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quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Sucessão Apostólica na Igreja Anglicana. A questão das ordenações anglicanas segundo Leão XIII

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Nesses tempos de retorno de anglicanos à Igreja Católica, é útil relembrar o que escrevi no antigo Veritatis Splendor, e que mostra o motivo de, na recepção dos ministros daquela igreja, haver uma ordenação sacerdotal.

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A Sucessão Apostólica é a linha que liga um Bispo validamente sagrado a um dos Apostólos. Tal linha se dá através do sacramento da Ordem em seu máximo grau, o episcopado.

Ora, todo sacramento tem matéria, forma, ministro e intenção. Para que a Igreja Anglicana, pois, tenha um legítimo sacramento da Ordem, e, portanto, um verdadeiro episcopado, para inserir-se na Sucessão Apostólica, precisamos analisar o rito pelo qual os anglicanos pretendem conferir as ordenações.

É possível que nos primórdios, a Igreja Anglicana, que era apenas um cisma, conservasse a Sucessão Apostólica e a tenha passado adiante. Possuía verdadeiros Bispos, e eles sagraram outros segundo o rito romano levemente alterado para receber fórmulas do antigo rito celta (ou uso de Sarum). Nesse rito, estavam previstas a forma e a matéria autênticas, e o ministro era válido (um Bispo), bem como havia ainda a intenção de, pela Ordem, dar sacerdotes à Igreja. Era apenas um cisma, não uma heresia.

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Thomas Cranmer, Arcebispo de Cantuária, que compôs o novo rito de ordenação anglicano

Com o novo Ordinale do rei Eduardo VI, composto por Thomas Cranmer, as coisas se modificaram. Ainda existiam Bispos válidos (em cisma, ilícitos, mas válidos), e talvez alguns até tivessem a intenção de dar sacerdotes pela Ordem. Todavia, não estava mais previstas, no novo rito, a forma válida. Mais ainda: a própria intenção de, pela Ordem, conferir o sacerdócio, não estava presente em todos os Bispos ordenantes, de vez que a heresia protestante dominava boa parte da Igreja Anglicana da época. O rito, aliás, como por exemplo, a ausência da entrega dos instrumentos propriamente significantes do sacerdócio (cálice e patena), não permitia concluir haver intenção de fazer o que a Igreja Católica quer com a ordenação.

Assim, havia dois grupos: o dos Bispos que tinham mentalidade católica e o dos que tinham mentalidade protestante. Os Bispos "católicos" não ordenavam validamente por defeito de forma. Os Bispos "protestantes" não ordenavam validamente por defeito de forma, e também de intenção.

Portanto, dessa geração de Bispos válidos, a Sucessão Apostólica não passou. Os Bispos válidos não puderam conferir verdadeiro sacerdócio aos seus ordenandos. A linha da Sucessão se perdeu.

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O rei Edward VI, sob quem Cranmer implementou a radicalização doutrinária do anglicanismo

Com a morte do último Bispo válido da Igreja Anglicana, ela perdeu a Sucessão Apostólica.

Em conseqüência, a partir de então, nem mais Bispos válidos tiveram. E, assim, além dos defeitos de forma, e intenção, outro se lhe juntou: o de ministro.

Com o tempo, algumas reformas foram feitas na liturgia anglicana e alguns defeitos de forma foram supridos em certos livros litúrgicos. Contudo, resta ainda o problema da intenção e do ministro, de vez que grande parte do anglicanismo não só não acredita no sacerdócio hierárquico, como também não tem intenção de ordenar sacerdotes, mas meros pregadores, ministros religiosos, administradores de sacramentos) e também porque perderam o episcopado.

