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sexta-feira, 19 de março de 2010

São José: Patrono da Igreja Universal e Custódio da Ordem Seráfica

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Na Ordem Franciscana floresceu, em um modo especialíssimo a devoção ao Senhor Jesus Cristo nos mistérios do Natal, da Paixão e da Eucaristia. De igual modo floresceu a devoção à Imaculada Virgem e a São José.

De fato, São José entra na Liturgia Franciscana já no Natal de 1223, na primeira representação do presépio, em Greccio, pelo próprio São Francisco de Assis.

O culto a ele pois, estabelecido já na Igreja Grega, foi coletado pelos franciscanos no seu convento da Terra Santa, especialmente no Santuário da Anunciação, em Nazaré, onde foi a primeira casa da Santíssima Virgem e de São José, e no Santuário onde havia a pobrezinha oficina de São José; donde o culto se espalhou para toda a Ordem.

A festa do Santo Patriarca, muito tempo antes que fosse estendida a toda a Igreja, foi criada e estabelecida na Ordem, juntamente com a festa de São Joaquim, já no Capítulo Geral, realizado em Assis, em 1399. E foi um filho de São Francisco, o Papa Sisto IV (+1484), que introduziu no Missal Romano a festa de São José. Foi um Terciário (OFS) Franciscano, o Papa Pio IX que declarou São José Patrono da Igreja Universal; um outro Terciário Franciscano, o Papa Bento XV que, em 9 de abril de 1919, introduziu no Missal um prefácio especial em honra do Esposo Virgem da Imaculada.

À Ordem Franciscana se deve também a festa do Esposalício da Virgem e de São José, festa esta concedida à Ordem pelo Papa Paulo III, em 1537.
Entre os Santos Franciscanos, quem com mair zelo propagou a devoção a São José, foi São Bernardino de Sena (+1444), que foi o panegirista do Esposo da Virgem. Entre outras coisas, diz que podemos acreditar piamente que São José foi assunto em corpo e alma ao céu, como a Virgem Maria: "Se o Divino Salvador, para satisfazer a sua piedade filial, querendo glorificar a Virgem Santíssima com a assunção de corpo e alma ao céu, pode-se acreditar piamente que não fez menos com São José".


"Sancte Joseph, ora pro nobis!"

quinta-feira, 18 de março de 2010

Próprio da Missa de São José

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O Próprio da Missa de São José encontra-se abaixo com gravações mp3 e partituras gregorianas. Usa-se o mesmo Próprio quer na forma ordinária (rito moderno) quer na extraordinária (rito tridentino).

Die 19 martii
Sancti Ioseph, sponsi B. Mariæ Virginis

Introitus: Ps. 91, 13.14 et 2 Iustus ut palma (2m45.8s - 2594 kb)

Graduale: Ps. 20, 3.4 Domine, prævenisti eum (2m42.9s - 2548 kb)

Tractus: Ps. 111, 1-3 Beatus vir (2m16.4s - 2134 kb)

Offertorium: Ps. 88, 25 Veritas mea (1m03.8s - 998 kb)

Communio: Mt. 1, 20 Ioseph, fili David (58.3s - 914 kb)

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O Ordinário pode ser o da Missa De Angelis.

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Por exemplos!

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Algumas imagens de franciscanos pelo mundo, celebrando a Santa Missa, na "forma extraordinária":

Frade Franciscano Conventual, na Romênia, paramentando-se
(Detalhe do Amito sobre a cabeça)


Franciscanos Anglicanos da Itália, celebrando um culto (embora dêem o nome de Missa, mas serve para ilustrar a estética)


Franciscanos Anglicanos da Itália
(Detalhe dos paramentos e dos pés descalços)


Frade Menor (OFM), de Boston-EUA


Antiga foto de um sacerdote da OFM, paramentado e com as "oblatas"
(Detalhe do Amito sobre a cabeça)


Frades Franciscanos da Imaculada - Itália, que adotaram o Motu Proprio
(Procissão de Entrada)


Frades Franciscanos da Imaculada - Itália



Frades Franciscanos da Imaculada
(Celebrando na Basílica de São João do Latrão)

É de se notar que esses costumes de celebrar de pés descalços e com o amito sobre a cabeça podem ser usados também na forma ordinária, ou seja, no rito moderno, pois são costumes e não rubricas, e se inserem na tradição da Ordem. Claro que a inserção do nome de São Francisco no Confiteor não se pode fazer fora da forma extraordinária, por ser uma mudança na norma: o privilégio papal valia para o rito antigo, não havendo no rito novo nada semelhante.

