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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fotos da ordenação diaconal em Senhor do Bonfim - BA

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Fotos da ordenação diaconal na diocese de Senhor do Bonfim - BA, celebrada por D. Francisco Canindé Palhano, Bispo diocesano.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fotos da Primeira Missa de Pe. D. Gregório, OSB

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A Preparação do Ministro do Sacrifício

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Sendo a missa o sacrifício mais santo, "o sacrifício tremendo" (Con. Trid. de observandis...in Missa) por causa da imolação mística do próprio Filho de Deus, é mister preparar-se o sacerdote para este ato. A preparação remota negativa abrange a imunidade de pecado grave, de censura eclesiástica e de irregularidade. A positiva exige a oração. Em primeiro lugar como meio mais eficaz de nutrir a devoção do celebrante está o ofício litúrgico, matinas e laudes. Deveria ser rara exceção, motivada por ocupação inadiável, o dizer-se a missa sem ter absolvido o breviário.

A preparação próxima deveria incluir a meditação (quanto possível de meia hora). Em todo caso não se omita a preparação contida nos livros litúrgicos. Não haverá outra melhor.

Orações preparatórias acham-se em todas as Liturgias Orientais. A Liturgia Romana não prescreve uma preparação oficial. Nem a que traz o missal é obrigatória. Os seus vestígios remontam ao século IX. Foi inserida no missal por Pio V.

A preparação do missal, que consiste em procurar a fórmula da missa e as orações prescritas (in sacristia...perquirit Missam, perlegit et signacula ordinat, Rit. Cel. 1,1) se faz na sacristia e não no altar. A loção das mãos, desde o século IX. A preparação do cálix, convenientemente feita pelo celebrante. O ato de vestir os paramentos com as orações próprias, para despertar os sentimentos de devoção pelas razões místicas aduzidas.

Para acender as velas começa-se do lado da Epístola pela que está próxima à cruz, e continua-se na mesma ordem. Para apagá-las observa-se a ordem inversa. Começa-se ao lado do Evangelho pela que está mais afastada da cruz.

ORDEM PARA ACENDER AS VELAS

6 5 4 + 1 2 3

ORDEM PARA APAGAR AS VELAS

1 2 3 + 6 5 4

REUS, PE. João Batista. Curso de Liturgia.

terça-feira, 28 de julho de 2009

The New Liturgical Movement

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Hoje acessando o famoso blog NLM, mantido por um grupo de sérias pessoas e reconhecida integridade, nos deparamos com algo que encheu de alegria a equipe do Salvem a Liturgia.

A Santa Missa, organizada via orkut e celebrada na Paróquia do Pe. Tiago (São Joaquim e Sant'Ana), estava em destaque no blog e com um comentário postado aqui no Salvem escrito pela Juliana Fragetti Ribeiro Lima.

Este fato é mais que um incentivo aos católicos brasileiros para que não pensem que lutam sozinhos por uma liturgia como ela realmente deve ser.

Agradecemos assim as constantes contribuições e comentários que auxiliam cada vez mais no aprimoramento do blog e na divulgação de seu conteúdo. Com este pequeno fato, fica evidente a responsabilidade do SL e de todos os que fazem parte deste apostolado.

Salvem a Liturgia! no The New Liturgical Movement

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Missa Tridentina? Não, é a missa nova

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Por Juliana Fragetti Ribeiro Lima

Dia 26 de Julho de 2009, 10h30 da manhã, região de Interlagos, zona sul de São Paulo – SP. Um local simples, humilde, periferia, havia todos os fatores que alguém possa elencar “com autoridade” para não celebrar em latim. Afinal, falam, somente pessoas cultas entenderiam o latim, etc. Nesse dia tivemos a prova cabal e concreta da falácia desse pseudo-argumento.

Em uma bela iniciativa pastoral, o Pe. Tiago Roney Sanxo, pároco da Igreja de S. Joaquim e Sta. Ana, se propôs a celebrar uma vez ao mês em latim. A princípio ele usará o rito romano reformado (pós-Vaticano II, ou o rito de Paulo VI). Pretende futuramente alternar entre as duas formas do rito romano (reformada e tridentina).

No dia dos padroeiros, ele fez a missa inaugural. Tendo ela sido celebrada pelo Pe. Renato Leite (padre diocesano de Sto. Amaro também) em latim e versus Deum - ou ad Orientem -, essa missa foi um primor litúrgico. Tendo o Kyriale cantado em canto gregoriano e diversas partes também (o Pai Nosso, as respostas ao sacerdote), ela primou pela beleza.

Essa missa teve tudo o que teria direito. Usando uma linda casula romana toda dourada, ele entra com uma comitiva de acólitos. O perfume do incenso toma toda a igreja. Vimos as leituras e a oração dos fiéis e após o Evangelho ser lido, fomos premiados com um lindo sermão sobre o valor do sofrimento. Algo raro hoje. Enquanto muitos (ou quase todos) querem regar um “evangelho” adocicado, o Pe. Renato teve o brio de não maquiar a real mensagem de Cristo.

Depois cantamos o Credo e começou a consagração. Foi usado o Cânon Romano (Oração Eucarística I). Após a consagração, teve lugar a comunhão. Todos comungaram de joelhos e na boca – antiga tradição da Igreja e jamais abandonada – em profunda reverência. Não houve profanações ali, ao contrário, viu-se ali um resgate da identidade litúrgica da Igreja.

Ah, mas e o argumento de que as pessoas não participam, que não entendem o latim, etc? Ficou provado que era falso. As pessoas amaram a missa, participaram sim. Porém participar não é igual a sair dançando. Que o Pe. Tiago seja muito abençoado nessa iniciativa dele para seus paroquianos, levando-os a conhecer a real tradição litúrgica da Igreja.

