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terça-feira, 2 de abril de 2013

Ofício das Trevas em Cuiabá

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Do Ecclesia Una:
Em Cuiabá, foi celebrado, na noite da Quarta-Feira Santa (27), o tradicional Ofício de Trevas.
Compartilho com os leitores algumas fotos que tirei da cerimônia pública rezada no Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho pelo reverendíssimo padre Kleberson Paes, reitor da igreja. Também participaram os reverendíssimos padre Bruno Costa, da comunidade Canção Nova, e padre Marcos Ferrucci, vigário da Catedral de Cuiabá.
Algumas fotos:





Mais fotos aqui.

sábado, 30 de março de 2013

O "Exsultet" - A Proclamação da Páscoa ou Precônio Pascal

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É o hino em louvor do círio pascal cantado por um diácono no Sábado Santo. No Missal o título do hino é "Præconium", como aparece na fórmula usada da bênção dada ao diácono: "ut digne et competenter annunties suum Paschale præconium". [Até os Missais da década de 20 (edição pio-beneditina) o nome era grafado como Exultet (sem o 's').] Fora de Roma, o uso do círio pascal parece ter sido muito antigo na Itália, na Gália e na Espanha, e talvez, pela referência de Santo Agostinho (Cidade de Deus, XV, 22), na África. O Liber Pontificalis atribui sua introdução na Igreja Romana local pelo Papa Zózimo. A fórmula usada para o "Præconium" não foi sempre o "Exsultet", embora talvez seja verdade dizer que esta fórmula sobreviveu, onde outras fórmulas contemporâneas desapareceram. No "Liber Ordinum", por exemplo, a fórmula é de natureza de uma bênção, e o Sacramentário Gelasiano traz a oração "Deus mundi conditor", não encontrada em outro lugar, mas contendo o notável "louvor da abelha" - possivelmente uma reminiscência - que é encontrado com algumas modificações em todos os textos do "Præconium" até o dia de hoje.

A regularidade do cursus métrico do "Exsultet" levar-nos-ia a datar sua composição talvez entre o início do séc. V e o fim do séc. VII, não após. Os mais antigos manuscritos em que ele aparece são dos três Sacramentários Galicanos: o Missal de Bobbio (séc. VII), o Missale Gothicum e o Missale Gallicanum Vetus (ambos do séc. VIII). O manuscrito mais antigo do Sacramentário Gregoriano (Vat. Reg. 337) não contém o "Exsultet", mas foi inserido no suplemento do que livremente foi chamado de Sacramentário de Adriano, e provavelmente elaborado sob a direção de Alcuíno.

Na liturgia, pode ser comparado com outras duas formas: a Bênção de Ramos e a Bênção da Fonte Batismal. Brevemente, a ordem dele é:

- Um convite a que os presentes se unam ao diácono na invocação da bênção de Deus, para que os louvores do círio sejam dignamente celebrados. Este convite, que carece nas duas bênçãos mencionadas, pode ser considerado como um "Orate fratres" ampliado, e sua antiguidade é atestada pela sua presença na forma Ambrosiana, que difere em algo da Romana. Esta seção termina com "Per omnia sæcula sæculorum", levando para o...

- "Dominus vobiscum" etc, "Sursum" etc, "Gratias agamus" etc. Esta seção, expressa na forma eucarística para enfatizar sua solenidade, serve como introdução ao corpo do "Præconium".

- O "Præconium" propriamente dito, é de natureza de um Prefácio, ou, como chamado no Missale Gallicanum Vetus, uma contestatio. Primeiro, um paralelo é traçado entre a Páscoa da Antiga e da Nova Aliança, sendo o círio uma espécie de Coluna de Fogo. E aqui a linguagem da liturgia se eleva a um grau que dificilmente é encontrado em qualquer outro texto na literatura cristã. Passamos de uma fria afirmação dogmática para o calor do mais profundo misticismo, para a região onde, à luz do paraíso, até o pecado de Adão é considerado verdadeiramente necessário e chamado de culpa feliz. Segundo, o próprio círio é oferecido como um holocausto, um tipo de Cristo, marcado com os grão de incenso como com as cinco chagas gloriosas da sua Paixão. E, por fim, o Præconium termina com uma intercessão geral pelos presentes, pelo clero, pelo papa, e por todos os governantes cristãos. [O texto rezava pelo governante do Sacro Império Romano. Como em 1804 o Imperador Francisco II da Áustria resignou a estas prerrogativas, por conta das Guerras Napoleônicas, a oração deixou de ser feita até o Papa Pio XII, em 1955, alterar o texto, para que se rezasse por todos os governantes em geral. Esta oração permanece apenas no Exsultet para a Forma Extraordinária do Rito Romano.]

