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terça-feira, 5 de julho de 2011

Corpus Christi “tridentino”: procissão da festa na Administração Apostólica São João Maria Vianney, com os Padres de Campos

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Piedosa procissão de Corpus Christi no interior do Rio Grande do Sul

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Recebi a seguinte mensagem de um sacerdote da Diocese de Santa Maria, RS, com fotos. O padre que nos envia é pároco em Quevedos, e também o responsável por celebrar a Missa na forma extraordinária na Capela São Miguel, em Santa Maria, sede da diocese. Em sua paróquia (Nossa Senhora dos Remédios, em Quevedos), celebra no rito moderno, com grande piedade e total obediência às rubricas, inclusive colocando trechos em latim, celebrando versus Deum etc.

Prezado Dr. Rafael,

Muito obrigado em colaborar na divulgação da S. Missa na Capela s. Miguel mais uma vez.

Envio algumas fotos de nossa procissão de Corpus Christi. Nem sempre se consegue bons fotográfos nesas horas. Tenha a liberdade em considerá-las oportunas ou não para publicação! Por causa do clima severo não foi possivel fazer o que havíamos planejado. A S. Missa foi no salão paroquial e a procissão reduzida. No entanto nos alegramos com a boa participação de fiéis. Se compararmos com o ano passado em que tinhámos somente o ostensório emprestado e nesse ano conseguimos todos os objetos necessários além de coroinhas para ajudar, só temos que agradecer a Deus.

O senhor imagine que qualquer coisa que se faça em termos de liturgia é simplesmente novidade para os fiéis de nossa paróquia. O que deveria ser comum é algo que nunca viram e às vezes até nem sabem o que fazer sendo preciso explicar tudo antes, cada passo, cada rito, enfim, é uma permanente catequese.

--

Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera
"Zelo zelatus sum pro Domino Deo"
Inst. Sec.Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt
Par. N. Sra.dos Remédios (Quevedos e Jari - RS)

 

tapetes no pavilhao adoração no pavilhão procissão  b procissão c procissão

domingo, 3 de julho de 2011

Sermão de São Bernardo sobre São Pedro e São Paulo

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«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1 Cor 15,9)
"É com razão, irmãos, que a Igreja aplica aos santos apóstolos Pedro e Paulo estas palavras do Sábio: «Aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade» (Sir 44, 10-11). Sim, podemos, com propriedade, chamar-lhes homens de misericórdia; porque eles obtiveram misericórdia para eles próprios, porque estão cheios de misericórdia, e porque foi na Sua misericórdia que Deus no-los deu.

Vede, com efeito, que misericórdia eles obtiveram. Se interrogardes o apóstolo São Paulo sobre este assunto [...], ele dir-vos-á estas palavras acerca de si mesmo: «Antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda» (1 Tm 1,13). De facto, não sabemos nós o mal que ele fez aos cristãos de Jerusalém [...] e até aos de toda a Judeia? [...] Quanto ao bem-aventurado Pedro, tenho outra coisa a dizer-vos, e coisa sublime quanto única. Com efeito, se Paulo pecou, fê-lo sem o saber, porque não tinha fé; Pedro, pelo contrário, tinha os olhos bem abertos no momento da queda (Mt 26,69ss). Mas «onde aumentou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5,20). [...] Se São Pedro pôde elevar-se a um tal grau de santidade depois de uma queda tão pesada, quem poderá desesperar a partir de então, por pouco que persevere em sair de seus pecados? Atentai no que diz o Evangelho: «E Pedro [...], saindo para fora, chorou amargamente» (v. 75) [...].

Ouvistes que misericórdia obtiveram os apóstolos, e de então em diante ninguém de entre vós será esmagado pelas faltas passadas mais do que for preciso [...]. Se pecaste, não pecou Paulo ainda mais? Se caíste, não caiu Pedro de maneira bem mais grave do que tu? Ora, um e outro, pela penitência, não só obtiveram a salvação como se tornaram grandes santos, e tornaram-se mesmo ministros da salvação, mestres da santidade. Faz portanto o mesmo, irmão, pois é por ti que a Escritura lhes chama «homens de misericórdia»."

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja

3º sermão para a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo.
Extraído de: evangelhoquotidiano.org

Vídeo: Encerramento do mês de maio no Seminário da Administração Apostólica São João Maria Vianney

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Majestosa procissão de Corpus Christi em Toledo, Espanha

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Fonte: Una Voce Málaga

O beijo da paz no rito romano antigo

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Tradução do Dr. Thiago Santos de Moraes de um artigo da Enciclopédia Católica de 1910, postado na comunidade Apologética Catolica, do Orkut:



Não é fácil determinar com precisão a ligação entre o “beijo sagrado” [que está na I Pedro V, 14) e o litúrgico “bejo da paz”, conhecido em grego desde um tempo muito remoto como eirene (pax, paz). Esse último é muito primitivo, pois já está presente numa descrição da liturgia feita por São Justino Mártir (Primeira Apologia 65): “Quando completamos as orações saudamos uns aos outros com um beijo (allelous philemati aspazometha pausamenoi ton euchon), então é levado ao sacerdote o pão e o vinho.” Essa passagem indica claramente que no meio do segundo século já havia o costume – que agora tentam dizer que é distintivo das liturgias não-romanas –de trocar beijos da paz no começo do que chamamos Ofertório. As palavras de muitos Padres orientais e de certos cânons conciliares confirma as conclusões sobre o posicionamento original da Pax. São Cirilo de Jerusalém (Cat. Myst., V, 3) falando sobre o momento entre o lavabo e o Sursum Corda que precede a Anáfora ou Préfácio, diz: “Então o diácono fala em alta voz: ‘Abracemo-nos uns aos outros e nos saudemos... Este ósculo é o sinal de que nossas almas estão unidas e de que deixamos de lado toda lembrança das ofensas’.”

