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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

4ª Campanha Nacional de Consagrações à Virgem Maria

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“Por Maria Jesus Cristo vem a nós, e por Ela devemos ir a Ele.” (São Luis Maria Grignion de Montfort)
“Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Coração Imaculado. Se fizerdes o que vos digo, muitos almas se salvarão e terão paz. (…) Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará.” (Nossa Mãe Santíssima em Fátima, 1917).


Desde 2010, iniciamos uma série de Campanhas Nacionais de Consagrações à nossa Mãe Santíssima, pelo método que São Luis Maria Montfort nos ensina no seu maravilhoso “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.

Seguimos os passos do Bem-Aventurado Papa João Paulo II, agora já providencialmente elevado à Glória dos Altares, tendo sido Beatificado pelo Santo Padre Bento XVI, e cuja a canonização já está confirmada.
O “Tratado” foi o livro de cabeceira de João Paulo II, que sob lema “Totus Tuus” (“Todo Teu”, Todo de Maria…), tão bem viveu e testemunhou esta Consagração!
É uma Devoção Cristocêntrica, diz o Beato João Paulo II, pois “por Maria, vamos a Jesus” (São Luis Montfort).
Em 2012, celebramos os 300 anos do “Tratado”, e esta Obra de São Luis Maria Montfort passa ser mais conhecida entre os católicos do Brasil. Dezenas de milhares de pessoas fizeram esta Consagração nos últimos anos, em nossas Campanhas. E muitos que se consagram tornam-se também Apóstolos da Consagração.

Por isso, multiplicam-se os Encontros “Consagra-te”, bem como os grupos de preparação para Consagração, em muitas cidades do Brasil (abaixo, trazemos toda a relação).
Neste ano de 2013, queremos nos unir especialmente aos demais países da América Latina, continente herdeiro das promessas da Virgem Maria em sua aparição em Guadalupe (México) ao índio São Juan Diego. Nos unimos também aos demais países de língua portuguesa e de língua espanhola, alguns dos quais relacionamos em nossa lista de contatos (abaixo, trazemos toda a relação).

A Consagração

 

Neste ano de 2013, o Papa Francisco, após consagrar o seu Pontificado a Nossa Senhora de Fátima no dia 13 de Maio (96 anos da 1a aparição da Virgem em Fátima), no dia 13 de Outubro próximo (96 anos da última aparição em Fátima), consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria.
Agora, cabe a cada um de nós precisa tomar posse, pessoalmente, dessa Consagração, e consagrar-se à Virgem Maria.

Por isso convidamos todos os católicos a se unirem conosco nesta Campanha, fazendo também a sua Consagração Total pelo método de São Luis Montfort, ou renovando a sua Consagração, no dia 08 de Dezembro de 2013 (Solenidade da Imaculada Conceição).
A preparação e a Consagração poderão ser feitas em qualquer lugar, já que é um ato interior e espiritual. Porém, São Luis recomenda que se faça a Consagração durante a Santa Missa. É um ato significativo as Consagrações serem feitos de forma pública e comunitária.

São Luis recomenda que se faça 30 dias de preparação, com algumas orações simples, que poderão ser feitas individualmente ou em grupo, a começar no dia 08 de Novembro de 2013. As orações são indicadas no próprio “Tratado” (n. 227, 233), e indicamos também abaixo em nosso “Material de Apoio”.

Leitura do Livro



De forma geral, recomendamos que não se Consagre, e nem mesmo que se inicie os 30 dias de preparação sem a leitura completa do “Tratado”, pois como poderá preparar-se bem para a Consagração, sem a conhecê-la?

Temos abaixo, em nosso “Material do Apoio”, o “Tratado”, em versão PDF, impressa ou em  áudio.

Grupos de Preparação: como organizar?

