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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FSSP: Fotos da Missa da noite de vigília de Natal na Paroisse du Christ Rédempteur - Bordeaux, França.

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Reforma da reforma no Natal: Forma ordinária com canto gregoriano em paróquia rural do Mato Grosso do Sul

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O distrito de Albuquerque, na zona rural do município de Corumbá, MS, já foi alvo de inúmeras postagens por aqui. Somos entusiastas do que por lá acontece. Alguns fazem bagunça litúrgica em cidades grandes, com toda a estrutura e condições para fazer algo solene, em latim, com boa formação. Acabam desdenhando das facilidades dadas pelo Senhor.

Enquanto isso, uma paróquia não só em uma cidade pequena do Pantanal, mas fora da cidade, na zona rural, dá muitas alegrias a Cristo por seu esforço, longe das ideais condições, em fazer celebrar uma Missa de acordo com a tradição do rito romano, e em estrita fidelidade às rubricas.

Agora publicamos fotos da Missa de Natal, segundo o que nos informa o leitor Roberto Oliveira:

Santa Missa Solene do Natal,celebrada pelo Pároco da Paróquia Imaculada Conceição, Pe. Fábio Vieira. O Ordinário foi cantado a Missa VIII. Também houve o canto solene das Kalendas antes do Glória. Após a Santa Missa, formou-se o cortejo para entronizar a Imagem do Menino Jesus no Presépio, montado no átrio da Igreja Matriz.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cada Missa, um preceito

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Nos próximos dias teremos duas Solenidades litúrgicas preceituais para os católicos, a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, e a da Epifania do Senhor. Aproveitamos para lembrar, como já afirmou certa vez a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos ao responder uma consulta a respeito, que não se pode cumprir dois preceitos em uma única Santa Missa.

Assim, o fiel deve cumprir o preceito participando da Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, tanto às Vésperas da Solenidade, na sexta à noite, quanto no dia seguinte durante o dia, pois, já pela tarde se celebra aqui no Brasil a Santa Missa da Epifania do Senhor, esta última não realizando o preceito daquela.

Em meio a tantas festas de fim de ano, que não esqueçamos de dar prioridade Àquele que é o Princípio e Fim de toda a história, e à Sua Mãe Santíssima, por Quem a Salvação entrou no mundo. Cuidemos também de não encarar este doce preceito como uma mera obrigação. Ir à Santa Missa não é somente um dever, mas um direito de quem ama e quer estar com o Amor que se faz alimento de nossa alma!

Fonte: Ignem in Terram

Tijolo por tijolo no Natal: a reforma da reforma em Piratini, RS

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O Pe. Darvan da Rosa, pároco de Nossa Senhora da Conceição, em Piratini, Diocese de Pelotas, RS, amigo e leitor do Salvem a Liturgia, que batizou minha filha, Maria Antônia, e nos concedeu uma entrevista, está implementando, passo a passo, tijolo por tijolo, um aprofundamento na vivência da liturgia em sua igreja. Formando o povo, dando-lhe uma catequese litúrgica adequada, levando os fiéis a uma maior compreensão do mistério celebrado, de acordo com as expressões litúrgicas queridas pelo Papa, e na esteira do que pede o Vaticano II e o Magistério da Igreja, o Pe. Darvan vai ajudando seus paroquianos a ter uma vida íntima com Deus por meio da Missa.

Sempre usando casula, colocando no altar o arranjo benetidino, e trabalhando na questão dos cantos adequados à liturgia, e favorecendo um maior silêncio durante a celebração, vai se tornando o sacerdote um grande apóstolo, em busca das almas mais sedentas em Piratini. O padre é também um mártir do confessionário, se assim podemos dizer: sempre de batina, atende horas a fio a esse santo tribunal em que, cada vez que nos declaramos culpados, saímos absolvidos.

A dedicação do padre e sua fidelidade às normas litúrgicas podem ser vistas nos posts acima.

Na Quinta-feira Santa deste ano, o Pe. Darvan já tinha celebrado em latim, na forma ordinária, e versus Deum, na matriz. Voltou a fazer Missas versus Deum mesmo em português em comunidades rurais, no decorrer do ano. E, como preparação à festa da Imaculada Conceição, celebrou todos os dias da novena em português, mas sempre versus Deum.

