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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Que música se deve utilizar na Comunhão?

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A distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis, na Santa Missa, se acompanha comumente de música. Como toda a música da Liturgia, são prescritas pela Igreja, para este momento, peças musicais específicas, que chamamos informalmente de “comunhões”, cujo nome exato é “antífonas da comunhão”.

Já falamos, aqui no Salvem a Liturgia, sobre a antífona da Comunhão, na série sobre o Próprio. Chega o momento de nos referirmos a ela mais uma vez. A diferença é que nos concentraremos na Forma Ordinária do Rito Romano (introduzida no ano litúrgico de 1970), buscando inclusive propor passos que se podem dar na Liturgia da paróquia em que o leitor assiste à Missa (ou, quem sabe, até mesmo na paróquia em que o leitor celebre a Missa, sendo ele um sacerdote).

A comunhão possivelmente seja um dos primeiros momentos a se abordar na restauração musical das celebrações litúrgicas. Uma vez que o fiel recebe a espécie sagrada, deixa de cantar, se estava cantando até então, e passa a um momento em que se recolhe. A introdução do canto gregoriano (ou também da polifonia, em resumo: a remoção da música errada e indigna) pode favorecer muito essa atmosfera.

O livro litúrgico que contém a música da Missa é o Graduale Romanum, em primeiro lugar. Trata-se verdadeiramente de um livro litúrgico, repito. Nele se encontram as diversas partes da Missa, inclusive a parte que nos interessa neste momento, a Comunhão. De acordo com este livro, a Comunhão se repete em alguns dias, mas em grande parte temos peças musicais específicas para cada dia (especificidade que se torna muito intensa na Quaresma). Para o fiel da Missa de Domingo, importa dizer que a Comunhão do 4º Domingo do Tempo Comum é uma, e a do 5º Domingo é outra e assim por diante.

(Não se pode, neste momento, dizer que isso é difícil e que então temos que usar pop litúrgico repetido toda semana e que o povo conheça da televisão e das bandas católicas. Estamos aqui seguindo uma linha de raciocínio de acordo com os livros litúrgicos e as instruções da Igreja.)

O Graduale Simplex, por sua vez, contém algumas antífonas para a Comunhão que se podem usar durante todo um tempo litúrgico determinado. Por se destinar a igrejas menores, em que normalmente não há cantores treinados para o Graduale Romanum, apresenta melodias mais simples.

Além do Graduale Simplex, o próprio Graduale Romanum de 1974 nos dá uma lista de sete antífonas que podem ser usadas em qualquer Missa. São as chamadas antífonas eucarísticas ad libitum, encontráveis na página 391 daquele livro, ao final do Tempo Comum. Ao procurar essa página, o leitor encontrará apenas a lista das antífonas com o número da página em que cada uma se encontra, porque cada uma delas é a antífona da Comunhão de alguma celebração litúrgica do ano. Além de servirem as suas próprias celebrações, essas antífonas se prestam a qualquer Missa porque seu texto faz referência direta à Eucaristia. Lembremo-nos de que as antífonas de Comunhão não necessariamente falam da Eucaristia (isto é mais exceção do que regra); com freqüência elas se referem ao Evangelho que se leu na Missa, ou se relacionam mais com o tempo litúrgico, ou têm ainda alguma outra relação com a Liturgia do dia.

Apresentam-se a seguir, na ordem em que o Graduale Romanum as lista, as sete antífonas eucarísticas ad libitum. Estão aqui o tempo litúrgico respectivo, a origem do texto, o próprio texto em latim, o texto em português conforme o Missal e o número do Salmo do qual se extraem versículos para alternarem com a antífona, sempre de acordo com o Graduale Romanum (lembrando que durante o Tempo Pascal se acrescenta um Alleluia):

1ª – Ego sum vitis vera (“Eu sou a verdadeira videira”). Esta antífona é do Quinto Domingo do Tempo Pascal. Seu texto é Jo 15, 5: “Ego sum vitis vera et vos palmites; qui manet in me et ego in eo hic fert fructum multum”. Em português: “Eu sou a videira, vós os ramos, diz o Senhor. Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto”. Alterna-se com versículos do Salmo 79.

2ª – Gustate et videte (“Provai e vede”). Esta antífona é do 14º Domingo do Tempo Comum, e de toda a 14ª Semana, exceto do Sábado. Seu texto é Sl 33, 9: “Gustate et videte quoniam suavis est Dominus; beatus vir, qui sperat in eo”.  Em português: “Provai e vede como é bom o Senhor; feliz o homem que nEle se abriga”. Alterna-se com versículos do Salmo 33.