 

Recomendamos que aqueles que puderem, participem de um grupo de preparação para a Consagração, que se reúna para estudar o “Tratado” e rezar juntos.
Este grupo poderá ser formado espontaneamente, por iniciativa de pessoas que desejam se consagrar, ou pessoas que já se consagraram e desejam ajudar a preparar outras para também se consagrar (é importante a participação dos que já se consagraram no grupo, pelo seu testemunho a ser partilhado).
Temos Representantes que estão à frente da nossa Campanha em várias cidades do Brasil e Portugal, e poderão ir formando Grupos de preparação à medida que forem procurados para isso. Os contatos dos nossos Representantes divulgamos abaixo, ao final desta postagem.
Em relação à formação dos grupos, algumas sugestões:
  •  É importante que participem deste grupo somente pessoas que já tenham uma fé católica e uma busca de vivência cristã, caso contrário, o grupo poderá se tornar um local de debate e se afastar do seu objetivo, atrapalhando as pessoas que querem se Consagrar (é claro que o diálogo é importante, mas há outros locais para isso).
Aqui não importa o número, e sim, aqueles que a Virgem enviar. Três pessoas já é um grupo!
  • A frequência dos encontros do grupo poderá ser feita conforme a disponibilidade: semanal ou quinzenal. Como o nosso tempo é relativamente curto, sugerimos que durante o mês de Setembro, organizem-se os grupos. Para que na primeira semana de Outubro iniciem-se encontros semanais, para no dia 08 de Novembro iniciarmos as orações de preparação.
  • O local da reunião poderá ser em residências ou, na medida do possível, em paróquias, comunidades, seminários, casas religiosas, etc.
  • O encontro poderá iniciar com a Oração do Santo Terço, seguida de um estudo de um ou mais capítulos do Tratado.
  • Conforme o tempo disponível e o número de encontros, pode-se dividir para que em cada encontro se estude um ou mais capítulos do Tratado (o livro tem 8 capítulos, mais a Introdução).
  • Há várias opções para a organização dos encontros:
a.  Em forma de palestras, com pessoas preparadas para isso (principalmente nos grupos maiores).

b. Em forma de partilhas (principalmente nos grupos menores), onde todos possam ler antes do encontro o(s) capítulo(s) estudado(s), e em cada encontro algumas pessoas do grupo fiquem responsáveis em conduzir um momento partilha, comentando sobre os pontos que mais lhe chamaram atenção, e oportunizando que todos do grupo comentem também. O fato de pessoas diferentes ficarem responsáveis pela condução propicia mais a participação e envolvimento de todos, e incentiva a própria leitura do Tratado.

c. Em forma da apresentação de vídeos, com as 4 aulas do Pe. Paulo Ricardo, explicando o Tratado parte por parte, que podem ser assistidas via internet (ver abaixo, em nosso material de apoio) ou adquiridas em DVD.
  • No dia 08 de Dezembro de 2013, a Consagração poderá ser feita em grupo (com ou sem Santa Missa)
  •  

Consagração dos jovens

 

Neste ano de 2013, com a realização da “Jornada Mundial da Juventude” e a visita do Papa Francisco ao Brasil, nosso olhar se volta com mais intensidade para os jovens. Foi inspiração do Beato João Paulo II, o Papa de Maria, a Jornada Mundial da Juventude, levando pelo mundo a cruz e o ícone da Virgem Maria.

Vamos por isso, de uma maneira especial neste momento histórico que vive a juventude católica no Brasil, nos esforçar especialmente para que a Consagração seja conhecida e vivida pelos jovens.

Para que também a Consagração, enquanto meio para renovação e vivência plena do nosso Batismo, possa suscitar santas e numerosas vocações ao Sacerdócio, à Vida Consagrada, à Vida Missionária e famílias santas que possam gerar filhos santos para Deus!

É a Virgem Maria Quem gera o Cristo em nós, e por isso Ela é também a Mãe da Vocações.

Consagração das Crianças




Incentivamos que os pais formem também seus filhos para se consagrarem totalmente a Virgem Maria, e que se façam grupos para a preparação das crianças para a Consagração.