Enfim, não há Sucessão Apostólica na Igreja Anglicana por defeito de forma (mesmo que alguns usem ritos nos quais ela é suprida, isso não é maioria), de intenção (ainda que alguns ramos anglo-católicos da High Church tenham verdadeira intenção de dar sacerdotes, essa crença não é geral, até porque os 39 Artigos de Religião têm uma compreensão distinta), e de ministro (ainda que tivessem válida forma, válida matéria, e válida intenção, faltam-lhes válidos Bispos para “passar adiante” a Sucessão).

Não foi outra a conclusão da Bula Apostolicae Curae, de Leão XIII:

“Por isto, e aderindo estritamente, neste caso, aos decretos dos pontífices, nossos predecessores, e confirmando-os mais completamente, e, como o foi, renovando-os por nossa autoridade, de nossa própria iniciativa e de conhecimento próprio, pornunciamos e declaramos que as ordenações conduzidas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e totalmente inválidas.” (Papa Leão XIII, Bula Apostolicae Cureae, 36)

Essa foi sempre a posição da Igreja Católica, historicamente aferível. “O defeito de forma, no Ordinale eduardino, foi uma das razões mais fortes que determinou a decisão de Leão XIII contra a validez das ordenações anglicanas; defeito de forma que, como em seguida se vê, reflete um defeito de intenção. A razão que levou Leão XIII a não reconhecer como válidas – por defeito de forma – as ordenações anglicanas é substancialmente a mesma pela qual o Cardeal Legado Polo, enviado à Inglaterra nos tempos de Maria Tudor, não reconheceu como válidas as ordenações anglicanas realizadas de 1550 a 1553, sob Eduardo VI. Só quem tivesse sido ordenado antes de 1550, isto é, antes da composição do Ordinale eduardino, é que foi reconhecido como verdadeiro Bispo e como verdadeiro sacerdote tanto pelo Legado Polo como pela Rainha Maria. Quem tivesse sido ordenado segundo o Ordinale eduardino e manifestasse o desejo de ainda se dedicar à vida sacerdotal, era re-ordenado ‘de novo et absolute’. Os casos registrados são muitos, tanto antes como depois de 1704, ano em que essa disciplina foi declarada obrigatória pela Igreja Católica.” (REGINA, Prof. Giuseppe. O Anglicanismo. Panorama histórico e síntese doutrinária, São Paulo: Paulinas, 1960, p. 191)

Embora a decisão do Papa não seja um dogma, por não pronunciar-se a respeito de uma sentença revelada, foi uma proclamação infalível. Trata-se, pois, de um típico caso de “fato dogmático”, ou seja uma verdade não de fé, mas de fato, que não foi revelada mas está necessariamente em conexão com a Revelação. E, como tal, é parte do Magistério infalível, uma verdade de fide ecclesiastica.

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“Bispos” anglicanos reunidos na Conferência de Lambeth, com suas vestes que, inclusive poderiam ser mantidas na conversão ao catolicismo, conforme expusemos em outro artigo

Ainda assim, é possível que alguns anglicanos, hoje, tenham ordens válidas, tendo buscado uma Sucessão Apostólica com ortodoxos e vétero-católicos, após a declaração de Leão XIII, sendo, então re-ordenados de modo ilícito, porém válido.

O grupo dos vétero-católicos é heterogêneo, podendo comportar ministros com ordens inválidas, e por isso é preciso cautela com a Sucessão deles e dos anglicanos que neles buscaram uma validez. Tanto que todos os anglicanos que se convertem e querem ser clérigos, são ordenados na Igreja Católica, mesmo que digam ter Sucessão. No mínimo, uma ordenação sob condição seria necessária.

Sobre a validade das ordens desse poucos grupos que foram buscar Sucessão Apostólica fora do anglicanismo, a Igreja um dia deverá se pronunciar. O fato é que tal atitude só demonstra a insegurança a respeito de suas próprias ordens, de modo a confirmar o fato dogmático de sua nulidade, já evidenciado por Leão XIII: se fosse válidas, qual o motivo de buscarem novas ordens que lhes conferisse validade?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sexta-feira Santa em Santana de Parnaíba, SP

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Algumas fotos da Semana Santa na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Santana de Parnaíba, SP, Diocese de Jundiaí, celebrada pelo Administrador Paroquial, Padre Antonio Marques Soares, OCRL.

