Nossos Parceiros

Mostrando postagens com marcador batismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador batismo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Livro litúrgico carolíngio completo em PDF!

View Comments


O Sacramentário do Arcebispo Drogo de Metz, filho do Imperador franco Carlos Magno, datado aproximadamente do ano 850, está disponível digitalizado completo em PDF com as capas com baixo-relevos em marfim inclusas. Para baixar, basta acessar o link abaixo, clickar em PDF, esperar carregar o arquivo e salvar uma cópia:


O Site dá uma breve descrição sobre o Sacramentário:

"O sacramentário era um livro litúrgico utilizado nas orações durante a Alta Idade Média, contendo as orações, prefácios e cânones da missa. Drogo (801-55), bispo de Metz, filho de Carlos Magno e renomado patrono em sua época, tinha uma magnífica cópia do sacramentário feito em Metz, por volta de 845-855. O manuscrito, escrito em pergaminho, é uma obra de vários artistas empregados pela corte imperial. Foi composto em uma escrita latina clara e inclui alguns dos mais belos florões já produzidos em Metz. A iluminura é feita de capitulares ilustradas, arcaturas decorativas e letras douradas, e distingue-se tanto pela sutileza e dinamismo das características e pela delicadeza de suas cores verde-esmeralda, azul-celeste, violeta e roxo quanto pelo gosto pronunciado por plantas ornamentais. A iconografia da iluminação é centrada na vida de Cristo e corresponde às placas de marfim da encadernação. Executadas na mesma época e pela mesma oficina do manuscrito, tanto a placa da frente quanto a placa do verso estão divididas em nove plaquetas esculpidas em relevo. As plaquetas ilustram os principais sacramentos (placa superior) e as cenas da liturgia da igreja (placa inferior). O sacramentário teria sido usado na catedral carolíngia de Metz e constitui um precioso registro das práticas e dos apetrechos litúrgicos utilizados na época. No século XVI, as placas foram colocadas de volta no manuscrito sobre veludo verde e as bordas cobertas com um revestimento de prata adornado com folhas de acanto."

domingo, 22 de abril de 2012

Reforma da reforma e o sacramento do Batismo

View Comments
Mais um artigo de nossa despretensiosa série sobre uma futura unificação das formas do rito romano, conduzindo o mundo católico a uma normalidade litúrgica. Desta vez, teceremos comentários a respeito das cerimônias que cercam o Batismo.

Dia desses, meu segundo filho, Bento, foi batizado. Usamos a forma extraordinária, em vernáculo e latim. Minha primeira filha, Maria Antônia fora batizada pela forma ordinária, igualmente em vernáculo e latim. A comparação entre as duas formas foi inevitável.

Em um primeiro momento, confesso que fiquei muito feliz ao ver um libanês pelotense, ministro extraordinário da Comunhão, que acompanhou o batizado do Bento, no batistério da Catedral Metropolitana de Pelotas, RS, para depois fechar a igreja, nos dizer: "Que lindo o ritual antigo... Parece muito o meu rito maronita." De fato: os ritos tradicionais, ainda que diferentes em muitos aspectos uns dos outros, parecem falar a mesma linguagem, por serem naturais, orgânicos e não criação de liturgistas de laboratório.

Há muitos elementos da forma extraordinária do Batismo que deveriam ser aproveitados em uma unificação litúrgica romana: o uso de duas estolas, roxa para a primeira parte, e branca ou doutorada para a segunda, indicando que o candidato ainda não é filho de Deus e está se penitenciando; o início do Batismo obrigatoriamente fora da igreja (e sua entrada será triunfal e simbólica da entrada na Igreja Católica); os diversos exorcismos; a profundidade dos textos das orações e monições; as duas profissões de fé (uma para a assembléia, que reafirma que crê, e outra para o batizando, que responde pela boca dos pais e padrinhos); a estola roxa sendo colocada sobre o ombro esquerdo do batizando ao entrar na igreja (mostrando que a Igreja o acompanha com a penitência, e que ele, o batizando, é penitente e se "veste" de roxo, quase como o sacerdote, nos ritos orientais, sobrepondo a estola sobre quem se confessa para indicar o poder sacerdotal de absolver pecados).