Pois, se a Santíssima Virgem pode purificar nossas obras, oferecê-las a Deus (como fala no “Tratado”, n. 146-150), e com isso muitos se salvarem pela entrega, oração e penitência de uma pessoa, mesmo sendo nós tão pecadores, o que Ela não poderá fazer com a pureza da Consagração de uma criança?

Lembrando que em Fátima (Portugal, 1917), Lourdes (França, 1858), La Salette (França, 1846) e outros lugares, a Virgem apareceu para crianças!

A preparação das crianças, é claro, se dá por um material especial preparado para elas, que é o livro “Crianças na Escola do Imaculado Coração”, podendo ser adquirido abaixo.

Material de Apoio

 

Perguntas e respostas sobre a Consagração Total

 

As dúvidas mais comuns estão respondidas em:
As dúvidas que ainda restarem poderão ser respondidas também por este e-mail:


Representantes da Campanha no Brasil e nos  países de língua portuguesa e espanhola

 

Dispomos aqui os contatos das pessoas que estão à frente das nossas Campanhas em várias cidades do Brasil e nos países de língua portuguesa e língua espanhola; essas pessoas poderão ir formando os Grupos de Preparação, a medida que forem procuradas para isso pelos que desejarem. Temos também o nosso grupo e nossa página no facebook.

Divulgação desta postagem

 

 

Pedimos que esta postagem seja divulgada nos diversos sites e blogs católicos, bem como listas de e-mails, Facebook, Twitter, e assim por diante… para formarmos uma grande rede de Consagração à Santíssima Virgem!

Importante – Envio dos dados!

 

Os que desejam participar da nossa Campanha, fazendo a Consagração ou sua Renovação, em qualquer local, deverão se cadastrar clicando no link abaixo:



 






Livro-chave da Reforma da Reforma agora em tradução brasileira

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O clássico da Reforma da Reforma, "Introdução ao Espírito da Liturgia", foi finalmente publicado em tradução brasileira.

O famoso livro do então Cardeal Ratzinger (Papa Bento XVI) - já foi citado diversas vezes em nosso site - é certamente o livro-base do novo movimento litúrgico iniciado pelo Papa Bento XVI.

Esperamos que esta tradução, publicada pelas Edições Loyola, sane alguns problemas de tradução da edição portuguesa.

Mais informações no site da editora.






segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Série de aulas ao vivo sobre o missal de Paulo VI, por Pe. Paulo Ricardo

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O Pe. Paulo Ricardo vêm realizando uma série de aulas ao vivo a respeito do Missal de Paulo VI. Trata-se de uma análise séria, crítica é verdade, mas com o propósito de colaborar com a reforma da reforma do Papa Bento XVI.

Pretendo fazer alguns comentários sobre estas aulas em breve. Deixo, por ora, os links para as aulas que já aconteceram.


A primeira delas teve como tema "O missal de Paulo VI e a reforma da reforma litúrgica de Bento XVI", com a seguinte descrição:
O pontificado de Bento XVI deu uma atenção especial à chamada “reforma da reforma”. O foco era corrigir as imprecisões e aberturas do Missal de Paulo VI, que dão espaço a interpretações protestantes da Celebração Eucarística. Mas quais são essas aberturas e como elas surgiram? E qual deve ser a posição dos católicos frente a esses problemas?
Semana passada (27 de agosto) ocorreu a segunda aula desta série, intitulada "O Missal de Paulo VI e a hermenêutica da continuidade":
Após o programa da semana passada, muitas pessoas questionaram se havia alguma solução válida para coibir os abusos litúrgicos, decorrentes de uma interpretação protestante do Missal de Paulo VI. Para Bento XVI, sim, há uma solução: a hermenêutica da continuidade.
As aulas vêm ocorrendo nas noites de terça-feira, a princípio semanalmente. Mais informações no site do Pe. Paulo Ricardo.

