Nossos Parceiros

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ladainha do Preciosíssimo Sangue, em latim, por ocasião da festa (no calendário antigo) de hoje

View Comments
No calendário novo, não há essa festa para hoje, embora possamos fazer celebrar a Missa votiva em honra do Preciosíssimo Sangue. No calendário antigo, todavia, é festa de I classe.


Cultivemos nosso sentire cum Ecclesia, aumentando nossa espiritualidade litúrgica, recitando a ladainha a seguir:

Kyrie, eleison.
Christe, eleison.
Kyrie, eleison.

Christe, audi nos
R. Christe, [ex]audi nos.

Pater de caelis, Deus,
R. miserere nobis.

Fili[i], Redemptor mundi, Deus,
R. miserere nobis.

Spiritus Sancte, Deus,
R. miserere nobis.

Sancta Trinitas, unus Deus,
R. miserere nobis.

Sanguis Christi, Unigeniti Patris aeterni, salva nos.
Sanguis Christi, Verbi Dei incarnati, salva nos.
Sanguis Christi, Novi et Aeterni Testamenti, salva nos.
Sanguis Christi, in agonia decurrens in terram, salva nos.
Sanguis Christi, in flagellatione profluens, salva nos.
Sanguis Christi, in coronatione spinarum emanans, salva nos.
Sanguis Christi, in Cruce effusus, salva nos.
Sanguis Christi, pretium nostrae salutis, salva nos.
Sanguis Christi, sine quo non fit remissio, salva nos.
Sanguis Christi, in Eucharistia potus et lavacrum animarum, salva nos.
Sanguis Christi, flumen misericordiae, salva nos.
Sanguis Christi, victor daemonum, salva nos.
Sanguis Christi, fortitudo martyrum, salva nos.
Sanguis Christi, virtus confessorum, salva nos.
Sanguis Christi, germinans virgines, salva nos.
Sanguis Christi, robur periclitantium, salva nos.
Sanguis Christi, levamen laborantium, salva nos.
Sanguis Christi, in fletu solatium, salva nos.
Sanguis Christi, spes paenitentium, salva nos.
Sanguis Christi, solamen morientium, salva nos.
Sanguis Christi, pax et dulcedo cordium, salva nos.
Sanguis Christi, pignus vitae aeternae, salva nos.
Sanguis Christi, animas liberans de lacu Purgatorii, salva nos.
Sanguis Christi, omni gloria et honore dignissimus, salva nos.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. parce nobis, Domine.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. exaudi nos, Domine.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. miserere nobis, Domine.

V. Redemisti nos, Domine, in sanguine tuo.
R. Et fecisti nos Deo nostro regnum.

Oremus: Omnipotens sempiterne Deus, qui unigenitum Filium tuum mundi Redemptorem constituisti, ac eius sanguine placari voluisti: concede, quaesumus, salutis nostrae pretium ita venerari, atque a praesentis vitae malis eius virtute defendi in terris, ut fructu perpetuo laetemur in caelis. Per eundem Christum Dominum nostrum.

R. Amen.

Ó Beleza tão antiga e tão nova!

