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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Outeiro da Glória, Rio de Janeiro: Missa da Solenidade de Assunção de Nossa Senhora, na forma extraordinária do Rito Romano

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Aos quinze dias do mês de agosto, tradicionalmente se celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, solenidade esta transferida em alguns países a critério das conferências episcopais locais, para o domingo (como no caso do Brasil). 

Está é a maior festa em honra da Santíssima Virgem Maria, com a qual celebramos a sua entrada na glória, Maria depois de sua vida terrena como mãe do Salvador e da Igreja é Assunta aos céus.
"Se trata de uma festa antiga, que há em seu fundamento último na Sagrada Escritura, esta de fato, apresenta a Virgem Maria estreitamente unida a seu Filho divino e, sempre a Ele, solidária. Mãe e Filho aparecem estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até a vitória plena sobre ele. Esta vitória exprime-se em particular na superação do pecado e da morte, isto é na superação daqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre juntos. Por isso, como a ressurreição gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo desta vitória, assim a glorificação de maria também no seu corpo virginal constitui a confirmação final da sua plena solidariedade com seu Filho tanto na luta quanto na vitória". (Bento XVI, Angelus da Solenidade da Assunção/2007

Na Igreja do Oriente se celebra esta solenidade não como da Assunção da Virgem, mas como a festa da Dormição de Maria. 

Na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, foi celebrada a missa desta solenidade na forma extraordinária do Rito Romano, na Igreja de Nossa Senhora da Glória no Outeiro, foi celebrada pelo Rev. Pe. João Jefferson, a homilia foi feita pelo Rev. Pe. Paulo Ricardo, da Arquidiocese de Cuiabá (que também acolitou na mesma celebração). 

Também ressaltamos a presença na celebração do Mons. Sérgio Costa Couto, que é reitor da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro. 

Abaixo seguem algumas fotos e por fim o link da homilia do Rev. Pe. Paulo Ricardo. 













Homilia: http://www.youtube.com/watch?v=ABqEXjIsGiY&feature=autoshare



Créditos das fotos e vídeo: Facebook da Missa Tridentina RJ.

sábado, 18 de agosto de 2012

Convite: Missa tridentina no mosteiro de Pouso Alegre, MG

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D. Bento Albertin, OSB, convida para a Missa Solene na forma extraordinária, pela solenidade externa da Assunção de Nossa Senhora, em seu mosteiro, no próximo Domingo, 19 de agosto, às 8h30.

Informações: http://mosteirodesaobento.org/home/


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A liturgia, obra da Trindade: Deus Pai (Parte 1)