***

Atualização (03/09/2013):

O Pe. Paulo Ricardo publicou a seguinte carta, com o intuito de tornar mais clara sua posição sobre o Missal de Paulo VI e sanar eventuais dúvidas e mesmo manipulações de suas palavras:

Várzea Grande, 3 de setembro de 2013.
Salve Maria!
Alguns alunos pediram o costumeiro resumo dos conteúdos de meus dois programas ao vivo a respeito de O Missal de Paulo VI e a "reforma da reforma". Decidi fazê-lo pessoalmente para evitar quaisquer equívocos, devido à delicadeza da matéria.
Os dois vídeos são fruto de uma longa reflexão pessoal, que iniciou com a leitura do livro Introdução ao Espírito da Liturgia, do então Cardeal Ratzinger. É de conhecimento comum que o referido livro desencadeou um movimento litúrgico no mundo inteiro. O providencial pontificado do Papa Bento XVI aumentou ainda mais a amplitude e profundidade de seu alcance.
De forma brevíssima poderíamos resumir assim os dois vídeos:
  1. Vídeo 1 – O conteúdo do Missal de Paulo VI é católico, mas, por causa de sua linguagem ecumênica, não toma as precauções que impediriam a manipulação de uma leitura protestante. No século XVI, este tipo de manobra conduziu a Igreja da Inglaterra à perda da fé na Eucaristia.
  2. Vídeo 2 – O tipo de artimanha descrita no vídeo anterior tem feito um mal imenso à Igreja graças à militância de maus teólogos. Devemos seguir o exemplo de Bento XVI e usar as possibilidades que o Missal de Paulo VI nos dá de celebrá-lo de uma forma mais tradicional. Ao mesmo tempo, a liturgia antiga deve ser possibilitada amplamente. Ao Espírito Santo caberá nos conduzir e determinar o futuro do Rito Romano.
Penso que estes dois curtos parágrafos transmitem com fidelidade a substância do que eu desejei transmitir através dos programas.
Espero que isto também seja um instrumento para desmascarar a distorção sensacionalista de alguns resumos que circulam pela internet e que gostariam de interpretar estes dois programas como se fossem uma condenação do Missal de Paulo VI e do Concílio Vaticano II. A estas pessoas eu gostaria de responder com as palavras usadas pelo próprio Cardeal Ratzinger para defender o movimento litúrgico que desejava iniciar:
[Que] se crie a impressão de que nada no Missal jamais poderá ser mudado, como se qualquer reflexão a respeito de possíveis reformas futuras fosse necessariamente um ataque ao Concílio – a uma tal ideia eu só poderia dar o nome de absurda.
(Cardeal Joseph Ratzinger, "Réponse du Cardinal Ratzinger au Père Gy". in La Maison-Dieu 230.2 (2002) 113-20).
Peço aos amigos que divulguem amplamente estes resumos. É um auxílio ao debate sadio das ideias ali enunciadas e uma caridade para com algumas pessoas que não têm tempo ou disposição para assistir os dois longos vídeos. Algumas delas, aliás, de forma imprudente, não se abstém de opinar levianamente a respeito de um assunto sobre o qual não se deram o trabalho de sequer colher as informações preliminares (pedir a estas pessoas uma meditação séria e uma honesta busca da verdade é querer colher uvas de um espinheiro...).
Devido à importância da matéria, pediria também aos sacerdotes e aspirantes ao sacerdócio que acolhessem estas minhas reflexões como um convite ao estudo e ao desapaixonado e objetivo debate do tema.
Peço a Deus que este modesto serviço sirva para o crescimento de sua Santa Igreja, da qual me confirmo filho devotado e obediente,
In Iesu et Maria,
Padre Paulo Ricardo

domingo, 25 de agosto de 2013

Resultado da Promoção Salvem a Liturgia & Ars Sacra

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Divulgamos o resultado de nossa primeira promoção:


A ganhadora foi a Ana Urbano, do Paraná. Ela já enviou seus dados e estará em breve recebendo duas palas e dois manustérgios

Parabéns à vencedora! Esperamos que estas peças possam ser usadas com zelo e devoção nas celebrações litúrgicas e colaborem com o objetivo a que se propõe este nosso apostolado.