View Comments

Por Dom Henrique Soares da Costa, bispo titular de Acúfida e Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju. 
Recentemente participava como Bispo da reinauguração do Palácio do Governo de Sergipe. Um belo trabalho. Apreciava algumas obras de arte. Alguém me perguntou, diante de algumas pinturas de várias escolas, estilos e épocas, de qual eu mais gostava. Apontei uma, que decepcionou meu interlocutor: “O senhor, tão jovem, com um gosto tão acadêmico?” Não! Não é gosto acadêmico! É sede do simplesmente belo, sereno reflexo da beleza que Deus escondeu em todas as coisas!
Segundo Joseph Ratzinger, nosso Bento XVI, a arte cristã, hoje, encontra-se num dilema: por um lado, deve opor-se ao culto da feiúra, que diz que tudo o que é belo é uma ilusão e que só a representação do cruel, baixo e vulgar é a verdade, a verdadeira luz do conhecimento, que exprime a crua e verdadeira realidade. Nesta linha, pense-se na grosseria das novelas e filmes, pense-se em certa arte que se compraz no bizarro, no exótico e hermético... No fundo, tal arte exprime o não-sentido, o absurdo de uma realidade que não é fruto de um Lógos, de um Amor eterno.
Por outro, deve a sensibilidade artística cristã contrapor-se à beleza fraudulenta, que faz com que o ser humano se rebaixe ao invés de fazê-lo grande, e que, por essa razão, é falsa. Aqui temos a arte do culto da forma sem conteúdo, como, por exemplo, a exposição do corpo humano, reduzido a objeto de sedução e incitação ao erotismo claro ou implícito... Nesta linha a realidade aparece desprovida de consistência: tudo é reduzido a consumo e satisfação dos próprios sentidos: fica-se na casca, na aparência das coisas, sem a capacidade de contemplar realmente o ser em toda a sua beleza e em todo o seu mistério! Nunca deveríamos esquecer que o ser, pelo simples fato de ser, de ter escapado do nada, é digno de admiração e profundo respeito!
Ratzinger invoca a famosa a frase do grande escritor russo, Dostoievsky: “A beleza salvará o mundo”. De que beleza fala o ilustre pensador? Refere-se ele Àquela Beleza de que fala Santa Teresa d’Ávila: “Formosura que excedeis a toda formosura, sem ferir dor fazeis e sem dor desfazeis o amor da criatura!” Sim, a Beleza suprema que nos é dada a contemplar neste mundo, a Beleza, critério de toda outra beleza, a norma de toda estética realmente libertadora, é a Beleza redentora de Cristo, o crucificado e ressuscitado!
Precisamos aprender a contemplá-lo, contemplar a beleza do Cristo – insiste Ratzinger. Contemplar significa entrar em simpatia, em sintonia com a estupenda realidade que ele representa e produz no mundo: um amor que se doa totalmente para nos redimir, para nos divinizar! Um amor que revela o sentido último de toda a realidade! Sem este amor, o mundo morre sufocado pela banalidade e a feiúra! Se nós o conhecermos, não apenas nas palavras, mas se formos trespassados pela flecha da sua beleza paradoxal, só então o conheceremos verdadeiramente, e não apenas porque ouvimos outras pessoas falando a seu respeito. E então teremos encontrado a beleza da Verdade, da Verdade que redime e seremos suas felizes e entusiasmadas testemunhas!
Mas, precisamente aqui encontramo-nos na profunda crise do cristianismo atual, da Igreja dos nossos dias: perdemos o sentido da Beleza, do gozo de contemplar desinteressadamente! Nossa fé, nossa liturgia, nossa teologia tornaram-se demasiadamente conceituais, cartesianas! Há quem possa realmente alimentar sua fé, sua paixão por Cristo com a enorme maioria de nossas missas barulhentas, cheias de comentários, entupidas de paramentos de mal gosto, artificialmente criados por modas discutíveis? Há devoção que suporte uma missa na qual o padre inventa os gestos como um animador de auditório ou não exprime os gestos indicados no missal – gestos que não são seus, mas de Cristo e da Igreja? E os comentários dos nossos folhetos litúrgicos? E o “Reino”(= sociedade socialista), que substituiu Jesus? E a cruz retirada de nossos presbitérios? E a teologia escrita por gente sem fé e sem espírito contemplativo: teologia racionalista e rasteira, que eleva tanto quanto um voo de galinha?
Nada pode pôr-nos em contato tão próximo com a beleza do próprio Cristo como o mundo de beleza criado ao longo dos séculos pela fé e a luz que brilha na face dos santos, através dos quais a própria luz do Senhor se torna visível.
É pela falta dessa realidade que sentimos o peso de um cristianismo sem graça, de uma Igreja burocrática, de uma falta de espiritualidade sólida e profunda... É preciso urgentemente uma Igreja que volte ao silêncio, que volte ao belo, que volte ao rito litúrgico, que volte ao Cristo! O Santo Padre Bento XVI tem tentado bravamente fazer que o clero volte a este caminho. Poucos têm compreendido seu apelo e correspondido ao seu chamamento...
Abaixo um triste exemplo da feiúra em que caiu o Ocidente cristão e da beleza genuinamente cristã, aqui representada numa Missa do Patriarcado de Moscou... Que vergonha para nós! Que tristeza! Que vulgaridade!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Festa do Preciosíssimo Sangue de Cristo

View Comments

Amanhã, 1º de julho, o calendário romano tradicional (em vigor, atualmente, para a forma extraordinária) comemora a festa do Preciosíssimo Sangue. Para os que assistem a Missa tridentina, torna-se fácil lembrar de tal data. Os frequentadores do Novus Ordo, todavia, sentem o abandono dessa festa no calendário moderno.

Uma eventual reforma da reforma, aliás, muito bem poderia contemplar a volta da celebração litúrgica do Preciosíssimo Sangue, ao menos com o grau de festa. O melhor seria, contudo, que voltasse como solenidade, que é o grau equivalente à primeira classe, como era no rito antigo.