3ª – Hoc corpus (“Este corpo”). Esta antífona é da Quinta-feira Santa, e também prescrita para a Solenidade de Corpus Christi no ano C. Seu texto é 1Cor 11, 24.25: “Hoc corpus, quod pro vobis tradetur; hic calix novi testamenti est in meo sanguine, dicit Dominus; hoc facite, quotiescumque sumitis, in meam commeorationem.” Em português: “Este é o Corpo que será entregue por vós; este é o Cálice da Nova Aliança no Meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em Minha memória”. Alterna-se com versículos do Salmo 22.

4ª – Manducaverunt (“Comeram”). Esta antífona é do Sexto Domingo do Tempo Comum e de toda a Sexta Semana, exceto da Sexta-feira e do Sábado. Seu texto é Sl 77, 29.30: “Manducaverunt, et saturati sunt nimis, et desiderium eorum attulit eis Dominus; non sunt fraudatia desiderio suo”. Em português: “O Senhor deu-lhes o Pão do Céu; comeram e ficaram saciados”. Alterna-se com versículos do Salmo 77.

5ª – Panem de caelo (“Pão do Céu”). Esta antífona é do 18º Domingo do Tempo Comum e de toda a 18ª Semana, exceto da Sexta-feira. Seu texto é Sab 16, 20: “Panem de caelo dedisti nobis, Domine, habentem omne delectamentum, et omnem saporem suavitatis”. Em português: “Vós nos destes, Senhor, o Pão do Céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar”. Alterna-se com versículos do Salmo 77.

6ª – Panis quem ego dedero (“O Pão que Eu darei”). Esta antífona é do 19º Domingo do Tempo Comum e de toda a 19ª Semana, exceto do Domingo do ano C. Seu texto é Jo 6, 52: “Panis , quem edo dedero, caro mea est pro saeculi vita”. Em português: “O Pão que Eu darei é a Minha Carne para a vida do mundo”. Alterna-se com versículos do Salmo 110.

7ª – Qui manducat (“Quem come”). Esta antífona é da Solenidade de Corpus Christi, exceto no ano C quando a antífona é “Hoc corpus”, terceira desta lista. Seu texto é Jo 6, 57: “Qui manducat carnem meam, et bibit sanguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dominus. Em português: “Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele, diz o Senhor”. Alterna-se com versículos do Salmo 118.

Observemos o tema eucarístico em todas estas antífonas. Não poderia estar ausente desta lista a antífona da Comunhão de Corpus Christi, justamente a sétima.

Vejamos ainda como se facilitou a presença do canto gregoriano na Missa. Se para um coro ou cantor é difícil demais aprender uma Comunhão diferente toda semana, pode-se estudar algumas destas, ou todas – ou mesmo uma só! Se mesmo estas antífonas forem difíceis, existe o Graduale Simplex, com peças musicais silábicas, do qual o coro não é obrigado a escolher mais do que uma a cada tempo litúrgico. Vê-se que, além de ter mantido o Graduale Romanum e, conforme o pedido do Concílio Vaticano II, elaborado o Graduale Simplex, foi colocado (no caso da Comunhão) um nível intermediário entre eles, a lista das sete antífonas eucarísticas ad libitum.

Nenhum momento da Missa, nem a Comunhão, é hora para música pop, nem rock, nem valsa, nem marcha-rancho, nem canção sertaneja, nem qualquer outro gênero popular. A reforma litúrgica facilitou muito o uso do canto gregoriano. Entretanto, os documentos e os livros não podem cantar por si mesmos nas Missas. Quem precisa fazer isso são as pessoas, e se tantas delas decidiram tomar caminhos heterodoxos na Liturgia, de quem é a culpa?

*

O Salvem a Liturgia oferece a seus leitores as sete antífonas eucarísticas ad libitum em português, em notação gregoriana, incluindo os versículos dos salmos para se alternarem com a antífona respectiva. As melodias são de composição recente, e, embora guardem algumas semelhanças com canto gregoriano, não se limitam a adaptar melodias gregorianas específicas (o que também se pode fazer).

Para receber a partitura gregoriana da primeira antífona, o leitor enviará um e-mail ao autor deste texto no endereço alfredo arroba salvemaliturgia ponto com, solicitando-a. Será então enviada em pdf.

As antífonas seguintes estarão disponíveis muito em breve, e possivelmente sem necessidade de se as pedir por e-mail.