Agradecemos aos demais participantes (foram 570 ao todo!), que colaboraram para divulgar a promoção e nosso apostolado.

Salvem a Liturgia!

sábado, 24 de agosto de 2013

"Manual da Santa Missa", novo livro de nosso Diretor Geral

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A Editora Humanitas Vivens publicou recentemente o mais novo livro do Dr. Rafael Vitola Brodbeck, Diretor Geral do Apostolado Salvem a Liturgia!.

Manual da Santa Missa pode ser adquirido pelo site da editora. O prefácio, que segue transcrito abaixo, é do estimado Prof. Felipe Aquino:

É com satisfação que escrevo o prefácio desse livro do Dr. Rafael Vitola Brodbeck sobre a Santa Missa. Antes de tudo quero louvar a sua iniciativa e disponibilidade em colocar ao público católico um Manual detalhado e bem redigido sobre o ato mais importante da nossa fé católica, a celebração da Sagrada Eucaristia.

Infelizmente a maioria do povo católico ainda não compreende até o fundo o grande significado desta Celebração, e, por isso, não participa dela com mais frequência e ardor, deixando de receber seus frutos. 
Este Manual, muito bem elaborado pelo Dr. Rafael, lastreado na "sã doutrina da fé" (Tt 1, 9), pela Sagrada Tradição da Igreja, e nas normas emitidas pela Santa Sé, traz uma explicação detalhada e minuciosa da Santa Missa em todos os seus aspectos: teológico, litúrgico, pastoral.

O Código de Direito Canônico da Igreja se refere à santa Missa como as palavras:

"Augustíssimo sacramento é a santíssima Eucaristia, na qual se contém, se oferece e se recebe o próprio Cristo Senhor e pela qual continuamente vive e cresce a Igreja. O sacrifício eucarístico, memorial da morte e ressurreição do Senhor, em que se perpetua pelos séculos o Sacrifício da cruz, é o ápice e a fonte de todo o culto e da vida cristã, por ele é significada e se realiza a unidade do povo de Deus, e se completa a construção do Corpo de Cristo. Os outros sacramentos e todas obras de apostolado da Igreja se relacionam intimamente com a santíssima Eucaristia e a ela se ordenam." (Cânon 897)

Essas palavras da Igreja condensam toda a importância da Santa Missa; e, portanto, os fiéis católicos, bem como os sacerdotes, diáconos, ministros extraordinários, acólitos, etc., devem se esmerar ao máximo para a correta celebração do Augusto "Mistério da Fé". 

Este Manual ajuda o fiel a compreender a grandeza e todo o significado da Santa Missa, desde sua prefiguração nos sacrifícios do Antigo Testamento até a celebração da Nova e Eterna Aliança por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele torna fácil para os fiéis compreenderem as várias dimensões da Missa: sacrifício, banquete, sacramento, bem como suas finalidades e seus frutos. 

Por outro lado, podem os fiéis aprender neste Manual como participar bem da celebração, e ver respondidas muitas perguntas que o povo faz sobre a mesma. Por quem se pode oferecer a Santa Missa? Quem pode celebrar a Santa Missa? Somos obrigados a assistir a Santa Missa? Em que dias? Por quais motivos? Por que razão as regras quanto à celebração da Missa devem ser fielmente observadas? Onde estão descritas as regras litúrgicas do rito romano? Tais regras podem ser mudadas pelo padre e pelo Bispo? Em que língua deve ser celebrada a Santa Missa? Como deve ser o altar? Pode o sacerdote celebrar mais de uma Santa Missa por dia? Pode o sacerdote celebrar a Santa Missa sem ninguém assistindo?

