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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Costumes natalinos ucranianos

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Texto do ucraíno-católico Andreiv Choma, tirado de uma comunidade do Orkut:

Os costumes natalinos do povo ucraniano remotam da antiguidade. Nos tempos do paganismo, o Natal era denominado dia de Korchuma, o deus do sol.

Quando a Ucrânia converteu-se ao Cristianismo (século X), muitas das tradições do
paganismo foram adaptadas para louvar o nascimento de Cristo.Vários desses costumes foram preservados até hoje na Ucrânia e nos núcleos de colonização ucraniana, espalhados por todo o mundo.

O período que antecede o Natal é chamado de “Pelepivka”, durante essa época não se deve comer carne e derivados, motivo pelo qual não há carne na ceia ucraniana. Por esse período a família deve permanecer unida, ninguém deve viajar ou ausentar-se.

Na véspera de Natal, já desde bem cedo, a dona da casa trabalha no preparo dos doze pratos que serão servidos na ceia, os quais na época do paganismo simbolizavam os doze meses do ano, hoje, representam os doze apóstolos. Enquanto a mãe prepara a refeição, o dono da casa procura deixar toda a propriedade limpa e os animais bem alimentados, para depois forrar o assoalho da sala de jantar com feno, como no local onde Cristo nasceu.

Forra-se então a mesa, onde será servida a ceia, com palha (representando a manjedoura) e cobre-a com uma toalha bordada.As velas de cera de abelhas são enfeitadas especialmente para a festa. As crianças preparam o trigo e o centeio para a saudação do Ano Novo (o tradicional “semear” de casa em casa, tradição trazida pelos ucranianos e difundida em diversos localidades de colonização ucraniana). As meninas preparam guirlandas de diversas folhagens e as enfeitam
com grãos secos e plumas.

Os doze pratos postos à mesa, são:
- KUTIÁ: um preparado de grão de trigo cozido, misturado com sementes de papoula, mel, nozes, e raízes.
- KAPUSNIAK: um preparo com repolho e óleo de girassol.
- PÊRAS SECAS
- BORSTCH: sopa de beterraba, legumes, cogumelos.
- PEIXES
- VARENEKE: pastel cozido, com diversos recheios: batatinha, requeijão, repolho, ameixas secas, cerejas.
- CEREAIS COZIDOS (trigo sarraceno ou milho)
- PERRESKE: pasteizinhos recheados com ameixa , cereja, repolho, etc.
- UZVAR: caldo de frutas cristalizadas.
- HOLUPSTSY: espécie de charuto feito de repolho ou couve e recheado com sementes de trigo sarraceno.
- KOLACH: pão tradicional.
- PALEANESTSE: espécie de torta.

É costume convidar pessoas solteiras, sem lar ou pobres para unir-se à família neste dia. Os convidados recebem atenção especial, e tudo é feito para que os mesmos sintam-se felizes e confortáveis no meio da família que os convidou.

A ceia do Natal começa quando o chefe da casa, ao aparecer a primeira estrela no céu, traz consigo um feixe de trigo, escolhido durante a colheita e guardado com todo o cuidado, esse feixe é chamado “Diduch” e é colocado num canto próximo à mesa de jantar com grande cerimônia.

Acende-se uma vela, o chefe da casa oferece a todos um pedaço de pão embebido em mel, desejando-lhes que a vida seja doce e que nada lhes falte. Antes de iniciar a ceia faz-se uma oração, onde o pai convida, as tempestades, as nevascas e o granizo para tomar parte da celebração. Como não obtém resposta, o pai deseja que estas desgraças não apareçam durante o ano, pois quando convidadas, não compareceram.

Inicia-se a ceia, o primeiro prato servido é o “kutiá”. O anfitrião ergue a primeira colherada do preparado de trigo, relembrando os falecidos da família. Após tal gesto, deseja a todos os presentes boa sorte e longa vida.

Após a refeição, “Koliadas” (canções de natal tradicionais ucranianas) são entoadas por todos os membros da família. A palavra “Koliada” vem do latim: “kalendi” – uma celebração do Ano Novo. Muitas das canções do Natal são dos tempos do paganismo na Ucrânia e, mais tarde, adaptaram-se ao cristianismo.

Os pratos servidos na ceia devem permanecer na mesa durante toda a noite, pois acredita-se que os ausente virão tomar parte da celebração.

À meia–noite a família reunida vai à Igreja para a Liturgia do Natal, onde ,além das “Koliadas”, o povo canta: “Z name Bohr !” – Deus Conosco!

No dia do Natal, diversos grupos de pessoas, chamadas de “koliadnekê”, vão de casa em casa cantando as famosas “Koliadas”, anunciando o nascimento de Jesus.

O Natal é comemorado por mais dois dias, mas as celebrações religiosas continuam por quase quarenta dias.