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice


Sem a mediação do Filho não teríamos conhecido o Pai e não teríamos recebido o Espírito que nos permite reconhecer o Filho como Senhor e adorar nele o Pai. O Pai quis fazer-nos capazes de tudo isso, ou seja, de adotar-nos como filhos, antes da criação do mundo (cf. CIC 1077). A capacidade de obrar como indivíduos e como membros de um povo escolhido e consagrado chama-se "liturgia": com razão definida obra do mistério das três Pessoas. A ação trinitária, então, é o protótipo da ação sagrada ou litúrgica. Mas, tendo em conta o ativismo eclesiástico e litúrgico que levou a adotar termos como "ator" e "operador" até mesmo na sagrada liturgia, devemos definir, para que não restem dúvidas, a natureza dessa ação. A ação Sagrada da liturgia é essencialmente uma "bênção", termo conhecido por todos, mas não no seu verdadeiro significado. Temos a explicação nesse seguinte artigo do Catecismo que convém citar integralmente: "Abençoar é uma ação divina que dá a vida e da qual o Pai é a fonte. A sua bênção é, ao mesmo tempo, palavra e dom («bene-dictio», «eu-logia»). Aplicada ao homem, tal palavra significará a adoração e a entrega ao seu Criador, em ação de graças."(CIC, 1078).
Portanto, a liturgia é bênção de Deus, palavra e dom, e adoração humana, ou seja, ação de graças (eucaristia) e oferecimento. Não está toda a Santa Missa nesta definição? Ninguém pode deixar de definir assim a sagrada liturgia, ou seja, sacramento. A adoração não é outra coisa que a mesma liturgia. Qualquer tentativa de separar as duas coisas vai contra a fé e a verdade católica.
Não se sustenta hoje que o homem adora a Deus com todo o seu ser? Quer dizer com a alma e com o corpo. Por isso, na Bíblia toda "obra de Deus é bênção" (cf. CIC, 1079-1081) é a dimensão cósmica que inerva a Sagrada Escritura, do Gênesis ao Apocalipse, e também a liturgia. Se abençoar quer dizer adorar, a bênção ou adoração na Escritura está documentada pela prostração e pelo dobrar os joelhos fisicamente e metafisicamente o coração. Só o diabo não se ajoelha, porque - dizem os Padres do deserto – não tem os joelhos. Assim, São Paulo vê diante de Jesus a consonância entre história sagrada e o cosmos: todo joelho se dobre, no céu, na terra e debaixo da terra. Conseqüência concreta: o gesto do ajoelhar-se deve voltar a ter a primariedade no rito da Missa, no desenvolvimento, inspiração e sabor da música sacra, nos objetos sagrados: uma igreja sem genuflexórios não é uma igreja católica. Por que prostrar-se? Porque a bênção divina se manifesta especialmente com  “a presença de Deus no templo” (CIC, 1081): diante da Sua presença, o primeiro e fundamental gesto é a adoração. Não se diga que o templo foi abolido, enquanto que Jesus o purificou substituindo-o com o seu corpo no qual habita corporalmente a divindade: dessa forma, a presença divina é então aquela do Corpo de Cristo e coincide maximamente com o Santíssimo Sacramento. Note-se que, até agora, temos falado sobre coisas reveladas pelo próprio Senhor na Sagrada Escritura. No livro Introdução ao Espírito da Liturgia, Joseph Ratzinger mostrou o quanto prejudicou a reforma litúrgica ter cortado a ligação entre templo judaico e igreja cristã: o vemos hoje nas novas igrejas, justo enquanto a nível ecumênico se dialoga com os judeus. Se o corpo de Cristo é constituído pelo edifício espiritual dos seus membros (cf. 1 Pd 2,5), deve-se que onde a Igreja se reúne para os Mistérios nasce um "espaço santo".
Então, pode-se entender o que o Catecismo diz claramente: "Na liturgia da Igreja, a bênção divina é plenamente revelada e comunicada: o Pai é reconhecido e adorado como a Fonte e o Fim de todas as bênçãos da criação e da salvação; no seu Verbo – encarnado, morto e ressuscitado por nós –, Ele nos cumula das suas bênçãos e, por Ele, derrama nos nossos corações o Dom que encerra todos os dons: o Espírito Santo" (CIC, 1082). Dessa forma define-se a dupla dimensão da Liturgia da Igreja: por um lado é bênção do Pai com a adoração, o louvor e a ação de graças; por outro, oferecimento de si mesmo e dos próprios dons ao Pai e imploração do Espírito para que abunde em todo o mundo. Mas tudo passa pela mediação sacerdotal, ou seja, pela oferta e " pela comunhão na morte e ressurreição de Cristo-Sacerdote e pelo poder do Espírito " (CIC, 1083).
Se a ressurreição de Cristo não tivesse acontecido historicamente e não tivesse originalmente "enchido" a história dando-lhe a direção final, os sacramentos não teriam nenhuma eficácia e se prejudicaria a finalidade pela qual eles são administrados: a nossa ressurreição no fim da vida e da história da humanidade. A uma abordagem exegética demitizante segue normalmente uma teologia reduzida a simbolismo; mas o pensamento católico, com o Apóstolo, fala do "poder da sua ressurreição": às aparições do ressuscitado, não só seguiu o querigma e a fé dos discípulos, mas a emanação do poder da ressurreição nos sacramentos. Assim, a verdade da ressurreição corporal de Cristo é determinante para a eficácia dos sacramentos, o seu impacto real sobre a transformação do ser humano.
O mistério pascal, justo porque tem visto passar o Filho da morte para a vida, assim vê passar os filhos de Deus. Por isso chama-se pascal, por essa passagem acontecida graças ao sacrifício do Filho de Deus. Eis porque o Sacrifício eucarístico é o centro de gravidade de todos os sacramentos (cf. CIC, 1113), como a Páscoa é o centro do ano litúrgico.
O plano divino da salvação é um só: trazer os homens e as coisas, as do céu e as da terra sob o senhorio de Cristo. A obra prima das três Pessoas tem como objetivo reconduzir o ser humano à sua natureza originária para que seja restaurada nele aquela imagem que foi desfigurada pelo pecado.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Livreto ou "Missal simples" para os fiéis - Forma Extraordinária

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Pe. Demétrio Gomes
Celebrando a Santa Missa na Forma Extraordinária
do Rito Romano, na Canção Nova
Já faz algum tempo que tenho passado por várias cidades, em Estados diferentes em nosso país, para ministrar palestras, formações ou mesmo para passeios. Em todas elas, sempre quando as datas coincidem de serem Domingos, procuro me informar se nelas existe alguma paróquia, capela ou oratório em que se celebre a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano.

Claro, que devido à falta de conhecimento necessário de muitos sacerdotes ou mesmo ignorância do Rito, preferem deixá-la de lado ou fingir que não existe, ainda que haja um grupo de fiéis que tenha interesse por tal Forma.

Nas que encontrei, diga-se de passagem, todas sempre cheias, "participativas" e com muitos jovens, o que desmantela o argumento de que não se pode ter tal Missa "por falta de povo e/ou por ninguém entender latim". Mesmo em comunidades pequenas, em bairros nem sempre tão próximos das grandes cidades, todas elas procuram a melhor maneira de conduzir os fiéis ao intuito próprio de quem vai para a igreja: encontrar-se com Deus, pela oração e, sobretudo, pela maior oração de todas: a Santa Missa.

