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sábado, 1 de setembro de 2012

Quem celebra?

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Dos estudos dos consultores do Departamento das Celebrações do Sumo Pontífice

Catecismo da Igreja Católica (CIC), invocando a Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium (cf. n. 8), ensina que "na Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém" (n. 1090). Retomando esta consciência puramente teológica, confirma depois que "os que agora a celebram para além dos sinais, estão já integrados na liturgia celeste, onde a celebração é totalmente comunhão e festa" (n. 1136). E acrescenta: "É nesta liturgia eterna que o Espírito e a Igreja nos fazem participar, quando celebramos o mistério da salvação nos sacramentos" (n. 1139).
A ação litúrgica então não termina na sua dimensão meramente histórica. Ela é, pelo contrário, uma degustação (cf. João Paulo II, Audiência Geral, 28.06.2000), um pálido reflexo da realidade (cf. Bento XVI, Homilia na celebração das Vésperas na Catedral de Notre-Dame em Paris, 12.09.2008), daquela que incessantemente se celebra no alto dos céus. A Liturgia eclesial, portanto, não constitui simplesmente uma imitação mais ou menos fiel da Liturgia celeste, nem sequer uma celebração paralela ou alternativa. Pelo contrário, ela significa e representa uma concreta epifania sacramental da Liturgia eterna.
Uma das imagens bíblicas que está na base de tudo isso é proposta pelo Livro do Apocalipse, que descreve um luminoso ícone de Liturgia celeste (cf. Ap 4-5; 6,9; 7,1-9; 12; 14,1; 21; 22,1; e também CIC, nn. de 1137- 1138).
É toda a criação que eleva a Deus um louvor incessante. E é nessa Liturgia contínua do céu que a comunidade constituída pelo povo santo de Deus, reunida em fraternal alegria na assembléias litúrgica, misticamente se associa nas celebrações eclesiais. Céu e terra se reunem numa sublimecommunio sanctorum.
Não é então difícil de entender a verdade de fé exposta pelo Catecismo quando ensina que a Liturgia é ação do “Cristo todo inteiro” (CIC n. 1136), ou seja da Cabeça inseparavelmente unida ao Seu Corpo Místico, que é a Igreja no seu conjunto: celeste, purgante, peregrinante.
A ação litúrgica que é realizada, além disso, não representa somente uma celebração dos membros de uma comunidade eclesial. É sempre a Igreja toda, aquela universal, que se envolve realmente. De fato, é na Liturgia que a descrição escultural da Igreja como "sacramento da unidade" se concretiza no seu apogeu. Nela, de fato, a íntima unidade que vigora entre os fiéis se torna expressão viva, real e concreta.
Neste contexto, o CIC, no n. 1140, também fala da preferência que, no culto litúrgico, deve ser dada à celebração comunitária com relação àquela individual e quase privada. Isto se explica principalmente devido ao valor "epifânico" da liturgia: o rito comunitário, ou seja, não é um rito que "vale" mais, mas certamente é um rito que expressa melhor o caráter eclesial de toda celebração litúrgica.
No mesmo número do Catecismo se especifica também que nem todos os ritos litúrgicos envolvem uma celebração comunitária: isso vale particularmente para o Sacramento da Reconciliação (cuja celebração – com exceção de casos muito excepcionais – tem que ser individual!), para a Unção dos enfermos, e para muitos Sacramentais. O Sacrifício eucarístico representa ao invés o máximo grau que pode expressar a celebração comunitária: é oferecido de fato em nome de toda a Igreja, é o principal sinal da unidade, o maior vínculo da caridade.
Devemos ainda dizer que, também quando a ação litúrgica é realizada de acordo com a modalidade individual, nunca perde o seu caráter essencialmente eclesial, comunitário e público.
É necessário, então, que a participação na Ação Litúrgica seja “ativa”, ou seja, que o fiél individual não garanta somente uma presença exterior, mas também um envolvimento interior por meio de uma atenção consciente da mente e de uma predisposição do coração, que são, seja resposta do homem suscitada pela graça, seja frutuosa cooperação com ela.
A dimensão essencialmente comunitária, da ação litúrgica não exclui, porém, que coexista a dimensão hierárquica (ao contrário, o conceito mesmo de “Comunidade eclesial” requer e inclui aquele de “Hierarquia eclesial”). O Culto litúrgico, de fato, refletindo a natureza teândrica da Igreja, é ação de todo o povo santo de Deus, que é ordenado e age sob a orientação dos ministros sagrados. A menção explícita dos Bispos (cf. CIC, n. 1140) é um lembrete da centralidade constitutiva da figura episcopal, em torno da qual gira a vida litúrgica da Igreja local. Em palavras mais simples, embora a celebração seja de toda a Igreja, ela não pode acontecer sem os ministros sagrados. Particularmente vale para a Eucaristia, cuja celebração está reservada aos sacerdotes por direito divino.
Dentro da ação litúrgica, entendida como uma clara manifestação da unidade do Corpo da Igreja, em virtude do próprio Batismo, cada fiél faz a própria tarefa, de acordo com o seu estado de vida e da função que desenvolve dentro da comunidade (cf. CIC, nn. 1142; 1144). Além dos ministros consagrados (bispos, presbíteros e diáconos), há também uma variedade de ministérios litúrgicos (sacristão, coroinha, leitor, salmista, acólito, comentaristas, músicos, cantores, etc.) cuja tarefa está normatizada pela Igreja, ou determinada e especificada pelo bispo diocesano segundo as tradições litúrgicas ou as necessidades pastorais da Igreja particular à qual é preposto.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ordenação Episcopal no Rio de Janeiro

