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sábado, 26 de maio de 2012

Ex-anglicanos: ordenações diaconais de 17 clérigos do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, na Inglaterra

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Hoje, sábado, 26 de maio, 17 ex-anglicanos foram elevados às ordens sacras, recebendo o diaconato das mãos de D. Alan Hopes na Catedral de Westminster, em Londres.

Os créditos das fotos pertencem ao Ordinariato, que as tornou disponíveis em seu Flickr.

Um dos fatos mais importantes dessa leva de novos diáconos é a ordenação de John Hunwicke,  ex-padre anglicano e um dos maiores conhecedores de liturgia (inclusive rito romano) em língua inglesa, grande incentivador do latim e do versus Deum mesmo na forma ordinária e entusiasta da forma extraordinária e do uso de Sarum.


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Igreja dos Arautos do Evangelho é elevada à condição de Basílica

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A Igreja Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho, na Grande São Paulo, foi elevada, pelo Papa Bento XVI, à condição de Basílica Menor. Isso demonstra a confiança do Santo Padre no trabalho dos Arautos e confere mais responsabilidade ao seu apostolado, sobretudo na santificação pelo pulchrum, típico de seu carisma e notório na belíssima igreja.

A novel Basílica de Nossa Senhora do Rosário faz parte do complexo onde ficam a Casa de Formação dos Arautos do Evangelho e o Seminário da Sociedade Virgo Flos Carmeli, o ramo sacerdotal da grande família espiritual.

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A Sequência de Pentecostes, Veni Sancte Spiritus

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Em 2012 a grande Solenidade de Pentecostes cai no dia 27 de Maio, amanhã. São cinqüenta dias depois da Páscoa, durante os quais (sugestivamente mais numerosos que os quarenta da Quaresma) se celebra, especialmente, a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Da Missa de Pentecostes consta uma sequência, gênero de texto litúrgico do qual existem apenas cinco em uso no Rito Romano (um deles apenas na Forma Extraordinária, o Dies irae). A de Pentecostes é o Veni Sancte Spiritus, assunto do nosso texto de hoje.



Mais exatamente falando, o texto de hoje não é nosso, embora sejamos obrigados a lhe apor comentários que gostaríamos menos numerosos, mas que, esperamos, não serão totalmente inúteis para nosso leitor. O autor é D. Dominic Johner, de cujo original alemão se produziu uma tradução inglesa, da qual extraímos nossa versão em português. Apesar do longo caminho lingüístico, não deixamos de aprender com D. Johner, cujas observações enriquecem nosso conhecimento técnico musical, poético e também nossa espiritualidade litúrgica.

A sequência Veni Sancte Spiritus - em português Vinde, Espírito Santo - não pode ser omitida da Missa de Pentecostes (da Missa do Dia, claro; ela não faz parte da Vigília), nem na Forma Ordinária, nem na Forma Extraordinária.

Como sabemos, a sequência vem depois do Alleluia, embora, na Forma Ordinária, em muitos lugares, ainda se adote o costume de colocá-la antes do Alleluia. O Graduale Romanum e a IGMR (Instrução General do Missal Romano) de 2002 são claros em prescrevê-la para depois do Alleluia, único lugar onde faz sentido: o nome "sequência" se refere justamente ao fato de se seguir ao Alleluia, de continuá-lo...

Se a paróquia, ou capela, ou casa religiosa não dispõe de recursos musicais para a execução da sequência de Pentecostes, faça-se com que ela seja lida, com a sobriedade que exige a recitação de todo texto litúrgico.

Na Páscoa da Ressurreição a Igreja nos oferece a grande sequência Victimae Paschali Laudes; em Pentecostes, a igualmente venerável Veni Sancte Spiritus, dotando destes poemas especiais a Liturgia destes dois dias santos e centrais para a fé. Na Forma Extraordinária, ainda durante uma semana se prolonga Pentecostes, nos dias de sua Oitava - dias que tanto gostaríamos de ver reintroduzidos na Forma Ordinária, e cuja extinção foi lamentada pelo próprio papa Paulo VI.

Nas Filipinas, em 2009, Missa de Pentecostes na Forma Extraordinária
Sequência, Evangelho e parte do sermão

Na Forma Extraordinária, durante toda a Oitava de Pentecostes Veni Sancte Spiritus é parte da Missa. Do mesmo modo, também durante a Oitava da Páscoa a sequência Victimae Paschali Laudes se recita ou canta em todas as Missas, obrigatoriamente; na Forma Ordinária, atualmente, ela é facultativa (mas sempre obrigatória no Domingo).

O texto litúrgico oficial em português não é uma tradução literal (ao pé da letra) do original latino, nem poderia ser; trata-se de um poema, e assim é necessário fazer algumas alterações para que em português haja rimas e a métrica seja regular. Mesmo assim, as imagens do original permanecem:
Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!
Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons
Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna!
Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!