Enquanto a festa não volta para o calendário normativo, pode-se, contudo, celebrar, na forma ordinária, uma Missa votiva De pretiosissimo Sanguine DNIC, pois a data é liturgicamente livre. Nos dias feriais em que não há solenidade, festa ou memória obrigatória, pode-se celebrar uma Missa votiva, e, pois, nada é mais adequado, para o 1º de julho, do que a votiva do Sangue do Senhor, que se encontra no Missal Romano pós-conciliar, seja em latim, seja em português.

Fica a sugestão para apresentar ao seu pároco, caro leitor: que ele, no lugar da Missa ferial, celebre essa votiva.

Em latim, o Próprio da Missa votiva, segundo a forma ordinária (rito moderno), é o que segue:

DE PRETIOSISSIMO SANGUINE
DOMINI NOSTRI IESU CHRISTI

In hac Missa adhibetur color ruber.

Ant. ad introitum Cf. Ap 5, 9-10
Redemísti nos, Dómine, in Sánguine tuo,
ex omni tribu et lingua et pópulo et natióne,
et fecísti nos Deo nostro regnum.

Collecta
Deus, qui pretióso Unigéniti tui Sánguine
univérsos hómines redemísti,
consérva in nobis opus misericórdiæ tuæ,
ut, nostræ salútis mystérium iúgiter recoléntes,
eiúsdem fructum cónsequi mereámur.
Per Dóminum.

Super oblata
Maiestáti tuæ, Dómine,
oblatiónis nostræ múnera proferéntes,
ad novi testaménti Mediatórem Iesum
his mystériis accedámus,
eiúsque aspersiónem Sánguinis salutíferam innovémus.
Qui vivit et regnat in sǽcula sæculórum.

Præfatio I de Passione Domini, p. 528.

Ant. ad communionem Cf. 1 Cor 10, 16
Calix benedictiónis, cui benedícimus,
communicátio Sánguinis Christi est;
et panis, quem frángimus,
participátio Córporis Dómini est.

Post communionem
Cibo refécti, Dómine, potúque salútis,
Salvatóris nostri, quǽsumus,
semper Sánguine perfundámur,
qui fons aquæ nobis fiat in vitam saliéntis ætérnam.
Per Christum.

Vel:
Refécti cibo potúque cælésti, quǽsumus, omnípotens Deus,
ut ab hóstium deféndas formídine,
quos pretióso Fílii tui Sánguine redemísti.
Qui vivit et regnat in sǽcula sæculórum.

Lembremos que a festa foi instituída pelo Papa Beato Pio IX, em ação de graças pela libertação de Roma, após a revolução nacionalista anticlerical que o obrigara a exilar-se em Gaeta.





Missa de São Josemaría Escrivá em Frederico Westphalen - RS

View Comments
Sempre no dia 26 de junho de cada ano a Igreja celebra a Festa de São Josemaría Escrivá de Balagüer, Fundador do Opus Dei. Como vimos em certa postagem anterior foram muitas as celebrações das quais tinhamos com antecedencia a informação de que aconteceriam pelos diversos cantos do nosso Brasil.
Em Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, a missa da festa de São Josemaría, ocorreu na Catedral Diocesana de Santo Antonio, no domingo dia 27 na missa das 19hs, presidida pelo Sr. Bispo Diocesano Dom Antonio Carlos Rossi Keller, concelebrada pelo paróco Conêgo Leonir Fainello e com a presença de numeroso povo. A missa foi celebrada na forma ordinária do Rito Romano, em vernáculo, versus populum.
sj 5
sj 1
Detalhe para os paramentos preparados na sacristia, sobre os do Bispo a mitra, e sobre os do concelebrante o barrete capitular.
sj 2
Podemos notar na credencia, o material sacro preparado para a celebração e o calice coberto com o véu, e colocado sob este a bolsa contendo o corporal.
sj 3 sj 4
O relicário, contendo uma Reliquia Ex ossibussj 6
Procissão de entrada. *Antes que se pergunte: Um cerimôniario na ocasião porta o evangéliario, dado o fato de o concelebrante estar portando o relicário e não haver diácono.sj 7 sj 8 Deposição da Mitra. Podemos notar as vimpas de modo tradicional, de modelo mais largo, da cor do dia, com forro e franjas. sj 9 sj 10 sj 11 sj 12 sj 13 sj 15 sj 16 sj 17 Detalhe para a mitra, modelo alta e ricamata
sj 18 Benção Solene com a Reliquia de São Josemaría

África tridentina: Crisma na forma extraordinária celebrada no Gabão

View Comments

Dom Basile Mvé Engone, Arcebispo de Libreville, Gabão, administrou a Crisma, na paróquia de Nossa Senhora de Lurdes, no último dia 6 de junho. A celebração foi promovida pelos padres do Instituto Cristo Rei, dedicado à forma extraordinária do rito romano. Interessante que é na África, continente de recente evangelização, o que desmonta todas as falsas argumentações progressistas de que, para conquistar almas para a Igreja, é preciso deixar o que é “antigo” e adotar a bagunça institucionalizada.