Stchaslevey i Veceley Sviat!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Missas de Natal e do Domingo após o Natal, em rito bizantino, na paróquia melquita de Juiz de Fora, MG

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Foi celebrada, neste Natal, na Paróquia Greco-Melquita São Jorge, em Juiz de Fora, MG, uma Divina Liturgia (Missa), cujas fotos seguem, enviadas por um leitor:
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No final da Divina Liturgia aconteceu a veneração do ícone da Natividade do Senhor e a Arthoclacia (Benção do Pão,do Vinho e do Azeite) que se realiza após os Ofícios das Grandes Festas.
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No Domingo após a Natividade, outra Divina Liturgia, desta vez em honra do Santo e Justo José (além de São Davi, o Rei, e São Tiago, o Irmão do Senhor):
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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Divina Liturgia em honra de Santo André, na Sé Patriarcal ortodoxa de Constantinopla

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Embora não sejam da Igreja Católica, estando separados da Comunhão com o Papa, os ortodoxos conservam um rito litúrgico católico, o rito bizantino. Daí que as fotos a seguir, ainda que mostrando cristãos que, infelizmente, se separaram de Roma em 1054, retratam uma liturgia católica e apostólica.

Ademais, não é qualquer paróquia ortodoxa que estamos mostrando, senão a antiquísima Sé de Constantinopla, governada por aquele que é o primus inter pares na ortodoxia oriental.

Enfim, não se trata de uma festa qualquer. É a festa de Santo André, Apóstolo, o patrono do Patriarcado de Constantinopla, e considerado seu fundador: após pregar o Evangelho na Trácia, seguiu para onde Bizâncio (que depois se tornou Constantinopla, hoje Istambul), onde, no hoje bairro de Argirúpolis, fundo a primeira igreja cristã, ordenando como Bispo a Santo Estaquis, um dos 7o discípulos de Cristo. A Igreja de Constantinopla/Bizâncio nasceu em Argirúpolis, fundada por Santo André. De fato, Sua Santidade, Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, é o Sucessor de Santo André, como Sua Santidade, o Papa Bento XVI é o Sucessor de São Pedro.

O dia 30 de novembro é a festa de Santo André tanto no calendário romano quanto no bizantino, e é tradição que, nessa data, uma delegação católica de Roma, enviada pelo Papa, vá a Constantinopla festejar seu patrono, em um sinal de que se busca a plena unidade com os ortodoxos, para que voltem à Igreja e a estar cum et sub Petro. Da mesma forma, no dia 29 de junho, festa de São Pedro, os ortodoxos enviam, a mando do Patriarca de Constantinopla, uma legação a Roma.

No Santo André deste ano, o Cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, entregou uma carta de Bento XVI a Bartolomeu I, no qual reafirma o desejo de união e de esforço verdadeiramente ecumênico.

A delegação católica, junto com o Cardeal Koch e do seu secretário, D. Brian Farrell, LC, teve um encontro com o Patriarca, e assistiu à Solene Divina Liturgia por ele celebrada na Catedral Patriarcal de São Jorge no Fanar.

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Fonte das fotos: Patriarcado de Constantinopla

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Exaltação da Santa Cruz: Missa em rito bizantino na paróquia ucraniana de Prudentópolis, PR

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A Divina Liturgia foi rezada na Paróquia Ucraíno-católica de São Josafat, em Prudentópolis, PR, pelo Padre Eufrem Krefer, OSBM, o pároco, na festa da Exaltação da Santa Cruz (14/09), às 10hs. A paróquia pertence à Eparquia Ucraniana de Curitiba.

As fotos abaixo foram tiradas e gentilmentes cedidas para o Salvem pelo amigo e leitor Ivan Chudzik, a quem agradecemos a caridade.

02. Iconóstase fechada antes da Liturgia II 03. Celebrante incensa a iconóstase antes da Liturgia I 05. Celebrante incensa os fiéis antes da Liturgia 06. Celebrante beija o altar antes de iniciar a Liturgia 07. Bendito seja o Reino do Pai e do Filho e do Espírito Santo 11. Celebrante saúda com a paz para a proclamação do Evangelho II 13. Hino dos Querubins I 17. Incensação dos fiéis 19. Grande Entrada I 21. Celebrante cobre os olhos com o véu do cálice no Credo 23. Celebrante inclina-se em adoração após a Consagração 27. Comunhão nas duas espécies II 28. Ritos finais 29. Bênção final 31. Celebrante beija a Cruz após as prostrações 32. Celebrante fecha a porta régia ao fim da Liturgia 33. Altar-mor 34. Altar-mor e sacrário 35. Altar-mor e retábulo de São Josafat 36. Relábulo de São Josafat I 38. Relíquia no relábulo de São Josafat 39. Proskomídia (credência) 40. Ícone da Teotokos 41. Ícone de Jesus Cristo 42. Altar lateral direito 43. Tetrapódio 44. Cruz para adoração 45. Altar lateral esquerdo 46. Confessionário 47. Nave central e iconóstase I 48. Nave central e iconóstase II 52. Fonte 53. Fonte para a bênção da água 54. Campanário I 55. Campanário II 58. Monumento ao Sagrado Coração II 59. Fachada I

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