O texto latino é este:
Veni, Sancte Spiritus,
et emitte caelitus
lucis tuae radium.
Veni, pater pauperum,
veni, dator munerum
veni, lumen cordium.
Consolator optime,
dulcis hospes animae,
dulce refrigerium.
In labore requies,
in aestu temperies
in fletu solatium.
O lux beatissima,
reple cordis intima
tuorum fidelium.
Sine tuo numine,
nihil est in homine,
nihil est innoxium.
Lava quod est sordidum,
riga quod est aridum,
sana quod est saucium.
Flecte quod est rigidum,
fove quod est frigidum,
rege quod est devium.
Da tuis fidelibus,
in te confidentibus,
sacrum septenarium.
Da virtutis meritum,
da salutis exitum,
da perenne gaudium. Amen. Alleluia.

Quem é o autor desta sequência? Quem responde a esta pergunta é D. Johner, no texto que traduzimos aqui:

A sequência se compõe de cinco estrofes duplas, feita cada de uma de três versos espondaicos. De acordo com investigações recentes, sua autoria deve ser atribuída a Stephen Langton, chanceler da Universidade de Paris (+1228). [Nascido em 1150, Stephen Langton foi Arcebispo da Cantuária, em inglês "Canterbury", a sé episcopal que foi católica até o rompimento de Henrique VIII com a Igreja, no século XVI.]
Em seu primeiro verso a primeira estrofe usa o material melódico do segundo Alleluia, sendo, portanto, sua continuação melódica; em conteúdo, é um desenvolvimento da fervorosa súplica do Alleluia. Assim, temos aqui uma Sequentia (continuação) no sentido exato desta palavra. Do fundo de nossa indigência o motivo ascende, é ouvido uma quarta acima no segundo verso, e com uma mudança de intervalo no terceiro verso, apresentando assim uma forma a - a1 - a2. O intervalo de sexta entre o segundo e o terceiro versos é muito raro no cantochão. Surpreendente é, também, o movimento ascendente da última sílaba da palavra no fim do verso. O mesmo ocorre em alguns dos seguintes pares de estrofes.
O primeiro par de estrofes canta o Espírito Santo como fonte de luz e das riquezas da alma:
1a - Espí­rito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!

1b - Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
O segundo par de estrofes se estabelece na dominante e, com jubilosa confiança, ascende uma oitava acima da tônica. Elas louvam o Espírito Santo como fonte da consolação nas provações e nos sofrimentos. A execução se deve aqui dotar de mais força:
2a - Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!

2b - No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.


O terceiro par de estrofes se estabelece na oitava, aspecto sem precedente no período clássico de composição de cantochão e difícil de encontrar antes do século XI. Quão animador é este apelo pela luz salvadora! A passagem ddcbcdc, no começo foi tomada, parece, de (in La)-bore requies. No terceiro verso, b[b] a g f corresponde a d c b a do primeiro:
3a - Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.

3b - Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
Até aqui a Seqüência estava quase continuamente ascendendo e se expandindo. No par subseqüente de estrofes a melodia descreve uma curva e se dota de mais ternura. Uma harmonia graciosa marca as linhas do primeiro e do segundo versos: bab cbagfefgfed.
O terceiro verso é quase o mesmo do motivo inicial da Seqüência de Corpus Christi (Lauda Sion). Este é o único par de estrofes de termina no tenor. Deve-se tomar cuidado para que a primeira nota de cada verso não seja prolonga; do contrário, resultará num mero compasso 3/8:
4a - Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.

4b - Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons.
Depois desta diminuição em registro e volume, o vigor anterior retorna no último par de estrofes, e está mesmo aumentado.  Abrasador e turbulento como o brilho das línguas de fogo é o anel do primeiro e do último membros; podem bem ser cantados forte. Há quintas descendentes no começo, e terminações que correspondem uma à outra (acba = dfed). O verso intermediário é mais quieto. A estrofe sinal novamente de estabelece na oitava.
Assim como a primeira estrofe ora insistentemente Veni quatro vezes, o último par tem quatro vezes da: dai, ó Espírito Santo!
5a - Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna!

5b - Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
O compositor deste canto era uma verdadeira harpa de Deus tocada pelo próprio Espírito Santo. Seus sons permanecerão por tanto tempo quanto a humanidade recorrer, em oração sincera, ao “Pai dos pobres”. Quem quer que perceba a carência de seu próprio coração, quem quer que simpatize com tudo aquilo que move o seu coração e o coração de seus irmãos, quem quer que reflita, enquanto medita o texto e seu desenvolvimento melódico, sobre a obra do Espírito Santo nas almas e na Igreja, alcançará a mais adequada interpretação deste canto magnífico.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O apagar do Círio Pascal e mais acerca da Solenidade de Pentecostes

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Para a Forma Ordinária do Rito Romano

Algumas instruções para a Solenidade de Pentecostes na Forma Ordinária:

  • O bispo deve celebrar a Missa Estacional e presidir a Liturgia das Horas (Cerimonial dos Bispos, n. 376).
  • A cor litúrgica, tanto na missa da vigília, como na missa do dia, é o vermelho.
  • A principal missa do Domingo de Pentecostes deve ser marcada por maior solenidade.
  • A sequência própria de Pentecostes, Veni Sancte Spiritus, deve ser cantada (ou ao menos recitada) antes do Evangelho em todas as missas.
  • A Oração Eucarística I, se escolhida, possui comunicante próprio (“Communicantes, et diem sacratissimum Pentecostes celebrantes...” em latim, e “Em comunhão com toda a Igreja celebramos o dia santo de Pentecostes...” em português).
  • Como se trata da conclusão do "Grande Domingo", que compreende os cinquenta dias do Tempo Pascal, o Missal prescreve o duplo Aleluia na despedida (assim como na Oitava da Páscoa) da Missa do Domingo de Pentecostes (mas não para a da Vigília) e das Horas maiores.
  • Em alguns lugares, manteve-se o costume de que a segunda e terça-feira após Pentecostes sejam dias de devoção ao Espírito Santo. Este costume tem relação com a Oitava de Pentecostes, do calendário da Forma Extraordinária. Por conta disso, a missa votiva do Espírito Santo costuma ser oferecida nestes dias.

O apagar do Círio Pascal


Oficialmente não há um ritual para apagar o Círio Pascal [1]. Assim, traremos aqui as sugestões de Mons. Peter J. Elliott em seu excelente Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite.


Durante a conclusão da última Missa do Domingo de Pentecostes (ou das II Vésperas, onde esta é a última celebração litúrgica do dia), o Círio Pascal é levado ao batistério, perto da pia batismal.

Mons. Peter J. Elliott explica que a transferência do Círio (aceso) ao batistério acontece em procissão – durante o canto final ou antífona ou moteto apropriado –, da seguinte forma:
“Após a despedida, o incenso é preparado e abençoado. O diácono (ou, em sua falta, o celebrante) leva o Círio Pascal, e, precedido pelo turiferário, cruciferário e ceroferários (preferencialmente sem as velas), carrega-o até o batistério, onde é colocado em seu castiçal ou suporte. O celebrante pode incensá-lo com três ductos; então a procissão retorna à sacristia ou sala das vestimentas, como de costume. O Círio deverá ser apagado quando todo o povo tiver saído da igreja.”

[1] Contudo, em muitos lugares costuma-se utilizar alguns textos para tornar este momento mais solene, como já mostramos aqui. O texto completo ali mostrado pode ser encontrado no site Presbíteros.

Referências

Cerimonial dos Bispos, 4 ed., Paulus, 2008.

ELLIOTT, Mons. Peter J. Ceremonies of the Liturgical Year According to the Modern Roman Rite: A Manual for Clergy and All Involved in Liturgical Ministries, San Francisco: Ignatius Press, 2002.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Santa Missa em Latim e Consagração à Nossa Senhora

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Trazemos fotos da Santa Missa na Forma Ordinária rezada em latim, seguida pela Consagração de Escravidão à Virgem Maria, no dia 26/03/2012. As fotos são do Grupo de Acólitos PIO XII.


Celebrante: Pe. Stanley Lopes Dantas
Local: Capela de Santa Teresa D´Avila em Currais Novos/RN, Diocese de Caicó












terça-feira, 22 de maio de 2012

Convite: Forma Extraordinária em São Luis - MA

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Recebemos a mensagem abaixo:

Olá sr. Rafael Vitola Brodbeck,

Nós fieis católicos de São Luis - MA gostaríamos de informar que teremos no Domingo de Pentecostes(27/05) a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano. A Missa terá lugar na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, às 10 h, conforme informa folder enviado anexo.

Gostaria também que o blog divulgasse que as Missas ocorrem mensalmente, no 4° Domingo de cada mês, além do blog da Missa na cidade:


Em Cristo,

--
Higo Felipe Silva Pires
Graduando em Ciência da Computação
Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Departamento de Informática - DEINF
Contato: (98) 8163-2068

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ordem de Incensação das Oferendas e Orações para a Paramentação

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Disponibilizamos, para Download, as formas de incensação das oferendas, para a Forma Ordinária do Rito Romano, no modo tradicional (em cruzes e círculos), em forma de cruz e em 3 ductus, conforme a tradução vigente e a da 3ª edição do missal (nº 277). O que difere uma da outra são as orações. Na forma tradicional (6 cruzes e 3 círculos), são as orações que, na forma atual, é feita em silêncio.

Ao mesmo tempo, disponibilizamos também, as orações para serem rezadas durante a paramentação, na sacristia. Fizemos de modo emoldurado, já no intuito de serem impressos, em latim e português.

Para o Download, basta clicar nos títulos:






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