Neste Natal, o pároco deu mais alguns passos no processo de formação litúrgica prática de seus fiéis, para conectá-los à grande tradição de nosso rito romano e fazê-los ter mais unidade com a Igreja Universal: celebrou, embora versus populum, a Missa da Noite (“Missa do Galo”), na matriz, em português mesmo, mas com o Prefácio e a Oração Eucarística I (Cânon Romano) cantados em latim. Para melhor participação dos fiéis, distribuiu aos seus fiéis folhetos, preparados por nossa equipe do Salvem a Liturgia, em que os textos latinos estavam lado a lado com a tradução em português oficial da CNBB.

Já na Missa do Dia, no mesmo Natal, o Pe. Darvan celebrou, em uma comunidade de bairro em Piratini, integralmente em português, porém versus Deum.

Uma pena eu estar sem máquina fotográfica (deixei-a em Santa Vitória do Palmar), e meu smartphone ter tirado fotos bem ruins que não valem a pena ser postadas. Na Missa da Noite, que foi a que eu assisti com a Aline, minha esposa, o padre cantou em um belo e fluente latim, afinadamente, e contou com o auxílio de dois coroinhas de batinha vermelha e sobrepeliz. Usou abundamentemente o incenso, e portou uma belíssima casula gótica. O latim encheu a igreja, e todos saíram edificados da Missa.

Parabéns, Pe. Darvan, por sua fidelidade, e obrigado pelo testemunho!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

“Chega de missa criativa, na igreja silêncio e oração” – Andrea Tornielli entrevista o Cardeal Cañizares

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Do sempre atualizado blog Fratres in Unum, a tradução de uma entrevista concedida pelo Cardeal Antonio Cañizares a Andrea Tornielli, do Il Giornale, via La Buhardilla de Jerónimo, publicada, no original em italiano, na véspera do Natal:

Cardeal Antonio Cañizares Llovera, com a Capa Magna.

Cardeal Antonio Cañizares Llovera, com a Capa Magna.

A liturgia católica vive “uma certa crise” e Bento XVI quer dar vida a um novo movimento litúrgico, que volte a trazer mais sacralidade e silêncio à Missa, e mais atenção à beleza no canto, na música e na arte sacra.

O Cardeal Antonio Cañizares Llovera, 65 anos, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, que enquanto bispo na Espanha era chamado de “o pequeno Ratzinger”, é o homem ao qual o Papa confiou esta tarefa. Nesta entevista a Il Giornale, o “ministro” da liturgia de Bento XVI revela e explica programas e projetos.

Como cardeal, Joseph Ratzinger havia lamentado uma certa pressa na reforma litúrgica pós-conciliar. Qual é a sua opinião?

A reforma litúrgica foi realizada com muita presa. Havia ótimas intenções e o desejo de aplicar o Vaticano II. Mas houve precipitação. Não se deu tempo e espaço suficiente para acolher e interiorizar os ensinamentos do Concílio; de repente, mudou-se o modo de celebrar.

Recordo bem a mentalidade então difundida: era necessário mudar, criar algo novo. Aquilo que havíamos recebido, a tradição, era visto como um obstáculo. A reforma foi entendida como obra humana, muitos pensavam que a Igeja era obra de nossas mãos e não de Deus. A renovação litúrgica foi vista como uma investigação de laboratório, fruto da imaginação e da criatividade, a palavra mágica de então.

Como cardeal, Ratzinger havia prognosticado uma “reforma da reforma” litúrgica, palavras atualmente impronunciáveis, mesmo no Vaticano. Todavia, parece evidente que Bento XVI a deseje. É possível falar dela?

Não sei se é possível, ou se é conveniente, falar de “reforma da reforma”. O que vejo absolutamente necessário e urgente, segundo o que deseja o Papa, é dar vida a um novo, claro e vigoroso movimento litúrgico em toda a Igreja. Porque, como explica Bento XVI no primeiro volume de sua Opera Omnia, em relação à liturgia se decide o destino da fé e da Igreja. Cristo está presente na Igreja através dos sacramentos. Deus é o sujeito da história, e não nós. A liturgia não é uma ação do homem, mas de Deus.

O Papa, mais que decisões impostas de cima, fala com o exemplo. Como ler as mudanças introduzidas por ele nas celebrações papais?