Muitos outros Padres (como Orígenes, Pseudo-Dionísio e São João Crisóstomo –De Cordis, 1, 3) falam de maneira similar e indicam que a Pax prece à Oblação. Mesmo o chamado “Cânon de Hipólito”, que alguns consideram um uso romano do terceiro século (Frank diz que ele é bem posterior), coloca o beijo no Ofertório. O mesmo é, sem dúvida, o caso do rito moçarábico e das liturgias galicanas. Em Roma, todavia, o ósculo da paz estava mais unido à Comunhão, e devia seguir imediatamente ao Pai Nosso como hoje em dia. Assim, o Papa Inocêncio I na sua carta a Decentius (416) reclama dos que dão a Pax antes da Consagração e insiste que ele foi concebido como um sinal de que “as pessoas dão seu assentimento às coisas já realizadas nos mistérios”.

Outro claro testemunho da mesma época está num sermão atribuído a Santo Agostinho, mas provavelmente escrito por São Cesário de Arles (P.L. XXXVIII, 1101): “Após isto [o Pai Nosso], pax vobiscum é falado, e o povo saúda uns aos outros com o ósculo que é o sinal da paz.” Os Ordinários Romanos, o Missal de Stowe (que representa o uso celta de uma época anterior), e muitos escritos litúrgicos do oitavo século comprovam que onde a influência do rito romano prevaleceu a Pax invariavelmente passou a seguir a Oração Consacratória e o Pai Nosso. É fácil entender que o uso que pôs o ósculo da paz antes do Ofertório está baseado nas seguintes palavras de Nosso Senhor (Mateus V, 23-24): Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Parece que essa posição antes do Ofertório era a regra litúrgica mesmo em Roma. Dom Cabrol (“Origines Liturgiques”, Paris, 1906 pp. 360-361) e outros estudiosos se inclinam para a hipótese de que o ósculo formava a sequência natural à comemoração dos vivos e a dos defuntos, e que esses elementos que originalmente ficavam antes do Ofertório, foram deliberadamente transferidos para outro lugar (a comemoração dos vivos e a dos defuntos foram inseridas separadamente no Cânon, e o ósculo, atraído pelas palavras “Perdoai as nossas dívidas”, foi colocado após o Pai Nosso).

Todavia, uma teoria rival, que diz que originalmente o ósculo era dado em dois momentos diferentes, um antes do Ofertório e outro antes da Comunhão, não é improvável; São João Crisóstomo, o Livro de Orações de Serapião, e Atanasius Sinaita testemunham esse rito antes da Comunhão, e a prática de beijar a mão do bispo antes de se receber a Eucaristia (Cardeal Rampolla, “S. Melania giuniore”, nota 41) possivelmente está conectada com isso. De acordo com essa segunda teoria, tanto a liturgia romana quanto as orientais, omitiram uma dessas saudações. Em todo caso, é certo que no começo da Idade Média o ósculo estava intimamente ligada a idéia de se receber a Comunhão (ver Pseudo-Egberto, “Confessionale”, XXXV, em Wasserschleben, “Bussordnungen”, p. 315), e é provável que a omissão da Pax nas missas para os defuntos devia-se ao fato de que a Eucaristia não era distribuída nelas.

Desde um tempo muito remoto, os abusos a que essa forma de saudação podem levar foram alvo de uma fiscalização cuidadosa. Tanto no Ocidente quanto no Oriente os homens e as mulheres eram separados na assembléia, de modo que o ósculo da paz só era dado entre os homens e entre as mulheres. Então, por volta do século XII ou do XIII se adotou gradualmente o costume de se usar o instrumentum pacis ou osculatorium. Ele era uma pequena placa de metal, marfim, ou madeira, decorada com imagens pias, e que tinha uma uma alça; o osculatorium era levado primeiramente ao altar, onde o celebrante o beijava no momento apropriado da Missa, e, depois, até os primeiros degraus do altar, para ser beijado pelo resto da assembléia. Contudo, com o passar dos séculos, mesmo essa prática se perdeu, de modo que a Pax só ficou presente nas missas solenes, e dificilmente era comunicada à congregação. O celebrante beija o corporal colocado sobre o altar (em muitos ritos locais ele beijava a Hóstia) e, então, coloca suas mãos sobre os braços do diácono, fazendo um movimento que direciona sua bochecha esquerda com a do diácono, mas sem tocá-la de fato. Ao mesmo tempo ele pronuncia as palavras Pax tecum, a que o diácono responde com Et cum spiritu tuo. O diácono saúda o subdiácono, e o subdiácono os outros clérigos que estão nos degraus. O Igreja ocidental não foi a única a descobrir que a cerimônia da Pax não poderia ser mantida de maneira decorosa quando os costumes se tornaram menos austeros. Entre os gregos, apenas um traço da saudação original é mantida. Um pouco antes do Credo, que precede a Anáfora, o celebrante diz “Paz a todos”, e beija os dons (velados), enquanto, ao mesmo tempo, o diácono beija o seu próprio orarion (estola).

Nos ritos siríacos, o diácono toca as mãos do sacerdote, depois move suas mãos em direção ao seu rosto e, depois, toca a dos fiéis. Dean Stanley declara que no rito copta o beijo ainda é passado de um lábio para o outro entre os fiéis, mas a verdade parece ser que cada fiel apenas saúda seu vizinho com a cabeça e toca numa de suas mãos (Brightman, "Liturgies Eastern and Western", 1896, p. 585).

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