O uso litúrgico (e didático) e a difusão de tais partituras é livre, mantendo-se apenas a menção ao Salvem a Liturgia.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

São Cirilo e São Metódio e a Liturgia vernácula

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Hoje a Igreja celebra a memória dos santos Cirilo (presbítero) e Metódio (consgrado bispo no final de sua vida), monges gregos que evangelizaram os povos eslavos no século IX. Celebravam a Liturgia na língua eslavônia e por isso foram acusados de heresia por alguns bispos francos. Em sua defesa, o Papa João VIII escreveu uma Bula na qual defendia que não era contra a Fé celebrar a Liturgia em línguas vernáculas. Isso mostra que a Igreja, apesar de valorizar o latim como língua oficial e sinal de unidade, nunca anatematizou o Vernáculo como alguns tradicionalistas dizem ao interpretarem erroneamente os Cânones do Concílio de Trento. Segue abaixo o texto da Bula:

"Certamente não é contra a fé e a doutrina cantar a missa em língua eslava, ou ler os santos Evangelhos ou os escritos do Novo ou do Antigo Testamento, bem traduzidos e interpretados, ou cantar os outros ofícios de horas, pois aquele que fez as três principais línguas, o hebraico, o grego e o latim, criou também as outras línguas para seu louvor e sua glória." (Papa João VIII. Bula Industriae Tuae, ano 880. PL CXXVI col. 906. In: KNOWLES, David; OBOLENSKY, Dimitri. Nova História da Igreja. Vol II - Idade Média. Petrópolis: Vozes, 1974, p. 31)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Jovens - futuro da Sagrada Liturgia

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Do blog Oblatvs, da lavra do amigo Pe. Clécio:


Solene Pontifical celebrado na Igreja de San Francisco de Sales em Madri para os jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude.

O celebrante é o bispo de Fréjus-Toulon, Dom Dominique Rey, que tive a alegria de conhecer há mais de 10 anos em Toulon, quando lá estive visitando um antigo professor, Pe. Thierry Dassé. Na ocasião, Dom Rey ainda estava mais vinculado aos novos movimentos e falou-me com entusiasmo sobre a Shalom que ele conheceu e levou para sua diocese. Penso que ainda se encontram lá alguns missionários leigos da Shalom.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Missa Pontifical do Arcebispo de Miami

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Fonte: Secretum Meum Mihi

Tradução: Wagner Marchiori

Informe do canal local de Miami CBS 4, de 03 de fevereiro de 2012. A nota contém um vídeo que pode ser visto aquí. Tradução ao espanhol do SMM e ao português pelo Wagner Marchiori para o Salvem.

South Miami (CBS 4) – Mais de mil pessoas lotaram uma igreja de South Miami para uma Missa especial. O arcebispo celebrou uma missa na forma extraordinária do Rito Romano, em latim, pela primeira vez aqui em 40 anos.

Foi um serviço com pompa e cerimônia, com os sacerdotes vestidos com paramentos tradicionais e levando velas. O aroma do incenso e o som dos cantos em latim e as orações encheram a Igreja da Epifania, em South Miami.

“Estamos unidos com nossos antepassados na fé que é uma outra forma de representar a unidade da Igreja”, disse o Arcebispo Thomas Wensi.

A Missa da noite dessa quinta-feira trouxe recordações a Lucy Jackson.

“Quando era mais nova a Missa era sempre em latim, sempre”, disse Jackson.
“Isto não é somente algo nostálgico para os católicos mais velhos. É algo pelo qual os jovens estão fortemente atraídos”, disse o padre Calvin Goodwin, da Fraternidade Sacerdotal São Pedro, um grupo muito tradicional de sacerdotes que estava visitando a cidade.

Havia pessoas de todas as idades na igreja e Elliot Clemente, de 18 anos, notou muitas diferenças entre essa Missa de quinta-feira à noite e Missa à qual assiste regularmente. Por exemplo: “ as coisas que o sacerdote faz ou as vestimentas usuais.

Durante a Missa, o arcebispo não ficava de frente para a assistência e, em vez disso, olhava para o altar.

Apesar de não entenderem o latim, muitos dos assistentes puderam seguir a Missa.

A multidão era tão grande que acabaram-se os folhetos que ajudavam os fiéis a seguir a celebração.

Do lado de fora da igreja, algumas pessoas ficaram protestando contra a visita do Papa a Cuba. Muitas pessoas que assistiram à Missa crêem que essa visita ajudará a renovar a fé da comunidade do Sul da Flórida.


O site da internet da Arquidiocese de Miami tem a homilía pronunciada por Mons. Wenski durante a Missa, assim como um artigo (artículo) que relata o acontecimento junto com algumas imagens. LiveMass.net tem disponível o vídeo da Missa.