"Sobriedade, Solenidade e Sacralidade!"



quarta-feira, 17 de março de 2010

Ofício das Trevas, em português, no rito moderno - Quinta-feira da Semana Santa

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Como foram muitos os pedidos, colocamos aqui o Ofício das Trevas, no rito novo (forma ordinária), em português.

Podem baixar usando os seguintes links:

Quinta-feira Santa

Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor

Sábado Santo

Para o ano que vem, iremos postar o Ofício das Trevas, ainda no rito novo (forma ordinária), mas bilíngüe: português e latim, em duas colunas. Se possível, com as partituras dos principais cânticos.

Os franciscanos na Liturgia e na Piedade popular (Parte II - O antigo Rito Romano e da Ordem Franciscana)

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A Regra de São Francisco obriga a todos os clérigos a exercerem as suas funções de acordo com a ordem da Igreja Romana. São Francisco de Assis pode ser justamente considerado como o "salvador" do antigo Rito Romano, uma vez que, na época da fundação da Ordem, em razão do seu desejo de viver a mesma vida religiosa que viveu com os Apóstolos de Jesus Cristo, dois anos antes dele “ter sido crucificado e morto”, pediu ao Papa Inocêncio III para tomar como o Rito de sua Ordem, o antigo Rito da Igreja Romana, que foi considerado o "Rito de São Pedro Apóstolo".
Durante o reinado de Inocêncio III, este Ritual só foi usado na festa da Cátedra de São Pedro, na capela privada do Papa, para os do Rito Galicano, que foi amplamente empregado na diocese de Roma. Além disso, apenas três cópias conhecidas dos livros litúrgicos deste rito antigo, ainda existente em 1215, um dos quais estava caindo aos pedaços – foi dada a São Francisco. O Papa Inocêncio III concedeu o pedido de São Francisco e deu-lhe um dos bons: as cópias ainda existentes do Sacramentário de então, o Lecionário, Rituale e outros livros.
Por conta da Regra de São Francisco, a Ordem Franciscana publicou o primeiro Missal em 1245 - que tinha direito ao Missale Regulare, isto é, o livro de orações das Horas Canônicas - de modo que todos os padres da Ordem poderiam facilmente cumprir os seus deveres, sem ter que carregar todos os livros litúrgicos. O Papa Inocêncio IV tentou reformar a liturgia da Igreja Romana, no mesmo ano, uma reforma que foi amplamente impopular com o clero da diocese de Roma de 1265.
E assim, no reinado do Papa Nicolau III, após ter ouvido falar bem e recebido o Missale Regulare da Ordem, um colaborador próximo de São Boaventura de Bagnoreggio, foi a todas as partes da Europa e propagou-o; e em virtude da grande devoção dos fiéis católicos a São Pedro Apóstolo, decidiu responder à não renovação litúrgica de Inocêncio IV, através do estabelecimento do antigo Rito Romano, uma vez mais como o rito adequado da diocese de Roma.
Este mesmo Missale Regulare de 1245, que foi aprovado com alterações muito pequenas para o calendário do clero diocesano em 1265; foi reeditado em 1465 como o Missal Curial. Foi este Missal que o Papa São Pio V, por sua Bula Quo Primum Tempore, de 1570, estabeleceu como o normativo para a Igreja do Ocidente, revogando todos os outros Missais e ritos que tivessem menos de duzentos anos. O privilégio de poder usar desse Missal mesmo depois da reforma litúrgica de Paulo VI foi confirmado por uma comissão de cardeais, em 1984, durante o pontificado do Papa João Paulo II, e recentemente por Bento XVI mediante o Motu Proprio Summorum Pontificum. Por esta razão, cada sacerdote da Ordem tem o direito de oferecer o antigo Rito Romano quando e onde ele puder e desejar! Rito romano antigo acrescido das particularidades já tratadas na primeira parte deste estudo, no que se chamou, saudavelmente, Missale Romano-Seraphicum.
Hoje, este antigo rito romano é evitado e desprezado por muitos no clero secular e na Ordem, em virtude da sua falta de apreço pelas virtudes da religião e para a importância da Fé na Sagrada Tradição e reverência para com memoriais tradições eclesiásticas. Nós filhos de São Francisco, devemos, mais do que nunca, dar um exemplo saudável de sobriedade espiritual, retornando ao patrimônio litúrgico da Ordem, ajudando da forma mais autêntica e fiel a todos os membros da Igreja!