Da mesma forma o Manual explica em detalhes as partes da Santa Missa: Ritos Iniciais, a Entrada, a Saudação, o Ato Penitencial, o Kyrie, o Asperges, o Glória, a Coleta (Oração do Dia), a Liturgia da Palavra, as Leituras, o Salmo Responsorial, a Sequencia, a Aclamação ao Evangelho, a Homilia, a Profissão de Fé, a Oração Universal, a Liturgia Eucarística, a Preparação do Altar, o Ofertório, a Oração sobre as Oferendas, a Oração Eucarística, a Doxologia, o Pai Nosso, o Rito da Paz, os cantos, o Cordeiro de Deus, a distribuição da Comunhão, etc.

O Manual apresenta ainda uma detalhada explicação sobre os ministros extraordinários da Comunhão, os paramentos usados, os gestos e os objetos usados na celebração.

Por tudo isso, e muito mais que o Manual apresenta, seu valor é grande e muito oportuno, pelo que parabenizo o Dr. Rafael por sua iniciativa. Espero em Deus que lançado na internet possa se propagar rapidamente e se tornar um importante instrumento para que os fiéis católicos possam compreender melhor a Santa Missa, "centro e ápice da nossa fé", como disse o querido e saudoso Papa João Paulo II. 

Rogo ao Senhor da Glória, que instituiu tão grande Sacramento, e a Sua Santíssima Mãe, a que mais cooperou para a nossa salvação, abençoem este Manual e seu autor, para que possam dar muitos frutos de salvação. 

Felipe Aquino
Lorena, 14 de Setembro de 2008
Na Festa da Exaltação da Santa Cruz

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Último dia para participar do primeiro sorteio Salvem a Liturgia! & Ars Sacra

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Hoje, 22/08, memória de Nossa Senhora Rainha, é o último dia para participar de nosso primeiro sorteio, em parceria com a loja de vestimentas litúrgicas Ars Sacra.

Não perca tempo! Inscreva-se e divulgue para teus amigos. Estas duas palas e dois destes manustérgios podem ser teus.



As instruções encontram-se aqui. (Lembramos que a participação exige obrigatoriamente conta na rede social Facebook)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

“Cuidado com a batina!”

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Replicamos na íntegra, o excelente texto do pe. Gaspar Pelegrini  da Administração Apostólica Pessoal de São João Maria Vianney, sobre o uso da batina.


*******

Sei que o título deste artigo soa estanho. Mais ainda vindo de um padre que usa sempre a batina. Mas eu repito: cuidado com a batina!


Se me permitem, eu me explico.

Para tanto, temos que recordar o sentido da batina. E quando digo batina, entenda-se o hábito sacerdotal, seja a batina mesma ou o clergyman, ou outra veste sacerdotal.


A batina tem como fim ser um sinal para os outros e para o padre.

Para os outros a batina ajuda a identificar o sacerdote em meio a outras pessoas. O padre, como nos dizia o Beato João Paulo II, não pode perder-se no anonimato. Ele é sinal de Deus. É luz, é referência. Ele tem que ser visto, tem que ser encontrado com facilidade. E o hábito sacerdotal ajuda a identificar o padre.

A vista de um padre nos leva a pensar em Deus, a lembrar-nos de Deus de quem o padre é sinal e mais ainda, ministro. Se estamos num perigo e vemos um policial, nós nos tranquilizamos e vamos até ele pedir ajuda. A farda não faz o policial, mas facilita encontrá-lo, identificá-lo. Como também o nome de uma loja não é a loja, mas ajuda a encontrá-la. A batina não é o padre. O poder não está na batina. Mas a batina ajuda muito a encontrar o padre.

E para o Padre?

O hábito o ajuda a não se esquecer de sua missão, de sua entrega a Deus. A batina é para o padre proteção, alerta e às vezes, até sinal vermelho.