Em praticamente todas elas, os padres ou mesmo os fiéis procuram digitar os textos, os cantos, fazem cópias de tudo para todos e sempre bilíngue: latim-português. Além das orações que precedem a Santa Missa, há um momento para ensaiar os cantos, sobretudo as partes fixas, que podem variar de acordo com o Tempo, Festa/Solenidade ou Missa própria.

Uma delas me chamou a atenção pela facilidade e organização e, portanto, praticidade no folheto, que ficou em formato de livro. Imediatamente, entrei em contato com quem o confeccionou e, para a minha surpresa, foi o próprio Padre que reza dominicalmente a Santa Missa quem o fez.

Trata-se do Pe. Sérgio David de Araújo, da Arquidiocese de Brasília, à qual pertenço. O mesmo, de muito bom grado e prontidão, enviou o arquivo já pronto para impressão e grampeamento. Vale ressaltar que as páginas já estão formatadas cruzadas, conforme a disposição final.

Disponibilizamos portanto, para Download, em PDF, o livreto-Missal que, nas palavras do Padre: "seja útil a quem interessar". De fato, será de grande valia, uma vez que encontrar missais na Forma Extraordinária para comprar é difícil e são caros, ou não tão acessíveis, quando disponíveis, como pode-se verificar AQUI. Este mesmo livreto encontra-se também fixo na barra lateral do nosso blog, em "Downloads".

Ao Padre Sérgio David, o nosso muito obrigado e conte com as nossas orações!

Para fazer o Download, clique AQUI.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Assunção de Nossa Senhora

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Foi Cristo quem vos convidou à sétima alegria ao chamar-vos deste mundo à morada celeste e sentar-vos no trono onde recebeis incomparável devoção, envolvida por glória maior do que qualquer outro habitante do céu. [...] Fazei-nos sentir o efeito da vossa ternura, ó Virgem, Mãe de bondade. [...] Por esta alegria purificai-nos e conduzi-nos à bem-aventurança eterna! Levai-nos convosco à glória do Paraíso.

Trecho de uma Sequência mariana dos séculos XIV/XV, Liturgia latina

Na íntegra em: Evangelho Quotidiano

Rezar nas missas é difícil, diz responsável pela pastoral litúrgica em Portugal

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A notícia que segue é do ano passado. Contudo, como não a vi ganhar espaço na blogosfera litúrgica católica e dada a relevância do assunto tratado e quem o disse, me pareceu importante compartilhá-la com nossos leitores. 

Deixo-vos com os comentários do Pe. Pedro Ferreira, diretor do Secretariado Nacional de Liturgia da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre os efeitos do minimalismo litúrgico e da falta de zelo para com o sagrado nas celebrações litúrgicas portuguesas (o que, como bem sabemos, também acontece muito nesta Terra de Santa Cruz):
Fátima, Santarém, 25 jul 2011 (Ecclesia) – O responsável pelo setor da Igreja Católica que coordena a liturgia, padre Pedro Ferreira, afirmou hoje que os fiéis “têm dificuldade em rezar nas celebrações”, lacuna que atribui à “ignorância” e ausência de formação, entre outros fatores. 
“Falta muito a dimensão orante”, sublinhou o sacerdote em entrevista à Agência ECCLESIA, acrescentando que “é muito difícil rezar com os cânticos que se cantam e é muito difícil rezar com as maneiras como se celebra a liturgia”. 
O diretor do Secretariado Nacional da Liturgia (SNL) assinala que “há muita gente, sobretudo de boa sensibilidade, como os artistas, que se queixam da dificuldade em encontrar celebrações onde possam rezar”. 
Depois de referir que a oração dentro das celebrações, nas quais se destaca a missa, compreende “a forma como se lê”, os “gestos do presidente” e a “maneira de vestir” dos crentes, o padre Pedro Ferreira critica a “tendência para secularizar tudo e retirar o sagrado da liturgia”, uma “moda dos tempos que também passará”. 
Muitos fiéis “querem missas bonitas, folclóricas, muito agradáveis, um espetáculo; ora, para isso temos outras coisas”, frisa o responsável, acrescentando que não se pode “inventar a liturgia” nem “o padre não pode celebrar a eucaristia como quer”. 
O responsável considera que a ausência de educação litúrgica é o maior desafio da liturgia católica portuguesa, que tem de debater-se com a “muita ignorância e falta de respeito” existentes no interior da própria Igreja. 
“Sempre que se impede que Cristo fale à assembleia e sempre que se impede a assembleia de rezar com Cristo ao Pai, estamos a prestar um mau serviço à humanidade”, assinala. 
O sacerdote pronunciou-se também sobre os comentários negativos que surgem quando se discute o regresso aos antigos rituais litúrgicos: “Cria-se um ambiente de crítica, pensando-se que a hierarquia [da Igreja] está a ser fundamentalista, que estamos a voltar ao latim e às cerimónias. Tudo isto é por causa da falta de formação”. 
As declarações do religioso pertencente à congregação dos Carmelitas Descalços foram proferidas horas antes do início do 37.º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, que decorre em Fátima entre hoje e sexta-feira. 
[..]
RM
 Fonte: Agência Ecclesia (os grifos são nossos)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

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