Entretanto, não há que se negar que na forma ordinária existem elementos positivos: as leituras bíblicas (não com tantas opções como é hoje, frise-se, para que não se dê aquele clima de liberdade excessiva e muita escolha, que tanto ajudam a dessacralizar o rito e a transmitir a idéia de que se pode fazer qualquer coisa), o canto de um hino ao Espírito Santo (mas que seja fixado um, o Veni Creator, e não dando espaço para qualquer hino), e o uso do pluvial pelo celebrante (no rito antigo, só o Bispo usa).

Penso que o pluvial para o sacerdote unifica as normas, dado que em todas as celebrações extra-Missa do rito antigo que requeiram mais cerimônias, o padre usa pluvial, menos no Batismo e Matrimônio. Cria-se uma mentalidade muito "de lista", e não de princípios, e o princípio deveria ser de que o pluvial é o paramento extra-Missa, para padre e para Bispo, e não em uns para padres e Bispos, e em outros momentos só para Bispos. Ademais, é um paramento muito bonito e imponente: o celebrante poderia usar só a estola roxa no início do Batismo e, depois, ao trocá-la pela branca, envergar o pluvial.

É um ponto positivo que o rito antigo do Batismo seja econômico nas lições (na verdade, é tão econômico que não há sequer uma leitura bíblica), e é positivo que o rito novo se preocupe em ter lições (mas não com tantas opções como, infelizmente, é hoje). O melhor, a nosso ver, seria o justo termo: uma leitura só, do Evangelho, e específica sobre o Batismo, sem outras opções ad libitum.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Forma extraordinária: Batismo do nosso segundo filho, Bento

View Comments
Postamos já as fotos do Batismo de nossa primeira filha, Maria Antônia, na forma ordinária. Agora é a vez do nosso segundo filho, Bento, e na forma extraordinária. Valorização de ambas as formas do rito romano na mesma família.

Foi no último 25 de março, às 11h30, na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula, em Pelotas, RS. O celebrante foi o Pe. Federico Juárez de la Torre, LC, que já fez nosso casamento e seguidamente aparece aqui no Salvem em Missas versus Deum e celebrações em latim no rito novo. Desta vez, uma celebração no rito antigo, e seu primeiro Batismo com o uso tradicional. 

Infelizmente, a paróquia local não disponibilizou a sobrepeliz, e, já que lex maxima, salus animarum, e o próprio Rituale Romanum diz que ela é dispensada em certos casos (cf. De Administratione Sacramentorum in Genere, 7), mantivemos a celebração assim mesmo.

Abaixo as fotos e depois, em jpg, o rito do Batismo na forma antiga, em latim e português (com o texto vernáculo aprovado e que pode ser usado ainda hoje).


DSCF6760
DSCF6763
DSCF6764
DSCF6765
DSCF6766
DSCF6767
DSCF6768
DSCF6769
DSCF6770
DSCF6771
DSCF6772
DSCF6773
DSCF6774
DSCF6775
DSCF6776
DSCF6777
DSCF6778
DSCF6779
DSCF6780
DSCF6781
DSCF6782 
DSCF6784
DSCF6785
DSCF6786
DSCF6787
DSCF6788
DSCF6789
DSCF6790
E agora o texto do rito:
p. 01  p. 02  p. 03  p. 10p. 05  p. 06  p. 07  p. 08 p. 09  p. 04  p. 11  p. 12 p. 13  p. 14  p. 15

sábado, 3 de dezembro de 2011

Batismo na forma extraordinária, em Niterói, RJ

View Comments

O Pe. Helcimar Sardinha, da Arquidiocese de Niterói, nos envia gentil e-mail, no qual nos autoriza a postar suas fotos de um Batismo no rito antigo que recentemente celebrou.

Eis o texto e as fotos de seu blog Scripta Manent:

 

No Domingo de Cristo Rei, pelo calendário do Rito Romano na forma ordinária, no passado 20 de Novembro, batizei minha sobrinha e afilhada, Maria Clara, segundo o Ritual do Batismo na forma extraordinária, em português. Foi uma experiência lindíssima e edificante. Compartilho com os amigos do Blog, algumas fotos daquele dia memorável.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Parceiros