Vídeo da Oração Eucarística I (Cânon Romano):



Fotos:



















Missa de Quinta-feira Santa em 2009, cantada pelo Papa

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sábado, 25 de julho de 2009

Pastoral do Pano!

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Espalhou-se pelas sacristias paroquiais um novo jargão eclesiástico, possuindo como finalidade definir um tipo muito "característico" de seminarista, era criada assim a "pastoral do pano" e obviamente os "seminaristas do pano”.

Usando de uma perspectiva caricata certos padres demonstrando aversão pela atual atitude religiosa dos pretendentes ao sacerdócio, que não possuem mais valores morais ou utopias sociais, mas preocupam-se com rendas encontradas na "25 de março" (rua comercial em São Paulo) e os mais novos modelitos eclesiásticos que circulam pelo bairro de Santa Cecília. (emitimos o nome da famosa grife paulistana para não sofrermos as penas legais por uso impróprio)

Infelizmente, as duas posturas possuem bases muito sólidas e exageros mais que notórios. Qual seria em sã consciência o padre que perderia metade de seu dia escolhendo bordados, alamares, tecidos italianos ou forros canadenses? Alguém com uma clara percepção de que o centro de toda a liturgia é ele, quem deve brilhar é ele e como ele não pode sair por aí desfilando uma Channel no braço ele coloca uma renda carregada de frustrações por baixo da casula altamente bordada.

Esperem caros leitores do SL! Minha senha não foi roubada e quem escreve não é um adorador de Boff encerrado em alguma taberna marxista por esse mundo afora. Quem escreve é alguém que diante de extremos mais que desnecessários sente-se incomodado e impelido a soltar algumas palavras.

Qual seria o sacerdote que em pleno uso de suas faculdades usaria durante três meses a mesma túnica, sempre suja e já com aquele cheiro muito bem definido ou ainda aquela estola com todas as cores litúrgicas e ao mesmo tempo sem ter nada de litúrgica? Quem usaria em todas as Santas Missas as mesmas alfaias ou jamais teria em seu armário uma casula? (visto que no Brasil sempre faz calor! Alguém me explica o frio de São Paulo então!)

Explico onde quero chegar caro (a) leitor (a), a linha que separa a Pastoral do Pano e a Heresia do Desleixo é muito tênue e translúcida, sendo facilmente ultrapassada por quem quer que seja. Aqueles que acusam a existência de uma escrupulosa preocupação na Pastoral do Pano, podem estar nadando a braços largos na Heresia do Desleixo e por sua vez aqueles que indicam com voz clara a falta de rendas e brocados dourados em certos sacerdotes praticantes da Heresia do Desleixo, podem do mesmo modo, estar de braços dados com a vaidosa Pastoral do Pano.

Não venho trazer o mapa de onde se encontra o Santo Graal e muito menos o endereço da famosa grife eclesiástica, venho expor da maneira mais clara possível (e espero não desrespeitar os leitores) a dor que me atinge ao ver como é raro ver uma situação onde o "bom" das duas situações esteja em harmônica consonância. Comum é ver seminaristas que gastam centenas em alvas sempre mais brocadas e bordadas, cíngulos sempre mais brilhantes e caros, batinas para cada estação do ano e não possuem sequer uma Bíblia para estudo ou um livro de espiritualidade que os acompanhe.

Muito menos raro é ver padres e seminaristas "sociais" com livros e livros espalhados por onde passam (livros nem sempre bons), discursos sociais lançados durante o café da manhã ou quem sabe durante o intervalo das aulas, e durante uma Santa Missa aparecem com uma túnica amassada, amarelada e o pior de tudo, fétida. Desejam a igualdade e mal conseguem respeitar a igualdade de narinas que o bom Deus deu a cada ser humano.

Triste ver um grupo discutindo sobre paramentos caros e todo o resto e quando questionados sobre alguma parte doutrinária ou ensinamento espiritual, sobre partes da Sagrada Escritura, mais que rapidamente mudam de assunto! Ou aqueles outros sociólogos de porta de Igreja, quando perguntados sobre qualquer coisa referente ao culto, lançam a pergunta para o grupo precedente, (que obviamente bem longe se encontra)

Tarefa nossa é demonstrar que barretes não escondem cabeças vazias e caridade com o próximo sofredor não implica em permanecer sujo durante a Santa Missa. Queremos o que a Igreja tem para nos dar e não o que as misérias humanas insistem em dispensar a bel-prazer, nossa geração quer ser como foram os verdadeiros santos, o piedoso São Felipe Neri que não deixava de fazer caridade para não sujar a batina, São Francisco de Assis que fazia caridade e não se via impedido de usar o hábito.

A ausência de utopias que nos acusam é divertidamente ilógica, ela está impressa nos mais belos vitrais, nas mais belas colunas góticas, nas ogivas que protegem a assembléia, nos santos paramentos que esperam por quem os use em vitrines de museus, nos mosteiros convertidos em hotéis de luxo, nas Igrejas vendidas para supermercados, nos padres esquecidos em asilos, nas verdadeiras obras de caridade que estão esquecidas, na misericórdia vivida plenamente e descrita nas mais simples hagiografias.

"Quem tem olhos veja".

Mostrar que o zelo pela Sagrada Liturgia não acaba em si, mostrar que o "sofrido povo de Deus" tem direito ao belo e digno é mais que necessário. Casulas realmente não enchem barrigas, mas piquetes também não glorificam ao Deus Eterno.
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