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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Convite: D. Antonio Keller celebrará Missa em latim, Novus Ordo, no Rio de Janeiro

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O Exmo. e Revmo. Sr. Bispo de Frederico Westphalen, RS, D. Antonio Carlos Rossi Keller, estará no Rio de Janeiro, no próximo sábado, 30 de julho, para celebrar Missa, na forma ordinária (i.e., no rito romano moderno), em latim, a língua da Igreja.

Agradeçamos a Deus pela fidelidade desse digno Sucessor dos Apóstolos!

A Missa será ao meio-dia do sábado, 30 de julho, na Paróquia Cristo Ressuscitado, no endereço abaixo:

End.: Estrada Porto Nacional, Lt. 13 casa 08
Bairro: Padre Miguel
CEP: 21870-380
Tel: (21) 3309-3015
Pároco: Pe. Carlos Alberto Munhoz Cavalcante

LX Semana de Estudos Gregorianos em Portugal

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Prática de Canto Gregoriano e Polifonia, Conferências, Concertos e Cerimónias Litúrgicas
Ria de Aveiro
Local
  • Vila Nova de Gaia
Datas
  • 28 de Agosto a 4 de Setembro de 2011
Cursos
  • Canto Gregoriano
  • 1º Ano (Prof. Alberto Medina de Seiça)
    2º Ano (Prof. João Luis Ferreira)
    Master Class (Prof.ª Idalete Giga)
  • Leitura Musical (Prof.ª Paula Coimbra)
  • Técnica Vocal (Prof. Vianey da Cruz)
  • Pedagogia Musical Ward/Helden (Prof.ª M.ª Teresa Miranda)
  • Direcção Polifónica (Prof. Paulo Brandão)
  • Órgão (Prof.ª Edite Rocha)
  • Trompete (Prof. Nelson Rocha)
Organização
  • Centro Ward de Lisboa - Júlia d' Almendra com a colaboração da Fundação Conservatório Regional de Gaia
Contacte-nos
Patrocínio
  • Dom Mocquereau Fund da Universidade Católica Americana de Washington
Apoios
  • D. Manuel Clemente - Bispo do Porto
  • Pe. Jorge Manuel Duarte Oliveira - Pároco da Igreja de Mafamude
  • Pe. António Coelho de Oliveira - Pároco da Igr. do Mosteiro de Grijó
  • Fundação Conservatório Regional de Gaia
  • Escola Secundária António Sérgio
  • Seminário Redentorista de Cristo-Rei
  • Convento Corpus Christi

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cardeal Burke dá assistência à Santa Missa na Forma Extraordinária na Irlanda

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Primeira Missa Solene de Ação de Graças na Forma Extraordinária do Rito Romano celebrada dia 11 de julho de 2011 pelo Pe. Mateo José Thermed, ICRSS (Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote), na igreja de São Pedro e São Paulo, em Cork, Irlanda, com a assistência de Sua Eminência Raymond Cardeal Burke, o qual o tinha ordenado em Florença no dia 7 de julho de 2011.

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reforma da reforma na Canção Nova, III: Sobre o altar acontece a salvação

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Terceira palestra da última quinta-feira, na Canção Nova, também do Pe. Paulo Ricardo:

Padre Paulo Ricardo
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
O Papa Bento XVI, desde o tempo de cardeal, fala de uma reforma litúrgica. No Concílio Vaticano II, ele pediu uma certa reforma do missal, pois a forma pela qual celebramos a Santa Missa precisava ser adaptada para que o povo pudesse compreendê-la melhor.

Na celebração da Santa Missa, Deus é o centro de tudo. Assim, antes do Concílio, todas as pessoas olhavam para a mesma direção, inclusive o padre, de frente para Deus. O sacerdote, quando se sentava, ficava de lado no altar. O atual Papa começou a refletir, então, que o jeito de celebrar a Missa, hoje em dia, está colocando o padre no centro, em vez de colocar Deus. É por isso que, muitas vezes, alguns sacerdotes fazem Missas que são mais show do que adoração.

Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro. Para mostrar a necessidade de repensar sobre isso, Bento XVI, quando ainda era cardeal, começou um movimento litúrgico a fim de tentar colocar o Senhor no centro novamente. Ele sugeriu um passo pedagógico: colocar, no centro do altar, o crucifixo para que todos saibam que o padre está falando com Deus ao celebrar a Missa.