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3 de maio: festa da Invenção da Santa Cruz

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Embora, infelizmente, não exista mais no calendário universal da forma ordinária, a Festa da Invenção da Santa Cruz ainda está presente nas dioceses mexicanas e filipinas, por especial privilégio da Santa Sé. Em algumas igrejas e dioceses brasileiras também há essa festa mesmo na forma ordinária.

Com a reforma de 1960, nem mesmo no calendário tradicional a festa consta.


Veneração das relíquias da Verdadeira Cruz, na Áustria


Relíquia da Verdadeira Cruz, no Mosteiro Cisterciense de Itatinga, SP


Basílica da Santa Cruz de Jerusalém, em Roma

Após aquela insigne vitória que Constantino obteve sobre Maxêncio, quando recebeu de Deus o sinal da Cruz do Senhor, Santa Helena, mãe de Constantino, tendo recebido uma revelação em um sonho, foi a Jerusalém para procurar zelosamente a Cruz; aí ela cuidou de destruir a imagem de Vênus de mármore, que os gentios colocaram no lugar da Cruz, para tirar a memória da paixão de Cristo Senhor, e que aí permaneceu por cerca de 180 anos. O mesmo ela fez no presépio do Salvador, onde fôra posto um simulacro de Adônis, e no lugar da ressurreição, onde o fôra um de Júpiter.

Purgado, assim, o local da Cruz, por meio de profundas escavações foram encontradas três cruzes, e, separado delas, a inscrição que fôra colocada sobre a Cruz do Senhor; como não se sabia sobre qual das três ele deveria ser afixado, um milagre sanou a dúvida. Eis que Macário, bispo de Jerusalém, tendo elevado preces a Deus, levou cada uma das cruzes a três mulheres que sofriam de uma grave enfermidade, e, enquanto as demais nada aproveitaram para as mulheres, a terceira Cruz, levada à terceira mulher, curou-a imediatamente.

Santa Helena, tendo encontrado a Cruz da salvação, construiu aí uma magnificentíssima igreja, na qual depositou parte da Cruz em urnas de prata, e outra parte entregou a seu filho, Constantino, que a levou a Roma, à igreja da santa Cruz de Jerusalém, edificada no palácio Sessoriano. Ela também entregou ao filho os cravos que trespassaram o santíssimo corpo de Jesus Cristo. Naquele tempo, Constantino sancionou uma lei para que, desde então, ninguém fosse condenado ao suplício da cruz, e aquilo que antes era castigo e maldição para os homens, passou a ser glória e objeto de veneração.
Fonte: Breviário Romano



A Beleza na Liturgia: Entervista com Mons. Guido Marini

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A seguinte entrevista com mons. Guido Marini, mestre das cerimônias papais, foi publicada na revista eletrônica polonesa Sunday Catholic Weekly, traduzido por nós a partir do Pe. Z.

Wlodzimierz Redzioch: Como podemos entender a colaboração entre o Papa Bento XVI e seu Mestre de Cerimônias? O Papa não decide sobre tudo?
Mons. Guido Marini: Em primeiro lugar, eu gostaria de frisar que as celebrações que Santo Padre preside devem ser tomadas como pontos de referência para toda a Igreja. O Papa é o sumo sacerdote, aquele que oferece o sacrifício da Igreja, aquele que transmite o ensinamento litúrgico a ser usado no decorrer das celebrações – o ponto de referência para tudo. Levando isso em conta, fica mais fácil compreender qual deve ser o tipo de colaboração entre o Mestre de Cerimônias Papais e o Santo Padre. Deve-se agir de modo a tornar a liturgia papal a expressão de sua autêntica orientação litúrgica. Portanto, o Mestre de Cerimônias Papais deve ser um humilde e fiel servo da liturgia da Igreja. Eu sempre procurei compreender desssa forma o meu trabalho no Ofício de Celebrações Litúrgicas Papais.