Alerta porque se ele está com a sua veste própria, é convidado a agir como sacerdote. O hábito lembra ao padre uma coisa que muitas vezes não queremos aceitar: o padre não é uma pessoa comum. Não é um homem como os demais. Não. O jovem que é chamado por Deus e é ordenado padre, sim, é um homem como os demais. Mas, enquanto sacerdote, não é mais como os demais. Houve uma mudança em seu próprio ser. Ele não se pertence mais, não tem direito de agir como se não fosse sacerdote. Isso o próprio povo de Deus espera de nós. O povo quer e tem direito de ver no padre um padre.

Às vezes também a batina pode ser um sinal vermelho para o padre no sentido em que como sacerdote, vestido como padre, ele não pode tomar certas atitudes, ir a certos lugares, etc.

A batina é ainda um desafio para o padre. Temos que ser o que a batina representa.


Por isso eu digo: cuidado com a batina. Cuidado, meu irmão padre, para não se esquecer de seu hábito que lhe recorda sua identidade. Cuidado com a batina, pois ela o sinaliza. Suas ações e atitudes são vistas como ações de um ministro de Deus.


Mas quando digo aqui “cuidado com a batina”, eu quero mesmo é insistir num outro aspecto totalmente diferente.

Um dos grandes significados da batina é lembrar ao padre e aos outros que ele abriu mão de muitas coisas para se dedicar a Cristo, na simplicidade, na pobreza, numa vida austera, embora cheia de alegria. Ou seja, a batina nos convida a renunciar a roupas ostensivas, roupas de marca, cores preferidas por nós, roupas da moda, etc. Por isso se diz que a batina é sinal de morte para o mundo. Neste sentido.

Mas eu percebo um pouco hoje entre nós padres e, talvez, mais ainda, entre seminaristas, uma atitude que é uma grande incoerência: usar a batina por vaidade. Fazer da batina um meio de ostentação. Já viram na internet fotos de padres e seminaristas fazendo poses de batina, querendo imitar fotos antigas, um pezinho pra frente, olhar para o infinito, uma boa quantidade de gel no cabelo, etc., etc?


A batina que tem que ter não sei quantos botões, em honra dos anos da vida de Jesus, das bem-aventuranças, dos coros angélicos... O tecido tem que ser tal que para dê uma boa caída. A faixa tem que ter tantos centímetros de largura, uma franja bem entrelaçada para lembrar a rede de São Pedro. A capinha para imitar S. João Bosco. O solidéu... Outro dia um jovem desistiu de nosso Seminário porque me perguntou se nossos seminaristas usavam solidéu e eu disse que não. Imaginem. Uma vocação condicionada a um solidéu...


E o preço que às vezes se paga por uma batina, porque tem tal tipo de corte, é de tal marca... Até a batina virou roupa de marca.

O que acontece então? Aquela veste que seria um convite à simplicidade e à pobreza, torna-se ocasião de vaidade, de ostentação, de consumismo.


Nestes casos, o uso da batina não serve para mostrar a condição de ministros de Deus, mas para a pessoa se mostrar, se exibir através da batina.


Mais triste ainda quando a pessoa que faz uso da batina tem um comportamento que não condiz em nada com a condição de discípulos de Cristo, mortos para a vaidade e para as coisas mundanas.

Por isso digo: cuidado com a batina!


Não estou defendendo que não se use a batina. Até porque eu só ando de batina. Quero dizer que devemos usá-la corretamente. Ter cuidado porque o diabo, que se veste de anjo de luz, pode também querer usar da batina para nos fazer cair no contrário de tudo o que ela significa e nos recorda.

Cuidado com a batina! Cuidado para não deixar de lado este grande sinal.


Cuidado para não usá-la mal, deformando o seu significado. Cuidado para não transformar o remédio em veneno. Cuidado para não transformar o hábito que é um sinal do que trazemos lá dentro de nós, em uma capa que esconde o que lá dentro não está bem.

Dizer “cuidado com a batina” não é um convite para não usá-la, mas um apelo a usá-la corretamente, segundo o que realmente ela é e nos lembra: sinal de morte às coisas mundanas, entrega e consagração a Deus como seus ministros no seguimento de Cristo, a serviço de nossos irmãos
.




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