Meus irmãos, nós precisamos voltar a 'rezar Missa', pois, olhando para o Crucificado, estamos olhando para a imagem do Pai. Esta é a primeira pérola do Papa Bento XVI: a cruz no centro do altar.

Todos os movimentos profundos que aconteceram na Igreja precisaram tocar o povo, porque este precisa aprender que, no centro do altar, está Jesus Cristo. Precisamos de Missa que seja salvação, por meio da qual nos colocamos em profunda comunhão com o Senhor.

A segunda pérola do atual Sumo Pontífice é que, a partir do Corpus Christi de 2008, ele começou a dar comunhão aos fiéis na boca, pedindo a estes que se ajoelhassem.

"Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro."
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com

Se lermos os documentos litúrgicos, descobriremos que a forma normal de receber a comunhão é na boca. O fiel fica de frente para o sacerdote, de mãos postas. O padre eleva a hóstia, o fiel diz 'amém' e abre a boca, colocando a língua levemente para fora e o padre deposita a sagrada comunhão na sua língua.

Ao longo dos séculos, a Igreja foi percebendo que, com a comunhão na mão, havia o perigo de que as partículas do Corpo de Cristo se perdessem. Por isso, a comunhão na boca deve ser preferida.

A lei litúrgica diz que os fiéis devem manifestar sua adoração com uma reverência. Então, as pessoas podem receber a comunhão de joelhos (isso já é uma adoração). No entanto, se estas têm problemas de saúde ou o pároco não aceita que os fiéis recebam a comunhão de joelhos, elas devem fazer a devida reverência, colocando o joelho direito próximo ao calcanhar esquerdo, com a postura ereta. Caso também não possam fazer essa genuflexão, façam uma inclinação profunda. Assim, recebem a comunhão adorando a Nosso Senhor. Essa é a tradição da Igreja, “porque não deve comer dessa carne quem não adorou primeiro” (Santo Agostinho).

Essa é a beleza de poder adorar a Deus, inclinar-se diante dEle. A Eucaristia é o dom mais precioso que recebemos do Senhor.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso


domingo, 24 de julho de 2011

Como a Comunhão na mão virou febre no mundo se a maioria (esmagadora) dos bispos não queriam?

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Fiéis nigerianos recebem a Comunhão nos lábios e de joelhos
durante a visita do Superior Geral da FSSP, Fr. John Berg.

É esta pergunta que qualquer leitor sensato se faz quando lê integralmente o texto que não¹ possuía tradução para o português, até que os Cônegos Regulares da Santa Cruz pediram à Santa Sé para traduzi-lo todo e publicá-lo na sua revista semestral Sapientia Crucis, n. 7, Ano VII-2006.

A Instrução Memoriale Domini, de 29 de Maio de 1969, pode ser encontrada em três partes digitalizadas na versão dos Cônegos Regulares da Santa Cruz, aqui, aqui e aqui.

O site VERITATIS SPLENDOR também traduziu, veja aqui.

O Papa promulgou então a Instrução Memoriale Domine. Em resumo, o documento declara:

1) Os bispos do mundo eram, na sua esmagadora maioria, contra a Comunhão na mão.
2) "Esta maneira de distribuir a Sagrada Comunhão (isto é, o sacerdote colocar a Hóstia na língua dos comungantes) deve ser observada."
3) A Comunhão na língua não diminui, de forma alguma, a dignidade do comungante.
4) E acrescenta o aviso de que "qualquer inovação pode levar à irreverência e à profanação da Eucaristia, assim como à erosão gradual da recta doutrina."

O documento afirma ainda que "o Sumo Pontífice decretou que a maneira tradicional de dar a Sagrada Comunhão aos Fiéis não devia ser mudada. Por conseguinte, a Sé Apostólica insta veementemente os bispos, sacerdotes e povo a que observem zelosamente esta lei."