W.R.: Nós todos podemos ver as mudanças introduzidas nas celebrações litúrgicas por Bento XVI. Como podemos sintetizá-las?
Mons.: Penso que tais mudanças podem ser sintetizadas da seguinte maneira: primeiramente, são mudanças feitas de acordo com a lógica de desenvolvimento da continuidade com o passado. Assim, não simplesmente tratamos de quebrar com o passado, justapondo as liturgias pontificais que nos precederam. Em segundo lugar, as mudanças introduzidas servem para evocar a verdadeiro espírito da liturgia como desejava o Concíio Vaticano Segundo, "O 'assunto' da beleza intrínseca da liturgia é o próprio Cristo, ressureto e glorificado no Espírito Santo, que inclui a Igreja em seu trabalho."

W.R.: Celebrações feitas de frente para a cruz, a Sagrada Comunhão recebida diretamente na boca e de joelhos, momentos mais prolongados de silêncio e meditação – essas são as mudanças litúrgicas mais visíveis introduzidas por Bento XVI. Infelizmente, muitas pessoas não compreendem os significados teológicos e históricos dessas mudanças e, o que é pior, podem ver isso como um "retorno ao passado". Você poderia explicar brevemente os significados dessas mudanças?
Mons.: Para dizer a verdade, nosso ofício tem recebido muitos depoimentos de fiéis que receberam positivamente as mudanças introduzidas pelo Papa porque eles as reconhecem como a autêntica renovação da liturgia. Em relação ao significado de algumas mudanças, direi umas poucas e sintéticas reflexões. Celebrar de frente para a cruz indica a correta direção da oração litúrgica, i.e., de frente para Deus; durante as orações os fiéis não devem olhar para si mesmos, mas dirigir o olhar ao Salvador. A distribuição das hóstias para o povo de joelhos busca dar valor ao aspecto de adoração tanto como o elemento fundamental da celebração e como a atitude necessária de quem se coloca de frente ao mistério da presença real de Deus na Eucaristia. Durante a celebração litúrgica a oração assume várias formas: palavras, cânticos, música, gestos e silêncio. Além disso, os momentos de silêncio nos permitem participar verdadeiramente do ato de adoração, e mais ainda, evoca do interior todas as outras formas de oração.

W.R.: O Papa dá grande importância às vestes litúrgicas. É uma questão de puro esteticismo?
Mons.: Para entender melhor as idéias do Papa sobre o sentido da beleza como um elemento importante das celebrações litúrgicas eu gostaria de citar a exortação apostólica "Sacramentum Caritatis": "A relação entre mistério acreditado e mistério celebrado manifesta-se, de modo peculiar, no valor teológico e litúrgico da beleza. De facto, a liturgia, como aliás a revelação cristã, tem uma ligação intrínseca com a beleza: é esplendor da verdade (veritatis splendor). [...] [Isso não é] mero esteticismo, mas como modalidade com que a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, fascina e arrebata, fazendo-nos sair de nós mesmos e atraindo-nos assim para a nossa verdadeira vocação: o amor. [...] A verdadeira beleza é o amor de Deus que nos foi definitivamente revelado no mistério pascal. [...] A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra [...]. [A] beleza não é um factor decorativo da acção litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação.

W.R.: Bento XVI trocou de báculo pastoral – atualmente ele está usando o báculo com a cruz. Por quê?
Mons.: Eu gostaria de recordar que até o pontificado do Papa Paulo VI os papas não usavam báculos; em ocasiões especiais eles levavam uma férula (cajado em forma de cruz). O Papa Montini, Paulo VI, foi quem introduziu o báculo em forma de cruz. E assim fez Bento XVI até o Domingo de Pentecostes de 2008. Desde então ele vem usando a férula porque ele acredita que é um item mais apropriado para a liturgia papal.