terça-feira, 16 de março de 2010

O papel das mães em um novo Movimento Litúrgico

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Por DEBORAH MORLANI
Tradução: Maite Tosta

"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar.." -- Provérbios 22,6

Recentemente, li um comentário feito por um pai e marido católico que me trouxe à mente a questão do papel importante e único das mães católicas no novo movimento litúrgico. O comentário foi simplesmente este: "Minha esposa é ótima em trazer o ano litúrgico para a nossa vida familiar.". Trazer o ano litúrgico para o lar é, de fato, uma parte vital do novo movimento litúrgico porque ajuda a manter as famílias enraizadas na fonte e topo da vida Cristã: a Sagrada Liturgia. Enraizando a família no ano litúrgico ajuda a produzir vidas centradas em Deus e continua a formação e santificação da família católica que flui da Sagrada lLturgia. Isso, por sua vez, pode ser melhor transmitido até a vida adulta, seja como sacerdote, religioso ou leigo, para ser promovido em nós mesmos e nos outros. Evidentemente, todos têm papéis importantes no novo movimento litúrgico, mas no que se refere à "igreja doméstica", a trazer a vida litúrgica para o lar, normalmente na maioria dos lares é a mãe quem planeja e organiza as celebrações especiais, comidas, artesanato, músicas, histórias e orações, bem como a catequese apropriada para sua família de acordo com o calendário litúrgico da Igreja. É por isso que o papel da mãe católica deve ser entendido como tão importante e vital para o novo movimento litúrgico, pois é no lar que as sementes formativas da vida litúrgica podem ser plantadas e cultivadas.

Dito isso, um grande obstáculo para as mães católicas que querem trazer a vida litúrgica para o lar hoje em dia é que muitas não foram elas mesmas criadas com as tradições, costumes e celebrações que são associadas com o ano litúrgico, elas mesmas não foram educadas na prática de viver uma vida litúrgica. Infelizmente, houve uma grande deficiência quanto a isto nas últimas décadas e isso deixou muitas mães católicas com o desafio de reaprender e redescobrir essas coisas por si mesmas. No entanto, há ajuda disponível, então, sejam corajosas. Muitos recursos ótimos estão agora disponíveis, escritos por outras mães católicas que enfrentaram este desafio, e que escreveram e passaram adiante suas visões e experiências de trazer o ano litúrgico para seus lares e famílias.

Recursos para ajudar as famílias a celebrarem o ano litúrgico no lar não precisam ser caros, e, na verdade, há muito material gratuito disponível na internet. Um site que eu recomendaria é o "Catholic Culture" e sua seção " Ano Litúrgico". Lá se encontram explicações dos diversos dias de festa, juntamente com idéias práticas para receitas, artesanato, orações, práticas, etc. Há diversos outros sites úteis online e postaremos outros links e materiais a fim de compartilhar mais idéias no NLM para trazer a vida litúrgica para o lar e para a família - o "Novo Movimento Litúrgico para mães', digamos assim.

Desejo encorajar as mães a enraizar suas famílias na Sagrada Liturgia, trazendo o ano litúrgico para suas casas. Talvez haja alguma verdade no ditado que diz " a mão que balança o berço governa o mundo", pois as mães católicas podem ter muita influência na próxima geração de católicos, plantando as sementes que irão desabrochar e por sua vez propagar-se cada vez mais. Ao assumir este desafio, elas não só irão obter proveito espiritual para elas mesmas e suas famílias, mas também estarão fazendo o seu importante papel de promover um novo movimento litúrgico.

Fonte: NLM

segunda-feira, 15 de março de 2010

Opus Mariae Matris Ecclesiae

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Pelo New Liturgical Movement, ficamos sabendo dessa fraternidade sacerdotal italiana que celebra nas duas formas do rito romano, contribuindo para a reforma da reforma na prática. Mesmo na forma ordinária, ou rito novo, celebram versus Deum e em latim.

Vejam as fotos:

Liturgia Romana Moderna (pós-conciliar, forma ordinária do rito romano)




Liturgia Romana Tradicional (pré-conciliar, forma extraordinária do rito romano)



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Olhando rapidamente, de passagem, não se diferiria muito uma da outra. Uma prova de que o rito romano pode ser celebrado com dignidade, decoro, e aplicando a hermenêutica da continuidade.
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