Deixo aos leitores um trecho de um excelente texto do site Fatima.og:


Luz vermelha e luz verde ao mesmo tempo
Podemos perguntar, então: se esta Instrução foi promulgada, por que razão é tão comum ver-se a Comunhão na mão? Podemos explicá-lo servindo-nos do caso da reacção dos bispos canadianos à Humanae Vitae – Encíclica que reafirmava, com toda a verdade, a doutrina da Igreja sobre a contracepção. Como houve, logo que a Humanae Vitae saiu, uma escandalosa vaga de oposição, por parte tanto de padres católicos como de intelectuais, os bispos canadianos escreveram uma carta pastoral apoiando a teoria expressa na Humanae Vitae, mas usando nesse documento a curiosa expressão "normas para dissenção lícita".
Ora esta frase dá a impressão de que podia haver uma base para os Católicos rejeitarem legitimamente a Humanae Vitae. Assim, quer tivessem consciência disso quer não, os bispos sabotaram a sua própria carta pastoral, dando ao mesmo tempo luz vermelha e luz verde à rejeição da Encíclica Papal. Por isso não foi surpresa alguma quando grande número de Católicos rejeitou a Humanae Vitae com base na solução de compromisso dos bispos canadianos. Até os pais mais incultos têm a inteligência de não dar aos filhos a opção de aceitar ou de rejeitar as ordens paternas. Fazê-lo seria sinal evidente de falta de autoridade. Pois bem: infelizmente, foi precisamente isso o que aconteceu com o documento de 1969 – a EncíclicaMemoriale Domine – que supostamente era contra a Comunhão na mão.
Mas estava-se na era do compromisso, e o documento continha a semente da sua própria destruição: logo de seguida, a Instrução dizia que, onde o abuso já se tivesse estabelecido firmemente, poderia ser legalizado por maioria de dois terços numa votação secreta da conferência nacional dos bispos (desde que a Santa Sé confirmasse a sua decisão). Isto operou logo a favor dos liberais. E note-se que a Instrução dizia "onde tal abuso já se tivesse estabelecido firmemente". Portanto, os países onde a prática ainda não se tivesse desenvolvido ficaram, obviamente, excluídos dessa concessão — e nessa categoria estavam incluídos todos os países de língua inglesa, inclusive os Estados Unidos.
Como era natural, o clero liberal de outros países (do nosso também - EUA) concluiu que, se esta rebelião podia ser legalizada na Holanda, podia ser legalizada em qualquer parte. Calcularam que, se ignorassem o Memoriale Domine e desafiassem a lei litúrgica da Igreja, essa rebelião não só seria tolerada como eventualmente legalizada. Foi exactamente isto o que aconteceu; e é por isso que hoje temos a Comunhão na mão.
Começada para desafiar, perpetuada
para enganar
Como se não bastasse a Comunhão na mão ter começado na desobediência, perpetuou-se através de dolo. Não dispomos de espaço para dar todos os pormenores; mas a propaganda que, na década de 1970, foi usada para apregoar a Comunhão na mão junto de um povo confiante e vulnerável foi uma campanha de meias-verdades calculadas que não contavam toda a história. Encontramos rapidamente um exemplo nos escritos de Monsenhor Champlin. Os seus escritos:
  • dão ao leitor a falsa impressão de que o Vaticano II deu ordem para o abuso, quando, na realidade, não é sequer mencionado em nenhum documento do Concílio;
  • não dizem ao leitor que essa prática foi começada por alguns membros do clero em desafio à a lei litúrgica estabelecida, mas apresentam-na como se ela fosse a resposta a um pedido dos leigos;
  • não dizem com clareza ao leitor que os bispos do mundo, quando consultados, votaram por esmagadora maioria contra a Comunhão na mão;
  • não mencionam que essa autorização devia ser apenas uma tolerância do abuso onde ele já se tinha estabelecido em 1969. Não era, portanto, uma luz verde para tal abuso alastrar a outros países, como os Estados Unidos.


Lembramos que hoje, ainda², é absolutamente permitido distribuir a Sagrada Comunhão Eucarística nas mãos dos fiéis sob as condições da mesma instrução supracitada.

Boa leitura!



NOTAS

¹ A pesquisa do documento no site da CNBB poussui o seguinte resultado: "Pesquisar palavra-chave instrução memoriale domini Total: 0 resultados encontrados".
² Ainda, porque:

"O Senhor não vai deixar prevalecer por muito tempo
o domínio dos malvados sobre a sorte dos seus justos,
para os justos não mancharem suas mãos na iniqüidade.

Fazei o bem, Senhor, aos bons e aos que têm reto coração,
mas os que seguem maus caminhos, castigai-os com os maus!
Que venha a paz a Israel! Que venha a paz ao vosso povo!"
Salmo 124 (125)
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