São notáveis três acessórios do "Exsultet": o cerimonial que se desenrola; a música a ser cantada e os "Rolos do Exsultet" ou simplesmente os "Exsultet", que eram rolos em que o texto estava outrora escrito. O diácono veste uma dalmática branca, enquanto o restantes dos ministros sagrados está de roxo. A colocação dos cinco grãos de incenso às palavras incensi huius sacrificium provavelmente se originou de um equívoco na interpretação do texto. O acender do círio é seguido da iluminação de todas as lâmpadas e velas da Igreja, apagadas desde o fim das Matinas. O canto é normalmente uma forma elaborada do bem conhecido recitativo do Prefácio. Em alguns lugares uma longa bravura [=passagem musical que exige grande técnica e agilidade] era introduzida com a palavra accendit, para preencher a pausa que ocorreria para se acender o círio. Na Itália o Præconium era cantado a partir de longas tiras de pergaminho, gradualmente desenrolados ao passo em que o diácono ia cantando. Estes "rolos do Exsultet" eram decorados com iluminuras e com retratos dos soberanos que reinavam no tempo, cujos nomes eram mencionados no decorrer do "Præconium". O uso destes rolos, como se sabe atualmente, ficou restrito à Itália. Os melhores exemplos datam dos séc. X e XI.

[Na falta de um diácono, e se o sacerdote celebrante não o pode cantar ou não é apto para isto, um leigo pode fazê-lo.]

Fonte: Walker, Charlton. "Exultet." The Catholic Encyclopedia. Vol. 5. New York: Robert Appleton Company, 1909.
Tradução: Luis Augusto, ARS.





quinta-feira, 28 de março de 2013

Ofício das Trevas em Curitiba

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Dica do leitor André Brandalise, com informações do Pe. Márcio Mendes e fotos de Cida Lima.

Celebração do Ofício das Trevas na Paróquia Cristo Ressuscitado, Curitiba - Padres Ressurreicionistas.

O ofício foi recitado pelos seminaristas da Ressurreição e pela comunidade paroquial. O texto utilizado foi composto pela junção do Ofício das Leituras da Sexta-feira da Paixão e das Laudes da mesma sexta-feira.

Esta celebração faz parte da programação da Semana Santa da paróquia, que se repete anualmente, sempre na Segunda-feira Santa. 

















Mais fotos aqui.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sobre o dia e o horário para celebrar Tenebrae - Ofício de Trevas

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A Liturgia das Horas, ou Ofício Divino, condensada no livro denominado tradicionalmente breviário, é parte das ações litúrgicas da Santa Igreja. Pois bem, no Triduum, a recitação das Matinas (hoje denominadas Ofício de Leituras, na forma ordinária) e das Laudes, adquirem um colorido todo especial. De tal sorte, ambas as horas canônicas são unidas no que se chama de Ofício de Trevas, ou Tenebrae. Há o Tenebrae de Quinta-feira Santa, o de Sexta-feira Santa e o do Sábado Santo. Como são Matinas e Laudes, são ofícios próprios para a manhã de quinta, sexta e sábado. Tradicionalmente, porém, o de Quinta-feira Santa era celebrado na noite de Quarta-feira Santa, uma vez que a manhã da quinta era dedicada à Missa In Coena Domini, visto que antes de 1955, não tinha esta retornado ao seu horário natural à tardinha.

Com a reforma de Pio XII, acomodando a Missa da Ceia do Senhor segundo o veritas horarium, a manhã de Quinta-feira Santa pôde, então, ter seu Tenebrae celebrado no próprio dia, sem antecipar para o dia anterior. Corrigiu-se, pois, uma outra imperfeição lógica dos ritos de Semana Santa pré-1955, voltando à natureza das coisas, tal qual era séculos antes.O Ofício de Trevas da Quinta-feira Santa é, pois, celebrado na manhã da própria Quinta-feira Santa e não na noite da quarta. Uma exceção foi permitida pelas rubricas: nas Catedrais, como há, na manhã da quinta a Missa Chrismatis, o Tenebrae é celebrado na noite da quarta, exatamente como antes. Isso porque o motivo que autorizava, antes de 1955, o Ofício de Trevas da quinta ser celebrado na noite de Quarta-feira Santa, permanece, qual seja a Missa na manhã da quinta-feira.