“Engraçado” é que aqui no Brasil querem a tal Missa “afro”, desrespeitando o Missal Romano e a solenidade de nosso rito. Enquanto isso, na África, onde estão os legítimos afros, segue-se a liturgia solene romana…

Latim, canto gregoriano, belos paramentos, capa magna, em plena África!

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

image

terça-feira, 29 de junho de 2010

São Pedro e São Paulo 2010, em... São Pedro! Ou "Papa celebra o Dia do Papa"

View Comments
Pope Benedict XVI prays during St. Paul first Vespers prayer at the Rome's Basilica of St. Paul's Outside the Walls, on June 28, 2010. AFP PHOTO/ Tiziana Fabi.

Pope Benedict XVI  leads a solemn mass at St Peter's basilica to celebrate the feast of Saint Peter and Saint Paul on June 29, 2010 at The Vatican. Pope Benedict XVI placed palliums around the necks of 38 new archishops, a symbol of their authority and responsability.

Pope Benedict XVI leaves after the first Vesper at Rome's St. Paul Outside the Walls Basilica on June 28, 2010. Pope Benedict XVI announced that the Vatican will create a new Church ministry aimed at reviving the Christian faith in Catholic countries where it has been eroded by securalisation.

Pope Benedict XVI leaves at the end of the first Vesper at Rome's St. Paul Outside the Walls Basilica on June 28, 2010.

Pope Benedict XVI waves to the faithful as he arrives to lead a mass at St Peter's Basilica to celebrate the feast of Saint Peter and Saint Paul on June 29, 2010 at The Vatican. Pope Benedict XVI placed palliums around the necks of 38 new archishops, a symbol of their authority and responsability.

Pope Benedict XVI, centre, leaves St. Peter's Basilica after he celebrated a mass where thirty-eight new archbishops received the pallium, a woolen shawl symbolizing their bond to the pope, at the Vatican, Tuesday, June 29, 2010.

Pope Benedict XVI celebrates a mass in St Peter's Basilca where thirty-eight new archbishops received the pallium, a woollen shawl symbolizing their bond to the pope, at the Vatican, Tuesday, June 29, 2010.

A young girl stands next to Pope Benedict XVI during a solemn mass to celebrate the feast of Saints Peter and Paul in Saint Peter's Basilica at the Vatican June 29, 2010.

An altar boy looks at Pope Benedict XVI as he appears to doze off during a solemn mass to celebrate the feast of Saints Peter and Paul in Saint Peter's Basilica at the Vatican June 29, 2010.

Pope Benedict XVI arrives to lead a solemn mass to celebrate the feast of Saints Peter and Paul in Saint Peter's Basilica at the Vatican June 29, 2010.

Pope Benedict XVI gives Pallium to Archbishop Jesus Sanz Montes of Spain during a solemn mass to celebrate the feast of Saints Peter and Paul in Saint Peter's Basilica at the Vatican June 29, 2010.


Papa aos Bispos de MG e ES:

View Comments

Em visita ad limina, os Bispos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, receberam o seguinte recado do Santo Padre, o Papa Bento XVI, da qual destacamos, em negrito, as partes mais importantes:

 

Como administradores do supremo sacerdócio, haveis de procurar que a liturgia seja verdadeiramente uma epifania do mistério, isto é, expressão da natureza genuína da Igreja, que ativamente presta culto a Deus por Cristo no Espírito Santo. De todos os deveres do vosso ministério, “o mais imperioso e importante é a responsabilidade pela celebração da Eucaristia, competindo-vos “providenciar para que os fiéis tenham a possibilidade de aceder à mesa do Senhor, sobretudo ao domingo que é o dia em que a Igreja – comunidade e família dos filhos de Deus – descobre a sua peculiar identidade cristã ao redor dos presbíteros” (João Paulo II, Exort. ap. Pastores gregis, 39). O múnus de santificar que recebestes impõe-vos ainda ser promotores e animadores da oração na cidade humana, freqüentemente agitada, rumorosa e esquecida de Deus: deveis criar lugares e ocasiões de oração, onde no silêncio, na escuta de Deus, na oração pessoal e comunitária, o homem possa encontrar e fazer a experiência viva de Jesus Cristo que revela o rosto autêntico do Pai. É preciso que as paróquias e os santuários, os ambientes de educação e sofrimento, as famílias se tornem lugares de comunhão com o Senhor.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Parceiros