles levavam a sério o antigo ensinamento que erros na celebração eram pecados mortais. Quando isto era acoplado à um carater escrupuloso e também ao Jansenismo que chegou à alguns seminários, especialmente aqueles com uma base Irlandesa sobre a influência dos franceses que tinham uma abordagem terrivelmente rígida para muitas dimensões da vida humana e para o mundo material, o resultado na liturgia não era sempre ótimo.

    Para fazer minhas considerações finais, talvez os anos de intervenção – que foram, sem dúvida, manchados pelos horrores da ilícita e frequentemente estúpida experimentação, dos abusos litúrgicos e do muito mal gosto – serviram para romper o controle de algumas escolas de abordagem, algumas talvez de rigidez jansenistas, de escrupuloso rubricismo contra a qual, eu temo, muitas da multidão de discontinuidades reagiu tão fortemente que elas romperam seus grilhões após o Concílio e enlouqueceram, nos levando junto com eles à um buraco litúrgico do qual agora temos que sair pela escada do Summorum Pontificium.

    Eu volto agora ao meu ponto sobre o comentário. Fr. Augustine Thompson, OP, deixou um interessante comentário. Ele tomou meu ponto de que a Forma Ordinária enxercerá também uma atração gravitacional sobre a Forma Extraordinária. Heresia para alguns tradicionalistas ... mas a verdade. Padres são homens de seu próprio tempo, não apenas de épocas passadas.

    Fr. Thompson observa:

    Tendo sido ordenado à cerca de 25 anos, e tendo celebrado missa todo dia sem impedimento (ex. Sexta Feira Santa) mais ainda, eu celebrei o antigo rito (Dominicano) pelo menos 1000 vezes e o rito novo ainda mais vezes. E existem coisas que celebrantes, especialmente novos celebrantes do antigo rito, podem aprender do novo.

    Em particular, eu percebi que os novos celebrantes do Rito Dominicano tentam correlacionar rigidamente os gestos (por exemplo no Per Ipsum) com as palavras por causa das rúbricas inseridas “faça cruz,” “pegue a hóstia”, etc ... no meio da sentença. O sentido de liberdade que vem do novo rito (onde os gestos feitos são geralmente aqueles que vêm naturalmente ao padre), dá uma sensação de propriedade pessoal do movimento. Quando eu instigo novos celebrantes à simplesmente conhecerem os gestos à fazer e fazê-los naturalmente conforme eles lêem o livro, eles percebem que a ação por completo é mais graciosa (e o gesto termina no momento certo). Agora, eu aprendi a fluidez do movimento através de uma constante prática – e finalmente consegui isso apenas quando eu parei com a escrupulosa tentativa de seguir rigidamente as rúbricas – e então eu realizei que se eu permitisse à mim mesmo o sentido de liberdade no rito novo desde o começo, isto teria vindo mais rápido.

    Na verdade, o objetivo é celebrar com fluidez e elegância, e fazê-lo conforme as rubricas indicam. Mas um sentimento “novus ordo” de liberdade tem ajudado o novo celebrante do rito antigo à fazê-lo mais naturamente.

    Eu estou certo de que há outros exemplos de vezes quando minha celebração do rito novo ajudou-me com o antigo. (E vice-versa)

    Discutir de uma forma cuidadosa, tendo relido primeiro o que você pode querer compartilhar, e então perguntando a você mesmo: “Isto contribui para algo de útil?”
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