Alguns argumentam contra esse tema do Tenebrae que celebrar à noite dá mais profundidade espiritual ao drama narrado no ofício, por conta das trevas, das luzes que se apagam. Ora, mas se fossem para ser celebrados à noite ou tardinha anterior seriam Completas ou, no mínimo, Vésperas. E são Matinas - oração da madrugada - e Laudes - oração da manhã. Ademais, o período para celebrar o Tenebrae não é necessariamente o dia claro, como se Laudes ou até Tércia fosse: é possível fazê-lo de manhã bem cedo, madrugada, sem o sol ter nascido, e até mesmo após a meia-noite, pois o dia litúrgico começa e termina nesse horário. Meia-noite já não é mais Quarta-feira Santa, mas Quinta-feira Santa, e a escuridão própria para o Tenebrae é a mesma da noite de quarta.

Obviamente, estamos falando do Ofício de Trevas litúrgico, não de celebrações para-litúrgicas inspiradas no Tenebrae. Assim, se um grupo de pessoas, um convento, ou uma igreja que não seja catedral, desejam celebrar o Tenebrae de Quinta-feira Santa, devem fazê-lo no próprio dia de quinta (ou seja, após a meia-noite, seja na madrugada, seja na manhã), não podendo antecipar para a quarta. Só o Tenebrae de quinta da Catedral pode ser celebrado na Quarta-feira Santa à noite. Isso na forma ordinária, de 1969, ou na forma extraordinária, de 1962. Já as ações devocionais inspiradas no Tenebrae, e que só levam esse nome por conta da inspiração mesma, podem ser celebrados em qualquer dia da Semana Santa.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

À venda, o ótimo livro "Liturgia da Semana Santa", pelo Pe. Everaldo Bon Robert

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O leitor Edino Apolinário, da Gráfica Dom Licínio, em Bom Jesus, RJ, e fiel da Administração Apostólica São João Maria Vianney, nos informa que possui 1.000 exemplares do livro "Liturgia da Semana Santa", de autoria do Pe. Everaldo Bon Robert, do clero da mesma Administração Apostólica.

A obra é de 2005 e com a apresentação e aprovação da obra por S. Excia. Revma, o Bispo Dom Fernando Arêas Rifan.

Consta no livro dentre outras o Ordinário da Santa Missa (Latim - Português), todas as Missas da Semana Santa, a começar pelo Domingo de Ramos com a Bênção dos Ramos até o Domingo de Páscoa inclusive a Missa Crismal. Também a Hora Santa de adoração para a Quinta Feira Santa, Via Sacra e Hinos Populares.

Número de páginas: 242
Tamanho do livro:13,5 x 20,5
Preço: R$ 15,00 + frete
Para adquirir o livro é só enviar o pedido para:

Gráfica Dom Licínio
Tel.: (22) 3831-0074

Após a confirmação de depósito será enviado o livro. (pedido máximo 100 livros)


sábado, 5 de maio de 2012

Semana Santa na Paróquia do Oratório de São Filipe Néri de São Paulo

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Fotos do Domingo de Ramos e do Tríduo Pascal celebradas pelo Padre Paulo Sampaio Sandes, CO, da Congregação do Oratório de São Filipe Néri de São Paulo, Paróquia São Filipe Neri, situada no Parque São Lucas.

Não deixamos de notar a presença de Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, na Vigília Pascal.

Domingo de Ramos






Sexta-feira Santa






Vigília Pascal





S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança




terça-feira, 24 de abril de 2012

Triduum: Sexta-feira Santa em Santana de Parnaíba, SP

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Recebemos a gentil mensagem de um leitor, com fotos:

Boa tarde caro Rafael,

Mando algumas imagens da Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor celebrada pelo padre Antonio Marques Soares, OCRL, em Santana de Parnaiba, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Algumas são do Ofício das Trevas, que não foi o próprio da Liturgia das Horas, mas sim, uma para-liturgia, com o canto de sete salmos escolhidos dos ofícios da Sexta feira da Paixão.

Espero que estas imagens possam servir de exemplo e que vos sejam úteis em vosso blog.

Em Cristo Ressuscitado,

Jean Carlo.




















































































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