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No dia 23 de junho, na Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro, ocorreu a ordenação episcopal de Mons. Roque Costa Souza, nomeado bispo auxiliar desta mesma arquidiocese e titular de Castellum Medianum. 

Dom Roque, até a sua nomeação era o reitor do Seminário Arquidiocesano São José bem como pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Antiga Sé, igreja na qual sempre se celebra a missa na forma extraordinária do Rito Romano, e ainda capelão da Policia Militar.

O ordenante principal foi Dom Orani João Tempesta, OCist, e foram co-ordenantes Dom Edney Mattoso (bispo de Nova Friburgo) e Dom Assis Lopes (bispo auxiliar emérito da arquidiocese).

A partir das fotos e de relatos de alguns que estiveram presentes fica evidente o zelo com o qual foi preparada tal celebração, ocorrendo de acordo com as normas prescritas no Pontifical Romano para a Ordenação Episcopal.

Dom Roque foi e é conhecido como um zeloso padre, de um cuidado muito grande com a liturgia e com os fieis.

Seguem algumas fotos.






















Créditos das fotos: Portal Um (http://www.portalum.com.br/)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Missa na forma extraordinária do Rito Romano na Diocese de Guarulhos - SP

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Recebemos do leitor Júnior Ferreira a noticia a seguir. 

No último domingo, 26 de agosto, 21º Domingo do Tempo Comum, no Santuário São Judas Tadeu, na Diocese de Guarulhos, a missa na forma extraordinária do rito romano, voltou a ser celebrada para os fieis daquela diocese, presidida pelo Padre José Henrique do Carmo, contou-se com um número pequeno de pessoas, porém fiéis. Entoaram os cantos o coro do próprio Santuário. 

As Missas na forma extraordinária na Cidade de Guarulhos aconteciam na Catedral Nossa Senhora da Conceição, porém com a reforma da Capela Histórica Nossa Senhora do Rosário, as Missas foram transferidas para a Catedral, ocupando o horário da Missa na Tridentina. Depois que a histórica Capelinha do Rosário passou por reformas, os fiéis guarulhenses ficaram por quase um ano sem a Missa Tridentina.
A Cidade de Guarulhos é uma das mais antigas do país, e tem na sua fundação uma história muito íntima com o catolicismo, por isso os fiéis da Diocese tem muito apego a Tradição da Santa Igreja.

O intuito é de que a Missa Tridentina seja realizada sempre no último Domingo do de cada mês.
A próxima Missa já está marcada para o dia 30 de Setembro ás 16:00hs, novamente no Santuário São Judas Tadeu. 

Agradecemos aos padres Antônio Bosco, José Henrique e aos amigos do Blog Salvem a Liturgia !


Blog da Missa Tridentina em Guarulhos:

Seguem algumas fotos da celebração. 












segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mais fotos dos 10 anos da Administração Apostólica

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Via Facebook do Pe. Gaspar Pelegrini:

 

 

 

Pontifical Solene da Festa do Senhor Bom Jesus Crucificado

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Informações e fotos do leitor Hernan Gouveia:
Fotos do Pontifical Solene da Festa do Sr. Bom Jesus Crucificado e Posse Canônica do novo Pároco da Paróquia Pessoal Senhor Bom Jesus Crucificado e Imaculado Coração de Maria, o Revmo. Pe. Ivoli Latrônico, celebrada por S.E.R. Dom Fernando Arêas Rifan no dia 06 de agosto 2012 em Bom Jesus do Itabapoana RJ. A Santa Missa foi precedida pela solene procissão com o andor do Padroeiro e no início da Santa Missa o sr. Bispo deu a posse canônica ao novo Pároco, após, o Chanceler da Administração Apostólica, o revmo Mons. José de Matos conduziu o novo Pároco aos lugares devidos (Confessionário, Batistério, o local onde se guarda os vasos sagrados, a capela e ao púlpito). Na celebração além dos sacerdotes e os seminaristas da Administração Apostólica também estiveram presente autoridades civis e militares. Rezemos para que o novo Pároco, Pe. Ivoli, junto com seus vigários, revmos. Pe. Renan Damaso e Pe. Rafael Lugão, com zelo e alegria conduzam suas ovelhas, da Paróquia e mais 19 capelas rumo a santidade.

































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