Acima de tudo, não deve haver nenhuma dúvida sobre a bondade da renovação litúrgica conciliar, que trouxe grandes benefícios para a vida da Igreja, como a participação mais consciente e ativa dos fiéis e a presença enriquecida da Sagrada Escritura. Mas além destes e outros benefícios, não faltaram sombras, surgidas nos anos seguintes ao Vaticano II: a liturgia, isso é fato, foi “ferida” por deformações arbitrárias, provocadas também pela secularização que desgraçadamente atinge também dentro da Igreja. Consequentemente, em muitas celebrações já não se coloca Deus no centro, mas o homem e seu protagonismo, sua ação criativa, o papel principal é dado à assembléia. A renovação conciliar foi entendida como uma ruptura e não como um desenvolvimento orgânico da tradição. Devemos reaviver o espírito da liturgia e para isso são significativos os gestos introduzidos nas liturgias do Papa: a orientação da ação litúrgica, a cruz no centro do altar, a comunhão de joellhos, o canto gregoriano, o espaço para o silêncio, a beleza na arte sacra. É também necessário e urgente promover a adoração eucarística: diante da presenção real do Senhor, não se pode senão estar em adoração.

Quando se fala de uma recuperação da dimensão do sagrado, há sempre quem apresente tudo isso como um simples retorno ao passado, fruto de nostalgia. Como o senhor responde?

A perda do sentido do sagrado, do Mistério, de Deus, é uma das perdas de consequências mais graves para um verdadeiro humanismo. Quem pensa que reavivar, recuperar e reforçar o espírito da liturgia e a verdade da celebração é um simples retorno a um passado superado, ignora a verdade das coisas. Colocar a liturgia no centro da vida da Igreja não é em nada nostálgico, mas, pelo contrário, é garantia de estar a caminho em direção ao futuro.

Como julga o estado da liturgia católica no mundo?

Diante do risco da rotina, diante de algumas confusões, da pobreza e da banalidade do canto e da música sacra, pode-se dizer que há uma certa crise. Por isso é urgente um novo movimento litúrgico. Bento XVI, indicando o exemplo de São Francisco de Assis, muito devoto do Santíssimo Sacramento, explicou que o verdadeiro reformador é alguém que obedece a fé: não se move de maneira arbitrária e não se arroga nenhuma discricionariedade sobre o rito. Não é o dono, mas o custódio do tesouro instituido pelo Senhor e confiado a nós. O Papa, portanto, pede à nossa Congregação promover uma renovação segundo o Vaticano II, em sintonia com a tradição litúrgica da Igreja, sem esquecer a norma conciliar que prescreve não introduzir inovações exceto quando as requererem uma verdadeira e comprovada utilidade para a Igreja, com a advertência de que as novas formas, em todo caso, devem surgir organicamente das já existentes.

O que pretende fazer como Congregação?

Devemos considerar a renovação litúrgica segundo a hermêutica da continudade na reforma indicada por Bento XVI para ler o Concílio. E para fazê-lo, é necessário superar a tendência de “congelar” o estado atual da reforma pós-conciliar, de um modo que não faz justiça ao desenvolvimento orgânico da liturgia da Igreja.

Estamos tentanto levar adiante um grande empenho na formação dos sacerdotes, seminaristas, consagrados e fiéis leigos, para favorecer a compreensão do verdadeiro significado das celebrações da Igreja. Isso requer uma adequada e ampla instrução, vigilância e fidelidade nos ritos, e uma autêntica educação para vivê-los plenamente. Este empenho será acompanhado pela revisão e pela atualização dos textos introdutórios de diversas celebrações (prenotanda). Somos conscientes também de que dar impulso a este novo movimento não será possível sem uma renovação pastoral da iniciação cristã.

Uma perspectiva que deveria ser aplicada também à arte e à música…

O novo movimento litúrgico deverá fazer descobrir a beleza da liturgia. Por isso, abriremos uma nova seção em nossa Congregação dedicada à “Arte e música sacra” a serviço da liturgia. Isso nos levará a oferecer, o quanto antes, critérios e orientações para a arte, canto e música sacras. Como também pensamos em oferecer o mais rápido possível critérios e orientações para a pregação.

Nas Igrejas desaparecem os genuflexórios, a Missa às vezes é ainda um espaço aberto à criatividade, são cortadas inclusive as partes mais sagradas do cânon. Como inverter esta tendência?

A vigilância da Igreja é fundamental e não deve ser considerada como algo inquisitório ou repressivo, mas como um serviço. Em todo caso, devemos tornar todos conscientes da exigência, não só dos direitos do fiéis, mas também dos “direitos de Deus”.