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

D. Francisco Barroso Filho apóia o Salvem a Liturgia

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Recebemos a seguinte mensagem:
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Caros amigos do blog Salvem a Liturgia,
Venho trazer a minha benção e aprovação ao blog Salvem a Liturgia que tanto contribui para a evangelização por meio da internet. Que este blog seja a cada dia mais fonte de estudos e de aperfeiçoamentos na liturgia. Que o povo de Deus saiba preservar a liturgia que muitas vezes no nosso dia a dia é tão criticada e que foi se perdendo com a modernização dos tempos. Sim sabemos que hoje o latim infelizmente foi perdendo o seu uso, já que o Concílio Vaticano II dentro de suas "normas"  colocou as missas na língua dos povos, sim foi um grande avanço, mas não podemos descartar a liturgia tridentina, que muito foi utilizada ao longo dos tempos.

Que o bondoso e misericordioso Deus de a cada um dos escritores deste blog as suas bençãos e graças.

+ Francisco Barroso Filho
Bispo Emérito de Oliveira, MG

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A música intolerável na Liturgia

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Quero convidar o leitor a imaginar comigo uma situação.

Suponhamos uma cerimônia, na Grã-Bretanha, em que seja cantado o tão conhecido hino nacional daquele país, "God save the Queen". O leitor sabe que essa frase significa "Deus salve a Rainha", e que quando o monarca é um homem a frase é "God save the King", "Deus salve o Rei".

Agora o leitor imagine que alguém responsável pela cerimônia queira "dar uma variada", "atrair os jovens", "atualizar-se" ou coisa assim. E então decide substituir o "God save the Queen" pela famosa "Dancing Queen", da banda sueca ABBA.

Afinal, a letra de "Dancing Queen" também fala em Rainha, ora. Está lá. E a Rainha dessa música tem dezessete anos e dança, bem mais atraente do que uma Rainha poderosa e gloriosa como "God save the Queen" pede a Deus. A Rainha do ABBA é menos distante do fiel comum, parece-se mais com a filha ou irmã dele, ou com a própria jovem fiel. Uma Rainha mais aceitável, que não seja melhor que eu em nada.

Não preciso me estender muito na imaginação. O que quero dizer é que as Missas celebradas no Brasil, em sua maioria, realizam substituições do mesmo naipe de trocar "God save the Queen" por "Dancing Queen". Isto é: uma substituição completamente absurda, para a qual ainda se procura achar uma justificativa ("mas a letra fala na Rainha").

Se o exemplo, por ser estrangeiro, estiver distante demais de algum dos leitores, sugiro imaginar uma cerimônia cívica no Exército em que os presentes não cantem o Hino Nacional Brasileiro, mas cantem "Meu país", do Ivan Lins.

A mesma substituição está acontecendo na Liturgia; obviamente este fato não é novo, tampouco acontece apenas no Brasil. Algumas pessoas não percebem que isto é absurdo porque estão dessensibilizadas; muitas delas só conhecem a Missa com a música errada; além da formação litúrgica pobre ou inexistente, e em alguns casos simplesmente distorcida.

As "bandas católicas" que fazem música pop (ou outros gêneros populares) com letras católicas exercem grande fascínio sobre um número não pequeno de fiéis. Eu gostaria de sugerir que esta influência fosse usada pelos seus próprios integrantes no sentido de deixar claro aos fiéis e aos músicos litúrgicos que esse tipo de música não se destina à Liturgia de maneira nenhuma.

Já era terrível a presença, há tempos estabelecida, de gêneros interioranos brasileiros na Missa, como guarânias, valsas, forrós, xaxados, marchas-rancho. Agora acontece esta invasão do pop. Não podemos tolerar esse tipo de situação. O leitor perceba que já se transformou a Liturgia num programa de auditório: se uma música está nas paradas de sucesso, entra. Será que ainda é necessário dizer que a Liturgia não é isso? Por quanto tempo é necessário dizer o óbvio?

Não sei por quanto tempo é necessário dizer o óbvio; mas, uma vez que exista alguém que não saiba, é preciso dizê-lo. E não existe "alguém". Existe uma massa numerosíssima.

Meu apelo é no sentido de:

1 - extirpar da Missa toda peça musical que não utilize o texto correto;

2 - retirar da Missa toda música pop (inclusive das "bandas católicas") ou de gêneros populares (não me refiro ao canto religioso popular encorajado pelo papa Pio XII).

Ainda que se tenha de dar estes passos em etapas, eles certamente levam ao caminho da correta celebração litúrgica. O ganho espiritual será tanto maior quanto mais fiel se for às verdadeiras leis litúrgicas.

Este texto se dedica a falar das coisas que não se devem fazer. Ainda daremos nossa contribuição positiva, propondo as coisas que se devem ou se podem fazer.
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