W.R.: Por que é tão importante que a Igreja preserve o uso do Latim na liturgia?
Mons.: Embora o Concílio Vaticano II tenha introduzido línguas vernáculas, ele recomenda o uso do Latim na liturgia. Eu acredito que há duas razões pelas quais não devemos deixar de lado o Latim. Acima de tudo, temos um grande legado litúrgico do Latim: desde o canto Gregoriano até a polifonia, bem como os "testi venerandi" (textos sagrados) que os Cristãos usaram desde épocas remotas. Além disso, o Latim permite-nos demonstrar a catolicidade e universalidade da Igreja. Nós podemos experimentar essa universalidade de uma forma peculiar na Basílica de São Pedro e durante outros encontros internacionais quando homens e mulheres de todos os continentes, nacionalidades, línguas, cantam e rezam na mesma língua. Quem não se sentirá em casa quando, ao estar na Igreja, pode se unir a seus irmãos e irmãs na fé pelo menos em alguns momentos pelo Latim?

W.R.: Você concorda que a fé do sacerdote é expressa de modo especial na liturgia?
Mons.: Eu não tenho dúvidas quanto a isso. Uma vez que a liturgia é a celebração do mistério de Cristo, aqui e agora, o sacerdote é chamado a expressar sua fé em uma "via de mão dupla". Primeiramente, ele deve celebrar com os olhos de quem vê além da realidade visível pra "tocar" o que é invisível, i.e., a presença e a ação de Deus. É a "ars celebrandi" (arte da celebração) que permite ao fiel perceber quando a liturgia é apenas uma performance, uma espetáculo para o sacerdote, de quando é uma relação viva e atraente ao mistério de Cristo. Em segundo lugar, depois da celebração o padre está renovado e pronto para seguir o que ele experimentou, i.e., fazer de sua vida uma celebração do mistério de Cristo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Toledo, Espanha: Solene Ação Litúrgica de Sexta-feira Santa na forma extraordinária – com breves explicações sobre os paramentos

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Celebrada pela Fraternidade de Santa Maria Rainha, na Igreja de São Salvador. Reparem que a cor litúrgica da primeira parte da liturgia é o negro, e da segunda o roxo. Outra distinção é que se usa pluvial na primeira parte, e casula na segunda. No rito novo, a cor é uma só, e vermelha, e se usa só casula, não pluvial.

Bem que a reforma da reforma poderia resgatar essa distinção, que tem uma razão de ser: separar bem a “Missa dos Pré-Santificados” (Pater, Comunhão, Pós-Comunhão), em que se usa casula, e a Adoração da Cruz, Leitura da Paixão e Impropérios, em que se usa pluvial por ser outra cerimônia, ainda que unida, ligada. A diferença de cores também indica que o preto é o luto pela morte de Cruz, e o roxo um início de alegria (o roxo é mais claro do que o preto, e é, em uma espécie de escala penitencial, mais suave do que ele) pela Comunhão do Corpo e Sangue do Senhor. Bugnini não andou bem, como de costume, ao simplificar demais e eliminar essas riquezas simbólicas. Ademais, o preto e o roxo são bem mais significativos do que o vermelho: a morte de Cristo não foi um martírio para se celebrar com a cor vermelha; Ele mesmo Se entregou.

Todavia, na questão dos paramentos, no tridentino, igual ao rito novo, se retira a casula/pluvial para a adoração da Cruz, porém, ao contrário deste, se retira também na prostração inicial.

 


 

 

 

 

 




 

 

 

 

 

Ordinários da Missa em vários ritos ocidentais

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Quinta-feira Santa em Seberi, RS

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Na Diocese de Frederico Westphalen, com o pároco, Pe. Jacson Rodrigo Pinheiro, usando uma bela casula romana:

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