Existe também o risco oposto, isto é, o de se crer que a sacralidade da liturgia depende da riqueza dos paramentos: uma posição fruto de esteticismo que parece ignorar o coração da liturgia…

A beleza é fundamental, mas é algo muito distintito de um esteticismo vazio, formalista e estéril, no qual se cai às vezes. Existe o risco de se acreditar que a beleza e a sacralidade da liturgia dependem da riqueza ou da antiguidade dos paramentos. É necessário uma boa formação e uma boa catequese baseada no Catecismo da Igreja Católica, evitando também o risco oposto, o da banalização, e atuando com decisão e energia quando se recorre a costumes que tiveram seu sentido no passado, mas que atualmente não têm ou não contribuem de nenhum modo para a verdade da celebração.

Poderia nos dar alguma indicação concreta sobre o que poderia mudar na liturgia?

Mais que pensar em mudanças, devemos nos comprometer em reaviver e promover um novo movimento litúrgico, seguindo o ensinamento de Bento XVI, a reaviver o sentido do sagrado e do Mistério, pondo Deus no centro de tudo. Devemos impulsionar a adoração eucarística, renovar e melhorar o canto litúrgico, cultivar o silêncio, dar mais espaço à meditação. Disso surgirá as mudanças…

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aos Santos Inocentes

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Hoje, é a festa dos Santos Inocentes, Mártires. Comemoremos com o Hino das Laudes, em latim, na forma ordinária:

 

1  Audit tyránnus ánxius

adésse regum príncipem,

qui nomen Israel regat

teneátque David régiam.

2  Exclámat amens núntio:

"Succéssor instat, péllimur;

satélles, i, ferrum rape,

perfúnde cunas sánguine!"

3  Quo próficit tantum nefas?

Quid crimen Heródem iuvat?

Unus tot inter fúnera

impúne Christus tóllitur.

4  Salvéte, flores mártyrum,

quos lucis ipso in límine

Christi insecútor sústulit

ceu turbo nascéntes rosas.

5  Vos prima Christi víctima,

grex immolatórum tener,

aram sub ipsam símplices

palma et corónis lúditis.

6 Iesu, tibi sit glória,

qui natus es de Vírgine,

cum Patre et almo Spíritu,

in sempitérna sæcula. Amen.

 

Lembremos que as três últimas estrofes formam o próprio hino das mesmas Laudes (e das Vésperas) na forma extraordinária. Ou seja, neste caso, temos um enriquecimento na reforma litúrgica de Paulo VI: no rito moderno, não só há um hino específico para as Laudes e outro para as Vésperas, diferentemente do rito antigo, como o hino antigo continua na forma atual, acrescido de mais três estrofes.

Resumindo: para quem recita o Ofício na forma ordinária, o hino é o acima, e para quem recita na forma extraordinária basta que pegue as três últimas estrofes do mesmo hino.

Em tempos de promoção do horrendo crime do aborto, nada melhor do que pedir a intercessão dessas crianças que primeiro deram a vida por Cristo, para que seus pares infantes não sofram com os novos “Herodes”.

Epifania e Anúncio das Solenidades Móveis de 2011

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Diz o Cerimonial dos Bispos sobre a Missa da Epifania: “[...] se tal for o costume local, após o canto do Evangelho, um dos diáconos, ou algum cônego ou beneficiado ou outra pessoa revestida de pluvial, subirá ao ambão e daí anunciará ao povo as festas móveis do ano corrente.” (CB, 240)

Na mesma linha, o Diretório Litúrgico da CNBB, também na anotação sobre a Epifania: “Depois da proclamação do Evangelho ou em seguida à Oração depois da Comunhão, faz-se o anúncio das solenidas móveis do ano.”

É por esse motivo que, já sugerindo aos párocos que façam esse solene anúncio, publicamos o texto válido para a Solenidade da Epifania de 2011:

ANÚNCIO DAS SOLENIDADES MÓVEIS DE 2011
(a ser proclamado na Solenidade da Epifania)

Irmãos caríssimos,
a glória do Senhor manifestou-se,
e sempre há de manifestar-se no meio de nós
até a sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo
recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no Domingo de Páscoa,
este ano a 24 de abril.
Em cada Domingo, Páscoa semanal,
a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor
derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico:
as Cinzas, início da Quaresma, a 9 de março;
a Ascenção do Senhor, a 5 de junho;
Pentecostes, a 12 de junho;
o primeiro Domingo do Advento, a 27 de novembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
dos Apóstolos, dos Santos
e na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.

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